O chamado
Cupido de bronze maciço no tope do mausoléu, ensaiava gestos discordando com veemência, da ser...

O páreo inclemente dos cingéis amaldiçoados
Sob o clarão da lua banhando as solitárias estradas, estremece o chão sob o bater das patas tã...

O anel de rubis que Satã ofertou
Rogo que tenham apenas palavras amenas, quaisquer orações seriam demais infrutíferas; ora que se...

E o mundo estará aos teus pés
Deixes que te guies a negra estrela nômade de Satã quando a tempestade de ódio se abater feroz,...

Pobres humanos perdidos nos crepúsculos
Qual mortal que temeroso já não se viu estremunhado, contemplando o céu da meia noite desde os ag...

Valas comuns do esquecimento
Maldita forja dos grilhões que acautelam as almas, mantida pelas chamas do ar vertido dos precipí...

Acendre mortal, a alma antes da morte fatal
Malditos os que vivem na luz, sob o sol sem pernoite, não se refugiando nas entranhas dos roche...

Terror dos povos que habitam as bordas da terra
Ah! Embrenho-me nas sombras, quedo-me ali quase invisível no espaço frio, distantes dos mortais ...

Diga "sim" quando a Morte pedir a sua mão[1]
Teu espírito deve conhecer outra ventura que à da vida num incansável desapego. Grasso sozinha...

Ser imortal temente do dia e da luz
Tenho medo da luz, apavora-me a luminosidade do dia, encerrado em corpo morto, a noite alegra ...