Poemas, frases e mensagens sobre caminhos

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre caminhos

Caminho só

 
Caminho só
 
CAMINHO SÓ

Caminho e neste perigrinar
Olho horizontes sem volta
Cansada de para trás olhar
Trago do tempo lesões
E a minha alma já solta
Eu sem tempo para ilusões.

Gritos silenciosos em mim
Passo cansado,acercando-me do fim
Caminho só!
Poe veredas e caminhos
Vou pisando do chão o pó
Meus sonhos são agitados
E pesadelos vizinhos.
Meus sonhos estão acabados!?
Meus olhos verdes castanhos
Hoje me parecem estranhos.

Vou morrer no fim da estrada
Num entardecer qualquer
Ou talvez num amanhecer?!
Mas por hora quero viver!
Mesmo nesta hora agitada.

Meu destino deu-me esta sorte
Deixa-me ir sonhando assim
Até que surja por aí a morte
E esta se lembre de mim.
Está-se meu tempo esgotando
Devolve-me perguntas sem resposta
Ao destino todo o resto vou deixando
Ele que faça de mim aposta.

rosafogo
 
Caminho só

PORQUE EU DISSE NÃO

 
PORQUE EU DISSE NÃO

não dá pra esquecer
teu olho no meu
teu sorriso que convidava
mas...
nas nossas andanças
ou diria melhor, nos nossos encontros
tivesses mais dedos no meu corpo
que em meu coração
vi que eu precisava muito
e talvez teu muito ainda não me
bastasse
talvez fosse o tempo que ainda
não completou teu aprendizado
ou eu que não gosto de nada suficiente.
tem que transbordar!
é... sou assim mesmo
vulcão
tsunami
ou brisa, dependendo do lugar.
tu, a linha reta, confiante
sem oscilações...
em qualquer lugar.
eu, de malas prontas
tu, gavetas cheias
não sei se tu precisas de mim
para espaços ganhar
ou eu que preciso de ti
para ganhar fôlego e sossego...
enfim,
a resposta é não.
talvez o meu coração
precise mesmo de mais dedos...
 
PORQUE EU DISSE NÃO

Leva eu!

 
Leva  eu!
 
Leva eu!
Por novos caminhos risonhos com diversão,e balões coloridos.
Desejo mudar o rumo, quero voar,ser uma garça branca,tão branca livre de impurezas e sentir a beleza do mar , dos rios ,das lagoas de águas límpidas.
Sentir a brisa e o seu perfume.
Quero...quero muito.
Leva eu!!!
Nereida

"" Navego por águas mansas""
"" Com meu coração em paz ""
 
Leva  eu!

Quadras p'lo caminho

 
Quadras p'lo caminho
 
QUDRAS P'LO CAMINHO

Sou uma roseira sem espinhos
Nascida num monte agreste
De dia vejo os caminhos
De noite o luar celeste.

Passáste por mim com desdém
Por não ser eu flor de jardim
Não te julgues tu alguém
Pois teremos igual fim...

Galgo montes e valados
Já o sol me vai escaldando
Ninguém ouve já meus brados
Sou flor só! Vou caminhando.

- É uma mentira enganosa
Sou do campo, mas sou gente!
- De manhã sou flor mimosa
À noite choro, sigo em frente.

À nobreza não me rendo
Pois se eu sou flor do Povo!?
Por dinheiro nenhum me vendo
Sou troveira num tempo novo.

Quero ser para sempre esta flor
Simples... do campo o tempo todo
Sincera, ter da rosa o odor
Não ver-me nunca afundada no lodo.

rosafogo

Trovas feitas num Abril já passado, mas ainda
lembrado.
 
Quadras p'lo caminho

Caminhos

 
Vamos!
Há portos de abrigo a descobrir,
Cais de partida com lágrimas nos olhos
E lenços brancos a gritar adeus!
Há novelos de sonhos a despontar
Dos sagrados sítios onde nasceram
As palavras com que construímos o futuro!
Andam fadas de encantamento
A semear flores castas na orla dos carreiros
Por onde escorrem os vendavais
Do nosso querer ir além!

Vem daí!
Toma no teu o meu braço frágil
E, amparados, juntos, unidos,
Cavemos o espaço que teremos que calcorrear
Para plantar espirais de lantejoulas
E rododendros na alvura das auroras
Mansas e estivais!

De todos os lugares chegam as vozes
Dos que não sabem dizer ámen!
Ao fim chegarão somente
Os que souberem sentir-se gratos!

Em 21.mai.2011, pelas 18h00
PC
 
Caminhos

Palavras Ao Vento

 
Palavras Ao Vento
 
Tuas doces palavras são como grãos de pólen carregados pelo vento.
Doces palavras espalhadas pelo vento que vão se perdendo com o tempo.
Se não sei quem tu és; tu também não sabes quem sou.
Apego que nos mantêm atados.
Desapego que deixou nossos caminhos destroçados.
Perdidos na multidão.
À procura de um coração que espera pelo fim da solidão.
 
Palavras Ao Vento

Estradas no tempo

 
Estradas do tempo

Rugas são estradas que o tempo traçou!
Caminhos perdidos que lembramos
São o azul do céu ou o azul do mar de quem amou
Pedaços bons e maus que caminhamos.

São rosas negras, pássaros madrugadores
São águas transparentes ou sombrias da vida
Longos silêncios, abismos, momentos de dores
São também a lembrança da chegada e da partida.

Rugas são recordações sempre presentes
Restos duma Primavera de espaço e luz
A bater violentamente nas nossas mentes
Sombras que vão durar e lembram a nossa cruz.

rosafogo
 
Estradas no tempo

O murmúrio do tempo em alta voz

 
Tantos são os caminhos percorridos no silêncio copioso dos passos que nos fazem sentir em cada passagem a voluptuosa forma de nos reinventarmos em cada momento, como se a inocência fosse o veículo tão necessário e a sabedoria o estandarte a erguer a perspicácia, num som suave quase imperceptível ao ouvido, mas tangível aos sentidos.

No decorrer do tempo as mãos a rasgar o véu do entendimento, numa perfeição estonteante, como a idoneidade a perpetuar-se e a entranhar-se na pele e a verticalidade a vestir o olhar, como se a honra e a dignidade fossem uma aliança de compromisso e responsabilidade.

O murmúrio do tempo em alta voz como se abrisse uma porta de exclamação e todos os sentidos fossem assim alinhados como as partituras de uma música a bordar a essência da alma nos contornos do olhar em contemplação.

Num instante supremo as mãos do amor a perpetuarem-se na alma, um poema a esvoaçar levado pelo vento a acariciar em toques suaves a bainha da tua alma costurada à minha neste abandono, numa espécie de renascimento colorindo a vida.

Alice Vaz de Barros
 
O murmúrio do tempo em alta voz

CARTAS

 
Tantos são os caminhos em que me posso hoje perder
Que acabo sempre ficando só para não ter de escolher

Tu sabes que essas palavras escritas com tão cuidada letra
Foram-se elas mesmas anulando apagadas pelo pó do dizer
Ou pela minha vaga convicção da mão fraca na caneta

Eu nunca amei aquilo que disse ter amado
Somente errei ao ter-me assim enganado

Sim porque tu certamente sempre soubeste
Sempre conheceste a minha mentira

Então não me peças agora o que nunca tiveste
Ou o que nunca te dei na hora em que frio te beijei

Eu não vou escrever mais uma dessas cartas
Que te diga amo-te e que alguma vez te amei
Pois tu sabes que não seria verdadeira

Poderia até ser a minha derradeira carta
Mas eu nela mentiria como o fiz na primeira
Minha alma tombada na estrada já se farta
E a vida está quebrada quase por inteira

Hoje eu vou apenas ficar
Vou rasgar todos os compromissos que contigo eu assinei
Estou a tentar meu corpo deixar
À sombra do boneco que ontem te dei

Vai andando sem olhar para trás
O que ouves é apenas o eco da voz
De um grito que não quererás ouvir

Ele não chama por ti nem chama por nós
Apenas grita nada importante que te possa importar agora

Apenas imita
Uma alma que chora



www.meraspalavrasammc.blogspot.com
 
CARTAS

A Vida Leva

 
A Vida leva

Há caminhos que a vida leva
como as ondas do mar
algumas vezes impulsiona pra frente
outras te traz de volta ao mesmo lugar

Como trilhas íngremes nas montanhas
onde se retira força das entranhas
pra poder continuar

Como os pássaros em seus ninhos
que ainda não aprenderam a voar
é assim que a vida me leva
até que eu aprenda sozinha a caminhar

Como a chuva que cai ora aqui
ora acolá, faz uma fronteira
com um centímetro limiar

Sou pés poeirentos, barrentos
trago calos, cicatrizes
Mais enquanto no rosto me bate o vento
sou marrenta, vou pela vida me deixando levar

Fadinha de Luz
 
A Vida Leva

PARTILHAS

 
PARTILHAS

Eu poderia dizer o que gostarias de ouvir
Mas isso é o que tu gostarias
Não o que se pode ter
Eu poderia ser a pessoa dos teus sonhos
Mas nunca perguntastes quem habita os meus
Se tu carregas um desejo de partilha, eu também
Mas nem todas as partilhas são com quem queremos
Ou podemos...
Poderia tu ir pra nunca mais voltar
E não encontrar pouso
Talvez eu possa ser ninho temporário
E te dar colo amparando tuas lágrimas na minha mão
Mas nada será mais que isso
Porque somos uma quimera
Um amor sonhado
Um capítulo que sabemos como terminar.
 
PARTILHAS

Momentos Perfeitos

 
Há momentos que nascem perfeitos na candura desse sorriso que me acalma a alma e a invade de sensações de plenitude e esperança.
Mais uma vez entraste dentro de mim e arrancaste-me a angústia instalada no meu peito, com a facilidade com que partilhas a afeição e a emoção, e por momentos tive-te e foste meu, num quieto silêncio que me pertence.
Transformas-me aos poucos numa pessoa melhor e abres-me portas outrora fechadas na minha existência, deixando o sol entrar e aquecer-me a consciência.
Por vezes perco-me, mas sei que tu me encontras sempre e me guias a um porto seguro onde a mágoa não fica ancorada, e tens sempre a bússola pronta para me apontar o melhor caminho.
Há momentos que nascem perfeitos porque tu fazes parte deles, nessa perfeição e pureza que te completam e que eu amo avassaladoramente, num segredo partilhado contigo, e orgulho-me de te amar, neste amor que ninguém entende por ser apenas meu.
Há momentos assim, como este, em que te toco e me aconchego em ti e mesmo sem que o sintas…
E todos os dias agradeço que estejas aqui.
 
Momentos Perfeitos

Nasceste para o mundo, com Paulo Afonso Ramos

 
Abre-se o mar à passagem
de ondas de espuma e marés
abertas ao sol e à lua
que se quedam em estrelas cadentes
incendiadas no teu olhar

Esse olhar ternurento
de quem abre o mundo...
Esse mar, envolto, foraz
que o teu corpo trás
de olhos rabugentos
e gritos expressivos...
Hoje! Nasceste para o mundo.

Solta-se o riso veloz
nas janelas da alma
enfeitadas de conchas,
e a calmaria nasce-te no peito
a cada novo respirar
no teu mundo perfeito.

Sorris. Nas dunas
entrelaçada nas areias de mim
há um luar que segreda
- "És tudo para mim!"
E a noite inicia a romaria
desse caminho sem fim...

Um dueto com Paulo Afonso Ramos
 
Nasceste para o mundo, com Paulo Afonso Ramos

Caminhos

 
Caminhos

Os dias passados não voltam jamais
Os dias futuros ainda estão ausentes
Melhor é viver os dias agora presentes
Em todas manhãs ou horas vesperais

Tudo um dia passa e tudo há de passar
E nesse caminho vai toda a humanidade
Não adianta pensar n'outra possibilidade
Que por certo nunca se vai encontrar

Quem já se foi não sente mais dores
Não sente o perfume e nem vê flores
Melhor e o visitar durante essa vida

Pois todos irão nos mesmos caminhos
Que possui flores e também espinhos
Até que chegue o final dessa corrida.

jmd/Maringá, 26.02.20
 
Caminhos

O Por-do-Sol

 
O Por-do-Sol
 
Apenas aquele que conhece os enigmas de Deus é sabedor dos caminhos do sol.
Nossa atuação de meros espectadores
não nos impede a generosidade de dar a forma e
validar sem receio algum
a 'viagem do sol" - pois,
as esperanças apenas adormecem em seu ciclo
sem com isto
interromper uma nova manhã e
toda alegria que nos permite um pouco mais de vida/felicidade.

foto: LL (Lapa-Pr)

[...]Nossa atuação de meros espectadores
não nos impede a generosidade[...]
 
O Por-do-Sol

estamos no escuro do verso

 
que adianta dizer-te mais?
resplandecemos como paisagens
outonais,
entramos em caminhos de incertezas
de onde não regressaremos jamais.
a alegria iluminava-nos
hoje deixa-nos ao abandono
pede aos pássaros que tragam sempre a primavera,
e ao sol que a seara amadureça,
esqueçamos o outono
vamos adiando o final que se espera
enquanto a gente não esqueça.

a vida ainda em nós existe
o coração resiste,
que mais podemos fazer
se nosso amor está cansado,
e este nosso dia acabado?
estamos sós no escuro do verso
ao frio, foice violenta do nosso espaço
que nos deixa indiferentes ao desejo,
a poeira do caminho agiganta-se
mas, teremos sempre um abraço,
um beijo, sempre um bom momento
até ao ventre do esquecimento.

natalia nuno
rosafogo
 
estamos no escuro do verso

Portas encerradas que se abrem de mansinho

 
Existem caminhos, nunca outrora percorridos,
em que a esperança desce o sopé da colina
e como um riacho toca-me e alcança-me.

Esta paz que me envolve leve e solta
tatuada em mim, traz-me versos de alegria
que chegam de mansinho e me tomam
como aquela pequenina flor plantada no meu sorriso e a melodia da minha alma agora sarada, chega estridente.

Caminhos fechados que se desbravam,
portas encerradas que se abrem de mansinho,
como quem escuta a voz do amor.

Reconheço-o pelo perfume e beleza que jorra,
cuja fragrância é envolvente como
o eco que se faz na alma.

Existem caminhos inimagináveis,
caminhos que são aprazíveis
que nos fazem sentir os odores da infância,
da inocência e da verdade.

Sentada no caminho, ouço vozes, muitas vozes mas no meio deste turbilhão ensurdecedor apuro a audição e a tua voz soa inconfundível, no meio da multidão.

Existem caminhos aplanados pela espera,
caminhos que são como morada,
casa alva do pensamento!

(Alice Vaz De Barros)
 
Portas encerradas que se abrem de mansinho

Espinhos x Flores

 
Prefiro andar entre os espinhos,
mesmo que me perfuram...
A dor da carne um dia cura.

Que caminhar entre as flores do teu jardim.
E sentir seu desprezo.
A dor da alma não tem cura...
É ETERNA.

Autor; Nelson Martins
 
Espinhos x Flores

QUEM ERA EU

 
Aqui sentado nesta biblioteca a ler este livro "IMPERIUM",e a ouvir as crianças no recreio a gritar,sinto uma nostalgia e o cheiro do refrigerante SUMOL no ar,pareço que volto outra vez a ser criança..
Que bom percorrer antigos caminhos..
Que bom percorrer antigas memórias..
Que bom ser outra vez menino...
Que bom reviver a minha história...
Quem era eu ?
…E então faço o caminho da minha 1º escola..sento-me na mesma pedra junto á entrada sinto as sensações de carregar com a sacola …o 1º dia de aulas , os gritos , os choros dos outros , a ansiedade , o que será isto ? Porque estou aqui ? para onde vou ? O que vou fazer ? Para que isto serve ? Recordo o recreio , o barulho da campainha tocar e eu os outros a correr céleres para o pátio…jogar á apanhada , as corridas , as 1ºs bulhas ,jogar ao berlinde , jogar á sirumba , aprender a ler , escrever rebolar na relva junto á escola ; apanhar cromos á sarrabulha de tudo e mais alguma coisa , comer pastilhas gorila , os almanaques do Tio Patinhas , o medo das coisas , o nervoso miudinho ,a timidez , os 1ºs beijos ás namoradas , os amigos de infância , os amigos da escola , a ingenuidade , jogar á bola no verão ás 3 h da tarde , com um calor de rachar as musicas dos xutos a minha casinha nos contentores …jogar ás cartas , ao monopoly , ao xadrez e ainda jogar ás escondidas... ter a sensação que a nossa energia é infinita…

SEMEANO OLIVEIRA
 
QUEM ERA EU

Escolhas

 
Escolhas
 
A tudo neste mundo efêmero
onde há uma vida entre a multidões
serei fiel ao meu sentimento
que resvala, tropeça, ao tomar decisões

Sentimento inolvidável, puro, imaculado
que teima em nunca parar de lutar
com algo inexorável, neste instante machucado
que por vezes se confunde ao amar

Dois caminhos e uma escolha
Luta travada de emoção
Como ser fiel a dois sentimentos, dizendo:
- Vá, e escolha coração!

Por ora menina me sinto,
Por ora me faço mulher,
Meu sonho é encontrar o caminho
Que me faça saber o que é:

Fidelidade aos sentimentos
Que em vicissitudes nos juramos.
Que não se perca os momentos
Que todo o amor nós envidamos

Mas, se escolher é preciso
que tão verdadeira seja ela
Conter isto, não mais consigo
Minhas escolhas serão sempre sinceras
 
Escolhas