Poemas, frases e mensagens sobre emoções

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre emoções

Sonho ou pesadelo

 
Sonho ou pesadelo
 
SONHO OU PESADELO?

Desenlaça-se da tua a minha mão
Ficam para trás os sorrisos
A dor chega ao coração
A saudade vem sem avisos.

Desfazem-se os ùltimos abraços
A despedida é lenta e dolorosa
Já ao longe ouço passos
O gemido duma alma silenciosa.
Sufocam-se os gestos
Ao rubro emoções
Só nos sobram restos
Prevejo angústias e provações.

Olho os retratos a sépia de outrora
Recordo momentos p'la vida fora
E a vida a nos deixar, bem chegando a hora.

Pesadelo, que me castiga com maldade
Ou sonho onde desfolho lembrança!?
À minha alma chega o bálsamo da saudade
Enquanto me debruço na janela da infancia.
Uma gota de àgua faz transbordar
Uma nuvem cinzenta do meu interior
E as minhas faces ela vem regar
Levando-me ao meu infantil frescor.

Não sei do meu tecto,
do meu chão
O meu silêncio é tudo o que sei
Nem onde perdi afectos,
onde tenho o coração
Sei apenas da saudade, esta que guardei.

rosafogo
 
Sonho ou pesadelo

Minhas emoções

 
Minhas emoções
 
Pinto a minha vida
com as cores das palavras,
tracejo a cores vivas
os contornos do futuro,
traço-as a traços largos
como uma tela abstracta
pintada num dia
de soberba inspiração.
Absorvo com a ansia dos famintos
o significado das palavras
sacio minha alma
nas linhas de um poema.
Procuro-me na nascente
que jorra do meu pensamento
encontro-me nas águas
calmas e serenas do rio
onde navego todos os dias.
Bordo para ti as palavras
num naperon de emoções.
Não espero delas
fama ou glória
teço-as na teia da memória
pra um dia reencontrar
intactas minhas emoções.
 
Minhas emoções

PORQUE EU DISSE NÃO

 
PORQUE EU DISSE NÃO

não dá pra esquecer
teu olho no meu
teu sorriso que convidava
mas...
nas nossas andanças
ou diria melhor, nos nossos encontros
tivesses mais dedos no meu corpo
que em meu coração
vi que eu precisava muito
e talvez teu muito ainda não me
bastasse
talvez fosse o tempo que ainda
não completou teu aprendizado
ou eu que não gosto de nada suficiente.
tem que transbordar!
é... sou assim mesmo
vulcão
tsunami
ou brisa, dependendo do lugar.
tu, a linha reta, confiante
sem oscilações...
em qualquer lugar.
eu, de malas prontas
tu, gavetas cheias
não sei se tu precisas de mim
para espaços ganhar
ou eu que preciso de ti
para ganhar fôlego e sossego...
enfim,
a resposta é não.
talvez o meu coração
precise mesmo de mais dedos...
 
PORQUE EU DISSE NÃO

Como quando cai a primeira chuva depois da seca

 
Levantei-me como quem se levanta como quando se ouve e sente o som de uns passos inconfundíveis, e ficasse ali parada, imóvel, incrédula, quase estática, no movimento dos lábios, na expressão facial, e esbocei um sorriso vestido de incredulidade, como se a minha respiração fosse parar.

Segurei as emoções, aconcheguei o sopro forte da ventania no peito e cada sentimento era como se trouxesse à tona o cheiro dos lugares, os sabores e as sensações de outrora.
Talvez, sinta o vestido da noite cobrir-me a pele de luz, ou a Lua me agasalhe os ombros com a a candura do seu olhar, na maciez do seu toque aconchegante.

Talvez ainda encontre nos olhares de quem passa um resquício de bondade, como quando os olhos se vestem de generosidade e esperança quando cai a primeira chuva depois da seca, talvez ainda haja som nos passos do coração e a melodia seja revigorante e confortadora.

E se eu ainda sentir a água de uma chuva dilúvica molhar-me o rosto, isso será como uma bem aventurança e se o som dos passos inconfundíveis da esperança permanecer no caminho isso será um milagre.

Rasgo as sensações inebriantes por dentro como se me abrisse e expusesse ao som místico do desconhecido e viajo por caminhos nunca outrora percorridos, como se ao andar, a alma se desabotoasse e deixasse correr ali o rio das emoções contidas.

Depois inspiro em novidade de vida, sinto o rosto do dia saudar-me como se o único propósito fosse desatar os nós à vida e me sentisse voluntariamente capaz como se despertasse e voltasse ao lugar de sempre.

(Alice Vaz de Barros)
 
Como quando cai a primeira chuva depois da seca

Missivas que vos deixo

 
MISSIVAS QUE VOS DEIXO

Em linhas timídamente escritas
Missivas vos vou deixando
Com laivos aqui e ali
De sonhos que vou sonhando.
Lembranças duma saudade ardente
Que vou buscar aqui e além
Dum tempo em que o amor era a semente
Desse tempo que foi nuvem, e já não vem.

Nelas ora choro ora sorrio
Emoções de anos que guardei
Se calhar ridículas, nem sei?!
Ais na alma, em tempo de estio.

Melhor fechá-las numa gaveta vazia?!
Esquecê-las de vez, talvez?!
Mas a vontade não resistiu e sentiu
O apelo da alma.
E com assombro e espanto
As fui deixando às vezes frias
Em mim escarpas, penedias,
Ou cobertas por um doce manto.
Esperança verde da verdura
E eu sonhando, sonhando...
Nelas meus olhos enfeitiçados
Não valem já nada!
A vida de tão cansada, é já ilusão
Que me traz louca
E o que vos deixo é coisa pouca,
Mas sentida com o coração.

Aos amigos com desejo de bom fim de semana
Me entrego indefesa assim... porque hoje estou sem inspiração.

rosafogo
 
Missivas que vos deixo

sexto sentido

 
sexto sentido
 
Mesmo que seja estreito o canal que me liga ao meu iucatão, já me vejo rodeada de água na península das minhas emoções. Transbordo em suores frios a raiva incontida na epiderme desta ferida em brasa. Sou carepa seca, produto da equizema da alma, impigem de um peito em chaga. Arranco os olhos à verruga que a caspa em mim amontoa. Sei que o que disse foi à toa, mas só eu intuo o meu sexto sentido.

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
sexto sentido

AS ESTAÇÕES DO ANO E NÓS!

 
AS ESTAÇÕES DO ANO E NÓS!
 
 
AS ESTAÇÕES DO ANO E NÓS!

by FatinhaMussato

Passados os dias da primavera,
Que foram vividos com ardor,
Amados com intensidade,
Da juventude no frescor.

Chegamos ao verão ardente
Que faz despertar em nós a paixão,
Queremos que nossa vida nunca acabe
E cometemos nesta fase todo tipo de loucuras.

É chegado o outono, tempo feliz da vida,
Em que amadurecem as emoções,
Equilibram-se nossos sentimentos
E noss’alma amadurece também.

Quando em nós chega por fim, o inverno,
Preparamo-nos para as mudanças
Que conosco ainda ocorrerão...
Tornamo-nos mais amáveis, mais ternos,
Compreensivos e enchemos de afeto
O nosso já maduro e apaziguado coração!

Poema INÉDITO Nesta Data
Jales (SP), 20/Julho/2011 - quarta-feira – 12h45m.

Imagem: FatinhaMussato

Música: Cascanueces (Tchaikovsky)
 
AS ESTAÇÕES DO ANO E NÓS!

Ao cair da tarde a monotonia assenta

 
Ao cair da tarde a monotonia assenta
 
]

Ao cair da tarde a monotonia assenta

Cai a tarde a monotonia em mim assenta

A saudade atinge vastas proporções
E vai tomando conta das minhas emoções.

Escrevi estas linhas porque o coração as ditou
Com linguagem simples, como simples é meu coração
Ao cair da tarde a melancolia em mim assentou

Minha poesia é bem singela na sua expressão
Não gosta de frases enredadas
De linguagem simples e pura ditada p'lo coração
De ideias, vivas, crentes, descuidadas.

Passo horas em contemplação
Faz-me esquecer o tempo e a vida
É uma velha paixão!
Um refúgio, se me sinto perdida ou me dá a saudade
Porque o tempo às vezes parece uma eternidade.

rosafogo
 
Ao cair da tarde a monotonia assenta

“Indescritível sensação” - Soneto

 
“Indescritível sensação” - Soneto
 
"indiscritível sensação" - Soneto

Quando saiu assim sem palavras
Deixou em minha alma, fratura.
Meu soneto virou verbo passado
Pensei pra essa dor não haver cura

Mas não separo a poesia da prosa
Reconheço todas as rimas e vogais
Decorei teus caminhos, cordilheiras.
Sei, o mar que te levou, não volta mais.

Prossigo agora, procurando a saída.
Desse labirinto, de férreas emoções.
Cujas farpas marcaram com vergões

Se as lembranças irrigam minha vida
E um olhar suplicante quase escapa
Cevo as flores e sigo, rasguei o mapa.

Glória Salles
 
“Indescritível sensação” - Soneto

LEMBRO-TE!

 
LEMBRO-TE!
 
 
LEMBRO-TE

by FatinhaMussato

Ao longe ouço notas musicais
Notas esparsas que chegam com a brisa
Notas doces, como néctar celestial
Que te trazem novamente a este mundo meu...

Lembro-te docemente a sussurrar
Palavras meigas, carinhosas,
Despertando-me adormecidas emoções
Que eu julgava para sempre esquecidas!

Lembro-me dos teus carinhos,
De tuas mãos suaves a me acariciar!
Como pode tudo isso acontecer?
Como pode a vida de mim te levar?

Onde hoje estás de mim distante?
Quem hoje recebe teus abraços?
Quem prova o doce mel de teus beijos?
Quem fazes feliz com teu amor?

Ainda ouço as notas vindas pelo ar,
Sussurrando terna melodia de amor!
Trazendo a mim os teus encantos...
Fazendo-me suspirar de saudades e de dor!

Cala-te! Silencia doce melodia!
Sossega mão que estás a tocar,
Dedilhando em meus sentimentos,
Que a cada dia busca este amor olvidar!

Poema INÉDITO Nesta Data
Jales (SP), 21/julho/2009 – terça-feira – 17h28m.

Imagem: NET

Música: Amadeus / Stephen Caudel
 
LEMBRO-TE!

Coração Digital - A.I.

 
 
.

Coração Digital - A.I.

Sou duma época em que a robótica
pode amar os humanos
e em que os humanos estão incapacitados
de me amarem
e de se amarem entre eles
talvez uma fada possa sossegar
os meus circuitos sem sangue
talvez as veias da fantasia
me devolvam
uma história suspirada ao adormecer
pela minha mãe
Sou menino repleto de circuitos e cpu's
não existem cirurgiões que possam
reprogramar a minha memória
a minha metaliforme emoção...
mas por uma noite de amor
eu venceria a mais gigantesca baleia
renunciaria ao mais vil João Honesto
seria artista de circo
e voltaria a casa cansado
com todo o meu aço enferrujado
Se o meu pai fossse o Gepetto
e a Disneylândia o meu lar
chamar-me-ia Pinóquio
mas eu não sou esse boneco-de-pau
não posso voltar para casa
tenho de regressar à oficina
ir para a manutenção
porque
não passo dum menino
de olhos bem fechados
dum infra-terreste que nasceu
da excêntrica comunhão
entre o Dr. Estranho-Amor e O Tubarão ...

Luiz Sommerville Junior , Eu Canto O Poema Mudo
 
Coração Digital - A.I.

A angústia não deixo entrar

 
A ANGUSTIA NÃO DEIXO ENTRAR

Anda rondando a angústia
Noite e dia, sem tréguas dar.
Vou consumindo inquietações
E ela à viva força querendo entrar.
Vou escrevendo só por escrever
Dou a mim mil razões
Para a razão de viver.

E é sempre este estar e não estar
Vou assim o tempo ajeitando
Fazendo perguntas sem resposta
Fingo estar dormindo e sonhando
Mas a Vida? Não se compadece,não mostra!
Ficam assim as palavras livres
de se soltar,
Às vezes se soltam como balas
Causam-me dor e mal-estar.

Sinto agora que me estou castigando
Tanta emoção!?
Meu pensamento, relembrando.

Hoje lavo minhas preocupações
Escrevo apenas palavras
com aroma de flor,
Deixo-as a pairar no ar
Mimosas, como quando criança,
chamava meu pai
de MEU AMOR; MEU AMOR.
Mas, desta vez?!
A angústia não vou deixar entrar.
Nem lágrimas irão rolar.

rosafogo
 
A angústia não deixo entrar

"Ciclo"

 
"Ciclo"
 
"Ciclo"

Tão fugaz viver às vezes...
É um ciclo diário esse vai e vem
E assim sigo...
Tão apressada nem percebo
Que muda o formato da lua...
Que mudo constantemente...
Dentro e fora.
Urgente ansiedade
Em saber exatamente
O momento de abrir o coração
Sigo sem pressa...
Quase nenhuma bagagem.
Num infinito ir e vir,
E de tantas idas e vindas
A vida parece interminável
E um morrer, faz parte do ciclo
Que parece um renascer o dia seguinte
Ocultos anseios enfatizam
Ainda que surdinos, falam
Deixar a transparência vir à tona...
Para que se renovem às emoções
E recomece o ciclo...
Reinicie a vida.

Glória Salles
 
"Ciclo"

Não confundam com tristeza

 
Não confundam com tristeza
 
Tenho a alma perfumada
com a fragrância da nostalgia
Mora em mim esta saudade
uma jarra de liberdade
com flores de fantasia

Não confundam com tristeza
memórias de outros tempos
São todo o meu relicário
um mundo de sentimentos

Não posso mandar para canto
amores, lágimas e pranto
felicidade e resquícios de alegria
nem vivo no desencanto
apenas trago no peito
memórias de outros dias

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
Não confundam com tristeza

AMOR É COMO VINHO!

 
AMOR É COMO VINHO!
 
O amor é como vinho...
Precisa ser degustado em alegria
O vinho embriaga sozinho...
O amor torna ébrio, embebeda e inebria.

O amor é como vinho...
Nasce radiante, colorido, adocicado
Feito vinho doce adamado...
Com tempo perde a cor, feito vinho botado.

O amor é como vinho...
É feito travo de vinho rascante, vinho adstringente
Fixa-se na mente, por vezes faz sofrer coração valente.

O amor é como vinho...
N a glicerina, do sabor adocicado, fica na sensação suave,
No paladar do coração, feito vinho aveludado.

Lufague
 
AMOR É COMO VINHO!

Encontrarei a beleza nas pequenas coisas

 
No fluir suave das horas,
desvendarei segredos
nas entrelinhas do tempo,
buscando nas sombras da alma
as cores vivas que se escondem
nos recantos mais íntimos.

Deixarei que a serenidade
se entrelace com a paixão,
formando um quadro único
de emoções onde a essência
da vida se revela em cada
respirar.

Entre suspiros e sorrisos,
encontrarei a beleza
nas pequenas coisas,
na dança das folhas ao vento
ou no murmúrio tranquilo
das águas serenas.

E, assim, permitirei
que a magia se desenrole,
tecendo fios de encanto
no tecido da existência,
onde cada experiência
se transforma em poesia,
cada passo é uma dança
e cada olhar, uma tela
a ser pintada pela essência
do ser.

E assim, navegarei nos mares
profundos da introspecção,
abraçando a essência
de quem sou,
encontrando no âmago
do meu ser
o calor reconfortante
da própria vida.

Assim, fluirei
como um rio sereno,
carregando memórias
e sonhos,
mergulhando na imensidão
das minhas próprias águas,
onde a verdadeira essência
da existência se revela
na simplicidade de apenas ser.

Alice Vaz De Barros
 
Encontrarei a beleza nas pequenas coisas

COMO SE BARCO FOSSE

 
As palavras grito-as eu, como se barco fosse,
e todas as marés são de feição.
Nos antípodas, uma estrela cintila
e à distância um rumor me chama.
Não há rotas a cruzar as veredas
onde me descrevo e me assumo
e todos os pontos da abóboda celeste
são marcas que deixei em cada poema,
em cada proclamação, em cada silêncio.

Barcos são andorinhas das águas
e, os remos, asas que nunca souberam voar.

Da serenidade do Olimpo desceu uma luz amena
e Orfeu veio dançar à chuva uma valsa sem onomatopeias.

Agora eu...
Agora eu!

Em 31.Mai.2023
 
COMO SE BARCO FOSSE

ASSIM, CALADO.

 
ASSIM, CALADO.

Tudo
ressalta.

acertos
erros
minha presença
tua falta
(o riso fingido
é humor vira-lata)

Tudo
é escasso.

calor
amor
cor
um abraço
(a livre escolha
é água do mormaço)

Tudo
é morto.

navio
marinheiros
sem porto
(a esperança
da mãe
no filho
é aborto)

Tudo
é arma.

palavras
risos
gestos
a calma
(o estupor
da mudez
é o combustível
da alma)
 
ASSIM, CALADO.

Desacordada

 
Desacordada
 
DESACORDADA

Quero ser vento
Esvoaçar ser ave
Varrer recordações
Que são lamento
Fechá-las à chave.
Ficar de mim ausente, sem emoções
Desacordada
Mas batem insistentemente
Não calam, ficam e não servem de nada.

Hoje tudo apaguei
E a esta folha em branco voltei
De repente,
Sinto-me gazela assustada
À espreita calada!?
Com olhos verdes de serpente
Será que vivo um engano?
No fundo uma dor pungente.
Estou sonhando, apenas sonhando
Mas quero ser livre mesmo quando
Os meus dias são implacáveis
Desacordada?!
Assim meus sonhos serão inefáveis
Minha existência terá mais sabor
Dormindo bem profundo
Destilarei minha dor.

(rosafogo)

Depois de ler o texto do escritor José Torres,decidi sair de onde incomodo, seria a ùltima coisa que quereria para mim ser o enfado
de alguém, ademais texto demasiado violento,
não sou eu que o vou mais incomodar com a minha ignorância ou parvalheira, assim como aos companheiros seus iguais.
É a minha vez de comunicar aos amigos que este foi meu último poema.
Com ele agradeço todo o carinho que me deram ao longo
da minha permanência neste site.

Um beijo afectuoso

rosafogo
natalia nuno
 
Desacordada

Soneto d'alma

 
A minha fortuna
são meus poemas.
Eles são pequenas
pepitas de inspiração.

Para algumas pessoas,
poemas não valem nada.
Mas para mim são estradas
pontilhadas de emoções.

Disse Fernando Pessoa,
que tudo vale a pena,
se a alma não é pequena...

Então não é à toa
que eu escrevo poema:
a minha alma voa.

A.J. Cardiais
19.08.2018
 
Soneto d'alma