Poemas, frases e mensagens sobre frio

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre frio

Falem, falem...

 
Falem, falem...
 
FALEM,FALEM....

Para quê tanta vozearia?!
Se estou à beira de quase nada
Sómente a solidão e mais um dia
E o velho abrigo da memória cansada.
Já o tempo em mim se perdera
E eu sorri mesmo com o dia feio
Mas o tempo só tristezas gera
Esqueço a mulher que se escondeu p'lo meio.

Espreito a gaveta dos retratos velhos
Como cisne, chega a hora, choro e canto.
Lembro a outra que se via aos espelhos,
Já a noite me cobre com seu triste manto.
Trago meus pulsos cansados
Dias partidos, gastos de sentimentos
Palavras gastas, gritos estrangulados

Caminho a passos lentos.

Sinto a morte a crescer lentamente
No meu corpo e eu ainda viva
Para quê ao meu redor tanta gente?!
Se não há gesto, nem embalo que me sirva!?

Falem, falem, digam o que lhes aprouver
Chamem-me louca, ou sombra de mim
Que hei-de ouvir-vos enquanto puder
Pois estando viva, me sinto morta sim!

rosafogo
 
Falem, falem...

Sonho de Amor

 
Sonho de Amor
 
SONHO DE AMOR

Mas a perder-te fico se eu olhar para trás
Aproximam-se nuvens negras no céu da tarde
Que choram no meu peito onde o frio se faz
Onde o sonho vivido é já cinza da saudade.

Faz eco meu grito que no tempo se espalha
Com a força veloz com que quer apanhar-te
Trago ao peito com teu retrato uma medalha
E no coração um amor cego que quero dar-te.

Nas minhas tranças pretas trago ainda a fita
E no dedo o anel que no aniversário me deste
Se lembras o vestido de florzinhas era de chita?!

Meus seios laranjas que não perdias de vista
Minhas mãos fadas ternas que sempre quiseste
Começou a escurecer...o olhar já não te avista.

rosafogo
 
Sonho de Amor

Soneto de Inverno

 
Soneto de Inverno
by Betha M. Costa

Madrugada...Muito tarde na vida!
Os gélidos ventos da solidão,
Arrastam os passos da dura lida,
E espalham as saudades pelo chão.

Nas mãos morenas e nuas de esperanças,
Luvas de lãs vermelhas aquecem,
O que alma e coração não esquecem:
Dores d’amores ou velhas lembranças.

Com face rubra de vergonha e frio,
Envolta no gorro de abas viradas,
Reflito na água gelada do rio...

Senhor Deus, escute meu triste apelo:
No inverno, lágrimas enclausuradas,
Não tarde para mandar-me o degelo!
 
Soneto de Inverno

Meninos de Rua

 
Meninos de Rua
 
 
Por uma estrada do destino,
Conhecei um menino, magro, alto lindo.
Sem ele perceber me aproximei
Aquele menino ali, sentado na sarjeta
De cabeça baixa, todo franzinho.
Falei Oi ele ergueu a cabeça, seu olhar era triste,
E vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
Perguntei, Porque está sozinho aqui, no frio, sem agasalhos de pés no chão?
Estou com fome e frio
Então peguei na sua mão e levei esse pequeno menino,
Para tomar banho quente e comer algo.
Depois de limpo e alimentado, Ele olhou para mim sorriu e disse:
Que Deus a abençoe, que você tenha tudo que quiser seja feliz,
Pois pessoas iguais a você são raras hoje.
Senti que aquele dia eu tinha feito alguma coisa,
De bom para com meus irmãos.
[/b]
 
Meninos de Rua

QUIS BEIJAR O TEU CORPO

 
Agora sei quem sou. Sei quem sou eu!
Virei as costas a tudo o que era ilusão.
O nosso amor morreu, não disse adeus.
E ficou feliz e alegre o meu coração.

Em mim, como um fantasma de desejos,
Tu moraste sem conheceres a morada.
Tu eras fria como eram os teus beijos
Não tinham sabor a mel, não tinham nada.

Eu era um mal amado, homem de outras eras
Que vivia ainda sem o fogo de um pecador,
Aquele fogo que aquece os desejos, o amor.

Agora sei quem sou, só vivi de quimeras.
Quis beijar o teu corpo sem o conseguir,
Mas hoje é o meu corpo que começa a rir.

A. da fonseca
 
QUIS BEIJAR O TEU CORPO

afago

 
Percorro o frio das ruas
desertificadas,
ao persistente fustigar da chuva,
sobre a pedra gasta da calçada.

Há um olhar profundo
que se queda,
à gloriosa varanda
onde mora o esperado afago,
sob a bruma que lambe
o peitoril da janela.
 
afago

Deixa pra lá...

 
Deixa pra lá...
Os momentos que na garganta há um nó!
Saudade da boca, do gosto, do cheiro!
Que em mim, realizam por inteiro!
Mas, eu estou só!

Deixa pra lá...
A vontade que ainda existe...
Ao lembrar dos encontros que marcamos,
Aqueles!..que de amor nos acabamos!
Mas, eu estou triste!

Deixa pra lá...
Essa tristeza que domina a saudade...
Afinal, o que posso fazer é nada!
Afinal, fui um dia amada!
Mas, acabou a felicidade!

Deixa pra lá...
Os momentos de alegria passados...
O passado, não move montanha,
Só que ainda me acompanha!
Mas, empurro-o para os lados!

Deixa pra lá...
Essa intrusa angústia aflorar este dia!
Deve ser só mais um daqueles dias!
Em que não consigo escrever poesias!
Mas, luto contra essa agonia!

Deixa pra lá...
Esse frio que teima em ser vizinho,
Pairando ao lado do calor dos teus carinhos!
Ambos lutam pelo dominio dos meus ninhos!
Mas, ganha mesmo o carinho!

Deixa pra lá...
O carinho que sempre existirá...
A natureza tende mesmo a se modificar!
As tempestades podem se espalhar!
Mas, o tempo é quem saberá!

Deixa pra lá...
Se o tempo é mesmo mestre do saber...
Quer passem anos, nunca será tarde!
Para o amor invadir esse peito que arde!
Mas, será dificil esquecer!


16/01/2010

Van
 
Deixa pra lá...

Estou com saudades

 
Estou  com saudades
 
Estou com saudades de ti
Os dias são mordacentos
No piado da pomba juriti
Sinto frio, causa do momento.

Sinto no peito que dói
A saudade que me consome
O pensamento corrói
Essa dor que não tem nome.

De ti que te amo
Meu amor te chamo
Mando mensagem com a juriti
Estou com saudade de ti.

Nereida.
 
Estou  com saudades

Visão... ficção?

 
Subo rapidamente as escadas
Em fuga do pesadelo da perseguição
Que nunca mais acaba,
E sempre que acaba
Termina na sala fechada.
A porta é de metal e é verde,
E fecha-se em pânico.

O desfecho é sempre o mesmo.

No entanto, anos e anos passam
E os pesadelos se ultrapassam
Com um novo caminho.

Desta vez encontrei saída.

Subi em direcção à luz.
Havia luz, muita luz, muita gente.
A chuva caía, muita coisa se via,
Muita gente sorria.

Vejo um sorriso para mim,
Sorriso banal,
Tensão sexual,
Tentação carnal
Que vira meus olhos
Para o horizonte.

Não é para isso que aqui estou.
Sei de onde vim e para onde vou,
Vou até onde a rua me levar,
Sei onde a rua vai acabar.

Passei pela igreja e pela rua da renovação,
Ignorei a mensagem que não passa de má intenção,
Segui porque sabia onde queria ir.

Cheguei ao largo que era a meta,
Cheguei ao sítio da magia
Que me leva no braço
E nem sabia o que eu sentia
Nem o que aqui faço.

A mente tratou de tudo mudar.
Na casa da frescura residia agora
A história de uma vida de penar,
As figuras que odiei e aprendi a amar,
Tudo o que alguma vez vi ou deixei de ver.

Convite não havia mas a porta estava aberta.
Entrei na casa em que havia tudo,
Vasculhei com sorriso mudo
O que não encontrei antes de aqui chegar.

Vi no entanto a pessoa feliz
Em prados de amor e felicidade
E falei com ela sem lhe dizer
Que nunca a quis perder.

Mas algo estava errado.
Estava frente a frente com o fado
Que nunca tive mas desejei,
E só queria olhar para a esquerda.

Esquerda onde estava a porta
Que não tinha porta
Mas espaço aberto e luz
Para quem quer entrar.

Eu só queria sair.
Não queria partir
Sem antes dizer adeus,
Mas chovia tanto
E deixei de rezar a Deus
Para viver naquele canto.

Lá fora chovia e chovia mais.
A água corria pela rua,
Era água minha e tua
E estavas lá longe.

Estavas muito longe,
A correr em direcção a mim,
Nunca te vi assim,
Nunca me senti assim,
Tirei o casaco em urgência
De te ajudar.

A casa estava linda antes de eu sair.
Soava a música, cheirava a perfume,
Não havia lareira mas havia lume
De dias que passaram,
Vidas que se interceptaram.

Mas não quis ficar.
Eu só queria ajudar.

Corri e corri com o casaco na mão,
Só queria oferecer protecção,
Não sei bem a quem,
Pois ao correr não parava de sentir
A minha vida a fugir
Para outro lugar e outro alguém.

E chovia mais e mais,
E o vulto que eu ia proteger
Desapareceu na porta distante.

Subitamente, parou de chover.
Lentamente deixei de ver
Tudo o que antes lá estava.
Procurei proteger
E acabei por me perder.

Voltei para trás à procura de abrigo.
Tudo estava mais pequeno.
A casa acolhedora era agora
Um labirinto que outrora
Me abrigou folgadamente.

De certeza que me perdia se lá entrasse.
Era um sítio com menos brilho,
Menos classe e num impasse
Entre um beco sem saída
E uma hipótese de uma nova vida.

A nova vida ficou-se na chuva.
Eu via mais na chuva que ao sol.
Eu era mais feliz a correr de casaco na mão
Que naquela casa a ver passar o serão.
Eu era mais feliz a ver-te correr
Mesmo se o teu futuro for desaparecer.

A casa ainda tinha lá gente,
E não fiquei feliz com o que vi.
Pouco ou nada senti
Na casa que deixou de fazer sentido.

A pessoa feliz ainda lá estava,
Com prazer se entregava nos meus braços
Mas entregar-me a ela não fazia sentido.

Quero chuva. Quero frio.
Quero correr à chuva naquela rua.
Viver naquela casa deixou de fazer sentido.

E dias e dias passaram,
E agora desço escadas
Em perseguição que nunca mais acaba,
À procura de portas e janelas para sair.

Só quero voltar a ver aquela rua…
É mais real do que podia imaginar,
Só é preciso esperar
Por melhores dias…
Só é preciso ficar a ver
E encontrar alguém para proteger…

Sei quem é o vulto que à chuva corria.
Sei onde estava.
Agora visto o casaco numa correria
Pois sei onde estou.
 
Visão... ficção?

Calada Madrugada

 
Calada madrugada
Ventos Frios
Enriquece e acalma
Ao barulho dos rios
Que entrelaçam a alma

A lua esta cheia
Estrelas estão brilhando
E a noite assim clareia
E eu sigo caminhando

Respiração tranqüila
Felicidade estampada
Não me sinto perdida
Estou bem centrada

Na calada madrugada
Entende-se o silencio
Da felicidade entre os lares
Com amigos a relento

Bom estar a viver
Bom estar a sonhar
Bom estar a sorrir
Bom estar sempre a acordar.
 
Calada Madrugada

Ausência

 
Na manhã que te levou
Na tarde que não se cala
No beijo que não te esquece
No abraço que ainda aquece
Na noite que te esperou
Na cama onde agora dorme o frio
Na tua ausência doída
Num quarto vago e vazio
Minha saudade deita seu corpo
Junto ao teu corpo macio
 
Ausência

es(a)quecido

 
es(a)quecido
 
acende a penumbra
que encobre
o ponto que me acende

surpreende a
busca
na intenção de me
alumbrar

aperta os botões
exercitando
os gestos atrofiados
pelo tempo

que serei archote ardente
crepitando ao teu olhar
 
es(a)quecido

Dia tenebroso

 
Dia tenebroso
 
Dia tenebroso

A manhã surgiu fria e tão nebulosa
Praticamente não houve alvorecer
A tarde também continuará chuvosa
E quase nada será possível se fazer

Não se verá abrir um botão de rosa
A natureza com frio vai se recolher
Melhor ler livro em verso ou prosa
Ou então sob os cobertores, aquecer

Dormir por certo nos fará muito bem
Já que sair de casa, não nos convém
Mas muitos aproveitam para beber

Talvez o domingo seja tão ensolarado
E a claridade seja do modo esperado
Para que alegres possamos esparecer

Maringá, 04.06.16
 
Dia tenebroso

FRIO NA ALMA

 
FRIO NA ALMA
 
FRIO NA ALMA

No ar ficou um silêncio
que o Inverno veio encher
Parou o vento,
Logo a chuva a gemer!
Já vem a noite rasando
À minha alma sombria
E a tristeza se adensando
Deixando a vida mais fria.

Arrefeceu bruscamente
Rasgaram-se nuvens escuras
Também meu coração friamente
Se habitua às desventuras.

Este tempo que nada poupa!?
Tráz aguaceiros de tristeza
«Deus dá o frio conforme a roupa»
Ando vestida de incerteza.

Um arrepio de frio e estremeço
O acre do fumo da lareira acesa
Os sonhos labaredas onde adormeço
Em abastança, apenas a incerteza.

E as chamas batem no rosto em cheio
E há aromas adocicados no ar
Enquanto Dumas leio?!
A minha alma de criança
se deixa influenciar.

Galopa mais uma nuvem e se esfarrapa
E eu me debato neste meu mar agitado
O meu espírito de angústia dominado
Enquanto a vida? Essa me escapa.

rosafogo
 
FRIO NA ALMA

Silêncio, escuridão e frio

 
Quando o silêncio surgir
Ficará a angústia sem dó
Que a noite faz repetir
Contra este coração só.

Quando a escuridão emergir
Das profundezas do meu ser
A morte irá apenas sorrir
Porque será hora de aparecer.

Quando o frio invadir
O meu corpo sem piedade
Ignorarei o que irei sentir
Quando rever a realidade…

José Coimbra
 
Silêncio, escuridão e frio

Coração

 
Meu coração apaixonado, da fama que não conhece
Anda batendo em furacão, rejeitado, mas prevalece
Por aquele sonho que não me olha e me endoidece
Com seu compasso na rua que me desfavorece

Pobre coitado, no meu peito aprisionado!
Sofre pela vida que suspira a cada ai amordaçado
Se ao menos eu não fosse corpo rejeitado
Talvez eu renascesse para o mais legítimo pecado

Ilusão, esta minha secreta adoração
Me entrego à espada duma dor sem razão
Me mata,por favor,de mim não tenhas compaixão
Me deixa abandonado, sangue gelado na tua mão

Poètes, 04/Abril/2011
 
Coração

Gaiolas das Borboletas

 
Gaiolas das Borboletas
 
Gaiolas das Borboletas
by Betha Mendonça

Ulisses, desta faca que te corta atinge-me também o fio,
E escorre-me dentro um fel ardido que me divide em muitas,
Tantas e sem vestes nem sossego, que aqui no exílio é-me frio.

Por que não me deixas e silencia-te e olhas ao teu lado?
Vai para quem contigo possa caminhar junto e aliciar-te,
E faça-te tudo àquilo que te encanta e é do teu agrado!

Não te aprisiones nessa gaiola cinza como as borboletas!
Elas vivem e morrem de beber de mares palavras salgadas,
Como se fossem a parte mais doce das Escrituras Sagradas.

*Imagem Google
 
Gaiolas das Borboletas

O Eclipse Não é o Bastante

 
O Eclipse Não é o Bastante
 
O Sol diz:
Olá, belíssima Lua. Estou muito feliz em vê-la.

A Lua responde:
Olá, radiante Sol. Hoje está frio, preciso me aquecer.

O Sol diz:
Oh! Belíssima Lua, o eclipse não será o bastante. Sabias que um abraço aquece?
 
O Eclipse Não é o Bastante

era glacial

 
vestia-me frio de gravata e terno
saindo cedo, voltando descrente
turbilhão de rotina, semente
da desilusão com amor fraterno

fiz-me gelo dentre fogos soberbos
impassível e impassionalmente
congelando falas mansas dementes
queimando mais que o fogo do inferno

já não sinto-me preso ao inverno
os dias correntes são todos quentes
quedo-me em lépidas várias torrentes
por teu colo fremente e terno
 
era glacial

OUTONO-INVERNO

 
Começa o Outono.
A seiva das árvores começa a descer dos ramos, dos troncos e as folhas começam a morrer.
Os nossos jardins começam a ficar cobertos de folhas mortas, um problema para as pessoas de certa idade, com reumatismo e com poucas forças para as apanhar mas que as ajuda a passar o tempo.

Os caracóis fecham-se em casa para evitar o frio, voltando apenas quando os primeiros raios de Sol na Primavera, começam a fazer a sua aparição.
As lesmas, sem casaco, sem roupa interior, sem casa, podemos considerá-las como de caracóis pobres, de sem-abrigo que procuram resistir em se escondendo entre as folhas mortas, procurando um pouco de calor.

Outros animais e são muitos, começam a hibernação, tais como por exemplo, e entre tantos, o Urso, a Marmota, Os ouriços as cobras e lagartos, ( espero que estes, os de Alvalade, não comecem a hibernar já hoje) os morcegos. Estes pendurados, fazem-nos lembrar os presuntos no fumeiro e tantos são os outros que não vou aqui agora enumerar.

Todos estes animais durante a hibernação e não vos ensino nada, estão em estado de hipotermia para conservar as energias durante o inverno.

Depois temos a raça humana:

Estes, segundo a regiâo em que habitam e também segundo as possibilidades financeiras, se aquecem como podem.
Nas casas mais distantes das vilas, nas aldeias, aquecem-se com a lareira alimentada com a madeira morta que recuperam.
Outros não têm que uns quilos de roupa sobre o corpo para se cobrirem do frio mesmo à hora do jantar ou do almoço e falo-vos por experiência propria dos tempos da minha juventude.

E há homens que por causa do frio, perguntam à mulher:
-E se nos fossemos aquecer um pouco?
A mulher que devido ao cansaço do trabalho no campo de Sol a Sol, havia já algum tempo que não via o padeiro meter a pá no forno.
-Mas com certeza!
Dirigiu-se de imediato para o quarto, os olhos brilhavam tanto e de tal maneira que nem foi preciso acender a lâmpada da mezinha de cabeceira.

Os mais endinheirados, esses, têm aquecimento e ar fresco nas casas, ou então vão até à Ilhas Caimão, onde esconderam o dinheiro que eles (economizaram) durante muitos anos de "trabalho" e para eles nem há inverno nem verão, escolhem o que querem.

E depois há aqueles que nem podem escolher a temperatura que querem mas aquela que podem ter.
O aquecimento central é nas bocas do Metropolitano, os cobertores, uns cartões que eles encontram ás portas das lojas.

Enfim a cada animal a sua maneira de viver!

A. da fonseca
 
OUTONO-INVERNO