Poemas, frases e mensagens sobre lágrimas

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre lágrimas

Fases da lua

 
Seco as tuas lágrimas
Com os meus lábios.

Esses mesmos lábios
Que são fonte dos beijos
Onde sempre tombam
Os teus desejos
São também terra
Para a tua tristeza
Enterrar
E secar.

Sabes que os meus lábios,
Todas as fases da lua,
Podem encarnar?
 
Fases da lua

Um menino que chora

 
De estrada,em estradas triste andavas,
Rumo ao centro do destino
De carência triste chorava.

O coração não ficou quieto,
--sofrendo a infidelidade,
Andando por trilhos deserto.

Meus olhos se enchem d'água
-- as gotas borram me as letras,
-- a lembrança traz me mágoa.

-- tenho medo, nesse caminho encontrar-te,
Mas o gole de um vinho
-- faz me ver-te em toda parte.

Aproxima se a noite nas altura,
No céu brilham estrelas d' aurora,

(Perdido na noite escura...escreve um menino que chora )

Jerenino Oliveira
 
Um menino que chora

prazer que não satisfaz

 
Gosto que não satisfaz

O peso de uma lágrima contra o peso de uma balança ,
Pesa se mil toneladas
Na tristeza sem esperança.

Dor que fere a alma,
seol que tira a calma,
Na última esperança,
Lutando contra lágrimas,
No último pesar da balança.

Gota nascida das pálpebras,
Que desabafa
quando desaba, sólidificando coração.

Tão clara como sal,
Salgada como mar,
O pesar de um desgosto,
Na decepção de se amar.

Águas de nascente, nunca
Corre para traz,
A dor de uma lágrima,
É prazer que não satisfaz.

(Jerenino)
 
prazer que não satisfaz

Vinho e Sangue

 
Vinho e Sangue
 
Vinho e Sangue
by Betha M. Costa

Antes tivesse guardado o coração
Naquela garrafa de vinho tinto
Para ser degustado em pequenas doses
Mas entreguei-o em tuas mãos escorregadias
Para que ele sangrasse entre teus dedos
Gota a gota do meu amor ao chão

Calaste e fiquei muda de espanto
Cai em dores de negro pranto
Nuvens fugiram dos meus pés
No entanto uma flor há de brotar
Embebida em lágrimas e sangue
Nas noites quentes em que houver luar

Imagem do Google
 
Vinho e Sangue

* Morte da Alma*

 
* Morte da Alma*
 
“Invadida da minha escuridão,
Dançando descalça e nua ao som da música,
Balançando com a brisa névoa a canção,
Que me despedaça e quebra em solidão,
As notas afinaram para lá da minha verdade…”

Para lá dos sentimentos outrora contidos,
Agora espelhados num chão que calco,
Esmagando em pedaços de vidro,
O que outrora fui e alberguei,
No coração que giro a morte que tomei.

Já não há melodia que me desvende,
Pois eu já não conheço mais o amor,
Agora derramo no meu sangue,
Espesso e sem cor!
O veneno da amargura e dor!

E morri! Com lágrimas de sangue,
Que preencheram o meu rosto,
Esvaziando o meu corpo,
Da essência que mantinha a luz ténue acesa em mim,
Virando num cemitério o que em tempos foi o meu jardim…

Marlene
 
* Morte da Alma*

Não confundam com tristeza

 
Não confundam com tristeza
 
Tenho a alma perfumada
com a fragrância da nostalgia
Mora em mim esta saudade
uma jarra de liberdade
com flores de fantasia

Não confundam com tristeza
memórias de outros tempos
São todo o meu relicário
um mundo de sentimentos

Não posso mandar para canto
amores, lágimas e pranto
felicidade e resquícios de alegria
nem vivo no desencanto
apenas trago no peito
memórias de outros dias

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
Não confundam com tristeza

Ampulheta

 
Dizem que o tempo é o melhor amigo
De todos aqueles que de amor têm sofrido,
É o grande agente do esquecimento,
O apaziguador do sofrimento.

Aquecendo um coração esquecido
Nasce o sol todo o dia com ardor,
Mesmo não tendo merecido,
Teve o melhor do nosso amor.

Agora apenas a revolta está presente,
Para esse tal que sofreu,
O tempo tudo curará brevemente
Essa raiva que não desapareceu.

Vira esse objecto intrigante,
Aquele a que vida chamas...
Cabeça levantada e força avante,
Não deixes ninguém ver essas lágrimas!
Que derramas...
 
Ampulheta

Haikais XVIII

 
Haikais XVIII
 
As lágrimas regam

O rosto purificando

O pranto da alma.

Mary Jun
4/11/17
 
Haikais XVIII

"Renascendo" - Soneto

 
"Renascendo" - Soneto
 
"Renascendo" -Soneto

Cansado da velha rotina, o tempo se calou.
Na árida terra, as palavras não vingaram.
Sem motivo, essência, esses versos sem rima.
Solo ressequido que as lágrimas não regaram.

Mas as certezas logo abraçam esperanças.
Que como em procissão, seguem resignadas.
Vento ambíguo sopra em todas as direções.
Toda uma existência nas pálpebras cansadas.

Inútil bater nessas teclas sem descanso
Melhor deixar na praia os remos partidos.
E olhar o horizonte com novos sentidos.

Mergulhar de vez nessas águas de remanso.
Emergir com os sonhos que antes acalentou.
Sulcar os passos por onde, insegura caminhou.

Glória Salles
 
"Renascendo" - Soneto

Querer-te apenas

 
Não me tragas mais lágrimas! As minhas são mar de abundância e de dor.
É muita crueldade amar-te e não te querer. Sou insana e impura… Não tenho já razão, nem juízo.
A terra que piso é áspera e seca (quase como eu…) e o sol queima-me sem pudor o corpo nu que plantei na ribanceira das palavras.
Ah meu amor!… Se me cobrisses o corpo com beijos e me abraçasses assim a alma… Como quando entras nos meus sonhos! Mas nem tentes! Mandar-te-ia embora e ficaria ali, quieta, muda, eu e as lágrimas (malditas!).
As trevas entraram-me na carne e quando me firo o sangue é negro, quase da cor dos teus olhos. Amar-te e não te querer é tortura a que me voto propositadamente, porque gosto do sabor a sal, deste aperto no peito, desta inquietude da alma. É assim que te quero… amando-te na distância, colocando-te na lua, bem longe de mim, para que te tenha mais saudades e para me purificar pelo erro do desejo.
As palavras… fogem-me! Penso que caíram já todas, ou afogaram-se! Não te consigo já dizer o que sinto e não sei porque sinto, se apenas queria não sentir. Não sentir, não chorar, não sofrer… e apenas querer-te!
 
Querer-te apenas

*Descampada*

 
*Descampada*
 
Solidão que és parte da minha vida,
Que até tu largas-me nesta caminhada,
Onde caiu no chão por mim vencida,
Nestas lutas incessantes da minha parada,
Solto apenas um suspiro, não sobrando mais nada…

E choro, por ti minha amiga,
Que após tantos anos me seres tão querida,
Soltas a minha mão e não me sussurras mais a tua cantiga,
E sinto-me tão só, tão perdida!
Onde só sobram lágrimas na nossa despedida.

E abraço agora o corpo que tanto amaste,
Até à hora da tua partida,
Em que nem amor, nem paz, nem luz me deixaste,
Para acariciar o vazio que fica com a tua ida,
Que me sufoca com o ar, deixando sem forças e torcida!

E vais minha Velha amiga,
Correndo nos ventos quase de fugida,
Para longe do alento da pobre rapariga,
Que te chora em sangue por mais um momento da sua vida,
Caiando a sua morte, com a alma dividida.


Marlene
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*Descampada*

"Porque não??" - Soneto

 
"Porque não??" - Soneto
 
"Porque não??" - Soneto

Percorro o indicador, contorno teu semblante
Decoro cada ponto, caminhos a desbravar
Vejo nos traços linhas de uma historia errante
Imperceptíveis marcas, um cansado caminhar

Então nos teus versos vou procurar a essência
Verdades implícitas, nas entrelinhas escondidas
Espio entre elas, nas brechas da tua vivência
Bebo as tuas lágrimas, te sigo nas ruas perdidas

Olho teu rosto tão serio, dentro de mim te emolduro
Os ecos das minhas palavras tento entender, me torturo
Isso que nem sei o nome, sem que eu queira, me tomando

Nossos versos se casam, me chama pro teu peito
Sem ser de outro jeito, vou, me despindo e te olhando
Beijo teu rosto na tela, e vou pra cama sonhando.

Gloria Salles
30 outubro 2008
21h29min
 
"Porque não??" - Soneto

LAGRIMAS

 
Ela vive das nossas lágrimas... ele um dia me dirá os portões do inferno abrirão, e esta terra queimará mais tudo o que nela há...
Abençoado rosto que jamais verei outra vez cair nesses braços, nesses olhos onde tudo se verá... o qual o meu fim tudo se vê
Amor amor é o meu fim… o que fazer ? Quando a noite é certa Vil o destino que me aguarda abençoado rosto desses olhos em que tudo se vê
Ao tombar espero por ti, se algo está decidido é o que sinto por ti
Que um dia algum dia,
Limpo as lágrimas e mordo o medo que há em mim,
Outros como eu deixam me certo do amor desse lugar fresco me deito para impacientar com o dia,
Abençoados olhos onde tudo se vê
Amor amor é o meu fim… o que fazer ? Quando a noite é certa
O destino espera me estou á sua mercê abençoados braços
O portão abriu se e tudo o que há queima a terra
Esse amor está liberto enfim como um rio
E o sangue que me dás é a água que os meus lábios bebem por mais um dia
Olhos abençoados onde tudo se vê
Amor amor é o meu fim … desta vez a noite cai sobre mim
O destino espera-me estou á sua mercê
Olhos abençoados onde tudo se vê

Da AUTORIA DE WARGOTH )
 
LAGRIMAS

Tempo

 
Tempo
 
Tempo
**********
Dê tempo ao tempo
Ele te reconforta
Dê tempo ao tempo
Ele enxuga tuas lágrimas
Dê tempo ao tempo
Ele te recompõe
Dê tempo ao tempo
O tempo que precisa
Ele não te espera!

Nereida.

" ÓH ! Deus me ouve
Olhe para mim
Anjo, anjo querubim
Junto à Deus me prouve.

Nereida
 
Tempo

Quero só viver

 
Quero só viver
 
QUERO SÓ VIVER

Já não corro atrás da Vida
Anda ela atrás de mim a correr
Se ela não me tráz esquecida?!
Sou eu que a quero esquecer.
Não tenho pulmões para gritar
Nem pernas para correr
Trago o coração a falhar
Gasto por tanto bater.

O que abarca meu coração
São recordações do passado
Silvas cobrindo meu chão
Também meu sonho quebrado

Intensamente na memória
Me fazem rir e chorar
Não me envergonho, é minha história
Lágrimas o tempo há-de secar.

Aquietam-se lembranças dentro de mim
Num sossego enganador
Chega um aviso é o fim
Sobressalta no peito a dor
.

Fico de coração aberto
Fecho os olhos a recordar
Ainda o sonho está por perto
É sempre o destino a ditar.
Nada em mim morreu
Só a idade avança aumenta o passo
O melhor que a Vida me deu?!
Minhas filhas,
Que adormeci em meu regaço.
A Deus obrigada eu digo
Por tudo me dar até dom de versejar
E se mereço castigo
Não me tire a luz do olhar.

rosafogo
 
Quero só viver

Minhas Lágrimas

 
Minhas Lágrimas
by Betha Mendonça

Desses meus olhos de muitas tristezas,
Colhi lágrimas das dores distantes,
Guardei-as no cântaro das belezas,
E delas tu provaste por instantes...

Ah, que não adoeças da minha loucura,
Nem agregues as minhas incertezas!
Que elas te banhem d’águas de ternura,
E libertem tua alma das impurezas!

Ao teu peito cansado dêem leveza,
Os luzeiros dos mais puros diamantes,
E tirem do teu coração a fraqueza...

Voes além da vilania e pequeneza,
Das nuvens cinza tais véus errantes...
E abre-te para a vida em grandeza!
 
Minhas Lágrimas

Lágrimas

 
Lágrimas
Se lágrimas, por nós,
vertidas da saudade,
a sede desponte,
juro-te, meu amor,
que jorraria,
de meus olhos,
água pura de fonte.

Lisboa, 29/06/2015
 
Lágrimas

preenchendo lacunas... apenas.

 
preenchendo lacunas... apenas.
 
são dez rios pra atravessar -
cinco bebem o sol,
outros, o luar.
são dez rios pra mergulhar,
em cinco vê-se o fundo
d’outros, opaco confuso.

são dez rios indo a mar
e dois mares pra entrelaçar
panos e estampas
que se
embainham por lá
pra se desfiarem por cá

e ficam dez rios
se costurando
louquinhos pra se entregar

o que rasga é a vontade
doidinha de transbordar
 
preenchendo lacunas... apenas.

Tudo tem suas vantagens

 
Tudo tem suas vantagens
 
Tudo tem suas vantagens

Tudo tem suas vantagens,
Até mesmo a solidão.
A vantagem que a solidão traz
É que: quando a gente chora
Ninguém vê.
Assim sendo, somos salvos
De zombaria.
Pois segundo os zombeteiros,
Só os fracos choram.
Todavia, quando eles também
Estão a sós;
Vertem vertiginosas lágrimas!
 
Tudo tem suas vantagens

"Avesso de mim"

 
"Avesso de mim"
 
"Avesso de mim"

Nem mesmo a assustadora simetria
De quando caem os sonhos,
Um a um assim, cadenciados.
Nem mesmo a metafísica
Incompreensível e inaceitável
Que desnorteia horizontes
Que anoitece minhas madrugadas.
E em solo, a performance do ato
Acontece à minha revelia.
São só paisagens mortas
Às margens de sonhos subvertidos.
Talvez me leve às lagrimas.
Perolas que se perdem
Quando escorrem pelo rosto.
Mas não me adiam.
Porque sou terra calcinada
Beijada pelo sol da manhã.
E o sonho...
Página virada de livro que não li.
Desfecho de filme que não vi.
Versos que não escrevi...
E me vejo aqui.
Delineando minhas vontades.
Meu retrato (re) desenhando.
Ainda assim aconteço.
Apesar de...
 
"Avesso de mim"