Poemas, frases e mensagens sobre madrugada

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre madrugada

prisioneiro da mente

 
O prisioneiro da mente
sendo honrado nas palavras mil linhas
não me contém,
expressar meus sentimentos sozinho sem ninguém.
onde companhias
sobre o eco do silêncio do nada,
entre o suspiro da solidão
e a frieza da madrugada.

atordoada infelicidade
amarga no sonho
de um triste poeta ,
dentro de uma prisão
sem grades.
Ah! que sentimentos formulamos?
- se existe amor em todos os caminhos não carecem mensagens
que pouco amamos.

paixão passa longe,
como a um inimigo,
- lembranças a minha porta na noite do suplício.
comtemplo tristemente,
das janelas desta prisão...
o castigo de uma alma
que desafia o coração.

E o som da liberdade
na sintonia de multidões
seja que aproximadamente,
liberdade para o solitário poeta
prisioneiro da mente.

(jerenino)
 
prisioneiro da mente

Vigília

 
Vigília
 
Nesse silêncio congelante
Tendo a alma congelada
Pululam os pensamentos
Na madrugada sem amante.

Só, estou triste, acordada
Não sei dos teus passos
Uma oração então eu faço
Nessa fria madrugada.

A noite assim pede
Para o dia nascer
Você não veio dizer
A vigília existiu e,pronto se despede.

Nereida
 
Vigília

"Protagonista" - Soneto

 
"Protagonista" - Soneto
 
"Protagonista" - Soneto

Parece ouvir a voz do meu corpo que chama
Entra no meu cenário, protagoniza a história
Acorda meus desejos, revive cada molécula
Depois se vai, deixando rastros de memória

Nesses lençóis que guardam nossos segredos
Nessa taça de vinho marcada pelo meu batom
No eco das suas palavras de amor sussurradas
No meu corpo, agora dolente, meio fora de tom

Só quero esse amor intenso, profundo, passional
Que não determina prazos, datas, terno, atemporal
É vento que me arrasta ao apogeu num instante

Quero esse amor que ignora minhas imperfeições
Que me ama de um jeito, que não tem definições
E das suas madrugadas, me faz desejada amante.

Glória Salles
 
"Protagonista" - Soneto

Nada!

 
ouço cantar um pássaro com ternura
inocente,
na árvore que despe a folhagem,
quebrando o frio silêncio, indiferente
que eu apresse a marcha da viagem

no pensamento traço o fio
do futuro
funda é a solidão, e o mundo
escuro.

sinto o frio do mendigo
visitante que em mim perdura,
e a solidão a ferir com secura

ver a noite cair e,
logo virá a luz da madrugada
vou sentir sombrio ardor.

Nada! A não ser do canto dos pássaros
o fragor.

natalia nuno
 
Nada!

"Atalhos"

 
"Atalhos"
 
"Atalhos"

Quando se vai
E levas o melhor de mim.
Aí... Sou do verso, a rima torta.
Simulo um contorno triste
No movimento lento das mãos
A tônica suave do gesto.
Conheço os ecos ensurdecedores
Dos passos trôpegos,
Nas frágeis asas do vento.
Dias lentamente moídos
No moinho dessa vida.
Que de certeza traz somente a demora...
Perdida em horas aladas
Olho a noite, atônita,
Que despe a madrugada
E abraça a manhã.
Tremo quando retiras o xale
Das tuas carícias...
E vem o medo...
Quando teu olhar encontra o meu
E não ouves o que meu corpo fala...
Então meu canto é o uivo
De uma loba ferida...
E passos furtivos,
buscam atalhos...

Glória Salles
 
"Atalhos"

INTERLÚDIO

 
INTERLÚDIO

Madrugada.
O silêncio sufoca
os ruídos do céu.

- Gê Muniz
 
INTERLÚDIO

Madrugada de vampiro

 
Madrugada de vampiro
 
Ele se esconde atrás da capa
O frio vento queima-lhe a tez
Até quando essa amarga solidão
Ficará e não irá embora de vez?

A noite é sua companheira
Não tem ele a mais ninguém
E nem faz questão de ter
Faria diferença ter alguém?

Se ele próprio se repudia
Como há de aceitar presenças?
Sua alma é escura, fria
Congelada por indiferença

E olhando o vazio ao redor
Fecha os olhos e lamenta
Se ainda tivesse coração
Talvez a existência não lhe fosse violenta!

Não tendo mais escolhas
É dito, é sua sina
Sai a buscar por sangue
Do corpo quente que lhe fascina!

Sai a espalhar o medo
A escutar o último suspiro
Sai pela madrugada
A se valer como vampiro
 
Madrugada de vampiro

para dizer que amo você nº 04

 
"... penso ouvir passos na noite escura,
sonho com você e a madrugada surge exultante...”
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para dizer que amo você nº 04


penso ouvir passos
na noite escura
sonho com você
e a madrugada
surge exultante

penso ouvir vozes
na noite escura
falo com você
e a madrugada
sorri jubilosa

penso ver o sol
anunciar o novo dia
e a madrugada
ser retira entristecida

ao longo do dia
não penso mais,
logo será noite,
verei você
e todo meu amor
então entregarei

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©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor.
 
para dizer que amo você nº 04

CHAMA DO DEVER

 
E quanto mais o tempo passa e esta noite eu agarro qual amante ao longo da madrugada;
Sinto a chama do dever,sinto a missão que tenho comigo mesmo;
Talvez a minha vida agora começada;
Seja o pó que se levanta da terra,ou ave de rapina em voo ascendente,
Essa espuma da água nas ondas da noite,
Luz da poeira que se levanta do deserto mais inóspito.
Inquietação permanente de fazer alguma coisa agora e para todo o sempre,
Será que é só por acaso?

SEMEANO OLIVEIRA
 
CHAMA DO DEVER

Quadrinhas de São João

 
Quadrinhas de São João

Põe gengibre no quentão
Pra acender uma fogueira
Dentro do meu coração
E dançar a noite inteira

Põe gengibre no quentão
Que essa noite a rapaziada
Vai dançar de pé no chão
Até chegar à madrugada

Põe gengibre no quentão
Pendura muitas bandeiras
Que hoje é dia de S. João
Vamos pular a fogueira

Põe gengibre no quentão
E busca-pé vamos soltar
Também vai subir balão
Pra criançada se alegrar

jmd/Maringá,13.04.19
 
Quadrinhas de São João

ESTE TEMPO ME TOMA

 
ESTE TEMPO ME TOMA
 
ESTE TEMPO ME TOMA

Transfigurou-me o tempo, me abandono.
Fiquei do outro lado das despedidas
Com tanto silêncio, já me chega o sono
Trago gestos e palavras repetidas.
Goteja o orvalho é já madrugada
E eu indiferente à minha vontade
Trago da vida, a esperança estilhaçada
Sou no tempo a comoção da saudade.

Trago a fronte a latejar
Palavras me saem imprecisas
Este tempo me toma, e eu a deixar
Minhas raivas, em lentidão, indecisas.
Se ando fora do tempo é ousadia
Suspiro p'lo sol que me foge!
Vivo de sonhos e utopia
E peço ao dia que não me deixe por hoje.

Largo meu coração aos ventos
Palavras se estatelam no chão
Borbulham na minha cabeça pensamentos
E insistem as batidas do coração.
E assim, estala de novo em mim a vida
Um tesouro em silêncio abandonado
Como se voltasse ao ponto de partida
Ao final deste caminho traçado.

rosafogo
 
ESTE TEMPO ME TOMA

Incompleto

 
 
Incompleto

Devasta-me a vida em fogos
expansivos numa guerra imprevista
travada no extremo das estrelas
em missão e suspensão
um sorriso a arder onde o corpo
vira lápide de grafismo anónimo
fenda longa dum colectivo , sem sopro !
onde habita o tempo que me roubou
o ambiente certo para eu confessar que vivi
nem de tão pouco ler Neruda
me sobrará um minuto que seja
para declamar d´alma amotinada:
"puedo escribir los versos más tristes esta noche"
apenas num restar que não fica
porque não permanecerá
o pico do segundo inconfesso
porque demasiado breve
no qual reconheço o acto estoico
da minha inevitável confissão
um padre e um freudiano fogem de mim
não querem,temem, guardar o segredo
deste meu murmúrio
desta terra queimada
onde se consomem em lume furioso
as minhas cinzas...

Luíz Sommerville Junior , Março 2014
 
Incompleto

SEREI CONTRADIÇÃO

 
SEREI CONTRADIÇÃO
 
SEREI CONTRADIÇÃO

Meu caminho é já uma imensidade
Trago nele um cheiro a terra molhada
À noite, descanso na saudade
De dia sinto a vida a fugir, lembrança passada.
E há lembranças no meu peito em brasas
Me abandono nelas como se fossem tempo presente
Lembranças chegadas de longe, trazem asas
Impossível é o regresso é sonho sómente.

As desenrolo nas insónias, e me deleito
E nasce um sonho imenso maior que o mar
Sou livre nesta morada onde me deito
E onde fico livre só para amar.

Estas lembranças mantêm vivo meu caminho
e meu querer.
E eu persisto que meu corpo há-de resistir
Hei-de desdobrar o tempo vizinho
hei-de viver
O tempo esse ignora o meu querer,
serei contradição, saberei fugir.

Memórias que são lenha p'ra me aquecer
Que ao recordar me deixam enfeitiçada
De madrugada me deixam adormecer
Para redobrar forças nesta minha caminhada.

rosafogo
natalia nuno
 
SEREI CONTRADIÇÃO

Aurora

 
O silencio engole minutos e, logo mais, também as horas!
Rápido, com desespero, consome o tempo porque sabe que os sons já estão vindo e a vida, de alguma forma, é feroz.
Se estica e se dobra pra ter, por alguns instantes, mais de uma cor até vestir
o céu inteiro pra, finalmente, ser vítima, primeiramente, dos pássaros.
 
Aurora

Distante de teu abrigo seguro

 
... Lembro-me que te aproximaste, andar tão elegante,
ligeiramente inclinado, a mão em silêncio te oferecia...”
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- Distante de teu abrigo seguro-



Tentei iluminar o semblante grave, algo taciturno,
pois em breve seria a madrugada de mais um dia;
lento se acomodava nas folhas o orvalho noturno

Lembro-me que te aproximaste, andar tão elegante,
ligeiramente inclinado, a mão em silêncio te oferecia,
mal pude a pulsação acalmar, de comoção ofegante.

Então, deixaste o teu abrigo seguro à luz da lua...

No jardim surgiste linda... completamente nua.


11052016
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©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor.

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Distante de teu abrigo seguro

A memória das palavras

 
A memória das palavras

Se a emoção não transbordasse
Dos meus olhos feitos mar
Talvez meus sentimentos calásse
E fosse fácil de suportar!
Se nascessem flores no meu caminho
Se houvesse esperança no advir
Surgissem rosas sem espinho
E tudo fosse a sorrir?!

Mas neste final de caminho
Projectos e sonhos, estão envelhecidos
Os pensamentos em desalinho
No baú da memória, já tão esquecidos!?
Depois esta emoção que teima em ficar
Na garganta soluços sufocados
Que ironia, este meu desfolhar!?
Deixando para trás, tantos passos dados.
Quem dera que um dia surgisse
Uma luz na minha madrugada
E quisesse Deus que eu visse
Uma esperança em mim arraigada.

Mas do silêncio é hora
Trazido nas dobras da solidão
E também uma mulher chora!
Se a Vida lhe oprime o coração.

rosafogo
 
A memória das palavras

ENQUANTO VONTADE TIVER

 
ENQUANTO VONTADE TIVER
 
ENQUANTO VONTADE TIVER

Nasci esta noite enquanto a manhã vinha
Despedi-me do ontem, onde já sou fumo
Pesada de tanto passado, vida minha!?
Esperança é nada...nada é meu rumo!

Sempre repetindo a mesma ladainha
Com a saudade do lado esquerdo onde se aninha.

Criança me sinto no palco da Vida.
Trepo às estrelas, páro o meu destino
Esqueço a idade já enegrecida
Sou pássaro farto, cansado, perigrino.

Vivo por aqui!
Morro por ali!

Quando escrevo, sinto-me viva
Inteiramente viva.
Posso escrever o que eu quiser!
Que a minha liberdade é verde
Enquanto vontade tiver
Palavra alguma se perde.
Ela que de alegria e tristeza me criva.

Nasci esta noite enquanto a manhã vinha
Tive medo, que tardasse a madrugada
Que este verso se finasse da angústia minha
E me deixasse de alma quebrada.

rosafogo
 
ENQUANTO VONTADE TIVER

Por Um Pedaço De Terra (O Clube Dos Poetas Mortos)

 
O poeta morreu
a poeira imprimiu em seu corpo cansado
a caligrafia gelada do último verso
pequenino no adeus que o levou
nem uma lágrima rolou
na morada onde a chuva se despedia
os guerreiros medievais , as cruzadas
a imensa legião de combates
em prol dum pedaço de terra
sumiram por uma frincha do tamanho
de seus olhos fechados

agora já podia descansar...

Já não era poeta ...

LSJ, aqui , neste site em 2608201002:21

A Madrugada Das Flores
 
Por Um Pedaço De Terra (O Clube Dos Poetas Mortos)

O tempo passa

 
O tempo passa
 
O tempo passa

Passando a madrugada vem a aurora
Com raios que anunciam um novo dia
O fio de claridade pode se ver lá fora
E por certo vai me trazer mais alegria

Para cada novo dia que se desponta
Temos um novo plano pra se traçar
Mas jamais podemos perder a conta
Que mais perto estamos para chegar

Não sei até quando que contaremos
Os dias que restam e que viveremos
Mas na verdade precisamos encarar

É um mistério do mundo que vivemos
E o dia final nós somente saberemos
Poucas horas antes dele poder chegar.

jmd/Maringá, 12.12.16
 
O tempo passa

Calada Madrugada

 
Calada madrugada
Ventos Frios
Enriquece e acalma
Ao barulho dos rios
Que entrelaçam a alma

A lua esta cheia
Estrelas estão brilhando
E a noite assim clareia
E eu sigo caminhando

Respiração tranqüila
Felicidade estampada
Não me sinto perdida
Estou bem centrada

Na calada madrugada
Entende-se o silencio
Da felicidade entre os lares
Com amigos a relento

Bom estar a viver
Bom estar a sonhar
Bom estar a sorrir
Bom estar sempre a acordar.
 
Calada Madrugada