Poemas, frases e mensagens sobre silêncio

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre silêncio

SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.

 
SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.
 
Imagem: Google
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...

O grito do SIlêncio no silencio
É como os sons dos diamantes
Cortam no vácuo a anos luz
do tempo e espaço
assim... é a Verdade que se faz Justiça
e... Liberdade.

Paro

...

Penso

...

Na introspecção paro o meu pensamento
E ouço o grito do silêncio interior
O grito no SIlenciar da mente sã,
Entoando o som vocálico da vida
No inefável incensário
Caderno meu de fogo vivo
Que flameja no espelho
Refletindo o melhor do meu ser.

...

Num papel dourado
Da paisagem escalvada
Donde o negro dos olhos veem a cor
Da agitação das partículas de ar
Nos cumes do monte-Roraima
Monumento que em meu devaneiar
Faz movimento em meu olhar.

...

O que produz o mais puro prazer
O descanso para a minha loucura
Nas cidades perdidas no tempo
Que rasgando o SIlencio
A Verdade e a Justiça prevalecerá.

...


No que esta escrito no coração
Por não haver papel para escrever
Fica somente o que é essencial
Pois, a humildade é coisa de louco
Quando achamos que temos...
Já a perdemos...
Numa estranha vontade de tê-la.
...

Na tela d'alma pintada
Com a tinta eterna
Onde nada e nem ninguém
Pode apagar as lembranças
Do amor vivificado no espírito
Gravada na memória das vidas
Após vidas.

...

No SIlenciar em mim

...

De mim

...

Para mim

...

No voltar a reencarnar
No fogo vivo da vida
Do que eu acredito.

...

Ray Nascimento
 
SIlencio em mim... de mim... para mim... cá dentro.

Asas ao meu sonho

 
Asas  ao meu sonho
 
Quero o silêncio
Quero estar só
Dar asas ao meu sonho
Sonhando acordada
Para não perder nada!

Com meu licencio
Presa a um cipó
À voar então me ponho
Sonhando nas alturas
Com aroma de fruta madura.

Espargindo o meu aroma
Ouça o chamado, só!
Não me venhas com lesuras
Sou fêmea madura
Fruta com sabor e, brio
Uma fêmea no cio
Mais nada!

nereida
 
Asas  ao meu sonho

prisioneiro da mente

 
O prisioneiro da mente
sendo honrado nas palavras mil linhas
não me contém,
expressar meus sentimentos sozinho sem ninguém.
onde companhias
sobre o eco do silêncio do nada,
entre o suspiro da solidão
e a frieza da madrugada.

atordoada infelicidade
amarga no sonho
de um triste poeta ,
dentro de uma prisão
sem grades.
Ah! que sentimentos formulamos?
- se existe amor em todos os caminhos não carecem mensagens
que pouco amamos.

paixão passa longe,
como a um inimigo,
- lembranças a minha porta na noite do suplício.
comtemplo tristemente,
das janelas desta prisão...
o castigo de uma alma
que desafia o coração.

E o som da liberdade
na sintonia de multidões
seja que aproximadamente,
liberdade para o solitário poeta
prisioneiro da mente.

(jerenino)
 
prisioneiro da mente

A vida de ti em mim

 
 
A consciência do silêncio
Na voz emudecida
Retendo as palavras
Loucas, impetuosas
Ansiosas de liberdade em ti
Angustiadas atordoam-se
Encravadas na garganta
Trémula de mim

Os neurónios sensatos
Bloqueia o estímulo
Desejoso de as libertar
Como um sussurro flamejado
Prolongamento tortuoso
de um corpo arrebatado

Bloqueadas em casulos imergem
No oceano inconsciente pulsatil
Provocando vulcões inactivos
De larvas empedradas
No vazio da alma sofrida

Cala-se a voz
Alonga-se o silêncio
Ressoando somente
A vida de ti em mim
Embalada pelo vento
Em ondas sonoras
Com aromas de jasmins

Escrito a 03/12/08
 
A vida de ti em mim

era preciso este vazio

 
era preciso este vazio
 
era preciso este vazio
eu tive que morrer
para voltar a viver
voltei por outra porta
ainda não me reconheço
ainda não sei quem sou
apenas sei que aqui estou
mesmo que não exista
já na outra vida
e aqui estou
à espera de morrer de novo…
vá, chamem por mim….
- mas com cuidado para vir devagar
eu não sei se vim pelo mal
 
era preciso este vazio

Sob o silêncio das curvas...

 
Sob o silêncio das curvas...
 
 
Sob o silêncio das curvas...

Tento buscar refúgio em meus pensamentos
Desmaio no silêncio do seu coração
E quando a minha música vai subindo em tons suaves
Em forma de oração
Estou sem você, me disse palavras tão lindas, será que deveria acreditar?
Não entendo esse [horizonte] limitado, recuado
Transformo minhas palavras em lágrimas
Em tinta escura que permanece como
Carimbo de tristeza e decepção...
Sonhos? Há os sonhos...
Escorrem pelos gritos desapontados
As cores do meu crepúsculo ficaram desbotadas
Percorro em pensamentos as curvas da vida
E corro novamente para o arco, e me escondo

Mais um silêncio?

Baseado em uma experiencia terapêutica. Aconselhamento.
 
Sob o silêncio das curvas...

reduzir a pó os poemas e quem os faz

 
reduzir a pó os poemas e quem os faz
 
nos meus olhos o amor se deitou
adormeceu com as memórias de ti
e na cama húmida de lágrimas sonhou
na noite das noites que não têm fim

noite escura onde brilham primaveras
de um ébrio amor de um luar ardente
vindo de céus de estrelas de outras eras
onde dois corpos se amaram loucamente

e no calor da lareira onde me aqueço
queimo paixões de um desejo bem fugaz
nas labaredas de chamas no firmamento

aguardo o tão esperado silêncio de paz
nas cinzas que arrefecem diante o tempo
a reduzir a pó os poemas e quem os faz
 
reduzir a pó os poemas e quem os faz

"Tantas de mim"

 
"Tantas de mim"
 
"Tantas de mim"

Às vezes sou precisa como bússola.
Em outras, me perco na vastidão de mim.
Às vezes sou asas imensas.
Em outras, sou chão, raízes firmes.
Às vezes sou âncora segura.
Em outras, um barco a deriva.
Às vezes sou olhar calmo e sereno.
Em outras, todo o espanto nos olhos.
Às vezes, taxativa sou ponto final.
Em outras, um mundo de reticências.
Às vezes, sou o doce do (re) encontro.
Em outras, o amargo sabor da saudade.
Às vezes, a calmaria de águas plácidas.
Em outras, a ferocidade do mar revolto.
Às vezes, sou céu azul e límpido.
Em outras, sou chuva torrencial.
Às vezes, sou cores vibrantes.
Em outras, uma soturna palidez.
Às vezes, sou musica contagiante.
Em outras, abissal silencio se faz.
Às vezes, sou inteira.
Em outras, sou fragmentos.
Às vezes, sou trovas, rimas, e cantos.
Em outras, me calo...
E deixo o silencio falar...
 
"Tantas de mim"

Solidão

 
 
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Solidão

Ah!
esta angústia
de ser
somente
o estúpido ruído
das paredes
à prova de som

Luíz Sommerville Junior

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Solidão

"Palavras..."

 
"Palavras..."
 
"Palavras..."

Perco-me quando escrevo...
Me perderia de qualquer forma.
Afinal, tudo é perda...
E calar é muito mais...
Escrevo porque preciso.
Escrever é como droga.
Vício do qual não me abstenho,
e no qual vivo.
É como veneno necessário.
Se compõe de fragmentos
do sentimento.
Nos recantos dos sonhos é colhido.
Das margens bucólicas
dos rios da alma.
Essas águas deixo escorrer
por meus dedos.
Não quero o silêncio...
Por isso...
Que meu coração jamais se cale.
E o que eu não ouso dizer...
Isso ele fale.
E que o faça claramente.
Nunca com ambigüidade...
E sejam suas palavras, como rio
Que incógnito nasceu,
Cuja maré alta transforma em foz.

Glória Salles
 
"Palavras..."

Alinhando as estrelas

 
Saiu da sala de jantar. Ninguém reparou.
Desceu alguns degraus e baixou-se para tirar os sapatos de salto alto. Então, desceu o último degrau e sentiu a areia seca tomando-lhe os pés.
Deu alguns passos seguindo o chamamento das ondas.
Sentou-se, pousou os sapatos e abraçou os joelhos.
A noite estava quente e húmida. O vestido branco agarrava-se à pele, do mesmo modo que, a espuma branca das pequenas ondas, se vinha agarrar à areia.
Ainda conseguia ouvir a música tropical vinda da sala e as vozes sem palavras definidas. Tinha sido um jantar muito agradável. Tudo era bom e bonito. Perfeito, se não fosse a sua fome de silêncio e de solidão.
Sentia-se bonita naquela noite, Sentia-se em paz. Mais ainda, ali sentada sozinha. Num ímpeto deixou-se cair para trás e ficou deitada. Olhou o céu azul escuro e viu milhões de estrelas. Definiu algumas constelações.
Tentou definir caminhos de estelas. Complexos caminhos que lhe fizeram lembrar as estradas da vida. Viu as estrelas desalinhadas e iniciou um árduo trabalho de tentar alinhá-las. Pareceu-lhe possível. Mas, nessa noite sentia-se cheia de força. Uma força interior que nem sempre conseguia ter. Com a ajuda do mar, conseguiu mesmo alinhar alguns caminhos. Caminhos seus. Caminhos irreais.
Talvez tenha adormecido. Decerto que sonhou e, só acordou, quando sentiu a presença de alguém perguntando o que fazia ali, tão só.
Não era uma voz conhecida. Não era alguém que a procurava mas sim, alguém que a encontrou. Simplesmente respondeu que estava a alinhar estrelas. Ele sorriu e sentou-se ao seu lado. E só perguntou se podia ajudar…

Por vezes, também gosto de escrever em prosa.
 
Alinhando as estrelas

Atrás do Espelho

 
Atrás do Espelho
 
Atrás do Espelho
by Betha M. Costa

Muitas vezes eu adormeci em calma sobre um rio de lágrimas. Despertei com as mãos envoltas nas dores mais antigas e passei o dia com o olhar coberto de risos.

Por vezes ocultei a melancolia atrás do espelho do banheiro. Prendi ao guarda-roupa perfumado com cheiro do Pará uma ou duas esperanças ressecadas.

As tristezas cerzidas por grosserias, desrespeitos e achincalhes gratuitos, criaram teias de gelo nas minhas cordas vocais. Se pagas, elas me fariam mulher rica em adjetivos lançados ao rosto no propósito de machucar o âmago...

O silêncio tornou-se a minha resposta, pois perdi a noção do diálogo. Não tenho gosto em degelar palavras a quem não tem o interesse de bebê-las.

Muda. Comunico-me somente através do olhar com quem seja capaz e/ou sinta vontade de decifrá-lo.
 
Atrás do Espelho

Sensações digitais: como nasce o poema

 
Labaredas
abrindo asas

desordem
p’lo trigal do silêncio

mergulhando
e emergindo

dura tempestade
da lembrança

acendendo
novas fagulhas

roçar de espigas
maduras

volteios abissais…

Som seco de um poema
ardendo

pura loucura
nas sensações digitais
 
Sensações digitais: como nasce o poema

a um passo do silêncio

 
a um passo do silêncio
 
somos vultos decrescendo
em horizontes sem braços.
distância que o tempo se esgueira
pra ver quem será o primeiro
a sumir sem lembranças...

somos ecos
do primeiro grito de guerra,
que nos deixou vestidos
de palavras tenazes,
sendo engolidos pelo vácuo
do esquecimento

receio chegar o dia
que virá o vento
ripando silêncio
sem que haja inversos
de nós para expulsar o frio
da nudez.
 
a um passo do silêncio

O amor Perfeito

 
O amor Perfeito
 
O amor Perfeito

Sei
que me encontras no toque das palavras
quando as horas passam lentamente
sentimos o silêncio
que desconhecíamos. Quero que entendas
que nem sempre te amei. Nesse tempo
o meu corpo
era uma ilusão
e tu não tinhas chegado

Neno
 
O amor Perfeito

“Doce (de) leite” - Soneto

 
“Doce (de) leite” - Soneto
 
“Doce (de) leite” - Soneto

Cá estou eu no doce deleite dos teus braços
No peito nu, definido, de saliva, lambuzado
Dedos curiosos vão contornando meus traços
Brincam com os fios do meu cabelo espalhado

Fazendo me calar, tua boca sufoca os gemidos
Teus dedos são tentáculos que nos enlaçam
Deslizam... Eriçando todos os sentidos
Vasculham, buscam, exploram, encontram

Tua voz ofegante é promessa de algo vindouro
Argamassa de suores, desejo que não se finda
O ápice do querer, seguida da paz bem-vinda

O silêncio que se segue, diz tudo, vale ouro
Lânguidos desfrutamos, corpo tatuado em mim
Esse amor alimentado, envolto em lençóis de cetim.

Glória Salles
05 novembro 2008
17h14min
 
“Doce (de) leite” - Soneto

Hoje não

 
Hoje não
 
Hoje não. Eu quero o silêncio da palavra.
Hoje não.Poupe meu ser, eu quero a paz.
Hoje eu quero ser passarinho voando em terras longínquas.
Eu quero ser águas em velocidade contínua.
Eu quero ser mar! Mar e céu na espera do anoitecer e, o milagre acontecer.
Hoje serei a estrela mais brilhante.
Serei perfeita luz carregada de amores cósmicos e triunfante.

Nereida
 
Hoje não

Tempo perdido

 
Tempo perdido

Na paz contemplo as estrelas
De uma noite fechada, opaca
Mergulho na escuridão dos lamentos
Que sinto sem pensar
Que penso sem sentir

Murmuro que o dia virá
Em fios de luz e calor
E o tecto desaba sobre mim
Num peso de tortura e silêncio
Que não domino…

Tristes fios de tinta pensantes
Que se escapam assim
Neste rumo sem sentido
Neste tempo perdido

Como custa a escapar-se, o tempo
Como custa viver em silêncio
Como custa o fardo imenso
De não soltar a voz deste sentimento

Callisto
 
Tempo perdido

"Amor de folhetim" - Soneto

 
"Amor de folhetim" - Soneto
 
"Amor de folhetim" - Soneto

Chegou de mansinho como uma brisa.
Olhar doce que me esquadrinhou.
No silencio que se fez, ouvi tua fala.
E nos versos do meu poema caminhou.

No contorno da tua boca me perdi.
No sorriso que me farta e enlouquece.
Abandonei-me nesse abraço sem lembrar.
Que sempre se vai, parece que me esquece.

Escorrega, feito papel em ventania.
Então, sobram entrecortadas falas.
Num silêncio abissal, que se instala.

Espera massacrante, são meus dias.
Tua ausência desfia laços em mim.
Porem quero esse amor de folhetim.

Glória Salles
 
"Amor de folhetim" - Soneto

Enquanto o tempo passa

 
Enquanto o tempo passa
 
ENQUANTO O TEMPO PASSA

Pouco a pouco a calma de dias vulgares
O sol aparece entre nuvens leves
O silêncio envolve os campos,
Banhados de raios solares breves.
Tenho minha melancolia azeda
Sentada no mesmo sítio há horas
E a tarde corre leda
Tras a noite sem estrelas, nem demoras.

Descanso as mãos, fecho olhos fatigada
O tempo passou, o silêncio desceu
E eu aqui sentada!
Dentro de mim o coração se abateu.
Fico impaciente
A satisfação se esvai
Palavras de Amor e Amizade na mente
E mais uma noite cai.

Passam as noites longas sem fim
Eu incapaz de traduzir em palavras sentimentos
Tudo na memória se reduz e a mim,
Vêem as recordações, umas felizes outras tormentos.
Deixo-me embriagar!
Com os sentimentos engolidos
Oiço um rouxinol cantar
Assim adormecem meus sentidos.

rosafogo
 
Enquanto o tempo passa