Poemas de tristeza

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Poço de dor

 
 
Como é fácil me rir, pular de alegria
Sonhar com tanta fantasia
E a seguir tropeçar, cair, bater no fundo
E chorar num poço profundo

Como é fácil brilhar e sem saber porquê
Me ver frente a um espelho que não me vê
Mas eu desvio os olhos que ninguém viu
E me procuro, me cego no escuro

Quantas vezes me afogo aqui sentado
Esperando uma mão, esperando um abraço
Que não vem e eu preciso de alguém
A meu lado

Mas cada vez que morro nasço mais forte
Pois enfrento esta vida como se enfrenta a morte
Respiro fundo e tento ter calma
E prendo os meus lábios como quem prende a alma

Como é fácil estar bem e amar a vida
E até fingir um sorriso na despedida
Mas a saudade nunca tem horas pra chegar
E se amarra ao meu peito sem me avisar

Eu bem sei que aqui é o meu lugar
Do lado de dentro, do lado de cá
Mas até que me encham de terra sonharei com cor
Neste mundo de sombras, neste poço de dor

(E é tão amargo o sabor, mas é tão doce a lembrança
chorar faz bem quando se tem esperança)

Este poema vem acompanhado com música composta e interpretada por mim. Clique no play para escutar. Obrigado :)
 
Poço de dor

ANDANDO NA CHUVA...

 
ANDANDO NA CHUVA...
 
ANDANDO NA CHUVA...

Andando na chuva
Numa tarde calma
Afoguei as mágoas
Eu e minha alma

Eu e minha alma
Aqui lembrando
De coisas minhas
Continuei andando...

Continuei andando
Sem ligar para nada
Vendo meu reflexo
Na calçada molhada

Na calçada molhada
Nada para descrever
Só o coração sentindo
Não vou te esquecer

Carol Carolina
 
ANDANDO NA CHUVA...

Fases da lua

 
Seco as tuas lágrimas
Com os meus lábios.

Esses mesmos lábios
Que são fonte dos beijos
Onde sempre tombam
Os teus desejos
São também terra
Para a tua tristeza
Enterrar
E secar.

Sabes que os meus lábios,
Todas as fases da lua,
Podem encarnar?
 
Fases da lua

Vá embora, por favor!

 
Vá embora, por favor!

Vá dor, me deixe em paz
vá embora agora por favor
estou precisando de um pouco de autonomia
e me faz tanta falta a minha própria alegria

Dor malvada porque és má?
eu aqui pequena doendo uma dor de pura saudade
e tu porque vieste? acaso não sabes que te não quero?

estico só mais um pouquinho a dor inteira do corpinho
numa linha eu tento colocá-la em ordem, a dor danada
vem uma caîbra entre as costelas em meu peito
e insuspeito o coração se faz sentir insano e insatisfeito

mas por favor, vai embora e me deixa apenas uma dor
respiro de mansinho e como doi todo o meu corpito
estico o braço todo devagarinho e doi mais um pouquito

Mas porque tem de doer,
acaso eu não tive já dor que chegue?
caîbra danada estou tão farta de ti
quero respirar e nem sequer mo permites

se penso, logo me fazes doer um pouco acima
e queres-me toda só para ti, eu já percebi
mas se eu te reneguei porque continuas aqui?

vai embora e deixa-me fazer o que me propuz
tenho uma luz aqui e preciso de a levar para ali
luz imensa de alegria, de amor e de coisas bonitas
já ali a dois passos longe de mim vão meus abraços

que jeito tem de doer na mente e no meu corpo
e se o querer te manda um soco, e um soco é pouco
acho que te vou correr a pontapé, de pé ante pé
sem barulho e num suspiro respiro e maldigo teu nome ó Dor

deixa-me ali chegar, são apenas dois passos, nada há que te importar
se eu der esses passos a cumprir o meu designio
logo voltarei para o teu dominio que também não me esquivo
mas se for essa a condição, eu vou e volto, pois então

minha tão grande dor, tu já me aterrorizas com a maldade que despertas em mim
vai-te embora por favor, nem que seja por um dia.
dá-me paz, por favor.

Eureka, 27 de Agosto de 2016
 
Vá embora, por favor!

Nada resta

 
Nada resta
 
Nada mudou nesta minha procura
Buscando por tudo fugir da solidão
Naveguei no mar de minha loucura
Tentando aquietar meu pobre coração.

Perco-me entre o tempo e o vento
Afogo-me neste mar silencioso sem fim
Triste pranto que molha meus sentimentos
A ausência de ti me faz ausente de mim.

Destas buscas sinto-me perdida
Em um labirinto de ondas de decepção
Nada resta além de minha partida
Ir pra longe desta angustiante escuridão.

No More Rhyme - Debbie Gibson
 
Nada resta

Hoje, morri

 
Hoje, morri
 
 
Hoje, eu perdi a identidade
Morri, no mesmo dia em que nasci
Exposta ao vento e à tempestade
O que me resta
é achar que nunca existi

Talvez, eu seja um ser inadaptado
E as emoções controlem a minha vida
Sempre elegi, acima de tudo, a verdade
Mas, em injúria e maldade pereci

Já os meus olhos perderam todo o brilho
e o cristal deu lugar ao vidro baço
Já que morri, vou atrás da luz divina
quem sabe um dia ao renascer
voltarei a ser menina


Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
 
Hoje, morri

**Tua ausência**

 
**Tua ausência**
 
Em silencio minha alma te procura
Na esperança de poder te encontrar
Ficou gravada em mim sua ternura
E a profundidade deste doce amar.

Chegaste e tornou meus dias belos
Com toda alegria a tristeza parou
Sob seus gestos meigos e singelos
Sem perceber meu coração te amou.

Na poesia vou desafiando minha dor
Expressando com um fio de esperança
Manifestando nos versos o meu amor
Querendo novamente sua presença.

Ressoa em mim sua voz que me anima
E aquela promessa de nunca me deixar
Mas quando o anoitecer se aproxima
Sinto lágrimas novamente a rolar.

Em tua ausência a dor da saudade
Novamente sentimento que guardei
Acreditei que tudo era verdade
Mas infelizmente me enganei.

Lionel Richie - Truly
 
**Tua ausência**

Pedra Tumular

 
Porque me prendem aqui
Neste corredor sombrio
E tu
Corpo debilitado
Que te sinto os contornos
Debaixo desse lençol sem cor ?

E os sons nas alas frias a Norte
Onde não há mais espaço para a dor
E os gritos nos cantos escuros a Sul
À espera de um pouco de luz
Onde reside o amor

È noite
Está frio
E sim, chegou o Inverno
Nesse teu gélido oscilar das mãos
E clamas por um pico de energia
Que do alto te cubra por inteiro

Esboçam nas paredes
Novos grafitis brancos desbotados
Fincam-se os corpos nas cadeiras
As mentes já robotizadas
Olhares alucinados
Almas em fileiras desarmadas
E as mãos que escondem a dor
A descansar sobre o peito

Alguns desligam-se deste mundo ignóbil
Os monitores calaram-se
E já a madrugada a retratar-se:
Nas paredes sujas
Nos olhos a reluzir na escuridão
Dos corredores frios
Nas mãos que se unem por debaixo dos lençóis
Em jeito de oração

E tu anjo débil
Esperas
Só esperas….
Que a dor se erga da pedra tumular
E baixe a tempo de te convidar a sair

Por todos os doentes que sofrem nos Hospitais...
 
Pedra Tumular

"O amor e a saudade."

 
                  "O amor e a saudade."
 
"O amor e a saudade."

No silêncio inquietante
dos meus sonhos...
Eu contei cada segundo
da sua espera...
Debruçada na saudade de
meus dias tristonhos...
Sabendo que tudo já era.

Coração no deserto da dor
Ele sabe que teu nome eu grito
Implorando notícias do seu amor
Bate acelerado e aflito...

Procuro-te e não encontro
Mas esta em tudo que vejo
Preciso secar o meu pranto...
E matar meus desejos.

Suas palavras hoje eu sei
Não consigo esquecer...
Vou tentando suavizar
Nas lágrimas que derramei

O amor que se perdeu
Percebem no meu olhar
Nunca eu o encontrei
Mas no peito esta a morar.

Just Once
 
                  "O amor e a saudade."

PERMISSÃO

 
Chora! Chora tudo o que queres!
Solta a nascente dos teus olhos
Deixa que as lágrimas quentes
Sarem as feridas
Que te ardem ainda.
Deixa que o rio siga o seu curso
No horizonte do que já foi.
Deixa que a corrente
Lave as mágoas
Da tristeza que não passará.
Deixa que o leito te acolha
Em sorrisos de ternura,
E afagos de esperança.
O tempo não to disse mas…
As lágrimas salgadas pela dor,
Adoçam com as recordações.

19/08/09

"As lembranças têm a estratégia da luz
Caminham para a frente"- Manuel Rivas
 
PERMISSÃO

Não interessa!

 
 
Merendo a bela ilusão chorona da minha janela,
Germina o relvado nas brechas da calçada
Com seu verde verdejante e o exalar da vela,
A chama que me chama na noite, chegada.

Estas reflexões verdes tens que saborear diferente,
Mas nunca diferente de mim, do que sinto e do que sou;
Eu sei sê-lo, mas agora vou ser a dor oculta, presente,
E eu sei, faze-lo tão bem, que me ri do verde que evaporou.

Agora, está escuro, consegues sentir o que estou a sentir?
Não interessa o que sinto, só o que tu sentes importa!
Andamos neste mundo só para sentir o nosso sentir
e nos iludirmos com os sentimentos dos outros.

As vezes mais vale abrir o guarda-chuva ao que sinto,
Porque pode magoar-se com os pingos do meu instinto.
E se o pó da ampulheta chegar ao fim estou bem ciente,
Que sempre a posso virar e tentar tudo repetidamente.

E se coração parar na hora h, eu tentei repetidamente,
Dizer o que nunca consegui dizer, chorei perdidamente,
Sofri porque talvez fosse a minha gota que me abraçasse,
Que me entendesse nos choros da ventania de um adeus.

Quandoachuvacai-A.C.O.R
 
Não interessa!

ADEUS

 
A Volena partiu aos 93 anos.
Deixou-nos uns últimos versos para partilhar com a família
e com todos os amigos e leitores do “Luso-Poemas”.
Um obrigado a todos
A família

Senhor Jesus!
Mãe Maria

Pai eterno, meu Senhor
desasai de Vossas mãos
meu corpo sem valor,
A minha alma sofre
por Vos ter ofendido
perdoai, em minha morte.
Nunca Vos quis magoar
sabeis, melhor, tudo o mais
e só Deus para julgar!
Desculpai, tanto Vos pedia.
O sofrimento era muito também,
só rezando um pouco se esvaía
olhando a ternura da Vossa Mãe.
Lego ao Vosso olhar protector
amados, filhos, netos, e bisnetos
a quem deixo Todo o meu Amor.
À família e amigos, grata amizade
a quem desejo um dia abraçar
quando juntos na Eternidade!
Vou feliz, dêem-me um sorriso!
Adeus, beijinhos para todos
E muito juízo …
Lena
 
ADEUS

Hoje não posso falar de amor

 
Hoje não posso falar de amor
 
Hoje não posso falar de amor
Porque m'alma sangra de sofrimento e dor
Rogando ao Pai a quem tanto glorifiquei
Que perdoe-me porque na omissão eu errei.

Errei quando nada fiz pela criança carente
Que pelas ruas perambula rogando socorro da gente
Errei quando ao seu sofrimento fui indiferente
Ocupando por vaidade uma grande morada
Enquanto ela dormia ao relento na fria calçada.

Errei ao desperdiçar os alimentos que o Senhor me Legou
Jogando ao lixo o que muito me sobrou
Enquanto que ela raquítica por um pão implorava
E no desespero da fome drogas experimentava.

Errei ao comprar roupas caras sem jamais as usar
Enquanto que ela vestia farrapos para lhe agasalhar
Errei ao ter tantos calçados só por ostentação
Enquanto ela descalça temia as brasas do chão.

Errei por não combater de forma implacável a pedofilia
E por omissão ser conivente com a maior covardia
De quem trata crianças com ódio e tanto rancor
Fazendo com que cresçam sem conhecerem o amor.

Errei quando ao votar outorguei
Poderes a quem não merecia confiança
E ingênuo em falsas promessas acreditei
Naqueles que eternizam o calvário de uma criança
Egoístas que destroem a fé e a esperança.

Hoje num luto profundo minha cidade amanheceu
Chocada com a chacina que um insano cometeu
Profundamente abalado e emocionado entristeci
Mas talvez ele tenha sido mais uma criança que esqueci.



Falcão S.R - Rio de Janeiro - RJ

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Hoje não posso falar de amor

Aqui jaz…

 
 
Às vezes caem-me sorrisos das mãos
quando sei que não vens ver-me

Não sei bem se é o fogo do nascer do sol
a queimar-me as pálpebras
ou se são as lágrimas a teimarem em cair

Sei apenas que amanheço
e ao longo do dia esqueço-me de viver
porque explodem solidões aqui tão perto…

Ouço-lhes os gritos funestos
e nada posso fazer…apenas escuto.

Já perdi o norte da voz amiga
por entre as músicas que tocas sem parar
e que escuto através da janela aberta

Já não sei que perfume têm as tuas mãos
ou se sabem a beijos ou à última bala
cravada no meu coração

Já não procuras a fogueira acesa do meu sorriso
e não atiças aquela gargalhada na minha escuridão
de barro (quebrado)

Desconheço as rimas dos teus passos
na calçada do dia-a-dia
e ignoro os nomes das ruas por onde passas…

Entendo todas as letras que a distância deposita
paulatinamente nos degraus da minha moradia
mas não percebo de que é feito o vaso
perfeito do amor…

Creio mesmo que plantaste uma rosa de plástico
junto ao pontal da tua praia para homenagear
a melancolia

É de pedra escura a epígrafe que escreveste
na sepultura do terror:
Aqui jaz um grande amor.
 
Aqui jaz…

Saber de ti

 
Há cousas que não vejo e não são poucas
As outras sendo vistas só por outros
As poucas que me acendem vão-se aos poucos
Se apagam para dar a vez a outras

A pouco e pouco vou desaprendendo
Para aprender além, algo de novo
Mas sempre esqueço alguém quando me movo
E doi saber de quem me vai esquecendo

O que eu queria desta vida era saber
Escolher o que lembrar e o que esquecer
E não ter nem que perder nem que ganhar

Queria voltar atrás no tabuleiro
Deixar o jogo a meio o tempo inteiro
E saber da tua peça o teu lugar
 
Saber de ti

Hoje Estou...

 
Hoje Estou...
 
Hoje Estou...
by Betha Mendonça

Triste como quem dorme profundo,
Voa através de lindo sonho colorido,
E desperta para desastroso pesadelo.

Lúcida como se a beira da morte,
Passasse diante dos meus olhos,
A minha vida inteira em filme.

Perdida como uma louca desvairada,
Trancafiada na cela de um sanatório,
Em quem os remédios surtam em efeitos.

Feia como a Rainha Madrasta Má,
Que é belíssima pelo lado de fora,
E tem coração negro noite sem estrela.

Fria como se deitada entra as flores,
Dentro de uma grande caixa de cristal,
Sem príncipe para beijar-me a boca.

Partida como uma tangerina ruim,
Que de tão azeda, junto com os caroços,
Cospe-se inteira ao lixo mais próximo.

Hoje eu estou triste como não devia,
Porque a pura e plena alegria,
Não é a veste para todos os dias!

Imagem do Google
 
Hoje Estou...

Que me importa?!

 
Que me importa?!
 
QUE ME IMPORTA?!

Que me importa que seja tarde?
Que esteja à mercê da vida
A mercê da saudade?!
Que me importa que me achem louca varrida?
Ando à mercê!
Deste tempo que me deprime, me faz sofrer
Aqui, onde anoitece e só eu vejo, ninguém mais vê
Aqui onde a esperança já não quer acender.

As horas vão passando!
E eu no assento me remexendo
Nesta viagem louca, mansamente caminhando
Ou dando caminho à Vida e nela me perdendo.

A quem importa se trago o coração cheio ou vazio?!
A quem importa que a noite que adensa me traga frio?
Que me importa se as lágrimas que chorei secaram
Ou se me esquecem até os que me amaram?!
A Vida quebrei! Estilhacei!
Quero lá saber se os cacos juntarei...
Ou voltarei a juntar!
Se ninguém vai saber, nem perguntar.

Cerro os dentes, calo a voz
Só eu e a melancolia no portal da minha porta,
esta me faz companhia, se senta comigo,
Estamos sós!
A Vida nos pôs de castigo.
Não me importa, já nada me importa.

Na garganta me ardem os gritos
Sufocados, p'la solidão desesperados
Já lhes ouço o eco, dentro de mim aflitos
Que me importa? Pois que fiquem também eles a um soluço confinados.

rosafogo
 
Que me importa?!

O deslizar brusco do silêncio

 
No segredar das palavras incompletas
desliza bruscamente o silêncio...abrupto
brota-se um esgar carente…descontente
na pura revolta da mente...cálida
e das mãos, pousa-se lentamente
a luz perdida por aí…ainda quente

No descortinar dos códigos alados
no momentâneo momento circunscrito
agita-se o corpo privado de ti

E no entrelaçado do tempo
repouso a sede no meu corpo arfo
aguardo impaciente os versos suspensos
num novo poema...declamado
trajado de meiga cor...a tua

Entranhando-me no labirinto da razão
permaneço no tempo fugidio de mim

Escrito a 27/11/10
 
O deslizar brusco do silêncio

Olhos navegantes

 
É possível ouvir teu grito de dor
Em teus olhos navegantes vejo o amor
Tua marca no espelho
Perguntando quem eu realmente sou
Envelhecemos os sentidos
E esquecemos da luta que existe
Dentro de nós
Uma trégua
Fazemos isso por não entender
Quem foi ou quem se deixou partir
 
Olhos navegantes

Uma conversa triste...

 
Uma conversa triste...
 
Aqui diante da penumbra da noite
Contemplando o brilho do luar
Recordo que à tempo não sentia
A alegria das estrelas admirar.

Percebo quem fui e quem me tornei
Vou resgatando sentidos perdidos
E vem surgindo nas emoções...
Lembranças de quem tanto amei.

Sentimentos e desejos reprimidos
Que lembro e me fazem chorar
Mergulhada na dor da realidade
Nada resta alem de me machucar.

Questiono-me por quê?
Por que roubaram minha alegria,
Aonde errei? Se somente amei?

Expresso o que a alma grita
O que a consciência reconhece
Em poucas palavras escritas
Muitas dores aparecem.

Na infinda madrugada
Tantos sonhos de amor em vão
Alma triste ferida e magoada,
E as últimas lágrimas de decepção.

Antonio Marcos Eu precisava tanto...
 
Uma conversa triste...