Encarcerada em quatro paredes
está uma alma aprisionada
no banco dos réus foi sentada
e no tribunal da vida julgada,
onde sem argumentos de defesa
estupidamente é condenada
a penosos anos cumprir.
Renascida do devir
como Fénix renasceu das cinzas
deambula pelo cosmos
pelas estradas do universo,
vagueando sem destino
para um lugar incerto.
Empreende desesperada fuga
mas uma sina fala mais forte
e pelos cegos caminhos da sorte
ao vale da morte foi dar,
é lá que vai ficar
eternamente a pairar.
