Poemas, frases e mensagens de mariacarla

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de mariacarla

Do Nascente ao Poente ( à poeta e amiga Vony Ferreira)

 
Do Nascente ao Poente ( à poeta e amiga Vony Ferreira)
 
Do Nascente ao Poente

Nasce o sol eternizando o teu olhar,
Pelas serras esculpidas do teu rosto.
Premiando mais um dia o teu brilhar
Em poesia, teu amor em meu conforto.

Entre nuvens, vem a brisa espreitar…
Ao papel, um rascunho já disposto.
Cai a chuva miudinha a eternizar,
Em fininho papel branco já exposto.

Aqueço ao sol o nascente, minha ombreira;
Junto agora a luz do dia em tua esteira;
Num momento afeiçoado em poesia.

Pois se de torneados mastros de ordeira,
A luz em que te sinto, é verdadeira…
E te encontro no poente, mais um dia!

Carla Bordalo
 
Do Nascente ao Poente ( à poeta e amiga Vony Ferreira)

Amor Vagabundo

 
Dois são os dias que cai sem parar
Em almas despidas daquele ribeiro,
Chuva miudinha sem nada molhar
Carrega sementes, enxofre e cheiro.

Oscila a saudade como o salgueiro
Descampada da noite há-de calar,
Ao mancebo relento do cancioneiro
Na gota da mágoa a há-de cantar!

Chuva miudinha sem nunca secar
Amor vagabundo… teu leiloeiro!
Três, são os dias que cai sem cessar
Viagens largadas naquele barqueiro.

Geme no sonho quem for mensageiro
Nas calmas correntes vai transportar,
Ganhando a viagem no meu passageiro
Com duas moedas a hei-de cobrar.

Chuva miudinha sem nunca apagar
Enchentes marés do meu aguaceiro!
Dois são os dias que vem p’ra ficar
Em brandos castigos do teu justiceiro.

Carla Bordalo

---

http://historiascomlendas.blogspot.co ... -filhas-do-sapateiro.html
 
Amor Vagabundo

Soubesses Tu, Meu Amor…

 
Soubesses Tu, Meu Amor…
 
Se a urze da serra meus olhos enfeita,
Da água nascente teu corpo o sacia.
Também meu amor, tuas mãos o aceita
Em tornear beija-flor, no sonho nascia.

Subisses comigo à montanha mais alta,
Na nascente fresca tua boca estaria;
Tentando talvez encontrar o que falta
Num amor só nosso… por mais um dia.

Caminhasses ao lado por entre colmeias,
Desviássemos juntos, giestas e teias…
E em violetas brancas, eu já me sentia.

Soubesses antes encontrar nas giestas,
Um breve perfume acrescido nas heras…
Que em meus braços agora, já eu te acolhia.

Carla Bordalo
 
Soubesses Tu, Meu Amor…

É Hora Saudade, É Hora!

 
É hora de deixar a velha saudade à porta,
Lá fora esquecida no mundo perdido.
Está na hora de a algemar entre um livro,
Deixar abandonada a tristeza… já morta!

Não sei se por ti esperarei, saudade,
Muito menos sei se me irás escoltar
Por renovados mundos de perpetuidade,
Entre saudades e dores a desvendar.

Chegou a hora de a sentires no peito,
Chorar como quem chora de despeito,
Nas vestes envergadas p’lo vagabundo!

Chegou a hora de experimentares morrer,
Como quem morre na alma… só para nascer.
Cantar a saudade do poeta … no seu mundo.

Carla Bordalo
 
É Hora Saudade, É Hora!

É Hora Saudade, É Hora

 
É Hora Saudade, É Hora
 
É hora de deixar a velha saudade à porta,
Lá fora esquecida no mundo perdido.
Está na hora de a algemar entre um livro,
Deixar abandonada a tristeza… já morta!

Não sei se por ti esperarei, saudade,
Muito menos sei se me irás escoltar
Por renovados mundos de perpetuidade,
Entre saudades e dores a desvendar.

Chegou a hora de a sentires no peito,
Chorar como quem chora de despeito,
Nas vestes envergadas p’lo vagabundo!

Chegou a hora de experimentares morrer,
Como quem morre na alma… só para nascer.
Cantar a saudade do poeta … no seu mundo.

Carla Bordalo
 
É Hora Saudade, É Hora

Amarga desfolhagem

 
Saberei colocar o silêncio das palavras
Nas folhas de outono amarelas?
Poderia inventar o vento das folhagens
Em estima muda nas aragens?

Desfolhei-te como a uma flor
De cores brancas e singelas
Como a briza fresca de ramagens,
Em que simulam estranhas paragens.

E sei que o tempo é de nuvens bravas
Soprando tempestuosamente calmas
Em sofisticado agudo amor,

Como os tenros botões em flor
Em que perco neste odor
As minhas mãos suaves e largas.

Maria Carla Bordalo
 
Amarga desfolhagem

Maria da Manta

 
Vidas vividas na velha aldeia
Um pouco dela feia,
Despida por dentro. E no entanto,
Tantos contos a espreitar às janelas
Viradas para as ruas quase desertas
Em que quase ninguém passa.

Todos se lembram dela!
As crianças todas o souberam ser
De ternas infâncias.
Livres passarinhos!
Em brincadeiras velozes,
Até anoitecer… devagarinho.

As fontes acolhiam os rostos
Cansados, dos novos e velhos… alguns estoirados!
De tanto trabalho sacrificado
Desde a manhã em escassas águas
Que nos lavavam
De Verão em frescas nascentes.

Agora tudo é diferente!
Já não há crianças a brincar
Junto às antigas fontes. E os avós
Não precisam assustar
Os mais pequenos ficando sós,
Com o conto da “Maria da Manta”.

Personificação de gente,
De algo que vivia dentro das profundas águas
Levando ao fundo, as crianças mais curiosas
Em seu manto envolvente.
Incutida a ideia mantinha a distância
Evitando a queda e o afogamento.

Agora, já ninguém lá cai.
Agora já ninguém vai beber a água da fonte,
Nem esperar que nasça limpa e fresca…
E escorra de mansinho para a ribeira
Onde as mães lavavam os cueiros
E as roupas apenas em dias soalheiros.

Carla Bordalo

http://crianca-ser.blogspot.com/2010/06/maria-da-manta.html
 
Maria da Manta

Por Mais Uns Dias

 
Por Mais Uns Dias
 
"Por Mais Uns Dias"

Chuva miudinha que cai sem parar,
Em campos vazios que eu nada plantei;
Chora comigo num turvo abraçar,
Cegueiras passadas que já semeei.

Chora no vento sem ver descansar
Nos campos e montes por lá caminhei,
Enterra sementes no seu respirar,
Desfaz ilusões… que eu já repousei.

Derramas as bagas em sonhos assentes,
Nas quedas de água transbordas das fontes;
E estendes por terra, mais fantasias…

Entranhas mais sonhos vazios nas mentes,
Mergulhas nos corpos purezas ausentes;
Mas deixa-te estar… por mais uns dias.

Carla Bordalo
 
Por Mais Uns Dias

Nenúfares Momentos

 
Rio que colhes em calmas correntes,
Braços ternos de bruscos movimentos
No aquieto banho de águas assentes,
As lágrimas marcadas p´los sofrimentos…

Estende-me meu rio… tuas mão ausentes,
No teu leito derrame… nenúfares momentos.
Nas ervas malvas rosas e envolventes,
Chagas vãs de etruscos esquecimentos.

Se me acolheres nas gélidas brisas alvas
Dos mergulhares trajectos de vidas salvas,
Prometo que em teu manto… eu me prendo.

Se me prenderes em ti nas termas mornas
No teu resguardo brilho de frescas ervas,
Confesso que me apago… que me rendo.
 
Nenúfares Momentos

Mimos Retalhados

 
A noite tarda, e, a lembrança agita
Levando ao pó, tabuado ao vento
Risonha d’ água benta, muito aflita
P´la nuvem fresca ao temperamento.

Já se sentem os segredos e os coices
Que teus olhos tive, em meus socalcos.
Já se refrescam os dias em noites
E preparam invernos… encorajados!

Ai, que já se afagam mimos de retalhos!
Vai te embora ó saudade de quem fica,
Que há muito nos encontras por atalhos.

A manhã, acorda abraçada aos negalhos,
Apenas por te ter no peito: minha rica!
Mãe … Desta soneteira em frangalhos!

Carla Bordalo
 
Mimos Retalhados

Humildade

 
Humildade
 
Dá-me um pouco do ar que te inspira,
Colhe em ti a mais terna flor perfumada,
Partilha no meu sonho árido de caxemira
E deposita-a no azul véu da madrugada.

Na vontade enraizada do siso coração,
Aos pobres louvores dos frutos da terra,
No pragmatismo derivado, a caule razão
Que invento na tua mão, desfilada da serra

E já no silêncio, tombam sinos ao longe
E já no rasgo, anotam sons de mocidade
Que dentro arredam, os sons de vaidade.

Pois já se despiram as vestes de monge
Donde defrontam agrodos, d’intimidade
No quinhão aprimorado, da humanidade.

Carla Bordalo

---

---

Um excelente Verão e umas grandes férias a todos.
 
Humildade

Cem Avós , Sem Netos!

 
Cem Avós , Sem Netos!
 
Felizes daqueles que não viram ninguém partir
Esvoaçando pelo ar num rasto de fumaça,
Na emboscada liberdade ao encontro dos seus.
Aqueles, que abalaram um dia pela madrugada
E não disseram nada!
Num dia brilhante ou numa manhã cinzenta,
De sol escondido e inseguro ainda pela madrugada cerrada,
De uma chuva a premiar muito baixinho um segredo
Miudinho ao coração de quem fica.
Apenas para quedar e segurar as lágrimas
Que teimam em cair teimosas, as ingratas!
Felizes dos pequenos que na sua infância assentam os olhos
Em reconfortantes abraços nos sentidos mais apurados
Dos corpos apertados num só amor:
Aos olhos dos antigos que cá ficaram.
Nos troncos das meiguices gratificantes e sábias,
Envoltas aos ramos da grande árvore da experiência
Conhecedoras das emoções, que vos recebem de porta aberta
No conforto de palavras conselheiras.
Desgraçadamente, de quem não os teve!
Em momento algum conheceu a ternura de um abraço quente
E duradouro. Talvez lembrando o sabor a chocolate
De uma cevada acabada de preparar e ainda ferve…
Acompanha com pão cozido pela manhã,
Um pouco de queijo de ovelha e cabra
O doce de ginja e uma tigela de marmelada.
Nalguma casa humilde e pequena,
Nobre em amor, conforto e carinho
Enfeitado com o cheiro de bolinho de chocolate em pequena fatia,
Dispostas sobre a farta mesa umas douradas farófias
No paninho branco de linho bordado,
Em finas cores, ou o já remendado
Pano de algodão manchado de estar arrecadado,
Numa grosseira estopa torcida
Pelas mãos aplicadas das vossas avós!
Ai daqueles que a solidão transporta
Desconhecedores, da liberdade imposta
Desde os tempos versados na origem!
Derrotados, para onde ireis netos, sem lar de avós?
Cansados, por onde andais vós, avós… sem netos!
E quem não os tem, nunca os teve?
Premiai da vida a vossa solidão em grandiosos abraços
Em virtuosos olhares de amor em corpos meninos,
Dos rostos pousados nos braços animados.
Ai daqueles olhos novos e brilhantes
Ai daqueles outros já vividos em inquietude,
Por anos enrugados e escondidos entre os óculos
Da solidão imposta ao convívio da juventude.

Carla Bordalo
 
Cem Avós , Sem Netos!

Uma Rosa Para Ti

 
Uma Rosa Para Ti
 
Uma rosa para ti

Mulher que passas na rua
Onde vais com essa flor?
Vou deposita-la na eterna
Residência de meu amor…

Espera também por mim
Dá-me tempo de colher,
Algumas rosas e flores
Que brotam no meu jardim.

Seguindo lado a lado
Acompanho na calçada,
A mulher de negro escuro
Com ela faço a caminhada.

Saem palavras de arrasto
Em lábios “pardos” sem cor:
Já passaram alguns anos,
Que levaram meu amor…

Vertem lágrimas dos olhos
Derramando tanta dor…
Na sua filha perdida
Em mãos de um tal traidor.

De um coração vazio
Saem sons de danação
Para alguém que lhe roubou
O mais que tudo, sem razão!

Caminhando lado a lado
Nem queria acreditar,
Do rancor exagerado
De um namoro a terminar.

Rasgado em linhas do tempo
Saem nódoas de uma mãe:
Como pode aquela alma
Tirar a vida de alguém…

Vagueando na calçada
Serrando a dor e o vento…
Fechou a minha querida filha
Tantas horas no apartamento!

E por momentos parou
Sumindo o rosto no avental…
Recordo os golpes que levou
Desferidos do punhal…

Deitando os olhos ao Céu
Perdidos na Luz do dia:
Ninguém por ela passou
Ninguém por ela acudia…

As mãos seguram no coração
A rosa branca caiu…
Rapaz carrasco de mim
Não terás qualquer perdão!

Os joelhos caem pelo chão
Quando a rosa tenta apanhar…
Da janela saltou arrependido
Para também ele se matar!

Baixou o rosto ferido
Em saudades consumido:
O coração já não palpita
Tão nova e tão bonita…

Deixou-se ficar caída
De emoções desprovida…
Vida inteira pela frente
Tão jovem e resplandecente…

Nos espinhos dessa rosa
Fecha as mãos suavemente…
Menina minha amorosa
Que partiste para sempre!

Arrastando um breve olhar
Às mãos sujas de sangue,
Crueldade desmedida
Em famílias nunca manche!

Em saudades de ti, Maria
Entregámos-te a Jesus.
Uma amada e única filha;
Querida Amiga, Maria da Luz.

Carla Bordalo

http://umarosaparati.blogspot.com/
 
Uma Rosa Para Ti

Indiferença

 
Indiferença mira-se no rosto,
Sentido ao lábio que treme, não sente.
E se o notas assim tão indiferente,
Nas noras da calçada imprudente
É o rosto calcado ao silêncio
Num poema parido ao relento!

Pois calcarias lousas uma a uma,
De olhar desviado sem ver!
Oscularia inimigo…só por sim,
Afecto da lua, as quimeras…
Respeitaria o grau em bel-prazer
E desposarias nada para o ter.

E se o nada difere do uno
Naquele que olha o linear,
Num espaço vago ao futuro…
Então anulo-me inacabada,
Em linhas de descoroçoar
Num rosto que não diz Nada!

Carla Bordalo
 
Indiferença

Ego de Adolescente

 
Ego de Adolescente
 
Cabelo comprido de jeito apurado,
Roupa de marca, casaco talhado,
Tique no rosto, difundindo vaidade
Imprudente menino, próprio da idade.

Dança na vida em questão dos porquês,
Sem filosofia, nem olhas, nem vês;
Psicologia rasca de vagos enredos;
Respostas agudas… actos azedos.

Nas entranhas do ego de adolescente,
Descobre o Eu Ser … inteligente!
Convindo a si próprio na forma de estar.

Pais impõem intragáveis orientações;
Professores depõem intrincadas lições;
Estudar, educar, ralhar … quero é brincar!

Carla Bordalo

Aqui deixo o convite:

http://crianca-ser.blogspot.com/
 
Ego de Adolescente

No Canto do Rouxinol

 
Se abrires as passagens do teu palácio,
Preencho as janelas com raios de sol.
E nas levezas femininas deste prefácio
Empresto à lua o canto de um rouxinol.
Ilumino assim, o coração enfermo e panarício,
Com o feitiço circular do Girassol.
E se me quiseres como rainha da colmeia,
Devolverei aos teus lençóis, os braços de Euricleia!

Carla Bordalo[img
 
No Canto do Rouxinol

Olá Solidão

 
Dos momentos de agora, aos de sempre
Que nem me lembra a memória
Acordo ao sonho
E devolves as tuas mãos às minhas
Com o amor, de sempre!
Acordarei… Um dia!
A teu lado.

Como se a vida fosse efémera
E me esperarias aí,
Ao teu lado…
Assim vivo, com saudades.

Abraças-me saudade…novamente
Sem to pedir, sua épica!
Estendes-me teus braços, solidão
Habito teu, sem me teres
Ser tua escrava e nem pedes e…
Me tomas por céptica
Onde? Mas onde solidão?

Nos teus abraços...

Carla Bordalo
 
Olá Solidão

Amor ao Vento

 
Amor ao Vento
 
Ainda rogo aquele tempo,
Ainda rezo em teu regaço:
Ó Mondego que guiasses
Meu amor, aos meus braços!

Desenhei seu nome ao vento,
Nas asas de uma gaivota;
E nas vaidades o pesquei
No rio que não tem volta…

Elevei a voz ao som
Na corda épica das guitarras;
À luz da dor do acordion
Na dor sólida das palavras.

O tempo mandou saudades,
O vento nada me diz…
No sonho do embaraço,
No sonho de ser feliz!

O tempo, marquei-o eu
Com o que restou da alma.
O tempo mandou embora,
O pouco tempo que falta.

Carla Bordalo
 
Amor ao Vento

O Menino de Papel

 
O Menino de Papel
 
Desenhei numa estrela

E com salina colei;

Voar ao céu da fantasia

Numa noite que lá passei.

Gostava de ser como tu

Menino que vejo passar

A correr pela calçada

E que chamo p´ra brincar!

Ó minha fada madrinha

Segura na minha mão.

Também sou um pequenino

Também tenho coração!

Com um toque de mansinho

Da varinha de condão

Seria logo um menino

Não sou feito de cartão.

Cobririas com o teu véu

Como uma bola de sabão

Azul clarinho, cor do céu

Tinha a tua protecção…

Brincaria todo o dia;

Comeria pão e mel.

E só para ti sorriria

Com um riso de papel.

Corria para os teus braços

Como o filho para a mãe,

Na cama em que não me deito

Deixando ser um Zé-ninguém.

Carla Bordalo

.

http://crianca-ser.blogspot.com/
 
O Menino de Papel

Balada ao Sonho

 
Balada ao Sonho
 
Almas que entoam
Nos sonhos que voam
Por vezes cantando
Noutras chorando
Eleva teu som
Poeta andante
Menino Estudante

Já a noite caiu
Já o sol seduziu
Que a noite embalou
E o dia raiou

Coimbra regressa
Na épica Capa
Ao embalo da chuva
Miudinha que aquece
Serenatas que canto
P´ra esse meu pranto
E a saudade esvanece

A corda gemendo
E o vento chorando
Baladas de sonho
De quem cá ficou

Carla Bordalo

---

http://mariacarlapoesia.blogspot.com/p/poesias-viii.html
 
Balada ao Sonho

Sentindo o vivo, vivendo o sinto, e, em sentimento o digo para assim o escrever em qualquer parte de mim.