Poemas, frases e mensagens de Ruismael

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Ruismael

Calma

 
Mas que calma é esta que me atinge!!
Como um arco-iris, em dia de tempestade
Que jamais esconde ou finge
Tudo aquilo que antes era maldade.

Uma maldade, ou antes um sofrimento?
Onde a natureza coloca á prova
Aquele que é o verdadeiro sentimento
Que por ser natural, ali mesmo se renova.

É bom, nada mais isso hoje acontece.
Com a calma que abranda meu caminhar
Ja nao molha nem arrefece
Deixando-me simplesmente amar.
 
Calma

Sinto

 
Sinto sem te poder tocar,
A essência que nasce dos teus lábios
Unicos, que eu fui descobrir.
De uma sede sufocante
A minha alma quer sobreviver,
Durante todo este trilho
Espinhoso, que há para percorrer.

Dou por mim a soluçar,
Esperando esse teu regresso

Triunfante para me embalar
Incutido no teu gesto.

Isto passará quando nos diluirmos os dois
No momento em que ja nao me finto
E deixo de estar mal, pois
Saudade, dizem ser o que sinto.
 
Sinto

Portugal, o meu país...

 
Fico feliz por ajudar de alguma maneira
Ajudar o pais a crescer,
Pais situado no extremo Ocidental da Europa
Extremo com sinonimos e rimas da palavra,
Sinonimos e antonimos das palavras sublinhadas
Palavras soltas aqui, quase como brincadeira.
Quase que me incomoda, me entristece.
Incomoda e nao faz sentido
Nao menos certissima esperanca.
Esperanca que precisa ser continua,
Ser uma obrigacao.
Uma mulher sem cabeca nem tronco
Cabeca de bronze que damos a conhecer,
Damos a nos proprios
Nos mesmos uma imagem distorcida
Imagem de Portugal no exterior.
 
Portugal, o meu país...

Caem Lágrimas

 
Caem lágrimas, gotejando até ao Tejo,
Húmidas do sufoco da desgraça,
Onde desidrata como afluente do desprezo.
Ridiculamente,
A alma se dissolve no solvente,
Retirando o que já era.

Ando sem destino!
Mergulhado na maré da injustiça,
Á espera que evapore,
Revoluteando até ao cume da satisfação
Guiado pela fé natural,
Uma vez mais,
Rezo…
Ao cristalizar da minha alma.
 
Caem Lágrimas

Gare da Vida

 
Duas soluções a minha frente
Descubro eu,
Deste lugar privilegiado
Que dizem ser o meu.
Cinco e seis os seus números,
Quatro as palavras pronunciadas,
Destinos
Partidas,
Caminhos
Chegadas…
Vejo vultos que passam,
Sem permissão aparente,
Não quero que me vejam
Mas perduram a minha frente.
Espero a minha hora…
Sei que vai chegar,
Será longa a demora, mas
Tenho a senha de embarcar.
Os vultos persistem!
Alguns fixam-se a meu lado
Tentando ou não que fiquem,
No emaranho regelado.
Persistem, persistem
Em me engrampar,
Ate que desistem
Sem se quer eu falar.
Está na hora de eu ir
O transporte chegou,
Não há razão para fugir
Do que a vida me guardou.
 
Gare da Vida

Ainda Te Sinto

 
Como posso eu desabrigar
O pensamento daquele toque,
Nas noites peculiares de luar
Tirando da nossa utopia o desfoque.
Aguento, aguento…
Continuando a cevar um novo sonho,
Todos os dias te proponho.
O primeiro sabes, é impossível cair no esquecimento.

Foi tão brioso aquele nosso achado
Interagidos numa auréola salivante,
Suplico para que ficasse parado,
Intocável num presente fascinante
Como fascinante foi num passado.
O nosso amor aí, se transfigura num amante.
 
Ainda Te Sinto

Dor

 
É dor, é dor!
O que a vida me entrega
Quando nada já me espera
E me matam o amor.

Como uma presa
Que morre sem rancor
Aniquilada pelo predador
Qua aproveita a sua fraqueza.

É dor, é dor!
O que deixam ficar
Sem notar o respirar
De alguém…
Que dizia amar.

Agora voo sem destino
Levado pelo vento do norte
Sem saber o caminho
E aí….
Quem me pára é a morte.
 
Dor

Ninfa do Tedo

 
Inesquecível…
Na sua forma de passar
Este seu corpo ininteligível,
Sobre a terra que a viu germinar.

Seu sorriso, enorme e belo de esquartejar qualquer coração
Orbitante pelo vale que a consome.
Fazendo com a sua luminosidade própria
Incorrer algo que nos transforme,
Antecipando o bater de uma grande paixão.

Graciosa esta ninfa nunca antes vista
A caminhar no reflexo deste chão cinzelado.
Sacudindo seu cabelo de turista
Passando com um olhar confortado
Ainda assim realista
Rodeando a alma de quem já a tinha observado.

Sobre ela tudo tem nitidez
Olhando para o seu olhar
Único…
Sempre irei suspirar
Ai….minha Inês!
 
Ninfa do Tedo

Lua Confidente

 
Oh Lua, que és minha confidente
Em horas penosas de nostalgia,
E me encurtas o presente
Carregando meu espírito em magia.

Quarto crescente deste amor
Emergido de entre a montanha,
Onde nada era ainda sabedor
Da aliança que desde ai nos acompanha.

Quarto minguante prevê uma obscuridade
Se não fosse não seria evolução
Aplicando a pujança da verdade
Com firmeza brotará a solução.

Lua nova em sua escuridão
Não mostra o que realmente se sente
Não se enxerga o coração
Mas o amor se sabe, contínua presente.

Lua cheia auge de satisfação
Misteriosa contudo aprazível,
Reflete em completo o coração
E nosso amor é perpetuamente visível.

Oh Lua, espelho de reflexão,
Me seguirá até ao outro lado
Apadrinhando esta nossa paixão
E no final só expressarei, obrigado.
 
Lua Confidente

Amor ou Fascínio?

 
O Amor toca uma musica romantica
Musica muito boa e com uma alma muito nossa,
Alma que mora no fundo do corpo
Alma Perdida
Perdida ao deparar-se com um mundo que nao conhecia,
Mundo sem muros nem fronteiras.
E o fascinio?
Fascinio que nos faz continuar e a sentir
Continuar em prova mas exige adiamento do inicio,
Adiamento da ida para o espaco da tripulacao
Espaco de bem-estar e Harmonia.
Mas o que sera afinal?
Nao sei…
 
Amor ou Fascínio?

Errei, eu sei...

 
Sei que talvez errei no passado…
Incompreensivelmente sem o querer,
No momento de ser o fracasso
Todo o que em nós é o ferver.
Obviamente, arde o arrepender no meu traço.

A alma continua ferida
Moendo em pedra deslavada,
Onde não recupera onde foi partida
Rodopiando apenas onde foi perdoada.

Isto, eu sinto hoje…
Na abundância do amor completo.
Como ele não é compreendido?
O que não se pode moer?
Martirizando torna se fácil, ou então…
Perdoando?
Renovar o passado não e leal,
Estando o ser na construção da absolvição,
Em provas de construção segura.
Não vejo razões,
De não se poder voltar a moer
Infinitamente em pedra dura,
Deixando o futuro auspicioso
Ofuscar esse passado indecoroso.
 
Errei, eu sei...