Poemas, frases e mensagens de cpo

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de cpo

Somos Almas

 
Vou contar-te um segredo,
Já é tarde,
Toco teclas para formar palavras
E das palavras nascem frases,
Frases que te dedico e espero,
Espero a tua resposta,
Sabes, vou dizer-te o que não devo
Mas começo a perceber que me fazes bem.
Eu e tu não somos nada
Apenas um rosto, uma imagem,
Um toque invisível a milhas de distância
E é nesta distância que quero ficar
É nesta distancia que quero abraçar-te
Como duas almas que se reencontram
E falam das lembranças que doem
Dos desejos que sentem
E se beijam em poesia.
 
Somos Almas

De noite até à manhã

 
Conhecemo-nos aqui
Entre prosas e versos
De intenções disfarçadas
De noite até à manhã,
Foi como um beijo de amor
Uma mordidela no pescoço que envenena
E a condenação começava
De noite até à manhã,
Sabes, estou infetado com o teu vírus de amor
Já não descanso à noite
Morro por dormir na tua boca.
Um dia vou-te dedicar um poema,
Vou fotografar a nossa história em versos
E verás que este louco de pouco ou nada se esquece
E novamente as borboletas despertam dentro de ti,

E se um dia houver um adeus
Serei feliz se me disseres:

(-"Encontrei alguém melhor")
 
De noite até à manhã

Momentos(2)

 
Entre delírios e desejos
Percorremos as madrugadas
E ergue-se o rei
No vai e vem do teu colo.
 
Momentos(2)

Momentos(1)

 
E se pudesse esta noite
Arrancava-te da solidão
E trazia-te para junto do meu peito
Aqui, da minha janela vêem-se estrelas reluzentes
E, ao piscar dos olhos, elas sorriem.
 
Momentos(1)

Quem sou?

 
Sou aquele que escreve memórias
De um amor perdido,
Sou aquele que grita
E que renega o mundo
Aquele que rasga os versos ao meio
E recolhe os sonhos de uma vida imaginária
Sou aquele que te quer perto de mim
Aquele que segura tudo o que restou do nosso tempo juntos
Sou eu, assim, vazio das minhas palavras
Um louco agarrado a ti e a um amor perdido
Afinal quem sou eu?
Sou teu.
 
Quem sou?

Momentos(3)

 
A dor da espera carregada nos olhos
E na mão apenas a vontade
De nos perdermos num beijo.
 
Momentos(3)

Casas Comigo? [1]

 
 
De mãos delicadas és feita e de olhos rasgados sedução,
Como o sangue que me corre nas veias,
Preciso de ti,
Como o ar que respiro,
Preciso de ti,
Curvo-me, seguro a tua mão e puxo-te para este tango
Em passos lentos e leves
Quero-te sentir e deixar fluir o coração,
Não, não te vou recitar poemas,
Não sou poeta,
Não vou dizer que te amo
Mais do que te amava outrora,
Mas deixo-nos levar nesta dança de corpos entrelaçados,
Onde transpiramos paixão,
E deixo-nos à mercê da melodia
Desprovidos de metáforas ou ironia
E sussurro ao teu ouvido
Casas comigo(?)
 
Casas Comigo? [1]

Somos Nós

 
Somos nós
Culpados ou inocentes,
Impulsivos, inconscientes
Somos nós
Exatos ou opostos,
Perfeitos, definidos
Somos nós
Loucos ou errantes,
Tolos, amantes
Somos nós
Carne ou osso
Pele, esboço
Somos nós.
 
Somos Nós

Nos teus braços

 
Seria nos teus braços
Que ganharia coragem de dar asas aos meus versos em branco
Seria nos teus braços
Que gritaria o eco do meu pensamento
Seria nos teus braços
Que a descoberta teria razão
E a dor calada ganharia voz
Seria nos teus braços
Que adormecia com a esperança
De amanhecer com o céu azul
Seria nos teus braços
Que os minutos eram horas
E todas as noites arco íris.
 
Nos teus braços

Poema Noturno

 
Este poema podia falar de ti,
Ou de mim...ou de nós,
Podia falar da lua,
Ou da noite...ou do céu,
Podia ser uma constelação
Que ilumina o mar
E duas sombras na areia,
Podia ser o universo a aclamar
A dança dos corpos despidos
Entregues ao mar revolto,
Este poema podia ser retrato infinito
De amor ou ilusão
De duas vidas interrompidas
Pelo silêncio que outrora agravava os sentidos.
 
Poema Noturno

Momentos(7)

 
E pudesse eu dar-te um beijo
E acabar com a dor
Pudesse eu cegamente
Olhar-te nos olhos
Ouvir o timbre da tua voz
E sussurrar-te ao ouvido
(Estava à tua espera)
 
Momentos(7)

Brevidade

 
Escrevo versos sobre o tempo que foi
Breve, azul intenso
Versos que são parte de nós
Versos lado a lado
Escrevo versos sobre o tempo que é
Breve, presente que renasce
Versos em verde esperança
Versos meus e teus
Escrevo versos sobre o tempo que será
Lento, profundo amor
Versos encobertos na ausência
Versos de sonhos cúmplices.
 
Brevidade

Momentos(5)

 
Que faço com os meus lábios,
Se me pedem os teus beijos?
Que faço com as minhas mãos,
Que suplicam a tua volta?
Que faço com as minhas noites,
Que faço com os meus dias,
Que faço com a tua essência que se prende à minha?
 
Momentos(5)

Momentos(4)

 
É quase meia noite...partiste,
A espera foi longa e o momento fugaz,
A intensidade ficou na vontade
De tanta coisa que ficou por dizer.
 
Momentos(4)

Uma noite de sorte

 
Se amanhã pudesse ser o ontem,
Se voltasse a acontecer,
Voltaria a invadir essa tua noite acesa a meia luz,
Onde nos olhamos com a alma
Sem saber que o sentido das palavras
Iluminaria o universo.

Se amanhã pudesse ser o ontem,
Voltaria a olhar esse olhar felino
Com a mesma vontade de abraça-lo
Mas agora com mais força,
Mais além do mar, mais além do tempo
Onde a fantasia se torna realidade.
 
Uma noite de sorte

E agora?

 
Agora que não preciso das memórias
Agora que nos encontramos
Novamente esta sensação,
Onde tudo acontece inesperado
E sinto medo, medo do que o silêncio me diz,
Agora que cresci
E já sei falar de amor,
Digo que esperei que aparecesses
E que voltasses a beijar-me
Com a tua voz suave e firme,
Agora que os dias são longos
E que os nossos olhos se tocam no retrovisor,
O medo vai,
E a sede da aventura cresce na minha boca
Agora a certeza que não quero ir embora
A certeza que se a vida nos separar
O destino te trará de volta.
 
E agora?

Na Margem

 
Toco sonetos,
Escrevo baladas
E morro por dentro,
Não saberia ser diferente
Ou indiferente
Não saberia onde te deixar
Se na margem do rio
Ou debaixo da pedra onde me encontro
Aqui, sentado a olhar
A água parada, brilhante,
Silenciosa
Chega a noite vestida de negro
E nego esta solidão
Que me dessossega a alma
E me inspira a mais um poema
Este não fala de amor
Não fala de ternura ou de encanto
Este é apenas o canto do retrato
Que vejo no espelho
Partido.
 
Na Margem

Paralelismo

 
Ando às voltas numa linha recta
Que me conduz ao desejo de estar perto
Sem perder o encanto,
Não faças perguntas,
Deixa-me ser assim,
Deixa-me às voltas neste paralelismo
Entre os dias em que estás aqui
E as noites em que te sonho,
Assim, o pôr do sol faz mais sentido,
Entre surpresas e olhares repentinos
Entre sorrisos e palavras mudas
O tempo voa e só queria que voltasse atrás,
Não ao inicio
Mas àquele momento
Em que os miosótis brilham nos teus olhos,
Em que os teus lábios tocam intensamente na minha face
E quase murmuro um suspiro de amor.
 
Paralelismo

Vens?

 
Ando às voltas pela noite,
Aqui deitado
Olho o céu como uma criança
Há espera de ver uma estrela cadente
Vens?
Aqui deitado sonho-te
Oiço a tua voz melodiosa
Sinto a tua pele macia
Ah! E o olhar que me fixa
Aqui de alma despida quero-te
E este desejo ferve-me nas veias
Estou louco esta noite
Vens?
Quero sentir a volúpia do teu corpo
Quero sentir a tua saliva, quente
E é nesta insana loucura que te quero
Fazer minha esta noite
Vens?
 
Vens?

Momentos

 
Depois de uma sinfonia de confissoes e desejos
Parto com os olhos brilhantes
Ainda agora te deixei e já sinto a falta...
 
Momentos

C. A. Wednes