Poemas, frases e mensagens de Antonio Hugo

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Antonio Hugo

Sou um escritor romancista e artista plástico, tenho 16 livros escritos, 04 poesias 12 romances, publiquei três livros, 01 poesia

"ALGUÉM ME DISSE".

 
“ALGUÉM ME DISSE”.
(Soneto).

Alguém me disse que não era céu
Foi o meu pai que me falou...
Que as nuvens brancas igual a véu
Foi o bom Deus que as pintou.

Eu vi uma nuvem flutuando ao leu
Ela flutuava bem perto do chão,
Eu tentei pintá-la com um pincel
Ela escapou das minhas mãos...

Agora que cresci tento entender
O que o meu pai queria me dizer,
Ele me explicava tudo tão bem!

É difícil entender o mundo...
Tudo muda em poucos segundos,
Imaginem só, as coisas do além.

Autor: Antonio Hugo.
 
"ALGUÉM ME DISSE".

"MEU PRIMEIRO AMOR".

 
“MEU PRIMEIRO AMOR”


Uma noite em alva lua
Eu na companhia tua...
Junto à outra garotada;
Brincávamos de tudo um pouco
De soldado, de caboclo...
Até alta madrugada.
Quando a lua se escondia
No teu ouvido eu dizia.
- Quer ser minha namorada?
Teu olhar malicioso
Aquele sorriso manhoso
A resposta estava dada...
Aquele beijo sem prática
Alguns abraços sem tática,
Ali pura inocência;
Beijo roubado na boca
Aquela ilusão tão louca
Longe da adolescência...
O tempo foi se passando
Eu já me apaixonando
Tu já estavas mocinha,
Eu um tanto envergonhado
Do crescimento atrasado
Mentia a idade minha;
O destino nos separou
Foi o meu primeiro amor
Primeira namoradinha.

Autor: Antonio Hugo.
 
"MEU PRIMEIRO AMOR".

"EU NEM IMAGINAVA".

 
“EU NEM IMAGINAVA”.

Eu não confessei o meu amor por ti, enquanto dançávamos, falamos coisas banais, você desabafou comigo... E eu sofria enquanto você falava de outro alguém; senti-me um tolo quando a festa acabou, senti-me ombro de consolo... Mas foi bom ter-te em meus braços, mesmo como amiga, mas eu senti o teu calor, a tua voz sussurrando em meu ouvido; mas quanta vontade dá de beijar-te, de ser sincero contigo... De falar do meu amor.
Hoje você me liga, e diz que quer encontrar-se comigo, será que terei forças para segurar esse segredo? Sinceramente eu espero que não, que eu rompa esse silêncio... E confesse o meu amor.
Quando fui ao encontro contigo, você estava tão linda! Que foi difícil me segurar, mas quando saímos pro jardim, que estávamos de mãos dadas... Quando eu me sentei naquele banquinho... E não sei se porque não tinha outro banco... Ou porque, você sentou na minha perna... Quanta imaginação me veio; coisas bonitas... Coisas não tão de amigos, mas eu me surpreendi quando você me beijou... Você estava tão determinada! Nem parecia você.
Ah! Aquele beijo me deixou louco! Então eu te pedi desculpas, foi ai que você me disse que estava se apaixonando por mim.
Agora eu estou sonhando acordado, estou beijando a tua foto, e na minha imaginação estou beijando você.
Amanhã eu vou te encontrar, mas já serei seu namorado... Eu não vejo à hora... De o outro dia nascer.

Antonio Hugo.
 
"EU NEM IMAGINAVA".

"UM ANJO NAMORA".

 
“UM ANJO NAMORA”.
(Rondel).

Silêncio tu ressonavas...
O meu sono foi-se embora!
Bem de leve eu te beijava;
É assim que um anjo namora.

Consulto outra vez à hora...
Como de pressa passava!
Silêncio tu ressonavas...
O meu sono foi-se embora!

As árvores se balançavam
Chovia bem forte lá fora,
Outra vez eu bocejava...
Tinha que dormir agora;
Silêncio tu ressonavas...

Autor: Antonio Hugo.
 
"UM ANJO NAMORA".

"UMA VIDA JUNTOS".

 
“UMA VIDA JUNTOS”.
(Soneto).

Ah que domingo especial...
Aquele que eu te encontrei,
Era uma véspera de natal...
Eu jamais esquecerei!

Algo em ti me atraía...
O mesmo foi com você,
Você me olhava e sorria
Foi tão bom te conhecer!

Hoje já faz tantos anos
Nossas juras, nossos planos,
Já fizemos tantas aventuras.

Hoje um casal de velhinhos
Trocamos ternos carinhos,
Com muito amor e ternura.

Autor: Antonio Hugo.
 
"UMA VIDA JUNTOS".

"TODAS AS MULHERES".

 
"TODAS AS MULHERES".
(Homenagem).

Mulheres... Ah! Amadas mulheres!
Aquela mulher mulata, tão cantada,
cantada na praia, de shorts ou de saia
de blazer... Ou simplesmente de biquini;
a mulher loira, a loiraça como a
chamam, com os seus olhos azuis,
verdes, ou seja lá que cor tenha os seus
olhos, são duas estrelas piscantes, que
chamam a atenção de qualquer um; aí
vem à mulher negra, que com o seu
poderoso charme, envenena o juízo de
qualquer mortal, ela esnoba preconceitos
porque tens a beleza sem igual, a morena
que tem o charme da Gabriela do Jorge
Amado, que pisa fundo na areia, torce o
pescoço dos banhistas, e os fazem tomar
tapas das suas companheiras, tem aquelas
da pele branquinha, que como uma Rainha
destrói os corações; mulheres ruivas, que
por si já é vistosa, são todas...
Mulheres! Gordinhas, magrinhas; ou
mulheres malhadas, mulheres quietas ou
assanhadas, mulheres tímidas... Mulheres
gostosas, cantadas sempre em versos e
prosa; mulheres que já deu nome em praias,
mulheres guerreiras que moram nos morros
que descem e sobem ladeiras.
São todas mulheres! São todas faceiras, eu
amo as mulheres!

Autor: Antonio Hugo.
 
"TODAS AS MULHERES".

"ÀS VEZES SONHO".

 
“ÀS VEZES SONHO”.
(Poesia).

Às vezes sonho sem dormir...
Noutras vezes, durmo sem sonhar,
Mas, quando demoras de vir...
A minha alma fica a chorar.

Às vezes nas longas madrugadas
A nossa cama fica tão fria...
Penso em ti, mulher amada!
Rogo pra que amanheça o dia.

Quando é manhã ensolarada
Mas, para mim é tão vazia...
Olho pras ondas tão agitadas
Ouço dos pássaros as melodias.

Então, volto a pensar em você,
Simulo que estou te beijando,
Sinto uma lágrima descer...
De longe, estou te namorando.

Autor: Antonio Hugo.
 
"ÀS VEZES SONHO".

"QUERIDAS MULHERES".

 
“QUERIDAS MULHERES”.


Mulher... Sinônimo de flor;
Amor, e de poesia...
Nem sempre tem o valor
Do labor do dia a dia...
Mulher que povoa o mundo
Cujo pseudônimo é Maria;
Mulher nossas companheiras
Nas tristezas e alegrias...
Mulher, sinônimo de fada,
De romances e de magias
O mundo sem elas seria triste
O amor nem existia...
Minhas queridas mulheres
Parabéns pelo seu dia!

Autor Antonio Hugo.
 
"QUERIDAS MULHERES".

"TROVAS - Nº.38".

 
“TROVAS – Nº.38”.

A abelhinha que pousava
Sobre as pétalas da flor,
A pequenina trabalhava
A fazer mel pro meu amor.
* * *

Autor: Antonio Hugo.
 
"TROVAS - Nº.38".

"LIVRES".

 
“LIVRES”.
(Pensamentos).

O meu coração se alegra
Quando um pássaro ali voa,
De uma árvore para outra
Estufa o peito e canta...
Ah como isto me encanta!
Logo depois se vai embora.
O meu coração chora...
Quando do pássaro eu ouço
O canto, preso numa gaiola!
A natureza é livre, solta;
Igual o vento, as águas...
Igual o espírito de Deus;
Que está em todos os lugares.

Autor: Antonio Hugo.
 
"LIVRES".

"CORPO NU".

 
“CORPO NU”.
(Soneto).

Nua igual tu nascestes
Apareceu no meu sonho,
Abri os olhos para ver-te
Contente, lábios risonhos.

Deparei-me com a parede
Fria, imóvel a vigiar-me,
Onde estava a minha lady!
Que exuberava tanto charme.

Já era então madrugada
Quatro paredes paradas...
A cidade estava calma.

Aquele corpo esbelto...
No sonho estive tão perto,
E agora chora a minha alma.

Autor: Antonio Hugo.
 
"CORPO NU".

"UM GRANDE AMOR".

 
“UM GRANDE AMOR”.
(Micro conto).

Cassimiro era um rapaz pobre, com apenas quinze anos de idade, morava com os seus pais e seus irmãos, um irmão e uma irmã numa pequena fazenda que pertencia ao seu pai, já não tinha mais a sua mãe, que falecera há alguns anos atrás.
Seu pai já com bastante idade, Cassimiro muitas vezes ficava pelos cantos preocupado com o seu futuro, era um semi-analfabeto, pois o pouco que sabia aprendeu com o seu pai, o seu pai por sua vez havia aprendido um pouco mais, contava razoavelmente bem, tinha uma escrita de invejar, e o que pode passou para o seu filho Cassimiro.
Na pequena fazenda o trabalho deles era o plantio de lavouras, mandioca, feijão e milho, porém Cassimiro já estava cansado daquela vida, não possuía um documento sequer.
Um belo dia o pai de Cassimiro adoeceu seriamente, a ponto de precisar interná-lo, Cassimiro preocupado comentou com o seu velho pai sobre os seus documentos, pois não tinha sequer a certidão de nascimento.
Seu pai apesar de ser pobre, tinha amizades boas naquela cidade, era amigo do tabelião, escreveu então uma carta e a enviou por Cassimiro, pedindo que o tabelião o registrasse.
Pedido concedido, sem problemas o tabelião o registrou, feliz com o seu primeiro documento em mãos Cassimiro volta ao hospital para dar a boa notícia ao seu pai, Cassimiro é surpreendido com a notícia que o seu pai havia falecido... Triste e um tanto perdido Cassimiro comunica aos seus irmãos, que iria embora dali, tentaram não deixá-lo partir, mas ele já estava decidido e seguiu o seu caminho.
Sem dinheiro Cassimiro chega ao pesqueiro da cidade e pede aos pescadores que deixem ele ficar pescando com eles, os pescadores relutaram em não deixar, mas vendo a aflição do jovem, resolveram aceitá-lo.
Cassimiro não entendia nada de pesca, já tinha pescado algumas vezes no riacho da sua fazendinha, mas agora era diferente, tinha que enfrentar o mar.
Cassimiro apanhou muito, mas acabou por aprender os truques da pescaria, tudo estava dando certo para ele, mas Cassimiro pegou uma doença nos pés, “sífilis”, os pés de Cassimiro racharam-se, ele sofria com a água salgada e com a areia que penetrava nas rachaduras, Cassimiro agora tinha que abandonar a pescaria... Pelo menos enquanto tivesse com aquele problema.
Ele já tinha algum dinheiro junto, não era lá muita coisa, mas já ajudaria. Cassimiro convida o seu primo para aventurar um pouco mais longe dali, seu primo tinha a mesma idade que ele, juntaram as poucas coisas que tinham, e seguiram rumo a outra região.
Passaram três dias caminhando por estradas desconhecidas, pediam hospedagem quando a noite chegava, no final dos três dias chegaram a uma grande fazenda, já era tardezinha, pediram para pernoitar e foram aceitos, dormiram num velho armazém desocupado, no dia seguinte quando já estavam indo embora, foram chamados por uma senhora, que se apresentou como proprietária da fazenda, ela quis saber um pouco das suas vidas, como eles não tinham nada a esconder... Contaram toda a verdade para a senhora.
A senhora simpatizou-se com os dois, e pediu que eles ficassem ali trabalhando para ela, eles explicaram que não tinham pratica com o serviço da fazenda, mas ela mesmo assim insistiu.
Os dois primos concordaram em ficar, com o tempo acabaram por aprender todo o serviço, e já estavam íntimos da fazendeira, que tinha cinco filhas moças e três filhos rapazes... Com o tempo os dois começaram namorar as filhas da fazendeira, e casaram-se cada um com uma filha dela.
Os dois primos, ambos chamavam-se Manoel; só que, um chamava-se Manoel Cassimiro, o outro se chamava Manoel Felix.
Estavam vivendo felizes com as suas esposas, o Cassimiro já era pai de nove filhos, cinco mulheres e quatro homens, o Felix também era pai de quatro homens, porém tinha seis filhas mulheres.
Com o tempo a senhora fazendeira faleceu, os herdeiros acharam por bem dividir os bens, tempos depois Cassimiro ficou viúvo, a sua esposa também morreu por motivo de saúde, ele ficou a tomar conta dos nove filhos, sua sorte que a mais velha já estava com dezesseis anos, um belo dia chega a fazenda um cidadão procurando trabalho, Cassimiro perguntou ao cidadão sobre as suas experiências trabalhistas, com a resposta do homem ele lembrou do dia que ali chegara com o seu primo Felix.
Aquele homem também não tinha pratica alguma com o serviço ali da fazenda, ele assim mesmo aceitou o homem como seu empregado.
Alguns dias se passaram, o novo trabalhador pediu permissão para ir buscar a sua esposa, cassimiro prontamente consentiu, quando o homem chegou, além da sua esposa, trouxe também uma irmã mocinha, tinha exatamente a mesma idade da filha de Cassimiro, a mocinha ficou com o irmão e a cunhada apenas três meses, e viajou de volta para a casa dos seus pais.
Uma bela noite cassimiro dormia, quando acorda assustado por ter sonhado com a mocinha irmã do seu empregado, os dias se passaram ele não tirava da cabeça aquela mocinha, estava tão perturbado com a lembrança dela, que conversou com a sua filha mais velha o que estava acontecendo consigo, a sua filha por sua vez duvidou que uma mocinha fosse interessar-se pelo seu pai... Ele não era lá tão velho, mas a mocinha era muito nova para ele.
Não havia duvida, cassimiro estava apaixonado pela mocinha, tentou disfarçar, mas estava evidente demais, numa maré de sorte o seu empregado o convidou para passar as festas juninas na casa dos seus parentes, sem pestanejar Cassimiro aceitou, foi com a sua filha mais velha e a mais nova, que tinha apenas cinco anos, ao chegar à casa dos parentes do seu empregado que viu a mocinha, sentiu vontade de abraçá-la, beijá-la, mas se conteve afinal ele era um senhor, pai de uma filha da idade dela, e alem do mais, ela era uma moça de família, nem ao menos sabia do interesse dele por ela... A filha de cassimiro sabendo da aflição do pai resolveu ajudá-lo, preparando o espírito da moça, fazendo insinuações... Cassimiro por sua vez resolveu fazer as coisas às antigas, chamou o velho pai da moça e expôs tudo o que tinha em mente, ou seja, praticamente pediu a mão da mocinha em casamento; o velho não se fez de rogado, chamou a sua filha e perguntou a queima roupa, se ela queria casar-se com Cassimiro.
A moça ficou numa situação muito difícil, mas para a surpresa de todos, a mocinha disse sim! Cassimiro não cabia em si de tanta felicidade, voltou para a sua casa para fazer os preparativos do casamento.
Em menos de seis meses Cassimiro casou-se com a sua amada mocinha, teve quatro filhos com ela, duas meninas e dois meninos.
Quanto ao Felix, ficou velhinho ao lado da sua esposa, ele veio a falecer com mais de noventa anos, alguns anos depois ela já com quase noventa anos foi fazer companhia ao marido Felix.
Cassimiro viveu ao lado da sua mocinha até noventa e três anos, despediu-se da sua amada, deixando ela com pouco mais de sessenta anos, ela ainda vive, viúva ao lado de todos os filhos, que o seu amado deixou.

(obs. Esta é uma história verídica, porém os nomes verdadeiros foram preservados).

Autor: Antonio Hugo.
 
"UM GRANDE AMOR".

"MINHAS IRMÃS".

 
“MINHAS IRMÃS”.
(Soneto).

Por detrás das verdes matas
Surgia o sol da manhã...
Eu feliz lá nas cascatas
Brincava com as minhas irmãs!

Minhas irmãs meus amores
Minhas margaridas minhas rosas,
Dos meus jardins multicolores
Minhas poesias em prosas...

Ambas da mamãe nasceram
Juntas ao meu berço cresceram,
Partilhamos do mesmo leite...

Eu pequenino elas moças...
Como um bibelô de louça,
Em minha volta era enfeite.

Autor: Antonio Hugo.
 
"MINHAS IRMÃS".

"ONDE ESTIVER".

 
“ONDE ESTIVER”.
(Letra de música).

Eu ontem consultei
Ao meu coração...
O que eu faria
Pra esquecer você;
A resposta que tive
Foi vazia e em vão...
Notei que morreria
Se eu te perder.

Montanhas de dinheiro
Tem valor de nada...
Diante do amor
Que eu sinto por ti,
É e sempre será
A mulher mais amada...
Jamais fiquei com alguém
Desde que te conheci.

Onde estiver...
Escuta esta canção,
A fiz de todo coração
Sei que também você me quer,
Foi pura ilusão...
Quando deixei você partir,
Dê-me outra vez a tua mão
E vamos juntos prosseguir.

Autor: Antonio Hugo.
 
"ONDE ESTIVER".

"TUDO É MARAVILHOSO".

 
“TUDO É MARAVILHOSO”


Sempre que o dia é findo
Aparece a lua...
Mas quando a chuva aparece
Todo céu se entristece
E não há ninguém na rua;
Com o barulho da chuva
Que choca contra o telhado
Deixa-me triste calado
Sinto falta de você...
Converso comigo mesmo
Ai que falta dos seus beijos,
Sinto falta da sua voz...
E aquela chuva não passa
A rua parece uma cascata
O céu não tem luar...
As estrelas não brilham
O céu parece desabar;
Entretanto, quando estou com você,
Que assim começa chover...
Eu gosto do barulho da chuva
Não temo as trovoadas...
Quando o relâmpago anuncia;
É à força do amor a dois
Que chova hoje, amanhã ou depois...
Que venham as madrugadas
Relâmpagos e trovoadas...
Que é tudo maravilhoso,
Junto de você, mulher amada!

Autor: Antonio Hugo.
 
"TUDO É MARAVILHOSO".

"EM NOME DE QUEM AMAS".

 
“EM NOME DE QUEM AMAS”.


Um violão acompanhava
Aqueles versos de amor,
Que pena! Tu não escutavas;
As rimas deste trovador.

No meio da madrugada...
Eis que um galo cantou,
Minha roupa quase molhada
A minha voz quase falhou.

É pra ti mulher amada...
Que esses versos recito,
Com a voz quase embargada
Olhos fixos no infinito.

Nem percebi que a janela
Abria e alguém me olhava,
Quando vi era a mãe de ela
Que para mim acenava.

Ela disse-me, - Obrigada!
- Falo em nome de quem amas,
Que por estar adoentada...
Ouve-te de lá da cama.

Autor: Antonio Hugo.
 
"EM NOME DE QUEM AMAS".

"O SALVADOR".

 
“O SALVADOR”.


Quanta ternura no olhar...
Havia paz no seu sermão,
Nunca aprendeu pra ensinar
Trouxe cura em sua mão.

Ensinou o homem a pescar
Em vez de guerra devoção,
Ele fez o cego enxergar...
Amou a todos, sem distinção.

Jesus nasceu para perdoar
E foi trocado por um ladrão,
Mas disse a todos, que vai voltar;
Para salvar toda nação...

Jesus menino de Nazareth
Filho de Deus, nosso irmão,
Filho de Maria, criado por José,
O rei dos reis é a salvação.

Autor: Antonio Hugo.

- Que o espírito natalino amoleça os corações dos humanos, e que o espírito de Deus abençoe todos os lares, que haja pão em cada mesa, e vinho em cada taça; e que haja harmonia em todos os lares, e união em todas as famílias do mundo, feliz natal para todos!
 
"O SALVADOR".

"EU E O ANJO".

 
“EU E O ANJO”.


Ah que sensação me vem...
Sinto a minha alma alegre,
Pré-sinto um anjo que voa
O anjo que a mim protege.

Este anjo um dia eu vi...
Quando eu estava doente,
Tinha um semblante infantil
Um rostinho de inocente.

Estavam postadas as mãos
Como se olhasse pro céu,
Na sua cabeça tinha...
Uma coroa e um véu.

O anjinho então me disse
O que estás me perguntando,
Não é chegada à tua hora
Viverás por muitos anos.

Autor: Antonio Hugo.
 
"EU E O ANJO".

"TROVAS - Nº.39".

 
“TROVAS – Nº.39”.

Serenou lá na fazenda
A relva ficou molhada,
Minha vó contava lendas
Sua renda ficou molhada.
* * *

Autor: Antonio Hugo.
 
"TROVAS - Nº.39".

"GOTAS DE AMOR".

 
“GOTAS DE AMOR”.


O teu suspiro
De mim transfiro...
Gotas de amor.
* * *
 
"GOTAS DE AMOR".

“A VISÃO DO CEGO”.
(Frases).


Ainda que estejas cego, tu enxergarás...
Com a tua mente; basta que acredites
Em si mesmo, assim, Deus poderá
Guiar-te... Com os olhos da alma.