Poemas, frases e mensagens de Luz&Sombra

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Luz&Sombra

Sou tudo e não sou nada!

Solidão, este manto pesado...

 
Solidão, este manto pesado,
que por vezes cai, e cobre a minha alma.
Tento escapar-me, mas ele é tão denso,
que não consigo libertar-me
Só, sinto-me, tão só!
Ao meu redor há tanta gente!
Tento tocar-lhes,
mas o manto, tolhe-me os movimentos
Procuro então, que me olhem
e leiam nos meus olhos, esta minha aflição!
Nada!
Passam por mim, olham, sorriem, conversam,
mas não percebem o quanto preciso deles.
Só, no meio de uma multidão, que passa indiferente,
talvez também eles a debaterem-se com o seu manto de solidão.
E aqui fico, solitária,
refém deste manto pesado,
tentando sozinha, ganhar forças,
para o afastar de mim.
 
Solidão, este manto pesado...

A Cama Estava Vazia

 
A Cama Estava Vazia
 
Hoje, ao despertar,
Julguei ter-te a meu lado
Mas, a cama estava vazia.
Vazia...
Como eu também me sentia.
Abri a janela,
O Sol despontava no horizonte,
Abraçando e aquecendo a Natureza
E eu ali, Só.
Lágrimas de tristeza rolaram
É tudo inútil…
O amor que sinto por ti,
Não te traz para mim.
O meu coração bate,
O meu coração GRITA,
Amor, Amor, Amor…
Tanto amor…
Por ti, só por ti, meu amor
Mas hoje entendi,
Que este meu grito,
Não chega a ti.
Não basta eu querer
Para que os nossos corações sejam um
Para isso, meu amor,
Temos os dois que querer!...
 
A Cama Estava Vazia

Doce Esse Teu Olhar

 
Doce Esse Teu Olhar
 
Aguardo que tu chegues.
Ansiosa, mas feliz,
O meu coração canta e rejubila.
Tanta coisa para te dizer…
Dizer que sou tua,
Que é a ti que amo.
O meu pensamento vagueia…
Memórias de nós dois
Pedaços de ti e de mim.
Sentires que nos acolheram.
Momentos que ficaram.

É Outono, e as folhas caem…

Olho à minha volta,
Onde estás que não vens?
Começo a ficar inquieta.

Como as folhas,
Que se desprendem das árvores,
Também a felicidade,
Se vai desprendendo de mim.

Anoitece…

Oiço o chilrear frenético dos pardais
Que procuram o seu ninho
Tal como eu, te procuro a ti.

Ao longe uma silhueta que se aproxima.

Serás tu?!
Sim, és tu!
Estás agora à minha frente,
Olhamo-nos...
E eu vejo,
Escorrendo languidamente dos teus olhos
Um luar de prata flamejante
Um lampejo de paz e de infinito…

Doce esse teu olhar,
Perante ele, renasço
E perco-me
E todas as palavras, ficam por dizer...
 
Doce Esse Teu Olhar

Ninguém merece morrer assim!

 
Fui e vim, neste mar de hipocrisia que me rodeia
Gritei e supliquei, para que me dessem a mão
Sorriam, riam e naqueles esgares de canalhas
Só vi raiva, ódio, ciúme, inveja e nenhum perdão

Agora que me encontro no fundo da cratera
Que desespero neste meu infortúnio de vida
Ninguém me vale, ninguém me quer, sou proscrita
Afinal já não sou aquela mulher especial.

Fui luz brilhante num horizonte longínquo
Agora sou sombra que ensombra muitos viveres
Por isso, não querem sequer reconhecer-me...

Aqui jaz o meu corpo neste chão frio de mármore
Sem ninguém que o ampare, que o abrace e o ame
Que PUTA de vida, ninguém merece morrer assim!

APG
 
Ninguém merece morrer assim!

Sonhei

 
Sonhei, que ia contigo de mãos dadas

Percorrendo recantos de extrema beleza!

No ar... um sentimento fácil de adivinhar.

No silêncio do nosso olhar,

No toque da nossa pele…

Sentia-se palpável e sonoro, o Amor e o Carinho.

Não eram necessárias palavras, elas seriam supérfluas,

Todos os nossos sentidos falavam por nós!

Foi só um sonho, dir-me-ão, mas que importa,

Se o que nele vivi... parecia tão real!

Ali, não existia passado, presente, ou mesmo futuro.

Não havia mais pessoas, para além de nós,

Só tu e eu, no sonho de Amor,

Amando-nos... naquele instante que se fez eterno!
 
Sonhei

Pôr-do-sol

 
 Pôr-do-sol
 
O sol, cansado de um dia intenso, vai descansar calmamente sobre a linha do horizonte. Exausto na sua batalha quotidiana, cede lugar à noite, reino mágico e obscuro, onde a Lua, rainha, o substituirá magistralmente.
O céu enche-se de um laranja avermelhado, como se ali tivesse tido lugar uma batalha sangrenta, a batalha do dia-a-dia, em que o sobrevivente, ferido, se retira para voltar num outro dia, recuperado para rasgar as trevas e começar de novo.
Encontro-me num lugar privilegiado, a contemplar estas mutações que, de tão frequentes, muitas vezes acontecem sem que nos apercebamos da sua beleza, como quase tudo o que nos rodeia.
Há tanta coisa bela nos fenómenos naturais, que acontecem a cada segundo e nem olhamos para eles, porque de tão frequentes, se tornaram “invisíveis”.
Não sabemos o que perdemos por não contemplar as pequenas coisas de que o nosso mundo é feito. A beleza, está nas coisas pequenas e simples, como a gota de orvalho que pende da folha de uma flor, e que na sua queda ao abismo, converte a luz do sol, num arco-íris de cores. A beleza de hoje, está neste fantástico pôr-do-sol, que me enche os olhos, que me acarinha e conforta a alma, por saber que amanhã, aquele sol estará de novo de volta para me aquecer o corpo e iluminar o espírito.
 
 Pôr-do-sol

Presa a Ti

 
Presa a Ti
 
Estou presa a ti
Por indeléveis fios de nylon...
Fina rede, delicada,
Que me traz ao centro
E me puxa para aqui.
Estou, dentro de uma noite de veludo azul e negro
E envio-te um beijo da cor da lua.
Estou aqui, na orla da parede,
Com uma sombra de árvores a oscilar-me na saudade.
Estou para cá desse lugar,
Onde só muito aparentemente,
Não me vês esta noite.
Estou, onde te disse que ficaria.
Aqui... presa a ti!
 
Presa a Ti

Lua Misteriosa...

 
Vestida de noite, completa de luz,
acesos seus olhos num brilho azul
ela verte seu corpo para o amor.

Ávidos seus dedos, belo o seu sorriso
nela tudo é seda, luar ou segredo.

Vestida de si, coberta de nada
ela dá-se à noite como erva ao prado.

E eu fico a vê-la no escuro do meu quarto:
Lua misteriosa que me desvenda um segredo!
Vestida de noite, fecho a janela, abraço o meu leito.
 
Lua Misteriosa...

Os poetas

 
Vêm pela noite escondidos no luar
Trazem o timbre emocionado das estrelas
E a cintilação ébria das abelhas
Ei-los...
Colhendo os murmúrios da escuridão
O corpo uma canção sem solfejo
O frio nos olhos quentes de desejo
E ternos mochos vigilantes
Escravos da dor cépticos dementes
Febris como corpo de amante
Uma semente sem terra, sem sol
Sem húmus que a receba e alimente
Ei-los.
Soltos às feras que se acobertam no silêncio
Rangendo os dentes da dor da ausência
Sentindo no limite das sombras negras
A inclinação silente dos seus poemas
Ei-los...
Que escrevem com os corpos
Os urros das feras solitárias
Nas cavernas obscuras imaginárias
Colhendo ainda verde a madrugada
Uma pétala de flor cheia de orvalho
Uma flor de sol embriagada. Mas...
Vem sempre a manhã e o sol romperá a bruma
No solo apenas uma memória de passos
Desenhados a sangue na caruma
 
Os poetas

Guardo No Meu Olhar

 
Guardo No Meu Olhar
 
Guardo no meu olhar
Um tempo por acontecer,
O sol, o luar
E as palavras, que não te sei dizer.

Guardo no meu olhar
O silêncio do entardecer
A fragrância do mar,
E uma folha em branco, por escrever...

Vou ficar assim
Sem saber de mim
Perdida em ti...

Porque na palavra apetecer
Há a esperança...
De um novo amanhecer.
 
Guardo No Meu Olhar

Hoje despi-me...

 
Hoje despi-me...
 
Hoje despi-me
Mordi a maçã
Vesti-me de serpente
Envolvi-te no meu Eu
Fundi a minha pele com a tua
O meu cheiro com o teu
Sorvi os teus lábios
Senti a tua pele quente....
Hoje despi-me
Transformei-me numa gota
Rolei pelo teu corpo
Transformei-me num rio
Cai no teu mar
Formei ondas, tempestades
Naveguei em ti
Ao sabor dos ventos
Hoje despi-me
Transformei-me num olhar
Quente, doce,
Lânguido e ansioso...
Hoje despi-me só para ti....
 
Hoje despi-me...

Desejo

 
Desejo
 
A tua boca tão perto,

À breve distância

De um impulso…

Os meus olhos

Na luz dos teus,

A perpetuarem a agonia…


O teu sorriso

Como um íman

A convidar-me ao desvario…


Tu, sem piedade de mim,

A adivinhares-me

As intenções…


Tu, sem nada fazeres

A atiçares-me

O desejo…


Eu, em sobressalto,

A cobiçar o perigo

Que a tua aura emana…


Eu, em desespero,

A perder-me de urgências

Por me encontrar em ti…


E a tua boca…


Ah! A tua boca tão perto…

E tão longe

De chegar à minha!
 
Desejo

Hoje, ganhei uma dor!...

 
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Mãe,

Não falaste porque não podias,
Nem uma palavra, um gesto, um sorriso.

Eu percebia qualquer sinal,
Mas ficou o silêncio em forma de dor.

Não choraste porque tinhas os olhos fechados,

Mas eu chorei, choro e chorarei,
Sempre que me lembrar de ti.

A tua partida silenciosa, fez chorar a noite.

Não eram lágrimas que se perdiam,
Haverão sempre lágrimas,

E eu...
Eu ganhei uma dor,
Uma dor que não fiz por merecer.

Chamo por ti, mas apenas o silêncio me responde.

Guardo dentro de mim a tua imagem,

A memória daquilo que foste,
De tudo o que aprendi contigo,

Sabes Mãe,
Hoje sou uma pessoa melhor e isso, devo-o a ti.

Nem sequer te pude olhar nos olhos e dizer-te adeus.

Esse adeus que perdura,

Como a tua ausência sentida e que ainda me custa a aceitar.

Estejas onde estiveres, sei que olhas por mim...

E eu, guardar-te-ei para sempre,

Existe um cantinho no meu coração
Que é e será só teu,

Eternamente teu…


"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós."

01/01/2008 - O dia em que partiste!
 
Hoje, ganhei uma dor!...

Pinto a azul o sonho...

 
Eu e tu na orla azul do sonho
corpo cinzelado em jade verdadeiro
e o verniz da madrugada sério
abriu-se na corola do teu beijo

E solto um cavalo preto veio
clarão de poesia na colcha alva
sedução e clamorosas gargalhadas
uma esmeralda ardendo no deserto
a noite embriagada de palavras

Teu olhar cativo no meu peito
seios sedutores como sementes
nas ancas aladas do meu corpo
teus dedos pássaros loucos

Tuas mãos adamastores do medo,
eu a enseada, tu o azul desfeito
teus lábios em lua no meu ventre
quando a noite se vestiu de negro
e intensa me abriu ao teu desejo

E no momento azul do beijo
um pássaro voou das tuas mãos
e pousou cego em minhas mágoas
espalhando as flores, as tranças,
as rebeldes madrugadas
estas horas sublimes de palavras
a pétala da saudade assim esmagada
em nosso leito de azul e nada

Cálices breves estes do sonho
poções de ti na noite amordaçada
quando a alma ainda plana entre
a sonolência e a doce luz da alvorada
enquanto de sonho se embriaga
e da rota da dor perdeu a estrada

E eu sentada no poente ainda te espero
pinto a azul o sonho e azul o quero e,
para florir teu rosto e celebrar teu cheiro,
nas asas do sonho busco o teu veleiro.
 
Pinto a azul o sonho...

Por Um Beijo Teu

 
Por Um Beijo Teu
 
Por um beijo teu, meu amor,
Desvendo milenares segredos
Acendo o fatal rastilho,
Do assombro e da sedução
Capturo os fantasmas errantes,
Na noite de todos os medos
E na madrugada dos tempos,
Dou voz viva ao meu coração…


Por um beijo teu, meu Amor,
Desprezo da vida, a vil razão
Esqueço a mágoa e a tristeza
Que nos fazem sentir proibidos
Afugento de mim tempestades,
De dor, de ira e de desolação
Entrego-me inteira e em êxtase,
Ao desígnio dos sentidos…


Por um beijo teu, meu amor,
Descubro o raro valor da emoção
Sublimo sonhos ardentes,
Em crescentes espirais de ternura
Ofereço-me em sacrifício pungente,
No Altar-Mor da paixão
E ensandeço de gozo e volúpia,
Em rubros lençóis de loucura!
 
Por Um Beijo Teu

Jogos de xadrez emocional!

 
Hoje... conversando com uma amiga, que está seriamente apaixonada, perguntava-me ela:

- Amiga, o que posso fazer, para que a pessoa que amo, deixe de jogar com outra, um jogo de xadrez emocional?

Ao que lhe respondi:

- Nada minha querida, não podes fazer nada, porque qualquer jogo é viciante e quanto mais se joga, mais vontade se tem de jogar!

Quem acede, conscientemente, entrar num jogo, é porque gosta! Torna-se um estímulo, uma entretenha, um desafio. Sempre tentando adivinhar a jogada do outro. Isso, vai mantendo-o preso e como qualquer vício, é muito difícil de abandonar.

Por isso minha amiga, não será o teu amor que o fará desistir, a não ser, que aprendas também a jogar, mas pelo que conheço de ti, tu nunca foste boa em jogos e nos que entras, perdes e, perder, por perder, será melhor ficares fora da jogada!

Esta conversa fez-me questionar, sobre, o que realmente tem importância na vida de uma pessoa.

Um jogo, em que nunca se sai realmente vencedor, porque é um perder e vencer constante, ou viver a vida e o amor, na sua simplicidade?
 
Jogos de xadrez emocional!

Voo Solitário

 
Voo Solitário
 
Parti, para uma viagem sobre mim, na direcção do infinito. Segui a direcção do mar, o oceano inundava-me o olhar, as lágrimas fundiam-se nas águas frias, estirei as asas, parti.
Neste voo solitário, rodeado de outros, voei, para longe do teu calor, para longe de ti. Precisava sentir a tua ausência, não aquela que já carrego no peito, mas a física. O vento, frio, as nuvens, cinzentas, a noite, escura, foram os companheiros da minha alma, que ao ganhar distância, se sentia desnorteada, vazia, ôca. Perdi o tempo, envolto em memórias de ti, em imagens de nós, a tua voz, foi a melodia que escutei nas asas do vento.
Parti, para longe, muito longe, isolei-me no meio deste mar imenso, deixei-me ficar, esperando-te, esperando que desses pela minha falta, e deste!
A chuva, disfarçava-me as lágrimas que me percorriam o corpo, o vento, levava para longe os meus prantos, escondia o teu nome em cada rajada. As ondas, impunentes, abafavam o som da música que sempre tocaste para mim. Tremi, não sei se de frio, não sei se de solidão. Ali, de pé, sobre aquela rocha negra. esqueci-me do tempo, qual estátua perdida numa baia qualquer. Um anjo petrificado, esperando por um toque dos teus dedos para renascer para a vida.
A tua ausência esmagou a minha alma, o teu silêncio rasgou-se no rebentar do trovão, um raio de luz, electrizante e letal, despedaçou o anjo, atirando ao oceano, cada pedaço, cada pena, deixando a rocha, negra, vazia.
Todas as tardes, desde então, uma gaivota vem pousar naquele rochedo. As pessoas que passam, olham-na, solitária, sempre a olhar o horizonte, para lá do mar. Contam os pescadores uma velha lenda, que um dia, uma alma perdida, morreu de amor, numa noite de tormenta, enquanto esperava pela sua outra parte, ali, sobre aquela rocha.
 
Voo Solitário

Desejo Imenso de Amar

 
Acordo sentindo os teus lábios no meu corpo
Percorrem com sofreguidão, cada detalhe da minha pele
O toque suave da tua língua vai deixando um rasto de fogo…
E as nossas bocas húmidas encontram-se, no desejo e no querer

Os dedos, sôfregos, vão traçando trilhos nos corpos nus
Penetram na pele, como gotas de água, derramadas em terreno árido
A tua boca passa suavemente sobre a minha pele…
Iniciando uma escalada insana pelo meu corpo

Fazes dele a montanha que queres dominar,
Onde o teu querer é o fogo que me faz entrar em ebulição
Num transe louco, busco o centro do teu corpo

Onde me encaixo, completando assim, o vazio do meu
No auge do “cio” e na luxúria do momento, acolho-te
Quebram-se as regras, importa saciar, o desejo imenso de amar.
 
Desejo Imenso de Amar

Enquanto te espero...

 
Enquanto te espero
neste tule de desejo
sou noiva à porta da igreja
sem grinalda nem pureza
tu caminhas pelo meu corpo
com a sede do deserto...
e as minhas pernas serenas
embarcam no pulsar das estrelas
Eros virá nos teus dedos
a noite vibra entre os seios
a lua tange, eu sou piano
toco-me no vértice do espelho
a lua geme ao ver o arqueiro
a flecha parte certeira
horas dóceis na romanza
dos teus dedos sementeiras
e a noite brilha em solfejos
porque enquanto não vieres
fica só uma cratera acesa
para a adaga do teu beijo
 
Enquanto te espero...

Encontro-me Muda

 
Encontro-me Muda
 
Estou completamente,
Desesperadamente,
Irredutivelmente,
Totalmente,
Irritadamente,
Sem palavras…
Encontro-me muda!
Porquê?
Porque há momentos em que as palavras não chegam.
Há alturas para as quais,
As palavras não bastam.
Entristeço-me...
e tudo porque nada mais tenho para te oferecer.
Restam-me as palavras...
Palavras que não tenho agora.
Palavras que te toquem,
Como eu, não posso tocar-te.
Letras que tu vejas,
Como eu, não posso ver-te.
Frases que te amem
Como eu, não posso amar-te.
 
Encontro-me Muda

Luz&Sombra