Poemas, frases e mensagens de Neixa

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Neixa

Afinal...

 
Olho lá fora e vejo a dança
das folhas, ao som desta brisa...
Tão natural, como o amor...
Como um beija flor, que nelas poisa.
Hoje é um dia especial,
é um triste final, ou o simples começo.
Sei bem, que me sinto afinal...
O que não tens, pois eu mereço.
O sol acabou de sorrir,
tímido mas com toda a vontade..
É assim que faço, por me sentir,
morrendo com a dor da verdade.
Depressa ele se escondeu,
deixando-se levar, deixando-se perder...
Ele irá sempre, voltar...
Tarde... Tarde demais...
A morrer.
 
Afinal...

Paciência

 
Hoje descobri.
Que não a tenho.
Nem nunca a vivi.
Nem com empenho.
Quando a faço em mim,
pouco ela importa.
Mas se a vejo em ti,
é como uma faca corta.
Agora sim, sou sincero...
Digo o que sinto e o que sou.
Paciência é o que quero.
Sou vazio como estou.
Entristece-me ser assim...
...e querer o que não tenho.
Sem ver o que existe em mim,
só a dor eu detenho.
Dá-me um pouco....
Dá-me meu Sol!
Senão sim, fico louco...
À deriva, sem farol.
Estou perdido por fim,
sem esperança nem vontade.
Olho em volta e sim,
já sinto falta da amizade.
 
Paciência

Presa Inerte

 
Um canto ali sozinho,
bem definido e com querer.
Simples é, o seu caminho
sem o desejo a moer.
Frágil é meu tecto,
deixando-se ir na corrente.
Um amor sem afecto,
morre por ser crente.
Dois lados tolos, tenho eu...
Sem vontade de os agarrar.
Quero um, mas tenho o teu.
Afinal sei, mas vou-me calar.
Fresco ar que vagueias por aqui,
ouvindo-te eu cantar assim.
Livre és tu, como livre eu vim.
Vazio por ti, vazio vivi...
 
Presa Inerte

Creio Eu

 
Pesado Céu,
Que choras sem mais não...
Pergunto eu.
Onde estará o teu pão?

Pesado Céu,
por quem choras tanto assim?
Respondes tu...
Porque ninguém se vê em mim.

Pesado meu,
amor que escondo aqui.
Vendo o adeus,
que nunca vi em ti.

Bela flor,
que me esperas sem pensar.
Essa dor,
levo-a eu por tanto te amar.
 
Creio Eu

Desabafo

 
Existe uma história...
Uma história antiga,
que me faz sonhar.
Acreditar...
É passado, sim é...
Um passado morto,
que me está a matar.
Com isto passado,
vou vivendo por me lembrar.
Sempre acomodado,
nele e no seu par.
A essência é isto...
E ele está sempre presente.
Passado meu, está visto.
Mas ninguém o sente.
Não vivendo em verdade,
tudo isto é banal.
Mesmo dizendo que amizade,
sem amor, é ideal.
O futuro promete!
Promete o quê? Não sei...
Sem o passado à frente.
Da minha dor...
Serei Rei.
 
Desabafo

Dança da Melancolia

 
Observo as formas...
Tomo atenção,
mas sem sentido.
Observo o movimento...
Vejo o fim...
Vejo esta beleza.
Perdido...
Observo os tons...
Imagino a força.
Mas sem esforço,
perco-me a imaginar.
Observo a harmonia...
A simplicidade,
que demonstra.
A vontade de criar.
Observo a luz...
Vidro-me nela,
mas sem intenção.
Observo o som...
Dou o que tenho,
sem ver a razão...
Observo a verdade...
Na luz da mentira,
quero eu viver.
Observo a vontade...
Esta dura realidade,
não me deixa...
...morrer.
 
Dança da Melancolia

Desejo Nada

 
Escorre uma gota
De mim, por ti...
Com a delicadeza
e bondade que vive
nesse suave manto,
de cetim...
Nela me vejo...
percorrendo teu corpo,
sentindo o calor..
ou o simples desejo.
Em mim..
Ela foge, louca...
De ti, para mim...
Com o amor e a dor,
ela toca.
Em nós, por fim...
 
Desejo Nada

Tristemente

 
Uma vida foge de nós
Sem pedir... Sem falar...
Vai com perdão? Perdoar?
Nestes dias falta-me a voz...

Simplesmente se sente.
Mas nem imagino quanto dói.
O amor da vida, já foi...
Que triste dia, que triste mente...

Pedir... Querer...
Peço-te, para aqui estar.
Não para te ver.
Pois sem ela.. não te sei amar.

Vida que por fim fugiste
Que alma em mim deixaste?
Porquê? Por que partiste?
Que bela flor... Criaste.

"Para ti amigo"
 
Tristemente

-

 
É noite.
Corre uma brisa gélida la fora
Imagino como será lá estar
Tenho uma luz acesa
A garganta seca
Algo perdido pelo chão
Um copo vazio à dias
Mas não...
Não faço um esforço
Nem o farei.
Imagino apenas como será
Tento pelo menos
E por mais que tente
Por mais que imagine
A brisa continua gélida
Cortante...
Continua a rasgar cada sonho
Cada pensamento
Em cada momento
Mas então...
Não nos preocupamos sair?
Não sabemos sentir?
Imagino apenas
E imagino o que quero
Não a Verdade
Essa não penso nela
 
-

Sorriso Perdido

 
La vai ela, a menina que não ri
Todos os dias a vejo passar
E, nem um sorriso...
Apenas um, para me chamar

Diz-se que não o sabe
Fala-se que é triste e sozinha
Se sorrir, que não acabe
Parece a vida, que é minha.

Aquele ar que é, casmurro
Esconde o brilho, doce, a alma.
Esconde de todos. Tudo!
Mostra o que és, com calma.

Desces a rua apressada
Corres na brisa, no vento.
Não és mais que a madrugada
Sem o sorriso para meu alento.

Não te vejo mais, por onde foste
Aposto que segues, deslumbrante
Imagino eu, por amor…
Como amigo, perdido, amante.
 
Sorriso Perdido

Um três por vez

 
Aqui estás,
onde te vês.
Onde voas,
aqui te crês.
Ser o que és,
por uma vez.
Ali tu estás,
onde ele te fez.

Aqui vais,
onde vives.
Onde te sentes,
naquilo que dizes.
Ser o que és,
onde condizes.
Morrer sem o ser,
“Vivam as Crises”.

Aqui queres,
onde te mentes.
Nunca te vês,
por mais que tentes.
Ser o que és,
não o que sentes.
Sentir por ser,
é ponto assente.

Aqui existes,
neste vazio.
Onde nada é,
apenas frio.
Ser o que és,
o mais sombrio.
Viver na corrente,
do meu rio.
 
Um três por vez

A minha intenção

 
Existe um plano...
Seguir, concretizar..
Sem olhar, o luar..
Numa noite.. Num ano...
Sentes-te cego
Tentas... Mas, não te vês
Possui-te talvez...
Volta meu sossego!
Tanto o fazes querer
Como o sentes perdido
Perdido? Oh, meu amigo...
Morrendo... Para o viver.
É tarde...
Nem sei em que pensar
Nem tão pouco seguir...
Apenas quero-te pedir.
Esse teu belo luar...
 
A minha intenção

Sereno Amigo

 
Voltaste
Vejo-te como não és
Diferente, ardente, demente...
Descrente sou a teus pés
Voltaste
Vejo que não vens só
Vens na virgem corrente
Sem semente, sem mó
Voltaste?
Não sei se partiste, ou aqui estás
Sinceramente, não sei
Sei que existe e, que te dei
Toda a flor, toda a paz
Voltaste
Estranha maneira de o fazer
O Presente tu nos deste
Ser o Passado, é morrer
Volta amigo.
Quero-te ver.
 
Sereno Amigo

Enganando o amor

 
É bom sentir felicidade,
é bom saber ser feliz.
Mesmo não sendo a verdade,
isso eu nunca te fiz.
É bom sentir o sorrir,
é bom ver sem o querer.
Mesmo sentido ferir,
continuo-o a querer ver.
É bom falar e aprender,
é bom curar a mágoa.
Mesmo continuando a crer,
que o amor, é água...
É bom sentir felicidade,
quando ela não existe.
Aquela dor, da amizade..
Amor? Não insiste...
 
Enganando o amor

Sossego

 
Sossego...
Meu querido sossego.
Tenho em ti meu mundo.
Tenho em ti meu medo.
Sossego...
Meu belo apego.
Vejo em mim teu fundo.
Vejo aqui, não nego.
Sossego...
O meu não vendo.
Nem que seja um segundo.
Nem que o venha tendo.
Sossego...
Meu querido sossego.
Estou em ti, profundo...
É em ti meu credo.
Sossego...
Meu belo apego.
 
Sossego

Amar

 
Temo o amor...
Temo a inveja...
O ciúme...
Que me cega.
A magoa que invade,
o que resta de mim.
Esta dor...
Que é o que mata,
o ser que vive aqui.
Mas errado estou.
Estamos!!
Vida é...
O momento...
Momento de viver...
A vida é amar.
Sem ganhar...
Sem perder...
Sem pensar...
No vazio a correr.
É o que é,
sem o ter que ser...
A morte é,
o amor de viver.
 
Amar

Equívoco

 
Acordo com um pensamento!
Que hoje me vais encontrar...
Mesmo esperando o momento.
Eu sei que passo sem notar.

Olho ao lado, olho nos olhos...
Sei de todas as cores, tuas.
Querem-me em ti, teus filhos.
Vejo-te aqui, em todas a luas.

Noto que me sentes...
Que olhas com o teu pensar
De menina que não se importa...

Ao contrário do que mentes...
Do que amas por amar..
Nunca entrarás por tal Porta.

"Para a Flor"
 
Equívoco

Ouve-me

 
Oiço as ondas da minha alma...
Onde me vejo...
Onde me perco.
Quando penso que sou, a Calma...
Nem em paz estou...
Eu confesso.
Oiço-te. Ou julgo que sim.
Julgo-te em redor...
Vejo-te o Ser.
Ah! Meu... Pobre de mim.
Continuo, sem me saber ouvir...
Nem procuro tentar...
Tentar viver...
Tentar morrer... Descobrir...
Talvez me oiça...
...sem notar.
 
Ouve-me

Ausência Oculta

 
Desapareceu... ou talvez não.
Nada em mente, ou tudo em vão?
Que doce é o meu presente.
Sem um tostão...
Em frente tu vais,
Querendo o sempre,
os mais e os tais..
Não páras!
Acabas só e achas demais.
Devaneio... Desabafo...
Algo saiu, sem o querer.
Que certo momento meu, acho.
Fechei os olhos para o ver.
Em frente continuas tu...
Olhando crente,
indiferente, tão cheia em mente...
Agora paraste...
Ali só, estás... transparente.
Desapareceu... Finalmente.
 
Ausência Oculta

Pensar....

 
Pensar...
Todos os dias o faço.
Todos os dias me apetece.
Penso em teu abraço
e em quem o merece.
Faço, mas não o devia.
Nem sinto o que queria.
Só os olhos rasgados vejo,
vem e dá-me o teu beijo.
Quero, quero isso..
Penso sempre que tu virás.
Mesmo sem compromisso,
apenas ingénua paz...
 
Pensar....