Abraço Desejado... (Dueto)
Quero o teu abraço…
Queria fazer dele… um apertado laço
Que me amarre-se, para sempre… a ti!
Nesse que eu, tanto acredito… ser o teu… tão dócil regaço
No qual… esta noite eu, tanto desejava pernoitar
Para acordado… eu contigo, poder muito mais, que sonhar.
Queria imenso… por todo meu corpo sentir…
Gigantescas ondas de arrepios escaldantes
Provocadas pelas suaves e prolongadas carícias dos teus dedos
Queria imenso… deixar-me incondicionalmente seduzir…
Por esses teus olhos… extraordinariamente tão lampejantes
Queria imenso… esta noite, a tua cristalina voz ouvir…
Pois só ela conseguiria afastar de mim… todos os meus medos
Queria imenso… poder aos teus irresistíveis lábios subtrair…
Teus recheados beijos de louca paixão e… e tão arrebatador prazer
Até que minha desolada alma… à felicidade, acabasse por se render!
Escrito por (apollo_onze) @
Vem, meu abraço eu lhe dou
Um abraço quente, gostoso
Cheio de carinho e ternura
Deixe que ele seja um eterno laço
A nos unir neste sonho desejado
Este abraço prometido
Não pode ser esquecido
Vem, ser-te-ei este porto de abrigo
Não se sinta só meu sonho
Nunca estarás desamparado
Não, não deixe a noite vencer-te
Eis que estou tão perto,
Estou em teus pensamentos
Eternizada em tua alma
Impregnada em teu ser
Sinta meus braços teu corpo enlaçar
E nunca diga que ele nada lhe trará
Pois onde quer que eu esteja
Por ti velando estou
E neste sonho que sonhas
É o nosso sonho se entrelaçando
E em laços se formando
Laços de um amor sem fim
Que para sempre em teus sonhos morará!
Escrito por - Rosa D Saron
(Dueto de dois grandes amigos das letras que apesar da imensa fronteira que nos separa, não deixamos mesmo assim (e uma vez mais) de dar mais um grande e poético "abraço" o qual, foi com enorme prazer e alegria, que eu tive em "abraçar" uma vez mais uma tão ilustre poetisa e acima de tudo uma verdadeira e incondicional amiga de seu nome Rosa D Saron.)
Obrigado minha querida amiga pela sua tão afectiva amizade!
Imagem by net Google
Musica by Miguel Gameiro in "Dá-me um abraço"
Amor "Proibido"
* Amor… proibido
Segredo escondido
Noite de lua cheia
Tu és a minha bela Dulcineia
Eu sou, o teu cavaleiro errante
Desejando ser o teu único amante
AMOR… verdadeiro
Promessa de escuteiro!
Amor… ardente
Paixão iminente
Lava de vulcão
Que brota do meu coração
Tu és chuva de prata
Eu, o teu idólatra
Por ti me sacrificarei
Por ti eu, a vida darei
AMOR… distante
Pensamento constante!
Amor … embriagado
Cálice de sangue enfeitiçado
Canta-se o Hino dos Amantes
Ouvem-se murmúrios alucinantes
És o puro éter da rosa
Tu és a minha bela mariposa
Eu serei flor do teu jardim
Serei orquídea disfarçada de jasmim
Serei rajada de vento aquecido
Serei raio de sol no teu olhar reflectido
AMOR… silencioso
Segredo valioso!
AMOR… latente
Veneno de serpente
Maça silvestre proibida
Tu és a minha Eva apetecida
Quero teus virgens lábios provar
E teu desnudo e belo corpo amar
Quero o teu pecado conhecer
E nele, estes meus loucos desejos satisfazer
AMOR… impossível
Louco desejo irreversível
* Dedicado a uma bela e romântica musa que habita noite e dia este meu louco coração.
EU...
Eu;
Poderia ser, um girassol
E tu, um radioso sol
Para meu coração tu aqueceres
Para a minha alma rejuvenesceres.
Eu;
Poderia ser, uma mariposa
E tu, uma bela e perfumada rosa
Para no teu estonteante perfume embriagar-me
Para nas tuas delicadas pétalas, afogar-me.
Eu;
Poderia ser, uma estrela cadente
E tu, uma bela lua emergente
Para no teu resplendor me reabastecer
Para na escuridão nunca ter de viver.
Eu;
Poderia ser, um cata-vento
E tu, uma forte rajada de vento
Para a minha solidão centrifugares
Para a minha felicidade tu alimentares.
Eu;
Poderia ser, um beijo
E tu, um ardente desejo
Para meus ávidos lábios provares
Para a minha louca paixão saciares.
Eu;
Poderia ser o teu mundo
E tu, o meu universo profundo
Para um livre e acolhedor planeta encontrar
Para nele, o meu amor poder extravasar.
Eu;
Poderia ser tudo isto
Mas infelizmente, não sou nada disto
Sou apenas, um poeta nas nuvens adormecido
Ou talvez, um amante demasiado emotivo.
Eu não sei...
Eu não sei;
Porque amo eu, as estrelas?
Aquelas azuis e tremeluzentes… com o teu cristalino olhar.
Porque amo eu, o ruído das ondas do mar?
Aquelas suaves… como o teu tão terno falar.
Porque amo eu, as rosas amarelas?
Aquelas tão perfumadas… como a fragrância primaveril, da tua pele.
E que eu desejaria, nesse teu perfume, meus loucos sentidos afogar.
Eu não sei;
Porque amo eu, as folhas do Outono?
Aquelas doiradas… como a cor, dos teus encaracolados cabelos.
E que eu, com os meus irrequietos dedos, adoraria brincar.
Porque amo eu, as framboesas?
Aquelas vermelhas… como os teus finos e sedutores lábios.
E que eu almejo noite e dia, sofregamente beijar.
Porque amo eu, as noites?
Aquelas tão silenciosas… como o teu, sereno respirar.
E que eu, gostaria através dele, teus segredos poder desvendar.
Eu não sei;
Porque amo eu, as tempestades?
Aquelas imprevisíveis… como a tua inconstante forma de estar
Ora demasiado snobe, ora tão humilde, como a ténue luz do luar.
Porque amo eu, as montanhas?
Aquelas tão íngremes… como o teu, enigmático e distante olhar.
E que eu adorava um dia, o poder decifrar e até mim, o aproximar.
Porque amo eu, as pombas brancas?
Aquelas que voam livremente… como tu talvez, venhas um dia a voar
Para os céus da felicidade, poderes assim comigo eternamente planar.
Eu não sei;
Porque amo os sonhos!
Aqueles tão quiméricos… com os de um alienado amante
Que tão estupidamente teima neles, todavia acreditar!
Mas…
Talvez eu saiba;
Porque gosto tanto assim de amar.
Sim!
Porque o amor…
É a única coisa por enquanto, que na luz da vida, ainda me faz cegamente acreditar!
" O REI LEÂO"
Naquele mágico dia “O Rei Leão”
Usando a sua velha táctica do camaleão
Atraiu aquele inocente ser de puro e solitário coração
Até as suas camufladas garras de autêntico machão
Com mil promessas quiméricas de afecto e eterna paixão.
Ela, “A Vítima” etilizada pelo charme daquele rapagão
Facilmente na sua armadilha caiu pois então.
E pouco tempo depois se consumou a união
Sob as leis obrigatórias de uma qualquer mas rígida religião.
E o banquete com inúmeros convidados como manda a tradição
E por ultimo a respectiva lua-de-mel e porque não?
Um mês se passou e Ela “A Vítima” o primeiro rugido ouviu então
E depois dos rugidos, veio pouco a pouco a inevitável agressão
Seguindo-se os massacres diários de sevícias e repressão.
Ele, “O Rei Leão” sentia-se o todo-poderoso por tal situação
Embora fora de casa, era um covarde mas, em casa era um valentão.
Até que Ela, cansada de ser “A Vítima” tentou resolver a questão
Confiando nas instituições apresentou queixa dele por agressão
Ela, “A Vítima” desesperou noite e dia á espera de uma solução
Como a resposta tardou a chegar, “A Vítima” resolveu então…
Fazer Ela sua própria justiça e esfaqueou até á morte “O Rei Leão”
E as instituições desta vez actuaram com a máxima prontidão
Encarcerando “A Vítima” sem qualquer tipo de contemplação
Passando Ela de imediato de vítima a assassina, sem qualquer tipo de perdão
Sendo posteriormente condenada, a uma inevitável, pena máxima de prisão.
Isto porque a sociedade onde Ela vive, tolera em pleno século XXI a escravidão
Mas nunca irá tolerar que nenhuma “ Vítima” extermine assim um “Rei Leão”
Não porque eles (Os Reis Leões) estejam (infelizmente) em sérias vias de extinção
Mas porque aqueles que, fazem as leis, (quiçá) pratiquem a mesma doutrinação
Ou (talvez), pensem que MULHER é sinónimo de VÍTIMA por mera definição
Sendo a violência doméstica (quiçá) para eles uma espécie de anciã tradição
Onde reza a história que numa união de casais, o homem terá sempre a razão
O que não deixa de ser, para mim, uma patética e contraditória tradição
Pois na selva, nem sempre aquele que ruge mais alto ou, com toda a convicção
Terá de ser obrigatoriamente o mais forte, e muito menos o dono, da insofismável razão.
Viva a igualdade! Viva a todos aqueles (as), que por ela, até a morte lutarão!
Pretendo (uma vez mais) com este texto tentar despertar apenas consciências adormecidas para o cada vez mais, flagelo da violência doméstica que, diga-se, não só abrange o sexo feminino como também, o sexo masculino embora, o primeiro como é sobejamente conhecido, esteja em primeiro lugar, por larga maioria nas estatísticas mundiais. Vamos todos assim e sem qualquer tipo de hipocrisia, despertar para esta triste e deplorável realidade. Condenando, denunciando e apoiando todos aqueles(as) que são vítimas deste flagelo.
Aos Desaparecidos...
http://www.youtube.com/v/tKbY4iHtmO4& ... t;">
Joana, Pedro, Madie, Luís, Susana, Miguel, Maria, Nuno etc.
Estes são apenas alguns dos nomes de uma lista infindável de desaparecidos por esse mundo fora. Não são vítimas da fome, da guerra ou de uma qualquer catástrofe natural, mas sim, de um abominável e temeroso mistério que envolve, entre outras coisas, mentes tão doentias e ascorosas de seres vivos, tão irracionais e desprezíveis que, infelizmente proliferam cada vez mais no nosso planeta azul.
Estes desaparecidos merecem hoje, também ser recordados por todos nós, pois certamente que o Natal deles, bem como dos seus familiares, não será igual ao meu, nem da maioria dos seres humanos de todo o mundo. E sem pretender fazer qualquer tipo de demagogia em relação a este tão triste e sério assunto, queria pedir a todos vós que hoje, dedicassem sessenta segundos apenas em puro silêncio e que transmitissem com toda a vossa convicção, um pouco de esperança e felicidade aos desaparecidos de todo mundo assim como seus respectivos familiares. Verão que no final deste minuto nada ficará como dantes ou seja, no mínimo ficaremos de consciência mais tranquila por neste dia de Natal os desaparecidos não foram por nós esquecidos.
*“A dónde van los desaparecidos
buscar en el agua y en los matorrales
y por qué es que se desaparecen
por qué no todos somos iguales
y cuándo vuelve el desaparecido
cada vez que lo trae el pensamiento
cómo se le habla al desaparecido
con la emoción apretando por dentro”
*“Para onde vão os desaparecidos?
Procurar água nos matagais
E por que é que desaparecem?
Porque todos nós não somos iguais
E quando voltarão os desaparecidos?
Cada vez que eles vem ao nosso pensamento
Como se fala a um desaparecido?
Com a grande emoção apertando por dentro”
Um lindo e feliz natal para toda a grandiosa família Luso-Ibérica de poetas e poetizas
E que todos vós sem excepção recebam hoje, imensos presentes e que os mesmos engrandeçam de muita e eterna felicidade os vossos corações.
* Excerto da letra do grupo musical Maná em: Desapariciones
**Video You Tube
«É Proibido»
É proibido…
Sofrer de amor
Por o amor perder
Ou apenas o amor
Querer somente esquecer.
Sofrer por nada ter
Ou por em demasia, tudo querer.
É proibido sofrer
Enquanto houver neste mundo
Coisas maravilhosas por conhecer
Ou enquanto o sol
Nos continuar aquecer
Sofrer por coisas fúteis
É negar a nós próprios
O direito de viver
É exigir aos outros
O imenso sacrifício
De a nossa louca dor entender.
Mas é tão fácil
para mim assim escrever
Mas confesso que às vezes
É-me tão difícil
A dor simplesmente vencer.
Mesmo assim…
Eu ouso timidamente escrever:
Estamos todos proibidos
Quer de sofrer como, fazer alguém sofrer
Sobe pena de mil anos
Com a essa dor, para sempre viver!
Talvez tu... não sejas ela
Talvez tu… não sejas ela???
Ou talvez tu…
Não queiras ser…
Simplesmente… ela
Por eu… não te reclamar
De um jeito mais convincente
Por talvez eu…
Ser muito pouco arguto
Na minha forma de ser
Ou… no meu jeito de escrever
Não conseguindo… até ti chegar
A verdade do meu desejo emotivo
Sempre tão fiel…
Á minha louca paixão
Toda ela proveniente
De uma… cegueira incurável
Resultante de um inequívoco amor cativo
Um amor… de uma beleza imaginável
Uma beleza… que tu
Pareces não a querer vislumbrar!
Talvez tu… não sejas ela
Mas ela…
Existe e existirá sempre
Na raiz mais profunda do meu pensamento!
Pois só ela...
É… a legitima dona… do meu coração
E se tu… és… afinal ela?
Então…
Diz-me tu… qual a é verdadeira razão
Desta minha tão dilacerante interrogação???
Musi by Alejandro Sanz in -Y Si Fuera Ella-
Imagem by -Google-
Olha para mim!
Olha para mim!
E pergunta-me, quem para mim, tu és
Destapa a minha alma
E espreita o meu transparente coração
E descobrirás, o que para mim, tu és.
Liberta os meus febris sentidos
E jamais duvidarás, de quem tu és
Olha para mim!
Pergunta-me, o que eu para ti sou
Fecha os teus olhos
Dissolve-te na minha imaginação
Então aí verás, tudo aquilo que eu, por ti sou
Deita-te ao meu lado
E navega nas ondas calmas do meu dormir
Desfralda as velas invisíveis dos teus sentidos
E pergunta-me, se um sonho tu para mim, serás
Verá elas encherem-se com o meu arfado respirar
E ficarás então a saber, que assim tu o és
Olha para mim!
E acolhe toda a lava, da minha vulcânica paixão
Nesses teus, irresistíveis lábios de mar
E pergunta-me se tu és, o enxofre do meu coração
E eu, simplesmente, te responderei em surda voz
Tu serás sempre a existência, da minha cega imaginação.
Olha para mim!
Só tu sabes, tudo aquilo que por ti, eu sou.
Olha para mim!
Só eu sei, tudo aquilo que para mim, tu és.
Onde estás agora...
Juraria que te vi…
Até mesmo… que te senti!
Ao longe… acenando para mim
Ao perto… num ávido beijo sem-fim!
Juraria que não eras um triste fim
Que apenas e só, tu serias… o princípio de mim
Um amanhecer de um azul vivo que eu nunca vi
Um… avermelhado entardecer no qual eu te pedi…
Para nunca partires muito antes de mim!
Juraria que ontem algo de diferente no meu coração senti
Tempestades de alegria e amor se abatiam sobre mim
Avalanches de enormes sorrisos desprendiam-se de ti
O mundo era tão pequeno e a nossa felicidade não tinha fim!
Juraria que hoje… não estou na realidade, em mim
Que parti… muito antes de ti
E que a última vez que eu te vi…
Tu tinhas-me prometido que jamais serias o fim
No entanto… viajo agora no tempo infinito sem ti!
Juraria que amanhã… voltaria a jurar que te vi
Mesmo sabendo que tu… não estarias junto a mim
Até porque…já há muito que o meu tempo chegou ao fim
Aquele tempo… que o princípio de ti…
Apenas durou milésimos de segundos dentro de mim
De uma eternidade que eu acreditei existir em ti
Mas que afinal foi só um curto sopro de vida que passou por mim!
Sim! Juraria mil vezes!
Mesmo que soubesse que este meu cego juramento
Nunca mais levar-me-ia até… ao lindo sonho que tu és para mim.
Mesmo que tu… não me revelasses onde estás agora!
(“O abstracto nem sempre é difícil de imaginar ou compreender… desde que nós tenhamos uma ideia fiel no que nele, queremos de verdade encontrar ou simplesmente ver!” apollo_onze)
Musica by Caetano Veloso in -Sozinho-
Imagem by net Google