Poemas, frases e mensagens de S.A.Baracho

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de S.A.Baracho

DIVISÃO... ESTÉRIL!

 
Com uma visão longitudinal, permaneço cismado a pesquisar a escuridão em lamúrias seqüentes. Procuro a felicidade nos meandros do infinito, me perdendo pelos caminhos sem alarde dos meus lamentos.
Ando, em trôpegos passos, pelas escalas da vida, igual um ébrio errante à percorrer degraus inexistentes, que a sua mente confusa projeta como reais.
Permaneço na roda-pé da fortuna, como um reles excremento, a lhe nutrir a existência, sem receber nenhuma partilha. A miséria me incomoda, pela carência da partilha.
Trafego nas marginais da minha pobre existência, em atropelos fugidios da sorte, todavia, embora com a fé quase desvanecendo, sei que só terei valor após o meu falecimento corporal.
Vagueia o meu Ser penando pelos cerceamentos da paixão, porém, trago a minha fronte sempre erguida, por ser alimentada pelo meu pensamento idôneo.
Lamento, com o coração ferido e intumescido pela injusta espoliação, nesta longa estrada a percorrer, onde, só me dão os nichos recôndidos e a escuridão dos prêmios.
O meu espírito lamenta a dor de ver a riqueza se mancomunando com os abastados, sem me darem tal regalia, na surdez do Bem distribuído.
Reclamo, com o âmago lesionado pelas injustas discriminações pelos caminhos vicinais e frios, por mim seguidos, dentro dos contornos da riqueza plena, porém, apenas para uns poucos.
Soluço com tristeza contínua, neste mundo de quimera, sou uma frágil pessoa pendente de plenos perdões, por ter a morna esperança de felicidade, em local em que sou transformado numa bigorna à disposição da crueldade, me designada pela injusta negativa de favorecimentos.
Com as lágrimas escorrendo, vejo as estradas perenes, iguais a diamantes, a sorrir em almofadas me proibindo o acesso.
Sou um viajor abandonado nas selvas do descaso, espoliado! Vou para o martírio chicoteado... A todo o instante!
Na divisão das benesses, fico na orla esquecido, pois, a mim, sobram apenas os detritos fétidos, vis restos dos bens doados.
Ao término desses lamentos, vi muitos serem escorraçados e, sem alento no prosseguir, idênticos a mim e, muitos outros: sem... Ajuda!

A seguir, uma poesia, de minha autoria e inédita, alusiva ao texto em foco:

LAMENTOS D’ALMA

Às vezes fico a cismar
Com os olhos mareantes,
Pesquiso o éter a sonhar
Em lamentos constantes.
Procuro a felicidade
Nas dobras do infinito.
Perco-me na eternidade
Sem ecos do meu grito.

Ando em passos vacilantes
Pelas ondas da existência,
Quais embriagados errantes
Em patamares da incoerência.
Perambulo no sopé da fortuna
Igual estrume nutrindo a flor,
A miséria, a mim importuna,
Pela carência de rico pendor.

Navego na orla da vida
Em escaramuças da sorte:
Minha fé é dolorida...
Só terei valor na morte!
Vagueia minha alma sofrida
Entre os meandros da paixão
Com a fronte sempre erguida
Alimentada pelo coração.

Lamúria de minha alma ferida
Na injustiça da espoliação
Na longa estrada da vida
Em nichos de escuridão.
Reclama o espírito a dor
Da visão da fortuna plena
Na surdez do ameno amor
Sem regalia da fé serena.

Reclama, ferida, minha alma
Com a injusta discriminação
Nas veredas frias e calmas
Dos contornos da ilusão.
Lamenta minha triste alma
Entre as quimeras da vida,
Na onda do mar sem calma
Em oceanos sem guarida!

Soluça minha’ alma triste
Neste planeta de ilusões,
Frágil flor que existe
Pendente de mil perdões.
Em minha’ alma corre morna
A esperança da felicidade.
No mundo sou uma bigorna
A mercê da vil crueldade.

Com as lágrimas fluindo
Vejo as estrelas perenes
Quais diamantes sorrindo
Em almofadas solenes.
Sou um viandante solitário
Nas sendas do esquecimento,
Cuspido! Vou pra o calvário
Escarrado?... A todo o momento!

Na partilha dos benefícios
Fico nas margens soterrado,
A mim, sobram malefícios...
Vis restolhos dos Bens doados!
No limiar do pensamento
Outras vidas vislumbrei:
Esfarrapadas, sem alento,
Idênticas a mim, sem... Lei!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
 
DIVISÃO... ESTÉRIL!

INTELIGÊNCIA... EMPÍRICA!

 
Para mim, o talento da Inteligência é o dom maior que possuímos, no entanto, Ela tem que ser interpretada e passar por um crivo de aprendizado e conseqüência lógica insofismável, para surgir esplendorosa e fidedigna em nossos pensamentos ou, onde irá ser projetada!

Até os débeis mentais e boçais têm a inteligência nata, a diferença da sua projeção se dá em razão da má interpretação lógica da sua posse, que a deixa sem evolução nos meandros da suas mentes parvas.

As Faculdades e Escolas em geral, quaisquer que sejam elas, não conseguem incutir nos seus alunos a inteligência aprimorada, conseqüente e com veracidade! Exatamente, pelo fato Dela já existir na mente dos educando, na forma primária do seu recebimento, portanto, o que faz o professor dos educandários é, tão somente, aprimorar os alunos nas sendas dos seus ensinamentos didáticos, não fora assim, todos os alunos, ao final do curso, estariam em primeiro (ou último) lugar e, também, os Empíricos não lograriam nenhum êxito ao digladiarem, discutindo, com os alunos, mestres e doutores.

A Inteligência nos foi doada pelo Criador de Tudo, exatamente, para nos distinguir dos animais irracionais, aos quais, deu o instinto de sobrevivência! Dando a nós a forma perfeita para a mossa caminhada pelos caminhos da vida, usufruindo Dela à abertura e, cobertura, dos itinerários a serem delineados ao viajor, porém, essa mesma inteligência, má interpretada, dolosamente ou, culposamente, poderá nos levar ao abismo existencial e, conosco, levar a hecatombe quem, inadvertidamente, seguir os nossos passos ou sugestões.

Aprimorar a Inteligência não quer dizer que ela seja, em seu resultado, perfeita! Pois, a perfeição precisa de uma resultante do desejado e, nem sempre, do ideal almejado! A Inteligência só será aprimorada se surtir o efeito desejado pelo seu possuidor, onde, às vezes, Ela é utilizada para o “Mal” físico ou circunstancial.

De toda a forma, a Inteligência é que norteia os eventos a serem seguidos!
O que é lamentável é presenciar mentes gabaritadas a praticarem a Inteligência em proveito próprio, a seu bel-prazer, e em desalinho de ordem dos demais presentes ou, ausentes, como é ocaso da maioria das nossas Leis e Regulamentos arcaicos, principalmente a Penal, onde se vê , lê e ouve, diariamente, pessoas sendo execradas em público sem terem sido julgadas e condenadas e, pior, sem provas fundamentadas contra Elas, se baseando, apenas, em indícios de culpabilidades.

Amigos! Usem com sabedoria, perspicácia e veracidade lógica e comprovada, analiticamente, a sua Inteligência! E verás que não serás, jamais, suplantado pelos entraves lhes colocados à frente!

Os CAMINHOS estão sempre à nossa frente e dispostos a nos dar passagem, o difícil, é percorrê-lo com dignidade, acertos e... INTELIGÊNCIA! Sem se enxovalhar com os acenos vulgares das “margens”!
Se alguém, seguindo a seqüência desse modesto texto, alcançou este termo de finalização, já me dou por vencedor e, com... Méritos!
Tal leitor passou pela sala de visitas, entrou em diversos aposentos novos e, até, reservados, observou tudo o que inseri e, de certa forma, esteve em comunhão com os meus pensamentos e idéias, ainda que tenha discordado de alguns dos tópicos. Todavia, aqui chegando, é certo que tenha gostado, caso contrário, não estaria a ler este final, e o texto já teria sido jogado numa gaveta, quiçá, numa lixeira qualquer!
Dessa forma, resta-me apenas agradecer a deferência, e constatar que consegui um verdadeiro amigo, através da magia, que é a reunião das letras e das idéias, em direção de uma jusante de paz para o “mar da tranqüilidade”.
Desculpem-me a jactância, todavia, ela é resultado da felicidade de ter sido lido por Alguém num país em que a maioria de nós, neófitos escritores, é nominada, furtivamente, de... Ninguém!

Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567.
 
INTELIGÊNCIA... EMPÍRICA!

FUTEBOL... DECADENTE!

 
Há mais de 63 anos, sou torcedor do Clube Atlético Mineiro. Iniciei ouvindo os jogos pelo rádio, pois, ainda não existia a televisão. Às vezes, sem rádio livre em casa, tinha que ir para as ruas da minha querida Diamantina e, entrar num bar, onde bebia um refrigerante, que fazia durar por noventa minutos, uma vez que, sem gastar, o dono nos mandava sair e, desocupar a mesa.

Naqueles idos de 1 945, os outros esportes coletivos eram pouco difundidos, com o Futebol tomando conta dos noticiários, sendo a paixão dos seus torcedores, independente da faixa etária dos ouvintes.

Paulatinamente, os outros esportes foram crescendo e, absorvendo alguns torcedores, que se desgostava com as derrotas do seu time futebolístico.

A maioria dos jogadores de futebol era pobre e, para a sua subsistência e a dos seus dependentes, tinha que ter outra ocupação para manter-se e à sua família, limitando-se a jogar bola nas folgas do seu outro trabalho. Conheci jogadores que jogavam até três partidas de futebol, nos domingos, feriados e dias santificados, em horários alternados das disputas e, agüentavam esse acúmulo físico sem a ajuda dos médicos, preparadores físicos etc. Na garra e, Raça... Pura!

Com o evento do profissionalismo e, assistências técnicas, médicas e físicas, dadas aos jogadores, ao em vez da aprimoração, passaram a surgir às lesões seqüentes com afastamentos contínuos da bola e dos treinamentos, ou seja:A força de vontade nata dos atletas cedeu ante a possibilidade de receberem pagamentos sem o... Trabalho!

O profissionalismo, em vez de aprimorar a técnica coletiva, acabou por diminuí-la, em prol da sua valorização pessoal e individual.

Aposto, contudo, sem poder comprovar plenamente, de que, muitas lesões simples ocorridas, poderiam, tranqüilamente, serem superadas pelos atletas que tivessem amor pelo seu clube e torcedores, desafiando a lesão e... Entrando em campo para o jogo! Já ouvi e, vi determinadas lesões apresentadas, que não haveria motivos de dispensas, tais como:

- Lesões leves nos braços, com o atleta não sendo goleiro e, só usando as pernas e a cabeça para a disputa.
- Lesões gastrointestinais e, até diarréia, que podem ser curadas com medicamentos, em poucos minutos.
- Cortes superficiais nas orelhas e mãos, os quais, não são usados nos jogos, com exceção do goleiro.

Com o evento do profissionalismo, começaram a transcorrer às elevações absurdas dos salários nos contratos de todos os envolvidos, inclusive os dirigentes, técnicos etc. sempre com a alegação de que, os principais deles, os Jogadores! Têm vida profissional curta, o que não justifica, pois, ao se afastarem do futebol, apenas, mudarão de emprego e função, se quiserem.

Recentemente, têm acontecido casos esdrúxulos, tais como:

—Coligação entre times que estão em disputa comum, onde, na certa, um irá cooperar ajudando o outro em prejuízo dos demais.

—Empréstimo de jogadores de um time para outro, em disputa comum, assim, na certa, ambos, tudo farão para prejudicar aos demais, não coligados.

—Técnicos que não comungam com o time que dirige, nele ficando, apenas, pelo salário! Como o atual do meu Atlético que, anteriormente, ao sair do clube para outro time de outro estado, disse, taxativamente: “Agora vou para um time grade!”

—Juiz, sem ser magistral, atuando com parcialidade, com isso, anulando todos os esforços de um dos times... A favor do outro!

—Enquanto, nos outros esportes, com campos reduzidos em relação ao de futebol, há vários juízes atuando independente um dos outros, no futebol, com campo muito maior, só há um juiz, os demais, são seus auxiliares sem voz ativa, em razão do juiz não ser obrigado a acatar às suas intervenções.

—Empates em partidas de futebol, às vezes, beneficiando terceiros que não estão jogando, prejudicando, com o empate, aos torcedores que vieram de longe à espera da vitória, quando, deveriam cobrar penalidades máximas até a vitória de um deles.

—Jogadores receberam “bichos” (Prêmios) por vitória conseguida, porém, com nada pagando quando são derrotados e/ou, jogam mal, como foi o caso de noventa por cento dos jogadores do meu “Galo” ao perderem, vergonhosamente, para o rival, por cinco a zero.

Por tudo isso e, mais alguma coisa omitida, o Futebol está perdendo um grande número de, até então, aficionados torcedores, para os outros esportes coletivos.

Espero que, para os meus netos e, os seus contemporâneos, esses e, outros, deslizes, sejam saneados, quando, então, o Futebol voltará a reinar nos corações de todos os seus adeptos, inclusive dos que, por os motivos por mim alegados, estão se afastando dos estádios e, hoje, mudando os canais de seus televisores e análogos.

Nota: Por nada neste mundo, abandonarei o meu Time de coração o... Galo Mineiro!

Sebastião Antônio BARACHO.
Conanbaracho@uol.com.br
 
FUTEBOL... DECADENTE!

O Beijo !

 
Como é ameno o desejo
No trespasso do enleio
Da doçura de um beijo
Na curvatura do seio.

O beijo não tem cor
Nem sabor definido,
Varia conforme o amor
Ditado pelo sentido.

A duração dum beijo
Não tem marcação,
Depende do ensejo
E amor no coração.

Beijar e abraçar
São atos de amor,
Beijar é néctar,
Abraço é... Calor!

Um beijo com castidade
Na fronte de um filho
É pureza / serenidade,
Amor / paz e estribilho!

O ósculo paterno
É doce redenção,
Seu par é materno
Seu Éden: o coração!

Um beijo conjugal
É um lacre de amor,
Eliminando todo o mal
Num coração sofredor.

(aa.) S.A.BARACHO
conanbaracho@uol.com.br
 
O Beijo !

O ESCUDEIRO... INVISÍVEL!

 
Sei, sobejamente, que sou dirigido por um ser imaterial que me aconselha sem estar interligado e/ou, integrado à minha pessoa, enquanto identidade física, porém, anexado ao meu Ser espiritual, sem comandar às minhas iniciativas, apenas, me inundando de opiniões sem imposições no cumprimento delas.
Quando me coloco contra os seus pareceres mentais e, até em falas durante o meu sono, sou municiado, sequentemente, pelas induções de: “Como fazer- como proceder- como sentir etc.” o que me faz acabar por obedecer, pelo menos do que entendi da ajuda imaterial me oferecida pelo meu “Iluminado Guia”.
Ao chegar à idade da razão e da maturidade adquirida, passei a catalogar, mentalmente, essas ajudas, talvez espirituais, e achei de bom alvitre não descartá-las quando Elas vinham ao meu pensamento, primeiro, por todas elas virem de forma idônea e desnudadas de interesses materiais e/ou, prejudiciais a outrem; segundo, por entender que não se pode recusar ajudas benéficas e gratuitas em prol do nosso proceder sobrevivendo a balbúrdia moral do nosso tempo atual.
Hoje, tendo mais de 70 anos de idade proba, aprendi que, todos nós, temos um “acompanhante” pela vida a fora, desde o nosso nascimento. A dificuldade é sabermos sentir a presença etérea do nosso Escudeiro Invisível e, com Ele conviver aceitando a orientação mental vinda até nós, todavia, como toda benesse que nos envolve com ofertas e vantagens, temos que ter o tirocínio límpido e honesto para sabermos diagnosticar se o nosso Escudeiro invisível está nos dando algo de Bom ou, nos projetando em direção dos abismos da desonestidade moral com acenos de ajuda meritória e vantajosa momentânea com fulcro no nosso Aceite, pois, o Mal só sobrevive na escuridão e se desvanece com o aparecimento do Bem e da verdade insofismável.
Saber auscultar os nossos pensamentos e, Deles, retirar o supra-sumo vivificante do nosso proceder, a cada instante da nossa maratona de vida, é muito difícil e dependem de uma concentração tipo “Yoguica” dos prós e contras- Bem e Mal- Correto e Impróprio etc. Não fora a ajuda do nosso Escudeiro particular, professor dos nossos entendimentos, nos perderíamos na miscelânea de eventos antagônicos que nos chegam a mente em cada momento da nossa existência terrena, quando a nossa decisão se torna muito difícil para ser resolvida em qualquer impasse, Ele se apresenta com as suas injunções invisíveis, o que nos torna mais fácil a nossa tomada de atitude, desde que tenhamos gabarito didático ou empírico de descobrir se o nosso conselheiro é benéfico ou... Maléfico!
Com o passar dos anos na cumeeira do meu cérebro (ou coração) aprendi a descortinar os bons conselhos do meu escudeiro e... Segui-los!
Não sou espírita, todavia, os admiro, principalmente por nunca ter ouvido um espírita falar mal dos católicos ou evangélicos, o que não ocorre com o inverso.
A título de ilustração (Talvez opaca) apresento, a seguir e resumidamente, alguns casos verídicos em que tive a ajuda do meu Escudeiro:
> Ainda jovem, numa guarda de cadeia em Montes Claros-MG, “Curei” uma jovem louca apenas batendo com o sabre na grade de sua cela e lhe dizendo que estava matando o demônio, idéia essa que me foi incutida na mente, naquele momento.
> Anos depois, indo à casa da minha sogra sem avisá-la da minha chegada, me dirigi à dispensa aonde colocara um litro de cachaça e, coloquei uma dose num copo, mas, antes de tomá-la de um só fôlego, ouvi na mente, uma voz: Sua sogra está fritando frango na cozinha, vá até lá e pegue um pedaço! Obedeci e, ao me aproximar, a minha sogra me tomou o copo da mão e jogou o conteúdo no quintal de onde surgiu uma labareda de fogo, me dizendo: Era ácido que o meu filho colocou na garrafa pra extirpar calo.
> Quando era Cabo do Exército em Belo-Horizonte, numa rua daquela capital, ao lado de um colega, Ele espancou um oficial sem me dar tempo de impedir, saindo correndo e sendo preso em seguida. Fiz o mesmo, porém, me “Mandaram entrar no quintal de uma casa e pular um muro!” E, o fiz, todavia, Caí no vazio numa depressão de uns três andares e no meio de caixotes cheios de “alvarelhão” sem me ferir de forma alguma.
> Como Praça da Policia Militar e escrivão da Polícia Civil, trabalhei em várias cidades do meu Estado e... Nunca fui ferido! Apesar de sempre estar na linha de frente de combate ao crime.
> Todos os Centros Espíritas de várias cidades, que visitei, me mandaram sair sob a alegação de não haver, ali, médiuns que pudessem me conter, entretanto, conhecendo a minha vida desde quando tinha quatro anos de idade e, sempre probo de moral inatacável (desculpem a jactância) pouco me importei com tal recusa da minha presença.
> Um padres holandês, na cidade de Muriaé, me disse, antes de uma confissão, de que o “meu passado era negro!”. Após a confissão e não me dando penitência a cumprir! Exigi dele explicações sobre o que me dissera e, Ele, me mandou procurar um padre da sua igreja que era exorcista. Não procurei tal padre por saber não estar “possuído”, pelo menos nesta minha vida terrena.
> Certa feita, fui preso como ladrão de fuzil e venda da arma. Isso, no regime militar, sendo levado para belo-Horizonte, onde, o verdadeiro ladrão, sem confessar, me dizer ter vendido uma espingarda com cano de fuzil. Na continuação das diligências apuratórias com acareações etc. Recebi a ajuda do meu Escudeiro e disse ao capitão encarregado do processo que ele deveria ouvir o meu colega vendedor de espingarda e, assim Ele acabou confessando o furto e me inocentando.

Se continuar com os meus relatos, acabarei sendo prolixo, apenas, esclareço que, nem as Ciganas lêem as minhas mãos, sempre recusando e dizendo serem proibidas sem me explicar as razões de tal veto.

Posfácio: Se você leu estas minhas algaravias até aqui, procure se desligar das azáfamas do cotidiano, Deite e se relaxe mentalmente que, na certa, ao recordar detalhes do seu passado, mesmo o mais distante, notará que teve, por várias vezes, a ajuda imaterial do seu “Escudeiro particular” lhe contatando do invisível e tentando ajudar ou...Prejudicar! Dependendo da benesse lhe ofertada e aceita, ou não, por você. Só o aconselho a treinar a sua mente para a receptividade da oferta, recusando-a, de plano, se for volúvel ou desonesta! A recusa feita por você colocará tal escudeiro longe da sua percepção e sem condições de prejudicá-lo!
CORONEL FABRICIANO-MG.
(aa.) Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567.
 
O ESCUDEIRO... INVISÍVEL!

HABEAS-CORPUS PARA UM SUICIDA!

 
DEUS... Todo Poderoso! É juiz de todas as coisas, atuando com a grandeza da... Justiça incontestável!
Ele retira de nós as punições e as condenações prévias, resultantes de faltas anteriores à nossa chegada ao Banco dos Réus da sua Corte Celestial, em razão da nossa fraqueza de comportamento, ao bel-prazer da nossa carne perecível e vontade pusilânime e, mesclada da materialidade em confronto com o nosso espírito.
Meu Pai Celestial! Acolha as nossas ações morais, todavia, não as pese junto com as nossas faltas de tino, na mesma balança de igualdade, resultante do nosso corpo em descaminho.
Separe dos nossos defeitos a essência do Bem praticado, nascido e convivendo na mesma origem humana, porém, não jogue pra longe de Si, o seu filho por ter suicidado.
A Alma (ou espírito) sai do corpo violentado. Levando com Ela ao julgamento, todos os bons atos que o corpo exala, pelas qualidades bondosas que em seu âmago irmana em virtude do que praticou de bem exemplar.
Só será castigado o suicida que for ao julgamento celestial levando em sua alma enxovalhada pelos maus atos praticados, anteriormente, ao seu ato extremo, Isso, em razão de: Até o carvão produzir a luz e, do lodo, nascer o lírio.
Meu senhor! Por qual razão um suicida não será perdoado, apenas, por ter cometido um ato de perturbação mental de pequena duração em... Desvairamento?

A seguir, um poema de minha autoria, a respeito do assunto tratado:

RÉQUIEM PARA UM SUICIDA!

Oh! Deus dos perdões impossíveis!
Retire de nós o martírio dos castigos
Causados por nossa carne perecível
E secionada por nossa vontade vilã.

Deposite no éter às nossas obras,
Porém, não pese o nosso desatino
Na mesma balança de eqüidade
Da benfazeja alma que desgarra!

Separe do joio o trigo puro
Crescido da mesma rama afim,
Mas, não jogue na fogueira,
O teu filho pelo gesto impuro!

Se alguém, em momento de angústia,
Separa a alma do corpo carcereiro,
Terá como acusador mais ferrenho
O seu passado do gesto derradeiro.

A alma sai do corpo violentado
Levando consigo ao julgamento
Toda bondade que o âmago emana
Pela fluidez do bem antes praticado.

Só será castigado o suicida
Que tiver a alma enlameada
Por más ações praticadas
Durante a vida desregrada.

Se até o carvão gera a luz.
Do lodo nasce também o lírio,
Por que o suicida não irá a Jesus
Apenas por um erro de delírio?

Sebastião Antônio.BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
 
HABEAS-CORPUS PARA UM SUICIDA!

A MULTIDÃO... NÃO JULGA!

 
(Caso... Isabella)

Recentemente, uma pessoa emitiu uma opinião em um dos meus textos, dizendo, mais ou menos, o seguinte:

“Pessoas ricas, quando cometem um crime bárbaro, fazem de tudo para dificultarem a elucidação dos fatos que os apontariam como autores! Ocasião em que, as pessoas de classes inferiores, devem ir para as ruas se manifestando contra Elas, o que evitará que tudo acabe sem os seus indiciamentos e, ou, condenações judiciais!”

Discordo, plenamente, dessa opinião! Pelas razões a seguir:

(A)- Num aglomeramento de pessoas de várias classes sociais, abaixo da principal, onde, se reúnem vários tipos humanos, uns esclarecidos e, a maioria esmagadora, carente do saber... Apreendendo do ético e da justiça ilibada! A somatória das suas tomadas de posições e decisões as iguala a uma criança de poucos anos de idade, portanto, sem estribo para galgarem os degraus da sapiência e da legalidade do que pedem... Protestando!

(B)- Longe de querer comparar suspeitos de homicídios e, outros crimes bárbaros com o Mestre Jesus Cristo, foi um análogo aglomeramento de pessoas... Impessoais, que preferiram Barrabás, condenando o inocente Jesus ao suplício e morte na Cruz!

O emissor do recado me enviado, se precipitou ao dizer que o povo, reunido, deveria tomar às rédeas, julgando, sem defesa, os Suspeitos de um crime bárbaro, para os seus suspeitos não virem a ser absolvidos com artimanhas ou, amparados pelos seus saberes didáticos e/ou, monetário, pois, de entremeio das Pericias e investigações não pode haver interferência popular, embora sem a prática de dolo, em razão de o inquérito resultante ser uma mera peça informativa que, só terá validade, após a denúncia firmada pela Promotoria, na fase judicial que, pode ser, ou não, aceita pelo MM. Juiz de Direito do feito.

Em todos os vários textos que criei e difundi para mais de 15 Sites, inclusive, para a minha associação (Aespol) e Ouvidoria de Polícia do meu Estado (MG), alusivo ao covarde assassinato da menina ISABELLA NARDONI, Nunca procurei defender os pai e a madastra Dela, primeiro, por não ser advogado e, segundo, por desejar, tão somente, que a verdade, clara e insofismável, venha a surgir, com ampla defesa para quem for apontado, como autor ou, autores, para que haja a Denúncia do Promotor, porém, como estou, por enquanto, “remando contra a maré popular” tendo que ouvir comentários desairosos e precipitados de várias pessoas, inclusive me chamando de “Maconheiro”, os quais, não comungam com as minhas idéias e, na certa, fazem parte da Multidão contrária que emitem as suas opiniões pelas ruas, tendo, em suas atitudes, a idade mental de poucos anos de vida, Crianças mesmo!

Não devemos fazer dos crimes bárbaros uma disputa entre classes sociais ou, profissionais, em razão dos autores, com os atos praticados em público ou, às escondidas, o que os faz pertencerem a nenhuma das classes, a não ser, a dos assassinos a caminho das Penitenciárias!

Não irei mais me manifestar a respeito do Caso Isabella, primeiro, em razão dela estar no Céu e, segundo, por preferir esperar o desenvolver das investigações, confissões dos autores, com direito a ampla defesa e, a denúncia conseqüente da Promotoria Pública, como vestíbulo do Julgamento dos “animais em pele de gente” que mataram a indefesa Daniella.

Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
 
A MULTIDÃO... NÃO JULGA!

O OBSERVADOR EFICAZ!

 
Somos o que apresentamos aos demais, independentemente do saber didático e/ou empírico e, alusivo ao que dispensamos para o conhecimento de nossos ouvintes, numa interlocução intermitente pelo diálogo transcorrido, às vezes, na calmaria do momento ou, na exasperação resultante.

Do mais douto ou, entendido de vários assuntos, ao mais parvo, portanto, ignorante, o seu “espelho” facial, sempre nos deixa antever a sua personalidade, nos dando a perspectiva para que seja, por nós, analisado, desde que tenhamos a perspicácia para tal julgamento individual.

Como Falar é fácil, porém... Dizer! Tem que ter conteúdo, apresento exemplos, de minha observação empírica, sobre o acima referenciado, a saber:

—Um Ladrão, demonstra, quase sempre, estar em alerta, olhando ao derredor sem fixar em quase nada, vasculhando com os seus olhares perscrutadores, os estranhos perto Dele, como se fossem um eventual policial ou... Uma vítima futura.
—Os Loucos, se apresentam imprevisíveis em gestos, atos e movimentos, com intermitência de atitudes e deslocamentos, quase sempre pronunciando palavras desconexas e perturbadoras.
—O Conquistador “de plantão”, está, sempre, mirando-se nos espelhos ao longo das calçadas, acertando a roupa e os cabelos, ora, os alisando, ora, os colocando em desalinho para chamar a atenção, tem sempre um sorriso convidativo no rosto, ao passar por uma mulher, se intrometendo no círculo Delas, suas conhecidas, ou, não, quando procuram chamar-lhes a atenção com piadinhas variáveis e elogios à sua pessoa.
—Um Assassino, é igual ao ladrão, está sempre desconfiado de tudo o que o cerca, cumprimentando a poucas pessoas, pouco sorri, está sempre se esquivando dos policiais que encontra em seu itinerário, não confia em ninguém, quase sempre trás consigo uma bolsa ou sacola onde esconde a sua arma, jogando-a fora no caso de ser interpelado por um policial ou um estranho.
—Inúmeras profissões, entre elas, aleatoriamente, os Padres. Pastores, Policiais em geral, Médicos, comerciantes e, outros, quase sempre, quando dialogam como interlocutores, se referem a: Capítulos, versículos e dízimos; Códigos e regulamentos penais; Nomes de doenças e medicamentos: Venda e compra de objetos variáveis etc.
—Alunos de qualquer educandário, nos seus diálogos, comumente, se referem a algumas das matérias estudadas na escola.
—Os fumantes e Ébrios, sempre exalam odores do fumo consumido ou, etílicos.
—Os escritores neófitos, como é o meu caso, quando são os interlocutores, comumente, se referem a livros, internet, seus poemas e, textos.

Vou parar por aqui, pois, o assunto é imensurável e, continuando, estarei me exaurindo e sendo exaustivos (com ou, para), os leitores.
]
Resumindo: Seja um investigador inerente de tudo e de todos que estão à sua volta ou, mesmo distante, procurando, assim, se informar da qualidade da pessoa, exposta à sua frente e/ou, lhe mostrada, quando, então, pelos detalhes da exposição Dela, poderá se basear em aceitá-la ou, Dela, se evadir para outras paragens.

A seguir, apresento um poema inédito, de minha autoria:

Nossos caminhos não cruzam
Por serem muito diferentes,
Enquanto sigo às estrelas
Tu?...Acompanhas o tridente!

Piso em espinhos,
Sofro estertores,
Sou carente de mimos
Vivo com poucos amores.

Tu pisas em rosa,
Dores? Tu não tens,
Carinhos te sobram,
Amores?...Também!

Minha vida é vida!
A tua é prazer!
A dor me anima,
A ti... Faz sofrer!

Os prazeres terrenos,
Acalanto de infelizes,
São cantos de meretrizes
Que te fazem... Acenos!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
 
O OBSERVADOR EFICAZ!

AS PARCERIAS E OS NEÓFITOS!

 
Estamos, gradualmente, sofrendo os aumentos da discriminação literária, onde, por sermos iniciantes na literatura dinâmica, todavia... Empírica! Relegam-nos a planos rastejantes e... Pior! Dos descasos e do desmerecimentos sem, no entanto, muita das vezes, nem, ao menos, se preocupam em conhecer as nossas obras inéditas, mesmo, em forma de sinopse.

A esse padecimento é acrescentado o jugo financeiro, de cima para baixo, praticamente cimentando o neófito escritor nos rodas-pé das vias secundárias das livrarias, em razão das Editoras só se interessarem em parcerias monetárias, praticamente, eliminando os escritores iniciantes e... Pobres!

Eu tenho várias Editoras diversas lendo os meus 19 livros volumosos e inéditos (Poesias/ Ficção estelar/ Suspense policial e Textos diversos), entretanto, a cada contato com elas, observo, lamentavelmente, que estão apenas à procura de parcerias monetárias, sepultando as minhas idéias sem sublimá-las e, com isso, dando mais valor ao monetarismo do que a idealização. Como não tenho o papel-moeda disponível para a parceria, vão, seguidamente, me mandando para os recantos do reconhecimento público das minhas obras.

Algumas editoras, interessadas em meus livros, Insistem em dizer que vão publicarem alguns deles gratuitamente, todavia, enviam Obralogia enormes para, depois, alegarem o fato de ter que pagar pela Capa, pela Revisão etc. em prestações, como se as prestações, ao final Delas, não se configurarem em um todo!

O nosso país só irá em frente, literalmente, quando os seus eméritos atuarem com discernimento e inteligência, não permitindo que os bens financeiros se sobreponham às Idéias emergentes e úteis para o bem comum. A continuar assim, quando os anos forem sendo limalhados pelo inexorável tempo e, por isso, suplantando os escritores famosos, não haverá a renovação natural e necessária, em razão de ter sido rejeitada em nome do dinheiro e do comércio incauto.

Ao escrever este modesto texto, uma idéia se aflorou da minha mente, sendo a seguinte:

Se o Dinheiro é tão poderoso, em relação às Idéias, espero que alguém, que o tenha de sobra e goste da literatura empírica, que entre em contacto comigo e, com outros iniciantes, visando uma Parceria em porcentagens a combinar, ficando com a responsabilidade de NOS CUSTEAR junto às Editoras.

Caso não encontre pessoas assim destemidas e, determinadas a arriscar! Ficarei, sem decepções maiores, a escrever os meus textos diários e, os guardando em minhas gavetas, só para o meu bel-prazer e leitura.
Volatilizo todo o meu tino
Na euforia do destino
Em ânsia descontrolada,
Sigo reto em curvilíneas,
Volteio nas longarinas...
Estanco na encruzilhada!...
À Espera de Alguém que possa me ajudar!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846 6195
 
AS PARCERIAS E OS NEÓFITOS!

A INCÚRIA COM AS... CRIANÇAS!

 
O Mal se congrega em torno da maldade, a reforçando os meandros da má índole, nociva a quem, Dele não compactuar e, visando benesses!
O Bem, mavega em cabotagem, em torno das bem-aventuranças, lhe aproveitando o cerne benéfico e, desejando, tão somente, a Felicidade para... Todos!
O Bem e o Mal são antagônicos, pela natureza das suas finalidades específicas, entretanto, um não existirá sem a presença do outro! Exatamente, para que possamos fazer a escolha de seguí-los e/ou, não! O Livre arbítrio, nos dado pelo Criador de todas as coisas, é a didática, nos instruindo para a nossa livre escolha dos caminhos a serem seguidos pela vida a fora.
De umas décadas para cá, o Mal e o Bem tem se digladiado com as espadas ficcionais da ganância, inveja e o poder... Imerecido! Assessoradas pelas más orientações dadas aos litigantes, inclusive, aos de boa intenção.
Saber distinguir entre o Bom nítido e, o Mal mascarado! É dificultado pela necessidade da sobrevivência neste Vale de lágrimas.
A minha intenção, primordial, era, somente, ELOGIAR ÁS CRIANÇAS pelo seu dia (12 de outubro), entretanto, do modo em que à humanidade vem procedendo, diuturnamente, massacrando o Bem, em interesse próprio e, dilapidando bens alheios, numa euforia de angariar tudo, deixaram nas margens da vida, às suas crianças e, pior! Dando a Elas os maus exemplos nessa guerra de apropriações indébitas e, indevidas!
O futuro de uma nação não virá dos ricos, políticos, governantes, bacharéis, empíricos etc. e, sim, das... Crianças!
Atualmente, com honrosas exceções, Nós temos dados às Crianças, apenas, as nossas reservas de maldades, naus exemplos, mal-caráter, matulagem de malandrices etc.
Com isso e, por isso, Elas vão crescendo e, assimilando dos seus responsáveis, uma vicinal que só as poderá levar às auto-estradas da devassidão e da intemperança coletiva, deixando, no roda-pé, às que, bem orientadas pelos adultos, não têm às armas de defesa contra o Mal fortalecido pelos mais desenvolvidos do que Elas.
A continuar, como vem ocorrendo, em poucos anos, as Más orientações morais, dadas às nossas Crianças, será mais perigosa do que o poderio atômico bélico, que destrói física e material, mas, Ele vem de fora para dentro, ao passo que, nas Crianças mal orientadas, virão de dentro para fora, por ter uma “Usina” encravada no seu âmago.
Como falar! Até alguns animais e aves o fazem, vou tentar, empiricamente, dizer! Algumas circunstâncias, em tópicos, a respeito:

—Responsáveis, escolhendo como companheiro (a) para os filhos (as) estribando, apenas, em bens materiais, pouco se importando com a moralidade do escolhido (a)
—Dádivas monetárias, aparecendo nos lares e, os pais se apropriando Delas, sem pesquisar a origem com os filhos (as)
—Não investigar, fazendo uma triagem, das amizades das suas crianças, liberando, apenas, as independentes financeiramente, mas, possíveis de serem mau-caráter e nocivas nas suas índoles.
—Os responsáveis descuidarem de observarem as reações dos seus dependentes, principalmente, no tocante a vícios generalizados e uso de drogas entorpecentes.
—Dar trabalho honesto às Crianças em condições para tal, porém, sem descuidar da honorabilidade nos afazeres com relação aos chefes e colegas do labor.
—Sempre que possível, procurar colocar as suas crianças em escolas, para aprenderem, se alfabetizando ou, alguma profissão idônea.
O assunto é vasto! Em razão disso, paro por aqui mesmo, esperando que, algum dia, as nossas crianças possam retornar a ser o futuro do nosso país, de forma indefectível e pacífica, pois, só assim, teremos a Paz e a Prosperidade em nossa humanidade, tão carente Deles.

A SEGUIR, UMA POESIA MINHA PEDINDO DESCULPAS A TODAS AS CRIANÇAS:

Perdão... Queridos filhos!
Por colocá-los num mundo
Fecundado de empecilhos
E de egoísmo profundo!

Perdão... Filhos queridos!
Pela herança distribuída
De valores esquecidos
Pelos caminhos da vida.

Escusas, peço... Meus filhos!
Por querê-los com paixão,
E, só dá-los sabugos de milho,
Nos banquetes da ilusão.

A natureza é aprazível pureza.
O bem, a nata da felicidade...
Vem o homem, com sua rudeza:
Transformando tudo em crueldade.

Meus filhos adorados!
O erro dos ancestrais
Deu-lhes como legados
Um montão de cristais!

Diamante, prata e o ouro,
Foram por eles destruídos
Toda a beleza e tesouro
Esfacelou-se... Diluindo!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846 6195
 
A INCÚRIA COM AS... CRIANÇAS!

A JORNADA!

 
Perdido na noite impura
Sem itinerário definido,
Vagueia a rota criatura
Paria da vida... Desiludo!

Têm calçadas por passarela,
Latões de lixo como baliza.
Portais/camarotes, seqüela!
Pôr aplausos, apenas a brisa!

A cada esquina vencida
Arqueiam os seus ombros,
Os pés vacilam na subida
Ao fugir dos escombros.

Para ante o neón.... Absorto!
Igual uma mariposa vencida.
Nas casas, o máximo conforto,
Nele... Um arremedo de vida!

Encosta-se na parede quente,
Nádegas no piso úmido/gelado:
Sauna funesta e inclemente
A dizimar o âmago do coitado.

Somos de deus o retrato
Com reflexo... Positivo!
O homem, em voragem,
Faz do mísero... Negativo!

Sofre a carne do abandonado
Dilacerada na escada da vida,
Chegando ao patamar arrasado
Pêlos percalços da vã subida!

Porém, esgotada a natureza
Da vil matéria lhe doada,
O espírito reluz com realeza
Liberto da casca da jornada.

O afortunado da matéria
Terá dívida... Acumulada,
Por dizimar a miséria
Sobre irmão de jornada!

(aa.)S/A/BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
 
A JORNADA!

CASO... ISABELLA NARDONI !

 
(Opinião Empírica)

Sou um empírico convicto por ter uma base de maturidade de 70 anos, sempre em evolução nos meus pensamentos de vigília. Sou um burocrata que detesta a burocracia, por ela ter o excesso de formalidades e papeladas infindáveis.

Desde a morte da menina ISABELLA NARDONI, que acompanhado os noticiários diuturnos e seqüenciais, em todos os meios de comunicações ao meu dispor, onde, aparece uma “maratona” de formalidades e de papeladas me entulhando a mente, a cada versão mostrada.

Sou Escrivão policial aposentado há mais de 20 anos, também, fui, por anos, Perito “ad-hoc” em meu Estado; trabalhei nas duas Polícias (Militar e Civil) e no Fórum da minha Comarca. Ao me aposentar, passei a sofrer uma espécie de “LER” e, o curei totalmente, simplesmente, Criando 19 volumosos livros, centenas de poesias e textos diversificados (Escrevo um texto ou poema por dia), por isso, a minha mente permanece lúcida e aprendi a usar as emanações dela e dos eventos, comigo transcorridos na vida policial, os selecionando, mentalmente, e ajudados pela maturidade adquirida.

Já efetuei pericias em que as provas coletadas mostravam um inocente como autor de crimes, tais como:

- Uma pessoa saiu de um bar para apanhar um revólver para matar um desafeto, com os demais aconselhando o outro a ir embora por um rumo oposto. Adiante, se encontraram os dois e se entenderam, combinando de retornarem, juntos, ao bar, porém, o que fora apanhar o revólver, ao saber que o outro ia a um banco, ali perto, pediu que ele descontasse um cheque vultoso seu e voltasse para o bar, momentos depois, foi assaltado e morto por um ladrão que o vira dar o cheque. Chamada a Polícia e, após interrogações preliminares, foram até o banco e encontraram o cidadão a descontar o referido cheque. Ele foi preso, julgado e condenado a muitos anos de prisão, ficou na cadeia por dez anos, até o verdadeiro assassino, no leito de morte, confessar o crime e, ele, foi liberado da prisão lhe imposta injustamente.

- Em Curvelo-MG, há décadas passadas, houve um homicídio num distrito, com o assassino confessando a autoria e entregando a arma do crime, um revólver caro de nome Colt Cavalinho, de calibre 38.
Feita a autópsia, a bala encontrada era de calibre 32, portanto, não conferia com a do Colt entregue.
O inquérito foi-se avolumando pela burocracia e o chamamento de profissionais da capital e... Nada!
Um defensor do criminoso pediu ao Delegado Regional para passar o inquérito para eu prosseguir. Com relutância, a Autoridade me nomeou para tal. O advogado disse que ia me dar uns dias para eu ler o feito, no que recusei alegando que os melhores profissionais já o tinham lido e nada conseguido, pedi a um detetive para ir ao distrito, onde houve o assassinato, e me trazer uma mulher e dois homens que não viram o delito ser praticado, mas, que conheciam bem a vítima. Momentos depois, o policial retornou com as novas testemunhas e, jocosamente, me disse: Vou-me embora, pois, você está fazendo a vida pregressa da vítima por ser o assassino rico.
Sem me incomodar, fiquei dialogando com a mulher até que, sem querer, Ela me disse: Um mês antes de ser assassinado, Ele brigou com um amigo, recebendo um tiro de um revólver calibre 32, mas, não foi ao médico e, sim, a um farmacêutico local que informou que a bala estava debaixo do braço e ali poderia ficar.
Ouvi as outras testemunhas que confirmaram o depoimento da senhora e, imediatamente, chamei o advogado e, ele, pediu uma necropsia da vítima, já em pó na sepultura, levando, os peritos, uma peneira e, peneirada e terra, encontraram a bala do Colt Cavalinho e, o inquérito foi para a Justiça com a culpabilidade comprovada.

TODO ESSE PREÂMBULO é para informar que não acredito, pelo menos por enquanto, que ISABELLA NARDONI foi assassinada pela madastra e o Pai, pelas razões seguintes:

—Pessoas com capacidade didática e de escolaridade, ao cometerem um crime tão bárbaro, sabendo das suas conseqüências, não iriam levar a menina, carregando-a por seis andares até o seu quarto, saindo para buscar as outras crianças e, ao voltar ao quarto, no sexto andar, não viu a menina, vendo por um buraco na rede de nylon, a menina caída lá embaixo. O que, no mínimo faria, era jogá-la pela janela do seu automóvel, no trajeto para a casa, para ela ser atropelada pelo veículo que viesse atrás dele, limitando-se, depois, a dizer que a menina, por si só, teria caído da janela do seu automóvel.
—Não consta que a Perícia feita no quarto tenha localizado o instrumento usado para abrir o buraco na tela.
—Não sabemos se os Peritos registraram se, quem abriu o buraco na tela, era “canhoto” ou destro, imaginem que o seja “canhoto” e, o casal, não seja!
—Não falaram, pelo menos que eu saiba a altura, em centímetros, do aludido buraco na tela de nylon de proteção, o que determinaria, em parte, alguém de altura condizente à feitura do buraco efetuado.
—Sabemos que ninguém gosta de se apresentar como testemunhas de crimes, inclusive, até as vítimas escondem a face. As testemunhas ouvidas informaram de uma briga do casal Alexandre e Ana Carolina, com palavrões, do outro lado da rua ou avenida e, em outro edifício. Embora não possa haver dolo, podem ter se enganado na origem da discutição, vinda de outros andares com movimentos na artéria ao rés-do-chão.
—Os contatos com marca de sangue podem ter ocorrido após o encontro com Isabela no solo e, antes da chegada do “Rabecão’.
—As manchas de sangue no piso do quarto no sexto andar, podem ser resultantes da investida do assassino contra Isabella, acabando por jogá-la pela janela, fugindo em seguida, sem ser identificado, antes do retorno de Alexandre, vindo do térreo com as outras crianças, acabando por sujar as vestes Dele e de Ana Carolina.

Pode ter o ocorrido que, realmente, Alexandre e Ana Carolina tenham espancado a menina, tirando-lhe sangue e, desesperados, a jogaram pela janela, imaginando que Ela estivesse morta pelo espancamento, todavia, mesmo assim, as lacunas as quais, me referi linhas atrás, terão que ser bem delineadas e esclarecidas! Principalmente, pelo fato de, ao espancá-la, o fizeram no seu apartamento, ligando-o, diretamente, à Cena ou ao Local do Crime. O que não é normal ocorrer com pessoas esclarecidas e de saber didático, que, por isso mesmo, evitariam que o local do bárbaro assassinato da garota ocorresse em seus domínios, pois, seria mais fácil retornar com Ela de carro e a jogar em uma esquina ou acostamento qualquer.

Vou parar por aqui e, só terei a convicção da culpabilidade do casal, se Ele, livremente, confessar a autoria e, as provas técnicas e testemunhais ficarem condizente e, sem nenhuma reticência.
Quando fui perito “ad-hoc”, muitas vezes, me desentendi com as Autoridades que queriam que fossem modificadas algumas perícias, sem nem terem ido aos locais dos fatos, o que não aceitava.
Como o ser humano é muito moldável, no interesse de manter o seu emprego, pode ocorrer que, Peritos façam relatórios conclusivos se estribando no apurado nas investigações, para não se posicionarem contra alguns chefes, todavia, pelo que sei, poucos assim agem erroneamente.

Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
 
CASO... ISABELLA NARDONI !

O Lacáio!

 
Eu vivo do apetecível
Sem infringir o viável!
Nas espeluncas da vida,
Em cabotagem contínua,
Navego nas periferias
De incansáveis ambições.

Não questiono o revide
Nem revolvo as mazelas.
Sou travesso na decência
Sem macular os padrões:
Sou uma luz mortiça
No fundo do calabouço!

Sou uma mera bijuteria
Em almofadas de lágrimas
Na fina joalharia da vida.
No revezar dos prêmios,
Sou apenas um vil troféu
Na prateleira do verdugo.

Neste mundo narcisista
Sou um magistral lacaio
Servindo a garboso vilão.
Em minha capitulação,
Servil e sem queixumes,
Aplicam-me doridas penas!

Porém...
Nada é imutável
No velejar de nossas vidas
À caminho do infinito.
Quem se julga da justiça
A pálpebra...
Será, em breve, um mero...
Joanete!

Da profunda masmorra
A luz do justo ofuscará
O pseudo-reino da terra.
Carótidas em cacoetes:
Secarão o sangue do ímpio
Imolando a sua força vital!

(aa.) S . A. Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
 
O Lacáio!

A ILHA... HUMANA!

 
A maioria de nós é uma Ilha cercada de pessoas... Impessoais!

De umas décadas para cá, as pessoas, ditas civilizadas, têm se munido apenas com os seus interesses, motivações e apropriações indébitas, em desfavor dos seus semelhantes, mais próximos e/ou, distantes.

A solidariedade e a partilha das sobras desapareceram dos seus hábitos do cotidiano, numa refrega instável das posses imerecidas, a atulharem os seus pertences, sem darem vazão às arestas lhes desnecessárias.

As Religiões, Leis e Regulamentos, são meras determinantes, sempre relegadas a planos secundários, ao se confrontarem com a ambição desenfreada da posse irregular e desmerecida de alguma coisa, valiosa ou, não.

As Famílias já não conseguem, ao se reunirem, amortalharem o desejo da posse volúvel e do que não tenha o direito pleno, acabando por se desunir, mais ainda, quando o confronto surge, sem sufragar o benefício pretendido e, exposto a todos.

Quando em frente aos televisores e Internet, só procuram se envolverem em assuntos macabros, criminais, propagandas, vestes, desenhos, jogos etc. se desinteressando dos eventos intelectuais e da literatura didática ou empírica, com isso, se deslustrando de um aprender... Apreendendo! Que lhes poderia abrir os caminhos do aprendizado quase gratuito, que serviria de base matura para os embates da vida moderna, com as suas controvérsias sempre presentes!

Sendo Ele um ilha cercada de seus semelhantes, com cada um procedendo igual a Ele, resultará em ter que navegar em cabotagem contínua, todavia, sem um Píer de Felicidade e esperança, pois, os iguais nada tem a ensinar ou dividir, por existirem, cada um, com os pensamentos, interesses e usurpações análogas aos mais próximos de si.

Além disso, a “Ilha” não tem vínculos de solidez, vivendo e, sobrevivendo, sem as bases ilibadas que lhe poderiam anexar aos “continentes” da congregação do “Bem” sem dilapidar aos demais irmãos, a percorrerem o “Bom” caminho da solidariedade e divisão equânime.

A continuar como está procedendo, a humanidade (com as devidas exceções que confirmam a máxima de que “Toda a unanimidade é burra!”) acabará por sair da ilha e cair no abismo existencial, de onde não haverá retorno ou ressarcimento de quem poderia lhes dar o “Bem!

Para o ressurgimento das boas ações, no meu empírico entendimento, a primeira coisa a ser feita é dar um valor total a Honra com probidade plena, nos moldes dos meus versos a seguir:

A nossa honra é como o gis
Ao qual se queira aparar,
A cada corte lhe feito...
Espalha o pó pelo ar!

Sebastião Antônio BARACHO
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567.
 
A ILHA... HUMANA!

A HONRA E O BAJULADOR!

 
A dignidade pode ser amortalhada, se tornando desprezível pela miscigenação com a devassidão em proveito próprio, perambulando pelas ações invisíveis e incorretas para onde for direcionada maliciosamente, nesse caso, Ela premia, tão somente, o projetor Dela, negando aos opositores todo e qualquer agraciamento, porém, Ela sempre premia, regiamente, aos seus servis linsojeadores que, ao seu derredor, são vistos, diuturnamente, aguardando o prêmio imerecido.
A Honra se transformou numa mera retranca nos meandros da raça mestiça, como sustentáculo dos hipócritas, lhes fazendo acenos de benesses, todavia, lacrando o merecimento, por desconhecer a soma benéfica das dádivas, dessa forma, se impondo pelos insultos em prol de sua clientela venal.
No azimute do declínio da decrepitude, no círculo de visão unificada da terra com céu, ocorrerá a projeção da mente notável, portanto, competente de julgamentos, quando, então, a Verdade e a Honra refletirão de forma fluente e coerente, nivelando a balança do julgamento e, com a conseqüente condenação do Bajulador sem dignidade, o transformando num servil pelego aos pés dos honrados... Eternamente!

A seguir, um poema de minha autoria (inédito) alusivo ao texto:

O BAJULADOR!

Honra! Quem és tu... Miserável!
Vegetas somente no impalpável,
Premias apenas ao interesseiro.
Aos honrados sonegas valores,
Fazendo dotes aos bajuladores:
Sempre, sempre... Alvissareiros!

A honra virou mera dobradiça
Nos portais da raça mestiça,
Sustentáculo de hipocrisia!
Faz vênia ao favorecimento,
Desconhece o merecimento
E, da injúria... Faz freguesia!

MAS...

O Azimute da decadência senil
No horizonte do físico viril
Faz a verdade coar... Fluente!
Na balança fiel do julgamento
Ao bajulador caberá o tormento
De ser capacho... Eternamente!

Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
 
A HONRA E O BAJULADOR!

MADEIRO DA IGNOMÍNIA!

 
Ás árvores, em sua maioria nas florestas, tem o cerne endurecido e compacto, mormente, as consideradas como madeira de Lei, porém, todas elas, em seus nascedouros, medram como estiletes entre os torrões, ao rés-do-chão.
Elas vão, num crescente na vertical, enfrentando as tormentas das fortes chuvas, só vergando um pouco ante os vendavais, por não terem, ao redor, as gavinhas protetoras.
A árvore, com sofreguidão, retira o seu alimento da terra ao seu redor, todavia, com a fronte sempre erguida e altiva, mirando a abóboda celeste e, mantendo as suas raízes fortes no solo.
O seu porte ampara aos viandantes sedentos, os acolhendo à sua sombra, sem nada lhes cobrar.
Sobrevivem a muitos incêndios, recebendo várias lesões em suas arestas, também vencem as geadas de muitas estações.
MAS...
São derrotadas pelo machado, manejado com maestria, por um voraz decepante, caindo a fio comprido, seccionada de suas raízes, em um dia nebuloso, frio e... Cruel à sua extinta vida!
As suas extremidades são amputadas, reduzindo-as a toras irregulares, longarinas estreitas das carências dos homens que a exploram.
Oh! Madeira de honorável espécie, agora, lhe transformaram em... Lenha para as fornalhas de alguém! Porém, há séculos passados, para a nossa vergonha, uma sua antecedente, decepada por um machado de pedra, foi transformada em Cruz! Para o suplício de... Jesus!

A seguir, um poema de minha autoria inédita e correlata ao texto:

A CRUZ!

Oh! Lenho de cerne rijo,
Madeiro da mais pura!
Ainda ontem... Pequenino,
Medravas entre os torrões!

Crescestes mui a prumo,
Enfrentando as intempéries,
Só vergando-te aos vendavais
Por não possuíres gavinhas.

Sugavas o alimento da terra
Com voraz sofreguidão,
Fronte altiva olhando o sol,
Fortes raízes no chão.

O teu porte inebriava
Os viandantes sedentos,
Acolhendo-os à tua sombra
Sem cobrar emolumentos.

Sobrevivestes às queimadas
Com pouquíssimas lesões,
Vencestes muitas geadas
De inúmeras estações.

Mas... Não vencestes o machado,
Manejado com maestria!
Caístes a fio comprido
Numa tarde nebulosa e fria!

Serraram tuas extremidades
Transformando-te em tora,
Longarinas das necessidades
Lucro do homem que te explora.

Oh madeiro de mui qualidade!
Agora, transformado em cruz.
Para vergonha da humanidade:
Foste o holocausto de... Jesus!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
 
MADEIRO DA IGNOMÍNIA!

MAGNETISMO... MATERNAL!

 
Não comemoro o Dia das Mães, para não prejudicá-la em mais de 364 dias, pois, considero todos os dias e noites como sendo das Mães! Sentinelas de Amor e de doação constante, em todos os momentos, dos seus filhos!

A Mãe é um baluarte do lar, qualquer que seja Ele, onde, diuturnamente, cuida dos seus afazeres, companheiro e... Seus filhos, de crianças até a idade senil!

Ser Mãe! É fortalecer-se no paraíso, por Ela dirigido e... Conquistado, com o seu afeto diário! Não reclamando nem sucumbindo no afeto de plena doação.

Uma mãe verdadeira aconselha e corrige aos seus filhos, todavia, não os abandona, jamais! Quando Eles, desobedecendo aos seus ensinamentos, caem na senda criminal ou devassa, ocasião em que Ela se recolhe ao lar à espera do retorno, arrependido, do seu filho, antes desviado pelas más companhias ou, maus conselhos e, exemplos vindos das “ruas”.

Uma mãe, que ama aos seus filhos, não se importa com a falta de reciprocidade Deles, dando-lhes o amor sem espera de retribuição alguma. Para Ela, basta-lhe vê-los alegres e felizes e, aceitando os seus afetos gratuitos.

O seu amor se multiplica, principalmente, quando o infortúnio bate às portas da sua moradia e filhos, ocasião em que se esmera na doação, ao ponto do sacrifício em prol da sua prole, sem esperar, por isso e, com isso, nenhuma retribuição ou reposição amorosa do companheiro ou dos beneficiados filhos... Doa amor até sem ter reservas disponíveis, retirando-o do seu âmago e coração, como os raios de luzes que, saindo do foco, não lhe modifica a origem.

A Mãe que ama aos filhos é uma baliza, que consegue dividir os seus afetos com a sua descendência, seu companheiro e amigos (as), sem expedir estilhaços deletérios à saúde dos seus, nem se vangloria da benesse fornecida sem espera de retorno.

O amor da verdadeira mãe é tão imensurável, que não pode ser medido com precisão, a não ser o seu resultado, incutido nas mentes dos beneficiados que saibam, ao menos, o entender e/ou, retribuir!

Discordo do ditado popular que diz:

“Ser mãe é padecer no paraíso!”, pois, para mim, SEM Mãe, é padecer no purgatório! À espera de chegar ao Céu, encontrando-me, então, com a minha Mãe! Que, lá, está a minha espera!

Escrevi este modesto texto reduzido de vocábulos, em razão do que disse no início, de que, todas as noites e dias são das Mães dedicadas, assim, o texto pode ser pequeno, mas... Multiplicando-o pelos dias e noites (365 dias e seis horas) se torna aceitável, como justa homenagem às Mães, verdadeiramente dedicadas aos filhos e ao companheiro.

A todas as Mães, como filho, dedico o meu poema, a seguir:

AMOR... MATERNAL!

Mãe!... Entre os valores da vida
Ocupas o primeiro lugar.
É uma passarela florida
Pra meu coração desfilar!

Da tua boca quero o mel
De mil beijos de amores,
Numa refrega com laurel
Em arena sem perdedores.

Aos teus olhos quero mirar
Em flerte de veneração,
E, na íris do teu olhar,
Florescer minha devoção!

Na sombra da tua imagem,
Onde nenhum mal alcança,
Há um oásis de passagem:
Hospedaria da esperança!

Teu majestoso caminhar
Tem a faceta da beleza
Numa decoração sem par
Que enciúma a natureza.

É dadivoso o teu sorriso
Pairando em face divinal.
É o reflexo do paraíso
Obscurecendo todo o mal!

Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
 
MAGNETISMO... MATERNAL!

A INSENSATEZ!

 
A nossa vida seria um “Mar de Rosas!” não fossem os afogadiços cerceando e, asfixiando, os nossos pensamentos e locomoções pelos caminhos da nossa existência. A nossa maior insensatez é, exatamente, termos de conviver com os Absurdos inconseqüentes, sem termos como evitá-los e/ou, deixarmos de, com Eles, compactuarmos, numa abulia de ausência de vontade de admiti-los como venais.

Se praticarmos o alheamento dos absurdos que nos “bate às portas”, na certa, seremos considerados como aves fora do ninho quando, então, sofreremos as conseqüências do descaso ou, desmerecimento dos demais, vítimas dos opostos ao bom senso, portanto, insensatos, se vangloriando de “Donos da Verdade!”

Circungirar, evitando o cerne dos absurdos, é uma missão dificílima e, dependerá da capacidade plena do “navegador”, em girar em torno dos insensatos, sem se imiscuir com os seus atos, porém, também, sem se ufanar de não se entregar nos seus ditames inconvenientes, portanto, se mantendo na sua linha de conduta moral e, apenas, participando sem participar... Integralmente! Uma vez que, desafiar os absurdos lhe traria uma súcia dos seus defensores, o espezinhando ante os demais, como se Eles fossem os eméritos e, você, um reles discordante e/ou... Subversivo!

Os Absurdos estão em um número tão imensurável que, ao nos referirmos a Eles, teríamos de sermos sucintos ao máximo, pois, para generalizá-los, precisaríamos de milhares de folhas de papéis, tempo disponível para relatá-los e, para serem lidos. Dessa forma, direi apenas algumas dessas insensatezes, me aludindo, tão somente, a eventos comigo transcorridos ou, que Deles tenha tomado conhecimento, a saber:

—Nos, como particulares, termos que pagar iluminação pública, além da fornecida para a nossa moradia.
—Pagarmos o esgoto, quando, o que leva os detritos, é, exatamente, a água da nossa residência, paga, mensalmente por nós.
—Pago, por décadas, o meu telefone para a Telemar, “OI” e, até hoje, não consegui acessar a Internet, o que venho tentando, junto ao “Velox”, há mais de três anos, sempre me respondendo que é falta de posição da minha residência, mas, ao redor Dela, chegam vários fios de ligação com a Velox.
—Há regulamentos esdrúxulos que não tem punição para os ditos “Superiores” e, até afirmam que o Superior não mente! Como se a Verdade tivesse um cargo excepcional ou, patente como definição preferencial, a não ser, a de... oposta a Mentira!
—Se “Nada consta!” por qual razão temos que pagar por Ele, nada constando?

Não vou me aludir aos vocábulos: Religiões/ Polícia/Justiça/ Leis/ Crimes/ Multas/ Impostos e, muitos outros! Para não ser repetitivo. Se alguém se interessar, além do que relatei, é só ir ao Site www.usinadeletras.com.br login: Escriba e, acessando, verá dezenas de textos análogos.

Nota: Escrevo um texto por dia, embora, seja um... Empírico!

Apresento-lhes uma poesia (inédita), de minha autoria, alusiva ao texto acima:

Oh, quanta lamúria
Neste vale insano,
Glebas de penúria
Num mundo tirano!

Seres sob desdita,
Afoitos, carentes,
Humanidade aflita
Absurdos pendentes!

Oh! Cegos lamentosos
Tolhidos de bondade,
Olhos vis, enganosos,
Sepulcro da verdade!

As dicas da fortuna
Têm logo seguidores
E, em hora oportuna,
Castram os valores!

O Absurdo governa
Em todo recanto,
A mentira supera
O temor do pranto,

A insensatez aflora
Do lodaçal da ira,
Ela, ao bem, explora,
Usando a mentira!

O Absurdo é premiado
Em farras de bacanal
Pela escória dotada
De instintos do mal.

O dia fica amordaçado
Na cripta da sujeira,
Seu valor é triturado,
Sua luz é passageira.

A luz da verdade pura
É tímida e constante,
Não brota na secura
Da alma do farsante,

Ela só é alimentada
Por amor e bondade,
Ficando sedimentada
Se não houver castidade.

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846- 6195 (Novo)
 
A INSENSATEZ!

A INCOERÊNCIA... EVIDENTE!

 
No nosso corpo existe uma variedade de incoerências, facilmente identificadas por um observador atento e, conhecedor de algumas das suas funções. Essas desconexões funcionais não nos foram doadas, no tocante as resultantes, pelo Criador de Todas as Coisas e, sim, pela nossa falha de interpretação de suas validades funcionais.

A seguir, empiricamente, com base na minha maturidade adquirida na observação analítica, pelos caminhos da vida, apresento alguns tópicos alusivos ao fato em foco:

—Dois olhos, logo abaixo da nossa testa, todavia, na parte posterior da nossa cabeça, em uma área maior do que a frontal, não temos nenhum olho.
—Um nariz, de várias formas e tamanhos, porém, com as suas fossas nasais viradas para baixo, exatamente, sobre o lábio superior e a boca, de onde, de quando em vez, desce excreção sobre os lábios.
—Os Dentes, peças alheias em relação à carne que o envolve, se baseando nos ossos da arcada dentária. Não seria mais produtivo e aceitável se os Dentes fossem um prolongamento dos ossos, de onde vem a sua base?
—A Comissura dos Lábios no final dos lábios e, juncionada nas bochechas, deveriam ter a mesma contextura da parte superior e, inferior, dos lábios, evitando, assim, ferimentos nelas localizados.
—Com tanto Cabelo pelo corpo, por qual motivo Ele insiste em nascer no nosso rosto e queixo, sem nenhuma finalidade que o justifique ali presente?
—Os Braços e as Pernas, que não se articulam para trás, só o fazendo para frente, quando, o nosso corpo tem uma área até maior na parte posterior, em razão da protuberância das nádegas.
—Vinte dedos nas mãos e nos pés, com a maioria Deles sem ter nenhuma função especifica e/ou, primordial, principalmente os dos pés.
-- O Umbigo sem ter nenhuma função, pelo menos que eu saiba, além do fato de ser um empecilho dolorido em atrito com a fivela do meu cinto, por se situar à altura do cós das minhas calças.
—A nossa Arcada Óssea proteger o nosso Cérebro, Cerebelo, Pulmões, Coração, Fígado, parte do Estômago e, outros órgãos, entretanto, a nossa proteção não nos é dada no tocante a parte inferior do Estômago e, totalmente, dos Rins, Bexiga, Ventre, parte Sexual, Pâncreas etc. Essa discriminação é justa?
—Para que tantos pequenos Ossos nos nossos Pés, sendo Eles a nossa base de sustentação, quando nos movimentamos, não seria melhor um grande osso inteiriço?
—A nossa Pele é muito sensível em relação ao excelente trabalho que nos presta contra várias coisas, inclusive, sol inclemente, picadas de insetos e intempéries. Ela deveria ser mais compactuada como às da tartaruga, animais cavalares, vacuns e outros.

Vou parar por aqui, dado a extensão do assunto e, com, receio, de estar cometendo o pecado do inconformismo ante o meu Deus, entretanto, sem poder comprovar, acredito, piamente, não ter ocorrido nenhuma falha ao sermos, assim, criados, o que deve ter acontecido foi à nossa incapacidade funcional de utilizarmos, conseqüentemente, as benesses nos dada pelo nosso Criador, inclusive, ao não nos dar maior proteção na parte posterior do nosso corpo, o fez, por entender que às suas Criaturas não deveriam ter inimigos vindos de trás, daí, não colocando, lá, os Olhos e a articulação dos braços e pernas, entendo, Deus, que só amaríamos uns aos outros!

A seguir, apresento uma poesia de minha autoria correlata ao texto:

Meus pés seguem à frente,
Qual um batedor contente,
Impávido, ágil, vitorioso!
Minhas canelas e virilhas,
Com o apoio da panturrilha,
Completam o andar fogoso.

Meu baixo ventre e afins,
Apesar de tremer os rins,
Seguem o cortejo infindo.
Por cima, o abdome ereto,
Desloca no espaço aberto
E, aos pés... Vai seguindo!

Minha cabeça com sutileza
Faz do séqüito... Certeza!
De, no cais amigo aportar.
A anatômica parte do “ser”
Acima dos membros é poder
Que aos pés faz sujeitar!

De entremeio, o coração.
Dita preceitos da razão
Querendo a rota acertar.
Os pés ficam vacilando,
Porém, a mente, atuando,
Faz o coração silenciar.

A mente é um computador
De o humano ser vibrador
Neste planeta emprestado.
Desligando o pensamento,
A carne vira fermento...
Cresce vileza e pecado!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6195
 
A INCOERÊNCIA... EVIDENTE!

NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!

 
NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!

Não macule o teu ventre,
Santuário de doce harmonia!
Deixe que em teu âmago entre
A pura alma... Da cor do dia!

Não lacres à vida a porta
De um ente que não conheces,
O futuro só a deus importa
Tu, só ganhas o que padeces!

Não sepultes na latrina
O fruto da tua concepção,
Seja antes uma maestrina
Em regência de devoção!

Não abortes a vida futura
Sob tua tutela ingente,
Deixe viver a criatura...
Pedaço de ti inerente!

O mundo está poluído
Com tanta maldade insana:
A cada feto destruído
A escolha é menos soberana!

Não és tu quem vai gerir
A vida em teu ventre a nascer,
A ti, cabe apenas... Parir!
A Deus: fazê-los...crescer !

Se não podias dispor da vida
Quando no seio da tua genitora,
Por que, agora... Irrefletida!
Quer da morte ser tutora!

A maldade no mundo atual
Não vem de crianças vadias
E, sim, do adulto irracional:
Mestre de vícios e orgias!

O número de filhos num lar
Onera a subsistência falida,
Mas, fazer do útero um lagar,
É a morte de tua alma e vida!

(aa.)S/A/BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
 
NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!