Semeia, poeta, semeia! Semeia idéias, palavras e versos, como o jardineiro semeia sementes... Pois é dos versos semeados por ti, que nascerão o amor e a esperança!
Sentirás n'alma o preço do teu semear... Dores do parto do amor, da fé que em ti habita, pois a sentes em teu interior!
Ensina o homem a amar, a ter esperança, a confiar, transmita em teu versejar, a certeza de um mundo melhor!
As dores do teu semear, um dia serão compensadas, pelo reflorir da esperança, pelo voltar da alegria, pelo despertar do amor!
Poema INÉDITO Nesta Data São José do Rio Preto (SP), 29/Janeiro/2010 - sexta-feira - 10h00m.
PS: A imagem ilustrativa homenageia o amigo poeta José Luis Lopes.
Vem cá, amado... Deita tua cabeça em meu colo... Deixa-me afagar-te os cabelos, Sussurrar-te aos ouvidos palavras doces, Beijar-te a fronte, Falar-te de meu amor!
Deixa-me confortar-te neste momento Em que a mágoa faz parte de tua emoção... Quero amar-te neste instante Com toda a doçura que existe Dentro de meu coração!
Somos de tal modo afinados, Que vivemos sempre a mesma emoção... Somos felizes na mesma hora, Sofremos juntos as dores do coração!
Vem! Deixa-me amar-te agora Como se fosse o ultimo instante a nosso dispor! Deixa-me ofertar-te agora Toda a ventura que nos dá nosso amor!
Vem! Aninha-te em meus braços, Deixa-me fazer-te feliz! Deixa-me dar-te a ventura sonhada... Vem! Deixa-me fazer-te feliz!
Passados os dias da primavera, Que foram vividos com ardor, Amados com intensidade, Da juventude no frescor.
Chegamos ao verão ardente Que faz despertar em nós a paixão, Queremos que nossa vida nunca acabe E cometemos nesta fase todo tipo de loucuras.
É chegado o outono, tempo feliz da vida, Em que amadurecem as emoções, Equilibram-se nossos sentimentos E noss’alma amadurece também.
Quando em nós chega por fim, o inverno, Preparamo-nos para as mudanças Que conosco ainda ocorrerão... Tornamo-nos mais amáveis, mais ternos, Compreensivos e enchemos de afeto O nosso já maduro e apaziguado coração!
Poema INÉDITO Nesta Data Jales (SP), 20/Julho/2011 - quarta-feira – 12h45m.
Música suave, Sons de alaúdes... O vento cantará Em surdina ao nosso amor! Mais, Muito mais eu pedirei, Meu amor! Quando a Sorte nos reunir enfim... Será a glória, A apoteose Deste nosso amor! Serão momentos Da mais pura felicidade! Sim, muitos momentos mais... Para sempre! Mas estamos agora tão distantes... Por que tem que ser tão longe? Entendo que a dificuldade Para apanhar um fruto, O torna mais saboroso, Embora isso doa muito! Sou feliz por te amar, E saber que me amas também... Estar aqui, Nesta torre confinada, Já não é mais dor... É puro deleite! Ficar à tua espera É meu maior prazer... Pois sei que tu virás... Virás para mim... Meu amo e senhor! Este amor é minha maior riqueza, Meu tesouro! Este amor me faz assim feliz!
(parte II)
Como fera acuada, Aconchegar-me-ei a teu corpo, Enrubescido Pelo calor das labaredas, A suspirar, À espera de mais uma vez Fazer-te minha... De mais um momento, Único e sublime... Só nosso, meu amor! Como o luar, Em réstias pela janela... Em dimensões fantásticas... Como tudo nesta alcova Do Castelo Gonçalino... Para nós Não há tempo, Nem espaço, Apenas amor, O mais sublime amor...
Os acordes sonoros do violão tocando Abismo de Rosas, fundo musical de uma mensagem que recebi e estou assistindo, trouxeram ao meu coração uma saudade enorme, dolorosa, difícil de passar. Saudade de quando, estando eu já deitada para descansar, você se sentava próximo à cama com seu violão e começava a tocar! Desfiavam as notas em melodias inesquecíveis para meu coração de mãe! Nessa época, você ainda adolescente, era meu melhor e maior amigo, companheiro de todas as horas, alma querida que de retorno confortava os meus dias atribulados e consolava minh’alma dorida que sofria com a solidão! No dia em que você nasceu eu recebi o maior tesouro, a mais bela jóia que eu jamais ousara pedir ao Pai. Minha vida nunca mais foi a mesma, pois meu jardim florescia com a mais bela flor: seus cachinhos dourados eram pura graça; suas palavras eram sempre de carinho e sabedoria, que me devolviam a alegria de viver... Você foi crescendo, sempre tão carinhoso e dedicado! Na pré-escola fez amizades que persistem até hoje, tão generoso e dedicado sempre foi o seu coração! Na primeira série do curso básico, iniciou-se no mundo da música através do violão e nossas conversas ficaram ainda melhores, porque musicadas... Andamos sempre juntos, caminhando sempre lado a lado, até que chegou o dia da sua partida, há muito esperada, desejada e temida: sua ida para a faculdade, fazer o curso de medicina que desde pequenino havia sido o seu sonho! Foi como perder um pedaço de mim quando te vi indo embora, pois eu sabia que nunca mais a vida seria do mesmo jeito, era uma mudança para sempre! Hoje, você tem sua família: Rejane, Bruna e Lucas, jóias muito preciosas ao meu coração... Minha razão entende e aceita sua ausência, por fazer parte do ciclo da vida, mas meu coração ainda sofre com a falta que você me faz... Marco, meu filho, te amo desde a eternidade e sou muito agradecida a Deus por poder ser sua mãe e ter compartilhado tantos momentos felizes a seu lado! São emoções que eu nem desconfiava existirem em mim... É o poder que a música tem e exerce sobre minh’alma sensível de poeta, apaixonada pela vida, pela musicalidade que ela tem e pela poesia que a natureza nos oferece a cada dia, com suas manifestações de beleza, suas cores, odores, texturas e sabores... A vida é, realmente, uma grande sinfonia que o Divino Mestre rege com sabedoria e que nós, músicos relapsos, insistimos em desafinar!
Quando recordo tua imagem, Teus olhos risonhos a me fitar, Sinto minh’alma doer de saudade... Saudade de em teus olhos, minha imagem mirar!
Quanta paz teu olhar irradia! Quantas promessas, nele eu posso ler! Eles me dão a certeza de que um dia, Muito feliz a teu lado vou ser!
Teu sorriso enigmático, como o da Mona Lisa, Prometendo doçuras de amor sem fim... Ah! Que venturoso será o dia em que eu puder, Ter estes olhos, sorrindo só para mim!
Será porventura isto, o que chamam de amor? Será pura ilusão de um coração sonhador? Será sentimento elevado ou apenas paixão? Seja isto o que for, quero viver feliz esta emoção!
O circo vem aí, Quem chora tem que rir... Os caminhões desfilam pelas ruas da cidade... Música alta, E a criançada atrás a gritar... Alegria geral! E o palhaço o que é? -É ladrão de muiéééé! -É ladrão de muiéééé! Hoje tem marmelada? -Tem sim senhor! -Tem sim senhor! A comitiva segue seu curso... A noite chega E com ela a hora do espetáculo! Todos para fila... Comprar os ingressos... Sussurros... Risadinhas... Explosão de alegria! Sentados na arquibancada, Comendo pipocas, Chupando pirulitos, Algodão doce... A meninada espera Ansiosamente... Enfim, o sinal! O espetáculo vai começar! Senhoras e senhores! Meninas e meninos! Vai começarrrrrrrrrrrrrrr O Maiorrrrrr Espetáculo da Terra! E o palhaço o que é? -É ladrão de muiééé! -É ladrão de muiééé!
Lembrar-te é tudo o que me resta, Agora que a vida, de mim te levou, Deixando em teu lugar a saudade... Saudade infinita, que de ti ficou!
Por tanto tempo eu te procurei, Algo me dizia que em algum lugar, Aquele amor que eu tanto sonhei, Estava pronto, só a me esperar!
Foi um período de felicidade, de sonhos, O convívio que o tempo nos ofereceu, Acredito que foi ciúme, por te ver risonho... Que o próprio tempo, levou o que deu!
Sou como a estrela que brilha na imensidão do firmamento. Digo, escrevo, o que penso e ainda assim, não sabem quem sou!
Como a estrela no céu, sou indagada a meu respeito, mas não compreendem a minha resposta!
Sou um ser que ama, que quer ser amada, que tenta compreender, e sonha ser compreendida!
Sinto-me só, em meio à multidão, pois meu mundo íntimo é particular, indevassado...só meu, sendo que nele, não permito invasores, que me roubem a paz!
Sinto-me diferente das outras pessoas, sinto-me única, especial, irmã das flores, irmã dos pássaros, irmã da lua, irmã do sol!
Não compreendem meu modo de ser... Assim como não compreendemos a vida estelar...
Sinto-me única, especial, amo a todos com igual amor, amo a vida, amo viver, mas, às vezes, sinto-me tão comum...
Me desaponto porque espero demais, não aprendi a amar, sem amor desejar... Espero ternura, carinho, compreensão, e encontro dúvida, suspeita...
Sou um ser que se busca e se quer encontrar, no mundo das artes e no pessoal... não sei escrever, só sei rabiscar, penso que amo...talvez nem saiba amar!!!
Faço um pedido, uma súplica à lua Em um grito triste de saudade, eu peço... Falando do amor que a ausência acentua Neste choroso pedido feito em verso.
Indiferente observadora do pranto Vagueia nas noites frias de solidão Enfeita a noite com seu mágico encanto Sem se importar com a dor de meu coração.
Estimulas em mim este intenso querer Vagando nos céus, sem ver que o tempo passa Nem te importas se sofro sem ter alguém.
Esconde-te, ó lua, deixa-me viver Como se viesse o anjo que me abraça E do amor de um homem, não fosse eu refém.