Seus acordes são tão suaves, Seus timbres, suas tonalidades, suas rimas e cifras.
O que fazeis com as mãos quando as tocam o instrumento!? A leveza e a delicadeza faz-nos transportar para outro "mundo".
O que fazeis para atingir a alma com a sutileza da ternura e seduzir tudo a se encaixar!? Os sentimentos formalizando-os, as sensações crescendo-as e a mensura ao conduzir os encaixes no dedilhar do instrumento.
Hoje acordei com uma angustia no coração Vontade de arrancar o sentimento, de por fim, jogar num caixão!
A respiração já não é o suficiente para dar conta A mente já não ajuda, e a estrada já não parece ser contínua.
Os passos são pesados e o fardo parece ser grande e não á mais balsamos. No caminho em que prossigo,a jornada a qual você não se encontra mais; está cansativa, e o suor já em mim não permanece!
A boca fica seca, amargurada, a língua trava e não á voz que se ouça! Não á timbre que saia dos acordes vocais, apenas suspiros e pequenos gemidos.
Dentro de mim ainda existe um brilho,um lírio e um delírio. O olhar mesmo molhado, enxugado, ainda tem um ar de Esperança. Aquela a qual anda lado a lado, sendo piedosa.
Dum jardim seco, brota-se um lírio e me da forças, a sua cor branca, da luz,faz-me prosseguir,faz-me querer vencer. Lutar mesmo sem teto, mesmo sem coração, e ir em frente. Seguindo meu próprio sentimento, construindo meu chão e plantando minhas próprias sementes!
A cabeça está atordoada entre pensamentos e ações. Ações e pensamentos...
Quando dia o diabo sussura, é como um leve vento que com sua leveza surge e entrelaça os cabelos de uma moça que passa pela rua. Os pensamentos iniciam-se como o anúncio de uma tempestade que chega e afronta todos a sua frente. O céu escure-se, anunciam-se a chegada dos trovões e as nuvens apressam-se em tomar todos os que estão ao seu entorno, deixando a brisa com uma força mais violenta. Apartai-vos os que tem controle de seus corpos! Com a tempestade já acima de suas cabeças os que encontram-se ao meio do vão não tem seus passos rápidos, e tudo a sua volta é vista em câmera lenta.
Já de longe todos observam qual será o fim desses em meio a tempestade...
Quando noite, Deus procura-vos através de sonhos e fala explicitamente sem deixar dúvidas ou pensamentos vagos. Mostra que tamanha é sua misericórdia e que necessita de anjos como nós, que não se aparte do mal, mas que o enfrente em linha direta.
A luta é constante entre a cruz e a espada e sob as pessoas que se encontram em meio a tempestade Deus as guarda! A morte nos espera em qualquer beco, mas crendo em Deus mesmo que seja quase impossível, elE nos reveste com sua manta de Glória.
Que os ventos soprem ao meu favor e me leve, com as flores da primavera.
Que a cada amanhecer eu veja um novo sol em minha janela...
um sorriso diferente nas esquinas da vida, pessoas de bem com a vida em si!
Que os dias me tragam chuvas para lavar minha alma ...
Esperanças para um novo dia, e um deitar sem peso na consciência.
Que as primaveras venham e tragam flores, e de vida ao meu caminho.
Deus me protege e me guia!
Como águia que voa, eu ando sem um rumo fixo.
Como água que corre em uma direção, assim vivo.... A procura da imensidão!
A procura do azul do céu, do verde das matas e do ar limpo; das pessoas educadas, onde não há hora pra nada; onde crescemos com a mãe natureza e vivemos!
Onde rotinas não venham prender, sufocar, esmagar sonhos, desejos, e anseios de nosso pequeno ser.
Onde o amor prevalece, e aonde o abraço te leva além! Debaixo de braços acolhidos, se sentido protegida, sem receio medo ou onde á moda!
Nem todo palhaço é feliz .... Nem tudo o que reluz é ouro...ou toda a risada é felicidade ...nem todo choro é dor.... Nem sempre quando o coração bate é amor... ou quando a gente canta ou quando dança.... a gente está bem! Nem toda a palavra é sincera e a expressão a mesma. Nem todo palhaço ri e todo rude que tem rancor Pois também nem sempre as cartas são inspiradas no amor!
O sol me abraça com um bom dia Lembrando-me dos casos, fatos, acontecimentos e dos velhos erros. Ao caminho do trabalho revivo, sinto e tenho saudades.
Com instantes já vividos, me lembro de meu velho amigo. Guri arteiro, alegre e esperançoso. Ah como ele era bobo. Brilho nos olhos, pés no céu, e coração flutuante. Como seus sonhos eram imensos... Eram marcantes.
Mas na sua jornada houve tropeços, houve múrmuros, e tudo ficou do avesso. Guri fraco se jogou ao leito, ficou desacorçoado entrou num fim sem beco. Moleque tolo, com a dor de um acontecimento, preza pra voltar a ser ouro. (SED)
Quando lhe dei o ultimo abraço, meu coração doeu, e soou seu ultimo suspiro! Minha vontade era de ficar ali, Eternamente entrelaçada em seus braços!
Coração já não pulsava rápido, e sim lento e firme, prestes a pular do peito. Recordar seu cheiro e sua voz, trouxe-me flores, mas flores com espinhos. Ao ver as lagrimas surgindo escondidas em seus olhos durante a noite, Minha garganta já ficara seca!
Apenas saudades revivi, apenas isso senti... Não pude ali ficar, tive apenas que me contentar em ver-te mais uma vez. Longe de mim mesma, coração clama em ter-te, renegado, faz-me sofrer.
O ultimo abraço, era tão sereno, turbulento, e desesperado.Os olhos de vidro Estavam prestes a se quebrar, eu apenas não podia piscar! Sei que um dia, vamos nos reencontrar, logo, quem sabe, o tempo há de nos ajudar.
Nos olhávamos sempre e de algum modo sabíamos sobre nós mesmas.
Eu chegara em casa e ela ali, sentada na frente do pequeno portão preto com os olhos atentos as minhas mãos para abrir a passagem para caminho dentro a casa.
Nós sabíamos que não estávamos bem de algum modo.
Doentes, as duas lutaram momentos anteriores, uma pela vida e a outra pela morte.
A saúde já não se faz mas a mesma, daquele dia em diante.
Minha pequena se deita ao primeiro degrau da escada para se fazer ali também presente.
Sua magreza é exorbitante ao ponto de me fazer pensar... Sua respiração parece tão serena e suave, enquanto a minha, sinto-a pesada.
Sinto você lutando pela vida e eu pela morte!
Sua alegria por esperar em me ver e eu com minha tristeza egoísta, pensando somente nos meus remédios (para loucura) que me desligam desse mundo, mesmo que por algumas horas.
Entre olhares, sabemos aonde iremos daqui a poucos instantes. Entre olhares, sabemos do puro amor que transmitimos uma a outra. Entre olhares, nas vozes não faladas e latidos não ouvidos, sabemos o que nos dizer.
Minha fiel companheira, sobre nossos olhares saberemos como agir!
Pássaros visitam minha janela e me observam por de atrás daquela mesa, por de trás daquela fresta sob a cortina. A árvore de laranjeira com seus frutos ainda verdes é só um mero passa tempo para que restem ali.
Seus olhos brilhantes trazem alguma mensagem, um olhar de pressa e ternura.
O que podem querer dizer!? como entendê-los!? A não ser observar...
Pardais que ali observam, querem será me dar asas? Querem eles que eu seja livre em simplesmente seguir? Pardais...Pardais...Onde Voais....Onde queres que eu vá.
A dor de um estomago mal alimentado A angustia de um filho desesperado A lagrima de um pobre esquecido E o mundo, perdido...
Ah ditadura, como és mal amada! Como deixas teu povo no pranto na procura de uma migalha para se alimentar.
Oh mundo cruel...como é estúpida a tua face! matilha desunida e uivos eufóricos, pois estão a chorar!
O mundo está acabando e as pessoas, estão a si próprios matando. Como és mal amada, ditadura, põe-te de volta no fundo do mar! Minha Pátria Amada, volte a brilhar! (SED)
Por que não quero deixa-lo partir... Se afaste, faça esse bem pra si.
Não olhe para trás,não veja-me prostada no chão em prantos, Onde a lagrima não se contenta em molhar só minha face.
Suma, não deixe meu coração desejar-te mais e mais. Preciso respirar,mas não consigo! Sinto-me trancada, amarrada por minha própria liberdade...
Corra enquanto há tempo, não deixa meu coração ver-te . Arranca-te...Ei de me acostumar. A dor já se faz amiga Mesmo não querendo ela, não há de me deixar.
Deixe-me aqui prostada, desapontada, desiludida.
Só não fique pra me ver sofrer.Pois falta ar, coração se escandaliza, Minha boca quer te encontrar. Meu corpo anseia pelo seu calor e meus olhos brilham ao ver seu sorriso. Apenas vá! (SED)
Doce encanto, como consegues me ter em tuas mãos!? Como consegues tirar lágrimas de meu esperançoso e velho coração!? Faço tudo errado, me descabelo e me jogo no chão.
Ah, meu doce encanto, como podes ser tão doce, ao ponto de fazer-me fel!? Teu cheiro viciante, tua voz num tom firme, e por vezes roco!
Olho seus olhos, e me vejo nas estrelas, sinto-me num céu sem limites. Viajo no silêncio, escutando tua respiração. Não a mais suave e bela canção!
Como posso ser sua marionete,seu fantoche, seu travesseiro, e simplesmente Não ter-te. Teu corpo, teu calor ao se aproximar de mim, me deixa naustagiada, Me deixa tensa, me deixa querer-te e simplesmente querer-te!
Uma saudade tão presente na minha vida, você tão ausente.
Minha meiga desilusão como és tola, como és boba.
A saudade de um sorriso, de sua voz canorando em meus ouvidos, e de seu ombro amigo. A dor de um passado tão presente e transparente, reflete que você não se apaga de minha mente.
Oh coração, como és pequenino,mas ao mesmo tempo és tão genuíno. Oh, mente como as vezes torna-te tão obscura, ao ponto de não deixar a vida ser vivida, e querer que ela seja nua e crua.
Meu meigo sol, como podes ser doce, ao ponto de querer beijar minha face, Como podes ser corajoso ao ponto de querer interromper esta saudade.
Pois a mim se torna um monstro que não se adormece.