Poemas, frases e mensagens de LeandroYossef

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de LeandroYossef

Sou Poeta e escritor e tenho algumas obras publicadas à venda no Site do Clube dos Autores.

A esperar

 
A esperar

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem gozá-la penso.
Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha
De ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo
Fernando Pessoa

Espero por ela com sofreguidão
No ígneo da minha paixão interna
Eu espero por ela... Sim por ela espero
Com minha esperança sempiterna...

No acordar do luar e na brisa da viração
Por ela eu espero... Sim eu espero por ela
Na doce melodia das estrelas cadentes
Vivo a sonhar com o sorriso da donzela...

Perco-me a esperar por ela, sim por ela
Não adianta eu sempre hei de esperar
Na vida e na morte eu espero por ela
Por ela eu aguento a espera deste meu amar...

Eu espero por ela... Sim por ela eu espero...

D. Ferreira Yossef, 20/03/2015
 
A esperar

Lembro-me

 
Lembro-me

As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Boio num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
F.Pessoa

Sempre quando eu paro
Não me percebo ao atinar
Sou desconhecido de mim mesmo
E não sei mais como mo encontrar...

Leio meus versos e me desconheço
Não me vejo em meus versos idos
Meus versos não são mais meus
São versos de todos os seres sofridos...

Esses versos não são meus vocifero!
Não queria ser assim tão incógnito,
Mas fazer o quê? Só faço escrever...

Queria me achar, é isso que eu espero,
Encontrar nesse escrito tão mais bonito
A bela poesia que me pus nela a viver...

D. Ferreira Yossef, 16/03/2015
 
Lembro-me

Nesse meu silêncio

 
Nesse meu silêncio

Nesse meu silêncio surgiu minha paixão
No âmago deste meu ser tão frugal
Parou-me uma flecha no limiar coração
Nesse interlúdio de olhar sem igual...

O que seria de mim sem ti?
O que seria da vida sem amor?
Quero-te somente para mim!
Escrever-te-ei meu verso e louvor...

Louvar-te-ei com meu poema português
Na pena lusitana de teu doce sorriso,
Quero-te somente sem importar os porquês...

Faço desse meu escrito minha seta ardente
Faço de ti minha vida e meu paraíso,
Hoje sou dentre os poetas o mais contente...

Pero Vasco Lisboa, 03/11/2014
 
Nesse meu silêncio

Desencontros

 
No amor há muitos desencontros,
Muitos caminhos opostos,
Muitas variantes...
No amor há muitas provas,
Muitas expectativas,
Muitas incertezas...
No amor há também alguma dor,
Sim a dor de uma partida,
De um adeus...
No amor há decerto esperança,
Há também coerência,
E pouca vingança...
No amor há deveras muita rima,
Muitos versos,
E poesia...
No amor há toda realidade,
Toda verdade,
E vida...
No amor há a velha expressão,
De que amar,
É mais que paixão...
Hoje eu já não saberia conjugar o verbo amar,
Não saberia explicar o amor,
E nem muito menos paixão...
Mas de uma coisa eu bem sei,
Que no amor há verdade,
Do sonho realidade...
Por fim eu poeto o amor e dele eu vivo,
Escrevo em seu louvor,
E seus desencontros...

Por Ferreira Yossef, 25/02/2017
 
Desencontros

Uma ode à minha querida mãezinha

 
Uma ode à minha querida mãezinha

Queria eu dizer-te tudo que sinto para gentes,
Mas meus frugais versos me são ineficientes
Como descreverei eu a mais bela rosa já vivente
Como falar da perfeição em forma airosa feminina
Mãe, és tudo para mim, és a égide de minha vida
És a mais bela poesia traçada no olhar de menina...

Mãe palavra tão doce de se falar e de se guardar,
Um dom que o Divino entre nós o fez reinar
Minha poesia sem ti seria redundante e sem fim,
Posto que és minha inspiração, alegria e doce canção
Que fazes de minha prédica um sonho de um romântico
Para sempre estarás comigo a viver em meu coração...

Mãe, minha amiga fiel entre mil és a mais querida
Meu esteio, àquela que curou-me a vetusta ferida
Sempre ao meu lado foste a mim mais do que mãe
Nunca mo abandonou e sempre comigo andou, sonhou
Hoje a ti reverencio-te através dessa minha ínfima arte
Dou-te a ti minha parca poesia que um dia o vento soprou...

Quantos sonhos juntos sonhamos no tempo, to lembras?
Quantos choros entremeados no átimo de um problema,
Hoje não mais há choros, somente há nostalgia do sorriso
Minha alegria é sua doce companhia junto a mim bem perto
E as faustosas lembranças dos momentos sempiternos os dous
Que estejas comigo sempre, com seu sorriso simplesmente aberto...

Mãe te amar seria bem pouco por tudo que tu és...
Àquela que sempre mo afanou a dor de um revés
Sempre ao meu lado estavas comigo a sonhar
Comigo sempre e sempre a dividir meu labor...
Nunca te esqueceria minha rainha, luz da minha vida
Que nos inspiras a absorver o bom do amor, simples amor...

Não quero que meus versos sejam simplesmente poesias,
Mas, mui além, além das dores e tristezas da boa, alegrias
E que venham eles a alcançar esse mundo no seu revoar
E leve-nos a sua brisa brumosa desse doce odor de margarida
Invocado a nós seu sentimento amalgamado entre amor e paixão
Di-lo-eis ao mundo no ritmo do meu coração, amo-te mamãe querida...

Poderia passar a minha vida a revisar e a reescrever só por escrever
Ainda que o mundo distante e coberto nunca o pudesse de mim ler
Meu pensamento é nebuloso de forma patética, pois um tanto poético
Viraria somente mais uma sombra vetusta do poeta vivendo a ilusão,
Por tudo que vivemos e juntos passamos então dedico-te meu escrito
Nessa mais nobre e simplória poesia que surgiu no limiar de meu coração...

******************

Dedico estes versos a pessoa que mais amo, minha melhor amiga, minha protetora, àquela que passa fome para mo ver alimentado, que sente frio somente para mo aquecer, que sorrir para não mo ver chorar e que sempre comigo está, nunca jamais mo abandonou, o mundo já mo abandonou diversas vezes, mas minha heráldica e heroica mãezinha nunca jamais, mãe amo-te muito, perdoa-me por tantas às vezes que fiz-te chorar e mui obrigado por ser sempre minha grande protetora, és minha mãe e pai ao mesmo tempo, és a efígie da perfeição, como mãe és perfeita e agora como avó a reciproca é verdadeira, para findar digo-te somente uma cousa do fundo de meu coração, mãe eu te amo de montão...

Leandro Yossef
XXVI/IX/MMXIV
 
Uma ode à minha querida mãezinha

Iludido

 
Iludido

... É um cuidar que se ganha...
Em se perder... [Camões]

Iludo-me fácil per causa do amor,
Apaixono-me facilmente que não percebo
Ser assim não é bom quem sofre é o coração
Nestes momentos percebo que sou mancebo...

Essa dor que me envolve sempre que amo
É a mesma que me fere quando o perco...
A solidão parece minha herança poética
E meu mundo de sonhos vira meu cerco...

Estou só deveras sem ter àquela pessoa...
Aquele olhar que mo chegou ao vê-la,
Hoje não a tenho comigo em minha vida...

Querer-te eu quero... E assim minha voz escoa,
Faria de tudo que posso para em mim eu tê-la,
Mas, viver só comigo já se tornou minha lida...

D. Ferreira Yossef, 25/02/2015
 
Iludido

Sinto Algo

 
Sinto algo

Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não desejo.
(Autor de mim desconhecido)

Sinto algo no ar confesso
Algo bom que de mim aproxima
Quiçá seja um amor que viceja
Uma dádiva que vem bem de cima
Até chegar o desejo que te peço...

Olha tudo é um etéreo sem fim
Na mesma medida que te procuro
Nunca te achei, continuei perdido,
No meu quarto soturno e escuro
Quem então estará a procurar por mim?...

Mas hoje tenho uma única esperança
De poder teu amor alcançar meu bem
E de ser bem mais que um bom amigo
E te amar para sempre como ninguém
E fazer de ti princesa uma doce aliança...

Nessa procura já muitas vezes me perdi
Já chorei sôfrego em meu canto escondido,
Mas tudo fez de mim um ser bem melhor
Na busca desse sentimento preterido
Por tudo que fiz tenho uma certeza, cresci!...

D. Ferreira Yossef, 17/03/2015
 
Sinto Algo

Amar e amar

 
Amar e amar

Amar e amar, viver mais um sonho
Não querer acordar, somente amar e amar
Sonhos fugazes que não se pode levar
Sorriso sincero de um olhar tão tristonho

Amar não só em palavras exíguas
Vivê-lo a todo o momento
E tê-lo perenemente em meu pensamento
Até em momentos deveras impossíveis

Amar e amar, ter a esperança
De um dia encontrar um grande amor
Vivo a sonhar com tal esperança, pequena criança

Amar em sabor esquecendo a dor
Tendo no peito a velha esperança
De um dia viver o meu tão desejado amor...

Por Leandro Yossef 25/10/2013
 
Amar e amar

O vento

 
O vento

O vento vem com ele o som
O som do mar do seu andar
De longe eu vejo você chegar
Paro e penso naquela que
Com muito amor me faz sonhar
Passa a hora a hora passa
O dia com ele sonhará
Sonho bom logo passará
Vida bela é bela como brasa
Fogo, fogo que queimas tudo
Com seu brilho iluminas o mundo
Mundo tosco, mas com tanto enlevo
Levo o mundo como um brinquedo
Com o brinquedo brinco sem parar
Termino este verso com a certeza que
Sempre irei te amar.

Leandro Yossef (8/2/2013)
 
O vento

Minha doce infância em Padre Miguel

 
Minha doce infância em Padre Miguel

Lembro-me com nostalgia da minha infância em Padre Miguel, morávamos em apartamento na Rua Santana do Ipanema, era bem na divisa entre Padre Miguel e Bangu, frente ao apartamento a escola Roberto Simonsen, seus muros todo pichado, lembro-me de suas árvores que transpassavam os seus muros, as ruas de paralelepípedos, um pequeno campo de areia na retaguarda do apartamento nós o chamávamos de campinho.
Tudo era mágico, tudo isso no final da década de 80 e início dos anos 90, eu bem jovem, deveras uma parca criança levada e cheia de esperança, vivia eu com os dentes quebrados pelas tantas quedas das escadas, meus joelhos, braços sempre com machucados pelos tombos que eu tomava na rua e na calçada culpa da bendita pipa avoada...
Deveras eu vivia a correr como um louco atrás de pipas era uma espécie de vício infanto-juvenil que imperava em nosso Brasil, bela infância eu vivi.
Fugia eu também dos meninos mais fortes que me ameaçavam e no carnaval era vez de fugir dos bate-bolas, quantas emoções eu vivi em tão pouco tempo de vida, minha mãe trabalhava nesse tempo em uma padaria próxima, íamos eu e minha querida vovozinha (já falecida) a tarde comprar pães frescos, era a maior alegria quando a minha mãezinha eu via... Que alegria que nenhum verso poderia descrevê-lo era pura poesia...
À noite as estrelas iluminavam os céus e nos brindavam com a sua arte que alegrava toda a natureza, era pura beleza, destreza. Na calçada eu me encontrava com os meus amigos e conversávamos e brincávamos às vezes aquela pequena pelada, descalços com os pés muitas das vezes ralados corríamos atrás de uma bola velha sem nenhuma valia deveras, era nesses momentos que virávamos grandes jogadores de futebol, éramos Bebeto, Romário, Maradona, Taffarel, éramos grandes... Imaginávamos uma grande torcida a nos observar, a cada gol um momento de fama peculiar, nós ficávamos horas e horas a jogar, agora só restam às lembranças de tempos de criança, muitos desses meus pequenos amigos hoje já não se encontram entre nós fizeram escolhas erradas na vida, outros não tenho mais contato, mas, às lembranças são eternas e isso ninguém leva, confesso que tenho muitas saudades desses tempos em que tudo era simplicidade não havia vaidade tudo era uma grande arte...

Por Leandro Yossef (05/05/2013)
 
Minha doce infância em Padre Miguel

Escritos meus

 
Escritos meus

Les étoiles s’allument au ciel et la
brise du soir errer doucement
parmi les fleurs: rêvez, chantez et soupirez.
George Sand

Sempre pus-me a escrever o que sinto sem medo
De ser questionado, sempre fui eu mesmo...

Embora eu pensasse ser único, nunca o fui
Sempre fui muitos ao mesmo tempo...

Já mo sorrir sem motivo aparente e também
Chorei tão somente pelo prazer de chorar...

Já perdi amigos que nunca eu tivera, tão somente
Por temer o simples pensar, temer, acabei por perder...

Já tive sonhos loucos como um sopro fugaz,
Tão fugaz que se perderam no vácuo existente...

Já fui um rei em meu castelo de areia até
Que um rufar despretensioso o demolira...

Já fui plebeu em mim mesmo a chorar
Toda à madrugada sem sono a dormir...

Já fui nada e tudo em tempo ambíguo, já
Fui perspicaz e parvo em simbiose presente...

Hoje revejo minhas fotos antigas e não mo
Reconheço nelas, há uma efígie, mas não sou eu...

Releio meus versos e não os reconheço mais
Mudei deveras e não percebi tal mudança...

Perdi-me em mim mesmo a buscar minha
Estrada fui um pobre viandante, transeunte...

Ao pequeno almoço lembro-me das cousas
Que jamais eu vivi e quiçá jamais viverei...

No almoço esqueço-me o que vivi no minuto
Precedente e torno-me parvo só por ser...

No jantar recordo-me de tudo e de nada
Meus sonhos se perdem no mavioso vento...

Agora escrevo com minha pena, em um
Caderno velho afogo minha vida em versos...

Quem mo dera ser um artista para fazer
Meu viver uma arte em um tom sempiterno

Quem mo dera ser somente outro às vezes;
Para esquecer minha dor latente...

Quem mo dera ser Fernando Pessoa, em seu
Mundo de tantos perdidos e achados...

Quem mo dera ser um sonetista como
Fora Vinicius de Moraes, quem mo dera...

Mas não sou eles, sou eu um ínfimo
Escrevedor de quimeras dantescas...

Escrevinho o que sempre sonhei buscando
Afanar de mim o tempo derradeiro...

Não quero ser grande e nem devo sê-lo
Em mim, miúdo, serei um interlúdio...

Amigos, nunca os tive e sempre afastei as
Pessoas de meu viver, não sei bem por que...

Sou um tanto solitário em meu mundo
Sufocante, já não aguento mais...

Rabisco folhas e mais folhas só para ver se
A dor do desprezo mo deixa, mas não!

Então fujo, corro, sem saber aonde chegar enfim
Sou uma espécie de D. Quixote hodierno a viver...

Tenho medo de enlouquecer sem saber que
Já o sou, desde que cá eu chequei...

Tenho medo de perder sem saber que
Já não há mais nada a se perder...

Corro em vão será? Escrevo por escrever
Quiçá? Já não sei mais nada deveras!...

Uso heterônimo para mo esconder e
Viver outra vida literalmente...

Faço-me o que não sou, sem saber o porquê
De tamanha peripécia, sem mesmo saber...

Já foram folhas e mais folhas rabiscadas
Com minha tinta em tom de lágrimas...

Meu céu parece um rio em pleno retumbar
E sua sombra vira átimo entre o nada e tudo...

Vivo entremeado ao desespero e a satisfação
Quem mo conheça decerto desconhece-me...

Sou simplesmente uma incógnita flutuante
Em pleno planear sem motivos...

Traço minha vida no retilíneo redundante
Em ângulo torpe e tom obliquo...

Pinto meu mundo com tintas doiradas
Só para depois apagar sem palrar...

Faço dos meus dias um conto de Dostoievski
Sem sua dramaticidade Karamazov...

Perco-me em Goethe sem saber que nada
Sei, sou como Sócrates vaticinou...

Simplesmente vivo minha história
Como um bom historiador sonho...

Sou um professor que ainda não aprendeu
O trivial da vida e seus mistérios...

Vivo um silêncio com medo de falar e
Ter de mo explicar com argumentos vãos...

Questiono minha sanidade em meus versos
E descubro que sou o mais são vivente...

Quero sair, mas prefiro ficar, quero voar,
Mas o chão mo apetece imenso...

Quero simploriamente sonhar, mas o sonho
De mim foge e mo deixa preso à realidade...

Perco-me na prolixidade de meus escritos e
Pergunto-me por que eu escrevo tanto?

Sou um tonto por sonhar? Mas o que mo faz
Viver são meus sonhos de tom suburbano!...

Pero Vasco Lisboa, 01/10/2014
 
Escritos meus

Poetar LIX

 
Poetar LIX

Questa luccica addentro di te
Questo occhio picculo verde
La tua labba tutto dolce
Mi piace, noi due insieme.
Leandro Yossef

Um olhar doce de paixão
Uma brisa em meu verão
Um sorriso que mo apraz
Tudo é vento no amor
Tudo é doce com sabor
Voltar atrás não quero mais!

Sou teu sentimento na alma
O meu céu és tu, minh’alva
Teu sorrir mo paralisa
Quero somente agradar
E viver só para to amar
Minha eterna Mona Lisa!

Na Itália ou no Brasil
O meu amor é varonil
A ti princesa meu louvor
Feito em forma de alegria
Declararei a ti meu amor!

Não to chamas Juliana,
Mas eu juro és italiana,
Pois teu jeito de Veneza
Arrimou-me o coração
Derramou-me rijo a paixão
Desse teu olhar de princesa!

Em tua janela ante a rua
O meu mundo vira lua
Nada quero eu confesso
Em sua face vou mo ver
Em teus olhos mo perder
O seu amor somente peço!

A distância não apaga
O desejo que mo afaga
De um dia encontrar
Per aqui, ou per lá
Aquela que tudo fará
Em mim se transformar!

Leandro Yossef XXI/II/MMXIV.
 
Poetar LIX

A carta que te não fiz

 
A carta que te não fiz

Estava só e distraído a viajar
Quando meio sem querer te olhei,
Bastou somente um mirar teu
Para que eu descobrisse que amei...

Olhavas distraída também o horizonte
Os teus olhos previam o meu futuro
E eu perdir-me de mim no instante
Que nascera esse sentimento imaturo...

De repente tu me olhaste de soslaio
E eu disfarcei meu olhar para o lado
Tive medo, vergonha, timidez não sei,
Mas mesmo assim já estava apaixonado...

A viagem continuou e meu mundo
Esse sim parou quando eu te vi
Nasceu em mim o mais puro sentimento
Que a hora se passou e eu não lha percebi...

Era o fim de minha viagem e agora?
Eu nem sei o nome da princesa, me diz!
Tu não lerás esse poema a ti dedicado
E nem àquela a carta que te não fiz!...

D. Ferreira Yossef, 16/07/2015
 
A carta que te não fiz

Poetar LVIII

 
Poetar LVIII

Todos vós bem sentis a ação secreta
Da natureza em seu governo eterno,
E de ínfimas camadas subterrâneas
Da vida o indício à superfície emerge.
Goethe, Fausto, 2° Parte.

Beijar-te-ei com meus olhos
Na doce brisa do verão
Com um doce sorriso
Conquistarei o teu coração.

Não serão apenas poesias
Que nascerá do meu peito
Será sim um amor verdadeiro
Não mo esquecerei do teu jeito.

Versarei em meu sonho
O que o amor mo conduz
Que fez de minha escuridão
Meu mundo de luz
Nesse meu versar mo perco deveras
Enleado ao olhar da doce princesa
Que transformou minha vida, jardim
E afanou-me da tristeza com sua beleza.

Adesso io sono amore
Per tutto, per te vita mia
Voglio te in mio cuore
Con te più io amo mia poesia.

Serei fiel a esse amor
Dia a dia brindarei
Esse sentimento verdadeiro
Que um dia eu encontrei.

Não terei medo e sim alegria
Seguirei em frente, minha poesia
Com o olhar apaixonado serei
Um mar brilhante de alegria.

In questo momento prendo te
Per tutta la mia vita, mio cuore
Insieme noi due questo mare
Non sono mai solo mio amore...

Leandro Yossef VI/III/MMXIV.
 
Poetar LVIII

Poetar XXXIV

 
Poetar XXXIV

Meu canto mudo no ar
Faz do seu nome hoje o céu
Da cidade...
Caetano Veloso (Sou você)

Quando você ama uma mulher,
Seu mundo muda de cor
Seus olhos brilham na paz
Tudo vira um olor...

Quando você ama uma mulher,
Tudo que era belo se renova
Tudo que era verde vira vida
Todo o rabisco vira trova...

Quando você ama uma mulher,
Torna-se o mais venturoso
O mais feliz amante
Fâmulo do tão sonho ditoso...

Quando você ama uma mulher,
Sonha com ela acordado
Pensa nela todo o tempo
Vira um ser piegas apaixonado...

Quando você ama uma mulher,
Às músicas falam dela
O poema é sua efígie
Sua vida está presa a ela...

Quando você ama uma mulher,
Sua voz interpreta o rio
Sua boca traduz o céu
Sua face é o puro brio...

Quando você ama uma mulher,
Passa a cuidar bem dela,
Ouve-lha no pensamento
Seu mundo é de sua bela...

Quando você ama uma mulher,
Sabe o que ela pensa
Na simbiose de dois mundos
Per ela espera a recompensa...

Quando você ama uma mulher,
Faz de tudo para tê-la,
Ficar perto do seu amorzinho,
E seu maior medo é perdê-la...

Quando você ama uma mulher,
Sucumbe aos seus pés reais
Torna-se de arroubo diferente
Sem ela já não existe mais...

Quando você ama uma mulher,
Seu mundo devaneia no acaso
Sua realidade vira vácuo
Quando não encontra seu abraço...

Quando você ama uma mulher,
O doce fica mais doce assim
A vida fica mais bela
Tudo que é momento vira sem fim...

Quando você ama uma mulher,
Deixa de ser você deveras
E passa a ser ela e per ela
Deixa todas as quimeras...

Quando você ama uma mulher,
Deixa a solidão
Posto que esse amor
Faz bem ao seu coração...

Quando você ama uma mulher,
Deixa tudo de lado pela aquela
Que lho faz tão feliz
Vira cavalheiro por sua augusta donzela...

Quando você ama uma mulher,
Aprende então
Que o sentimento amor
Vale mais que a patológica paixão...

Leandro Yossef (VI/I/MMXIV)
 
Poetar XXXIV

Em minhas veias

 
Em minhas veias

Respiro-te princesa tão bela
Na brisa desse teu doce olhar
Quero perder-me no teu amar
Quero ser teu, somente teu querida,
Mesmo que para isso eu tenha de morrer
Tudo per ti eu farei dona até mesmo sofrer...

Não adianta de mim tu correres,
Pois dentro de mim estás a viver
Por mais que não queiras eu vou to querer,
Corre em minha veia a sua existência
Dentro em mim és tu meu coração
E fora de mim és tu minha paixão...

Por isso eu escrevo este doce verso
Posto que em ti eu não deixe de pensar
E de tanto pensar vicejou-me o amar
E por este amor eu sempre hei de batalhar
Não importas às lutas que terei de travar
Para sempre serás tu que eu hei de amar...

D. Ferreira Yossef, 25/02/2015
 
Em minhas veias

Nos teus olhos

 
Nos teus olhos

Nos teus olhos vejo a luz
Nos teus olhos vejo o mar
Luz que ilumina meus sonhos
Mar que minha vida irá regar.

Nos teus olhos encontro a paz
Nos teus olhos encontro o amor
Paz que traduz quem nós somos
Amor que em nossas vidas iremos levar.

Os teus olhos azuis
Azuis da cor do mar
É tudo que um dia irei eu lembrar.

Nos teus olhos tão ternos
Ternos de amor e paixão
Tudo que posso dizer que és a dona do meu coração...

Leandro Yossef (10/2/2013)
 
Nos teus olhos

Quase desisti

 
Quase desisti
Como eu lutei contra tudo que sonhei
Como tentei obliterar tudo que um dia eu ia amar
Como vivi enclausurado sem o meu legado
Como vivi errante e sem alegria por falta da poesia.

Por muito tempo eu lutei contra tudo que eu sentia
Não queria saber de poesia
Tudo que um dia eu escrevera
Perderam-se em meio à poeira.

Todas as métricas e rimas toda a perfeição
Que com tanta ternura eu fizera
Não dei o valor que pudera fazê-las mais lindas e belas
Perdi todas às poesias que um dia fizera.

Muito tempo se passara
E em mim o poeta acordara
Voltei a escrever minha linda poética
Voltei a ser poeta.

Tanto tempo com ela quase erradicada de minha vida
Tanto tempo sem a minha bela poesia
Eu chorava e não sabia o porquê, pois me faltava àquela alegria
Que tanta falta fazia.

Hoje escrevo meus versos e os guardo com esmero
Não tenho vergonha de ser o que sou e escrever o que escrevo
Sem medo de ser poeta eu faço da minha vida uma singela poesia
Se eu sou um bom poeta não sei, mas um poeta eu sempre serei...

Por Leandro Yossef (12/05/2013)
 
Quase desisti

A mulher dos meus sonhos

 
A mulher dos meus sonhos

Todo homem sonha com uma mulher

Uma mulher que o ame como ele é

Existem no mundo diversas mulheres,

Mas para o poeta só uma perfeita

A mulher perfeita a meu ver

Não é aquela que sabe viver

E sim aquela que sabe amar

Perco-me elucubrando a mulher ideal...

Já a tenho em minha mente e em meu coração

Até nome já tem ela, é linda é bela,

É a princesa de minhas quimeras...

Soturno eu passo meu tempo a pensar

Que alguém como ela não ei de encontrar

Foi quando ouvi alguém ao meu lado vociferar, espera que um dia ela ira chegar...

Leandro Yossef (11/2/2013)
 
A mulher dos meus sonhos

Minha linda garota

 
Minha linda garota

Eu sempre acreditei no amor
Um amor perfeito para vivê-lo.
Tinha eu esse sonho desde menino
Eu sonhava com um amor eterno...
Amaria eu alguém um dia?
Meu sonho viraria realidade um dia?
Ou seria eu mais um poeta sofredor sem seu grande amor?
Meus questionamentos aumentavam
Intrinsecamente eu cogitava
Nunca deixei de acreditar
Houve momentos de dúvidas eu sei
Agora, porém já te encontrei...
Linda garota do meu coração
Isso alegrou a minha vida desde então
Nunca ei de te deixar
Dia após dia irei te amar
Amanhã bem cedinho eu vou te encontrar...
Garota que tanto, tanto eu amo,
Ando sempre pensando em você
Rindo à toa por te conhecer
Olha garota do meu coração
Tenho sempre o seu rosto comigo então
Agora e para sempre te amarei com toda a emoção do meu parco coração...

Leandro Yossef (16/2/2013)
 
Minha linda garota

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Ficava muito contente em ter a vossa visita, abraços...