Poemas, frases e mensagens de camelodasquintas

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de camelodasquintas

o espelho não engana

 
Olho-me ao espelho e vejo meus olhos
Olharem-me com um olhar vazio
Procurando no meu rosto macio
Algo que não querem ver
Olham-me percorrendo-me com ternura
Mormuram-me ao ouvido em silêncio
Todos os sinais de velhice que eu quero esquecer
O espelho não nos engana mostrando-nos o exterior
Resta-nos quem nos ama e nos consola com o seu amor
A idade ensina-nos a ver e amar a natureza
Tambem a conviver com o sofrimento e dor
Sem esquecermos que a verdadeira beleza
Nasce vive e morre connosco no interior...
 
o espelho não engana

pecado de amor

 
Tu és o meu fruto proibido
A maçã mais brilhante
Um pecado muito apetecido
De um passado distante
Se o paraíso existe
Tu és Eva eu Adão
Que não resiste
Á tua sedução
Se amar-te é pecado
Eu sou um pobre pecador
Que deve ser perdoado
Os meus pecados são de amor.
 
pecado de amor

Hino do Amor

 
Amo o amor gosto de amar
De ser amado não implorado
Mas sim desejado
Desejo paixão e ternura
Amor cristalino, como água pura
Amar livre como a rôla
Acordar nos braços do amor que amo
Com o corpo arrepiado
E a cabeça tôla
Abrir os olhos e sentir
Que, não era um sonho,
Mas sim o amor a sorrir.
 
Hino do Amor

amor proíbido

 
Paixão antiga
Romance oculto
Amor escondido
Desejo proibído
Um ser frustrado
Vivendo com a dor
De um amor ocultado
Sofrendo pelo desejo
Da sua paixão revelar
O sonho proibído realizar
Despindo os preconceitos
Ao rio os atirar
E nos braços do seu amor
Se deixar flutuar.
 
amor proíbido

Alegria e Tristeza

 
Sinto a necessidade de escrever

E a todos a minha poesia contar

Alegria por um filho nascer

E a tristeza de o ver chorar

Sinto a pobreza de um povo

Que pela guerra torturado

Sonha com um mundo novo

E a vontade de ser amado

Sinto a falta da minha Mãe

Que tantas saudades me deixou

Alegria por aquele que a tem

E do carinho com que me amou

Sinto tristeza pela dor

E de quem não tem abrigo

Dos que vivem sem amor

E daqueles que riem do que digo
 
Alegria e Tristeza

Farol do Amor

 
no cais de bruma eu estou
sentado num banco de
Nevoeiro
no alto do meu farol eu vejo-te
chegar como um manto branco de
Janeiro
estou só neste castelo de nuvens
brancas e negras faz-se silêncioAbsoluto
com todas as minhas forças contra
esta solidão queimando incenso eu
Luto
sinto-me como um guerreiro cansado
após a ultima batalha para defender sua
Dama
regressa ao seu castelo ferido e faminto
olha à sua volta cai exausto e grita por quem
Ama
ninguém me ouve estou só neste castelo de
nuvens brancas que vejo do alto do meu
Farol
esperando ver-te chegar com o teu manto branco
numa manhã qualquer chamando por mim ao nasccer
do Sol...

rak.nico!
 
Farol do Amor

Terrorismo um mal sem cura

 
De sul a norte eu o condeno à Morte
Matar pessoas inocentes
Ao sofrimento das crianças
Ficarem indiferentes
Terrorismo um mal da actual Sociedade
Em que vivemos
Ao serviço dos abutres do poder
Mesmo se não o queremos
Com ele temos que viver
Em cada esquina o terror nos espreita
Sejam os governantes
Da esquerda ou da direita
A ganancia do poder
Leva à destruição do planeta
Que não para de sofrer
As consequencias do terrorismo
Seja em nome de um qualquer Profeta
Ou governante ávido de vingança
Para quem o sofrimento de vidas inocentes
Não tem qualquer importancia
Mas sim as promessas feitas de uma aliança.
Não podemos deixar de acreditar
Que o bom senso dos Homens prevalecerá
Entao sim haverá paz no Mundo
E os povos inocentes viverao felizes e deixarao de sofrer
Por culpa daqueles que vivem obsecados pela ganancia do Poder.
 
Terrorismo um mal sem cura

O fenómeno Mulher

 
Mulher segredo.
é aquela em quem todos confiam e pedem
Para não contar nada a ninguém
Sai de casa imaginando-se um cofre forte
Encontra as amigas e não se contém
Mulher mistério.
é misteriosa em tudo aquilo que faz e diz
Pede segredo a todas as amigas
Daquilo que ouve e conta em seguida
Quando a descobrem
Faz-se inocente e ofendida
Mulher fenómeno.
é a menina
Que cresce em segredo
Faz do seu corpo um misterio
Não lhe tocam nem com um dedo
Só sai à rua depois de se maquilhar
Concorre a concursos de beleza
Fica em primeiro lugar
Põe os homens com a cabeça ás voltas
Quando a vêem desfilar
A sua vida não tem segredos
É capa de todas as revistas
As suas mãos já não têm dedos
Para contar as suas conquistas
Torna-se num objecto que vale milhões
Esquecendo-se de viver um amor
Os seus olhos só vêem cifrões
Posa nua com frio ou calor
Tem medo de envelhecer
Que mais ninguém se lembre dela
Acabamdo por a esquecer
Ficando só a sonhar
De quando era jovem e bela
Fazia os homens dançar
Ao som dos seus beijos
Para assim realizar
Os seus mais pequenos desejos...
 
 O fenómeno  Mulher

Cama sem Amor

 
Fama sem cama

Amor sen calor

Dormir sem pijama

À procura do amor

Sonhar sem dormir

Passar a noite acordado

De ti não quero fugir

Sem ser amado

O tempo vôa entre os dedos

Sem o conseguir parar

Confessa-me os teus segredos

Para depois te amar
 
Cama sem Amor

tu és o meu sol

 
Tu és a minha sede
Na tua mão vou beber
Os teus braços a minha rede
Que não me deixa sofrer
Tu és a minha fome
Na tua boca vou comer
Junto de ti me sinto homem
Que vive a vida com prazer
Tu és como um cais
Onde gosto de me amarrar
Se não sei para onde vais
sou um barco perdido no mar
Tu és o meu sol de verão
O meu gelado à beira mar
Estendemos a toalha no chão
Deita-mo-nos e começamos a sonhar
 
tu és o meu sol

Minha Aldeia

 
Pequena aldeia de Trás-os-Montes
Do concelho de Mogadouro
Longe de modernos horizontes
Perto das margens do Rio Douro

Aldeia que me viu nascer
E começar a caminhar
Onde dava gosto viver
E nos riachos me banhar

Tanta saudade eu sinto
De lá andar a brincar
Ás vezes levava com o cinto
Se não ouvia o meu pai chamar

A minha Quinta-das-Quebradas
Aldeia por mim muito amada
Na escola levava reguadas
Quando não sabia a tabuada

Quinta de baixo e Quinta de cima
Um ribeiro as dividia ao meio
Os homens trabalhavam na mina
As mulheres ceifavam o centeio

Bela e pequena aldeia do norte
De onde saí com tenrra idade
Para ir à procura da sorte
Trabalhar na grande cidade

Em Trás-os-Montes ficam no nordeste
As minhas Quintas-das-Quebradas
Obrigado por tudo o que me deste
Pelo S. Miguel estão bem guardadas

Todos os filhos das Quintas
Têm veia de poetas e escritores
Às vezes estão-se nas tintas
Para aqueles que são doutores


camelodasquintas.
 
Minha Aldeia

Alegria

 
Senti uma grande alegria
Ao ver-te passear no jardim
Há muito tempo que não tinha
Tanta emoção dentro de mim

O meu coração senti bater
Meus olhos molhados a brilhar
Como se um filho fosse nascer
De alegria estivesse a chorar

A paixão que senti continua
a crescer como maré cheia
O amor dentro de mim flotua
O teu nome escrevo na areia.
 
Alegria

Amiga...

 
Amiga de ajudar o seu semelhante

Vive oculta e muito distante

De todos os poetas é amante

Adorada e protegida como diamante

A todos nós deu uma chance

No seu site escrevermos um romance

Eu sou um simples poeta popular

Que ainda agora começou a caminhar

As palavras certas não consigo encontrar

Para exprimir toda minha gratidão

Que vai dentro do meu coração

Pela chance que me deu de no seu mundo entrar.
 
Amiga...

Amor e Caipirinha

 
Carnaval com erotismo e samba

Para um Homem nunca é de mais

Dança do ventre lambada e mamba

Tem que as saber dançar nos carnavais

Carnaval para o Homem tímido e com medo

A dança do mamba é a mais indicada

Se começa no samba de enredo

Vai acabar aos beijos dançando a lambada

O desinibido dança todo o samba

Bebe muita cerveja e caipirinha

Passa pelo enredo lambada e mamba

Acaba na dança do ventre com a rainha

Carnaval amor e caipirinha

É o que o Homem mais ama

Dançar o samba com a Rainha

E sonhar com ela na cama
 
Amor e Caipirinha

Confissão

 
Não sou um poeta nobre
Escrevo para quem quiser ler
O meu vocabulário è pobre
Dou alguns erros a escrever

Fiquei sem hipótese de estudar
Não foi por falta de vocação
Muito jovem comecei a trabalhar
Para em minha casa se comer pão

Para a cidade tive que partir
Era ainda uma criança
Dos abutres tive que fugir
Durante a minha infacia
 
Confissão

Saudade

 
Diante do espelho eu estou
Com saúdade do que não vejo
Mas gosto daquilo que sou
E de mais não sinto desejo
Saudade dos anos passados
E das emoções sentidas
Momentos de amor amados
E das pessoas mais queridas
Saúdade da minha infância
Na pequena aldeia do norte
De onde saí era ainda criança
Para a cidade à procura da sorte
Saúdade do passado não importa
Se no presente vivo com amor
Que todos os dias me abre a porta
E me aquece com o seu calor
Saúdade sentimento imortal
Que nasce e vive dentro de nós
Saúdade do bem e do mal
E de quem nos deixa sós
Saúdade feiticeira
De uma paixão que passou
Não conhece fronteira
Nunca ninguém a amou
 
Saudade

Amor de uma Vida

 
Amar

É entrar no comboio
Sem saber o seu destino
Estar dentro de um barco
Á deriva em alto mar
Sem saber em que porto vai atracar
Sentimo-nos leves como uma pena
Somos fortes como o vento
Como o toureiro na arena
Que ferido não sente o sofrimento
Mover montanhas em penssamento
Viajar no tempo
Viver no paraíso
Ser Eva e Adão
Perder a razão
Caír em tentação
Fazer Amor à luz da lua
Ignorando quem passa na rua
 
Amor de uma Vida

O teu corpo é como um Rio

 
Os teus olhos são uma

Fonte

Tuas lágrimas elexir do

Amor

Teu rosto a minha

Ponte

Tua boca uma

Flor

Teu corpo é um

Rio

Que corre na minha

Mente

Onde nos dias de

Frio

Mergulho na sua água

Quente

Somos o barco do

Amor

Que deriva ao sabor dos

Ventos

A nossa felicidade uma

Flor

Sobrevivendo ao longo dos

Tempos...
 
O teu corpo é como um Rio

O Homem da Bengala

 
De samarra sobre os ombros

Na cabeça um chapéu ou boné caminhando pelos

Caminhos de terra sempre a pé

Filho de gente muito pobre

Mas de coração rico e nobre

Com um olhar terno e bélo

Moleiro por herança era conhecido por o Camélo

Na aldeia que o viu nascer onde muitos anos antes

Seu pai e seu avô nasceram também

Em noites de lua cheia

Á luz do luar o centeio e trigo tinha que cribar

Para ao romper da aurora se pôr a caminho

Com a sua burra carregada em direcção ao seu moinho

Esta era a sua vida

Por vezes cansado de tanto a pé andar

Estafado parava para descansar e pensar

Que melhor vida aos seus filhos poderia dar

De sorriso bonito e aberto

Viveu e sofreu até Deus consigo o levar

Sem nunca o seu sofrimento demonstrar

Sempre de sorriso aberto e bélo

olhar vago e terno era o Camélo

Filho de gente pobre

Mas com o coração rico e nobre

Que nunca gemeu um ai

Camélo o meu Pai.

camelodasquintas.
 
O Homem da Bengala

A chuva cai...

 
Lá fora a chuva cai eu estou só
pensando que de mim este mundo não tem dó
só dentro destas quatro paredes
lá fora a chuva cai as minhas janelas têm redes
entre estas quatro paredes sozinho e moribundo
penso que não pertenço a este mundo
que me pôs dentro destas quatro paredes
onde as janelas têm redes
lá fora a chuva cai o dia chega ao fim
mais uma noite aqui fechado
o mundo não tem dó de mim
onde eu durmo acordado
estou só la fora a chuva cai...
 
A chuva cai...

a beleza é supérflua,
a verdadeira, os olhos não a vêm!