Poemas, frases e mensagens de Erasmo Shallkytton

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Erasmo Shallkytton

Amando-te na noite

 
Amando-te na noite
 
 
Naquela tarde
A liquidez do meu olhar se refez
Na agudeza que saiu na lucidez
Perto da noite
Eu gritei o teu belo nome
Entre as cordilheiras do amor
Que habitam em teu sublime coração
E me faz essa louca emoção
Intensa e com admiração
Na plenitude de tanto apreciar
Como se fosse uma linda canção.
Porém, ainda há uma grande criação
Que passa nas vias das tuas pupilas
Trazendo aos meus olhos uma adesão.

E naquela tarde
O sol fechava o seu único olhar
E os meus perseguiam os teus
Perto da noite
Um redemoinho de afeições
Cruzava os oceanos das ilusões
Somente para dizer que eu te amo
Entre todas as ondas dessa paixão
Eu sou o teu amor nesta celebração
E a noite vai se cobrir com o véu negro
Adormecendo ao meu lado a tua voz
Irrigada e bem amada perto da noite
Eu vou amando no ocaso até o amanhecer
Para que o nosso apego possa assim acontecer.
 
Amando-te na noite

MAIS UMA VEZ, AMOR!

 
Os dias passam, o final de semana chega,
Os meses vão se consumindo entre as noites,
E a sua presença amanhece junto a mim,
Por mais que eu não queira te esquecer.

Será impossível transformar o tempo,
Será preciso ir mais além, adiante...
E não haverá respostas, certamente...
Que possam iluminar outros horizontes.

Tudo por uma noite que não volta mais,
Você naufragou no meu braço-de-mar,
Delirando e invadindo o que é meu,
E agora? Será o seu presente eternamente?

Se tudo fosse um sonho, eu aumentaria,
Com elasticidade e desejos esta fantasia,
Que não faz te esquecer nenhum segundo,
Parece loucura, amor e brasa, é alegria.

Eu não vou deslembrar o sabor dos beijos,
E nem mesmo o calor dos seios amáveis,
Na profundidade do meu corpo no seu,
Pronunciando amor ardente é você.

É assim que vai ardendo essa louca paixão,
De querer mais ainda e sem poder lhe ver,
O amor proibido sem fronteiras no além,
Que não se perde na mente ou imaginação,
De quem mais quer te amar outra vez.
 
MAIS UMA VEZ, AMOR!

Absoluta afeição

 
Absoluta afeição
 
 
Há um dia em que não chove
e a ventania varre os cabelos
levando aos meus horizontes
num abraço festivo de amar.
Eu saberei como opinar
todo o teu sentimento
em pétalas radiantes
tão puras
e mais leve que o ar
que respiras no meu coração.

Então...
Pense...

Nesta vastidão azul do espaço
onde as nuvens navegam
e trazem a tua presença
em flocos brancos da cor de algodão.
Na leveza imaculada duma flor
que me abraça e aspira com tanto ardor.
É a mais absoluta afeição sem ter um fim.
É clamor que chove dentro de mim
daquele cupido que vem na esperança
de tê-la sempre comigo quão a flor de jasmim.
 
Absoluta afeição

A rosa palestina e o colibri israelense

 
A rosa palestina e o colibri israelense
 
 
A rosa palestina e o colibri israelense

Uma roseira germinou ao lado do Muro de Sharon na Cisjordânia. Com os galhos leves e frios se escorava na proximidade da cerca do lado israelense, desenvolvendo uma haste preponderante. E naquela manhã de sol ardente, abrolhou uma esplêndida rosa azul com sua corola aberta e respingando o orvalho da manhã.

E neste momento, um colibri de coloração azulada revoando naquelas instâncias da cerca que separa o coração palestino, este, empreendeu um maravilhoso voo na atração da exuberante da florzinha aberta. Insinuando o minúsculo pássaro, deu marcha à ré, e pairou no ar, admirando a beleza daquela solitária rosa azul refletida pela luz solar. Sem qualquer embargo e confuso, o colibri indagou:

-Ei minha rosa azul! Como tu nasceste aí no lado Palestino?

A rosinha hirta entre o belo olhar, respondeu:

-Eu vim para que todos tenham vida e que paz seja semeada por minhas pétalas com perfume que agrada a todos.

O pássaro analisando a florzinha, indagou imediatamente:

-Por que choras minha rosa azul?

Calada, retorceu em direção ao pequeno pássaro. Insistentemente inquiriu novamente:

-Não vais me responder? Diga-me por que choras? Diga-me? Falas-me dos problemas, eu preciso saber.

A roseira balançou a sua flor com a brisa que assoprava naquele espaço caótico, e disse:

-Por ser abandonada pela minha própria natureza. Salve-me colibri! Leva-me em teu precioso bico o pólen da minha existência, e fazes a paz para o teu povo. Ah! Como eu ficaria feliz se tu atravessasses esta imponente cerca para deleitar no meu perfume. Não vês que sou a flor mais querida do mundo e a mais antiga do planeta?

Confirmando, o colibri ainda assustado, complementou:

-Sim, eu sei. Mas, eu não posso minha rosa azul. Os homens separaram as nossas almas e as nossas alegrias. É muito perigoso atravessar este muro com tantas trincheiras escondidas, fios elétricos de proteção, patrulhas, e demais dispositivos eletrônicos capazes de medir até quantas vezes bato as minhas asas. Por isso, tenho medo de voar e não mais voltar.

Inclinando um elo de amizade, a flor exora:

-Ó colibri. Tu que reinas nas alturas, atravessas os oceanos e mares, és céleres mais que todos os pássaros. Não me deixe só. Mergulhas agora no infinito azul e desce verticalmente do céu e fazes uma manobra invisível nas tuas asas. Compreendo que o homem jamais verá as tuas asas bateram no tempo. Suplico-te que preciso do teu carinho, conforto e amizade. Quem sabe! Eu poderei matar a tua sede com o doce que vive dentro de mim.

Rapidamente, o passarinho argumentou:

-Ó rosa azul e bela! Não vês que és uma rosa palestina e eu sou um colibri israelense. Não posso atingir os limites demarcados pelo meu povo. Se eu tivesse poder e domínio, eu destruiria esse muro que nos separa e que machuca a minha liberdade, cercando o meu coração. Sim. É verdade. Eu devolveria ao seu povo todos os territórios ocupados, além de uma recompensa por cem anos.

A rosa azul sorriu, e disse:

-Ainda bem que sabes que o meu povo não tem coração duro. É um povo sofrido desde a maldita divisão pela ONU, e que alicerçada por aqueles dois países após a segunda guerra, doaram ao seu povo judeu nossa única terrinha. Não tivemos mais água e nem alimentos, as casas de nossos filhos foram derrubadas. Sem se falar dos hospitais, escolas e a nossa história toda pisoteada pelos laços de sangue.

-Sim. Eu sei de tudo isso. Mais vocês palestinos nos metem medo, atentam contra a nossa paz e os nossos sonhos.

A rosa imediatamente retrucou:

- Não vês que dói ser arrancado de nossas casas ainda dormindo, dominado por tanques, mísseis teleguiados e outros artefatos que maltrata a nossa alma?. Você gostaria de ser despejado agora do seu lar que tanto lutou para possuir e ser lançado nas areias ardentes do deserto sem um teto para descansar o corpo? Você ficaria sorrindo vendo o seu filho se aproximar desta cerca e ser atingido por uma metralhadora automática?

-Eu sei que tudo isso dói e arde dentro da minha alma. Apesar minha bela rosa azul que eu vivo em adornar a natureza das flores, e sobrevoar os mares. Não tenho me preocupado com isso.

E a rosa sobrepôs, dizendo:

-Veja as minhas pétalas colibri. Eu não tenho uma pátria, um solo onde posso deixar cair as minhas corolas ou até mesmo as minhas folhas. E tão pouco desejar avivar a minha liberdade junto com o meu povo. Se não toca o teu coração, basta olhar o tamanho da Faixa de Gaza e observar que ali moram milhões de pessoas espremidos.

O colibri tenta se explicar:

-Rosa azul! Só quero que entendas que uma nação como Israel precisa oferecer aos seus filhos proteção contra os atos de terrorismo contra os civis. E tudo isto tem maculado todas as formas de uma paz duradoura.

-Não... Não... Eu sou uma rosa azul palestina sem destino e sufocada vinte e quatro horas pelos israelenses. Jamais aceitarei esta cerca nos meus territórios. E não reconheço esta cerca como meio de proteger os filhos de Israel ao longo de nossas terras. Saiba que a intenção está provada com a anexação de mais território e construção de assentamentos ilegais. Devemos sim, edificar a paz e não muros.

Contestando, disse o colibri:

-Ó rosa! Também não aceitamos o grande incentivo dos palestinos e alguns governos Árabes em pregar a destruição de Israel. Compreenda que somos legitimados constitucionalmente. Não podemos sofrer ameaças constantes dos suicidas palestinos. Por isso Ariel Sharon determinou a construção para frear esses impactos negativos.

-Eu discordo de suas ponderações vazias, colibri. Sharon sempre manifestou ódio contra os palestinos. E se protegeu com as cercas na tentativa de incorporar toda a nossa terra. Sempre acusou os palestinos de terroristas. Agora eu lhe faço uma única pergunta. Quem foi Ariel Sharon?

O colibri permaneceu calado, somente batendo asas e observando a rosa discorrer. Instante em que esta disse:

-Você não quer falar. Mais o mundo precisa saber que Ariel Sharon era um terrorista. Tanto é verdade que Yasser Arafat sempre afirmou ao nosso povo o perigo desse militar. Você sabe colibri que ele pertencia ao Haganá constituída pela força paramilitar judaica onde agregava terroristas para destruir a administração britânica da Palestina e espalhar o terror pela Europa, isso há muitos anos em sua idade jovem. Não quero muito falar, mais Sharon sempre foi um açougueiro e incitador dos palestinos.

-Eu não concordo com o que você diz minha rosa.

-Lógico que um israelense jamais irá concordar com a verdade. Você não se lembra da Guerra dos Seis Dias? E também da Operação Chumbo Fundido? Muito bem. Você amigo colibri não se faça de esquecido. Não preciso esclarecer detalhes sobre Sharon, que insatisfeito, colocava espionagem no governo do Líbano, incentivando brigas entre cristões e mulçumanos. Ora bolas... Eu vou sorrir pra não chorar. No entanto, Sharon venceu o seu inimigo mandando envenená-lo, somente assim, ele acabaria com Arafat, nosso mártir. Porém, Deus é justo pelo que se faz aqui na terra, e não demorou Alá deu a Sharon o que bem lhe merecia.

Já ouvindo tantas verdades, o pássaro afirmou:

-Rosa! Estou perdendo a paciência. Não vim aqui pra falar dos problemas. O seu povo nunca respeitou nós israelenses. Desde que saímos da Faixa de Gaza que vocês lançam diariamente mísseis Kassam em nossas cidades.

-Eu não seu colibri por que vocês denotam tanto medo dos palestinos. Apenas nos defendemos para que o nosso solo seja o celeiro dos nossos filhos. Não temos medo dos tanques e mísseis teleguiados. Não temos tanques e nem aviões muito menos navios. Só temos as mãos fortes para lançar as vossas pedras contra o gigante que tudo destrói.

Nesta ocasião disse:

-Vamos parar com isso Rosa. Por favor! Isso me dói por dentro.

Irrequieta e nervosa disse a rosa:

-Eu quero que aflija o teu coração e faça sentir que esta cerca não pode separar os nossos desejos e a nossa liberdade. Todos os dias eu choro e lagrimo em todas as manhãs pelo sofrimento do meu povo. Você não sabe quantas crianças deixaram de sorrir para o futuro e quantos homens partiram sem levar os anseios nas esperanças. Será difícil você atravessar esta cerca e dançar entre minhas pétalas amarguradas pelas angustias de milhares e milhares de almas que choram. Até parece que os israelenses querem se vingar do holocausto massacrando o povo palestino. O que mais poderia fazer os homens em sua plena defesa. Chegar em casa e ver a mulher e filhos estirados nos escombros? Será que não dói? É tão dificílimo você atravessar este muro, assim como é raro um israelense pegar a minha flor azul estendendo a sua mão? Não temos exército constituído e nem arsenal para combater todos vocês. O que temos são apenas crianças e jovens que não admitem um combate desproporcional. Não temos nada, nada mesmo. E a nossa cultura é o pedaço que vocês privam os turistas em nossa terra. Roubar a nossa terra e espalhar o medo na barriga de nossas mulheres. É terrível. E, no entanto, vocês são detentores do maior esquadrão assassino constituído legalmente pelo exército. Isso é política de terrorismo, treinar seus soldados só para matar palestinos.

O colibri ameaça:

-Saiba rosa! Não podemos perder qualquer guerra em um único dia. Apesar de que o Ehud Olmert é muito forte, mesmo com os erros cometidos na guerra do Líbano, ainda é um herói. Mas a defesa israelense ainda tem muito que mostrar para o mundo. O mundo ainda não ouviu os estilhaços pelos ares da força elementar que domina a sua inteligência. Há muitos querendo a nossa destruição, porém, só falam e não se arriscam. Não somos nenhuma Coréia e não tememos a Liga Árabe ou qualquer país. E o nosso PIB é direcionado 70% para as nossas defesas e estudos. O mundo precisa acordar e rever que não existe mais Hitler e nem Hesbolá. Pode haver repúdio internacional ou até mesmo sanções da ONU. Israel mostrará que é único e independente para onde for.

Assustada, a flor implora:

-Pare! Por favor! Colibri. Você está tentando explicar que vai lançar uma bomba atômica sobre nós? Eu sei que vocês possuem bomba atômica e que fizeram o seu teste no ano de 1979, ao norte oceânico da Antártica. Suas intenções serão estas?

-Não rosa! Eu não falei isso. Estou tonto, falei besteiras. Desculpa-me. A minha intenção não é esta. Perdoe-me!

-Eu vou perdoar as tuas palavras, e saibas que eu sou uma rosa palestina e tu um colibri israelense. Estou aqui. Venhas! Abraçar-te-ei como o melhor amigo e irmão. Não... Não terei ódio em minhas pétalas e tão pouco o cheiro de sangue. Mas, podemos viver bem sem esta cerca. Venha e me beije levando a minha geração de amor para todo o teu povo. Não é mais hora de brigarmos e perdemos as nossas esperanças.

O colibri olhou para os lados e rebateu fortemente as asas fazendo várias acrobacias, e disse:

-Não posso atravessar minha rosa azul. Há soldados por todos os lados.

Insistiu a flor dizendo:

-Por favor, colibri! Beija-me! Amanhã não estarei mais aqui e minhas folhas se perderão no tempo, e a rosa azul que tanto te inspira murchará para toda a eternidade.. Venhas! E levas os meus minúsculos grãos no teu bico e espalhe por toda a tua terra. Somente assim, poderemos fazer uma união de paz, amizade e fraternidade. Mesmo que sejamos tão diferentes em nossas almas.

-Ó rosa! Tuas palavras me machucam. E neste exato momento, vou ferir todos os regramentos dos homens israelenses. Nem que eu morra com um choque elétrico ou um tiro de metralhadora. Novamente, em nome do amor e da paz que poderá nascer a qualquer instante entre todos nós, vou dobrar o silencio no ar, e mostrar para o mundo que também temos sentimentos.

-Venha colibri. Estou aqui no meu lado palestino aguardando a tua honrosa chegada com as minhas pétalas ainda virgem, pois nunca fui beijada.

E o minúsculo pássaro subiu num agigantado voo verticalmente numa altura de trezentos metros e atravessou a cerca da inimizade, descendo num ritual de alegria ao se aproximar da flor. E rosa azul com sua majestade de brilho, aceitou ser beijada no interior dos seus sentimentos, ofertando no afeto o seu melhor néctar com sabores românticos duma substância aquosa da paixão e amizade.

O colibri sionista pontificou numa reverência inusitada, sem dizer uma palavra com olhos, cantava a doçura na plantação da meiguice, mergulhando o bico com maestria no sorriso da rosa azul. E não demorou muito, um jipe patrulha se aproxima, e o colibri se despede da rosa levando em seu pico o mais dignificante gesto de amor – polinizando todo o território de Israel.

Sem demora, a rosa azul virou-se e sorriu, murchando sua intensa corola e deixando cair ao chão como gotas serenas da imensa paixão. E naquele dia, o calendário marcava um domingo com a data de 02 de junho de 2019, oportunidade em que se podia ouvir uma grande festa de união e irmandade entre os povos de Israel e Palestinos.
 
A rosa palestina e o colibri israelense

Augusta Flor

 
Augusta Flor
 
Foi numa só pincelada de olhar,
Em que a alma se fez abrolhar,
Cantou na minha iris a cativar,
Natas amarelas vieram adoçar.

A formosura de uma só princesa,
Onde a destreza me fez abrilhantar,
Acesa no meu coração com proeza,
De uma musa que eu quero amar.

Ando a imaginar esse grande afeto,
Direto e reto, eu quero me encantar,
Nestes singelos versos para ela amar,
Cantar nas linhas poéticas e se dedicar.

A augusta flor dos meus sonhos,
É tudo tudo o que eu proponho,
Alteza tão bela veio me adornar,
Toda a minha vida é dela querida.
 
Augusta Flor

Mi amor

 
Mi amor
 
 
Quiero ser tu perfume
Por lo tanto, yo vivo en tu corazón para siempre
Dentro de tus ojos
Quiero vivir esta pasión
Delicia un gran amor.
Mis cabellos negro da noche
Mi alma adorna y boca ardiente
Mujer, tu eres toda mia para siempre
Me declaro em tus abrazos y besos
Com muchas palabras que son verdades
Revestidas com tus bellas flores rojas
tu distancia me duele, y mucho
Y tu foto me confisca la todo a cada momento
Soy tu amor em cualquer momento
No sé vivir sem ti, mi amor.
 
Mi amor

LIA LIMA – POETA NA GRANDE LISBOA, LISBOA

 
LIA LIMA – POETA NA GRANDE LISBOA, LISBOA

É na maior cidade de Portugal,
Na terra conhecida do herói grego Ulisses,
Sustentando o legado em sete colinas,
Folheada de conquistas é a grande Lisboa,
Onde vive a linharense brasileira,
Luzia Gomes de Lima, a Lia Lima.

Não é filha do Distrito de Bragança,
Terra de sonhos, seduções e belezas,
É de Linhares a moça poeta capixaba,
E tão pouco do Castelo de Linhares da Beira,
Uma majestade que aprecia o Rio Tejo,
No torrão da irmandade, ela é metropolitana.

A bela Lisboa do poeta maior - Camões,
Banhada na costa pelo meu Oceano Atlântico,
Reluzente em berço histórico é cosmopolita,
Entre as margens da outra cidade,
Ergue-se o design da maior ponte do mundo,
A ilustrada e imponente Ponte Vasco da Gama.

É das águas do Tejo que partiu o Vice-Rei das Índias,
O mais honorífico explorador e navegador português,
Assim é Lisboa, a melhor capital da Europa,
Com o seu brio e sorriso atravessa vários séculos,
É por isso que eu vou declamar estes singelos versos,
Com tantas alegrias, ofereço este galanteio a poeta.

E vou declamar do ápice do Elevador de Santa Justa,
Com os olhos no centro de Lisboa e o grande Rio Tejo,
Com ordem expressiva do “Grande Cavaleiro da Liberdade”,
Advogado, escritor e grande estadista português,
Ministro da Cultura José António de Melo Pinto Ribeiro,
Declamarei aos irmãos lisboetas este pequeno regalo.

Com seus passos afincados na península Ibérica,
É ela: A poeta da terra do maior exportador papaya,
Princesa da maior reserva florestal da Mata Atlântica,
Erigindo a magistral reserva dos Goitacases,
E ainda, detentora das sessenta e nove belas Lagoas,
Com a benção de Deus, sobressai a Lagoa Juparanã.

Distante em mares da mãe pátria Brasil,
Não deslembra do Delta do Rio Doce,
Dos festejos de Caboclo Bernardo,
Das verduras que guarnecem a cidade Linhares,
Esculpida pela Praia da Regência,
E conclamada na travessia pelo Rio Doce.

Ó poeta da cidade capixaba de Linhares!
Rodeada de florestas e muitas colinas,
De empreendimentos que leva o nome Brasil,
É Linhares, a dona da maior extensão litorânea,
Beijada em todos os minutos nas lembranças,
Que a poeta detém vislumbrando na cidade lusa.

E do alto desta louvável Torre de Santa Justa,
Apreciando a maravilhosa armação de ferro,
Entre as centenas de cartões postais históricos,
Louvo-te nas aspirações que percorres,
Da sinceridade que pulsa na tua alma,
E do imenso vestido que cobre o teu ser.

Saibas que estou aqui no alto, e agora declamando,
Debaixo dos olhos do rei sol que banha Lisboa,
Não é sonho poético e tão pouca fantasia,
É a realidade transmudada por minha alma,
Tomando um café no topo do Elevador Santa Justa,
Até o amigo José Sócrates achou uma euforia,
E todos os alfacinhas aplaudindo esta minha regalia.

Ó Lia Lima! Sempre haverá um mar de amigos,
Horizontes descortinados em toda a tua vida,
Ou rochedos em que podes afincar os teus pés,
Um céu com ou sem estrelas para os teus sonhos versarem,
Encadeando as idéias e jorrando alegrias,
Em teus belos poemas com a tua primazia,
Serão frutos e frutíferos da grande sabedoria.
 
LIA LIMA  –  POETA NA GRANDE LISBOA, LISBOA

OS DESEJOS DO AMOR

 
OS DESEJOS DO AMOR

Não adianta você tentar me iludir,
Com o sabor dos teus beijos e abraços,
Não, não, não venha assim me amar,
Quero você pra mim e não um momento.

Não me serves aos meus encantos
E nem mesmo jantar no seu prazer,
Oferendas por um só instante,
Saciando o largo desejo que sai.

Eu quero algo mais profundo,
Invadindo o íntimo marcante,
Atravessando as beiradas do amor,
E se perdendo na orla dos sentimentos.

Não seremos tão covardes ao léu,
Ajuntando o amor na ilusão passageira,
Desfrutando o improviso dos véus,
Atribuindo afeto, o que é prazenteiro.

Se assim você entender, não me julgareis,
Como o homem mais infiel do apego,
Nesse carteado eu sou somente um rei,
Procurando uma rainha com fé e clamor.

Não adianta você tentar me iludir,
Com o sabor dos teus beijos e abraços,
Tudo isso eu tenho e posso dar quadruplicado,
Em janelas abertas por um simples prazer.

Não, não me culpas por este devaneio,
Acelerado e inconstante na deformidade,
Desse aloés eu primo por melhor fazer,
Justeza e alteza eu sempre fui capaz.

O que quiseres posso te dá bem ofertado,
Até mesmo os cinco oceanos de ilusões,
Massacrados durante a invernada do amor,
Por um simples prazer de ter e abastecer.

Não, não me culpas por este devaneio,
Acelerado e inconstante na deformidade,
Não adianta você tentar me iludir,
Com o sabor dos teus beijos e abraços.

Não me serve aos seus encantos,
E nem mesmo jantar no seu prazer,
Se assim você entender, não me julgas,
Como o homem mais infiel no amor,
Nesse carteado eu sou um grande rei,
Procuro uma rainha com muito clamor.
 
OS DESEJOS DO AMOR

HAWAII - SURFANDO ENTRE AS ONDAS

 
HAWAII - SURFANDO ENTRE AS ONDAS

Meu Amor! É pro Havaí que vou te levar,
No meio do imenso Oceano Pacífico,
Amando-te como sempre te amei,
Lá. No belo arquipélago, amar-te-ei mais.

Levar-te-ei entre os teus sonhos à Honolulu,
Banhando-te nas Ilhas Sanduíche, é azul,
Amar-te-ei com mil beijos havaianos,
Assim, eu serei o teu Rei e imperador.

Entre os arranha-céus que se estendem,
Tu serás a minha tão sonhada Honolulu,
Deitando-te nas areias de Waikiki,
És a minha verdadeira rainha.

É o Havaí o mundo multicultural,
Por isso, amar-te-ei nas oito ilhas,
Dormindo serenamente nos teus seios,
Navegando no Parque Nacional dos Vulcões.

É neste tropicalismo amante e dominante,
Que vou nadando em teus pensamentos,
Com ondas gigantes e vulcões ativos,
Tudo, tudo é fantástico quando te beijo.

O Havaí é a tua beleza natural, amor!
Esculpida no meio do mar com ardor,
Lançada por ondas onde mergulho sem pavor,
Na fantasia que refaz todo a alegria, é amor.

É somente no Havaí , um mundo de paz,
Os coqueiros havaianos balançam suas palhas,
Quando eu te beijo e faço um belo amor,
E falo nos teus olhos: Eres una bella mujer.

Meu amor, as tuas roupas havaianas,
Largas e soltas vão colorindo o tempo,
Com tantas flores e frutos tropicais,
É por isso que vou sempre te amar no Havaí.

Dormindo nos teus seios amantes,
No melhor resort Hotel do Havaí,
Debruçado ao vento do mar,
Somente sei que vou te amar.

Degustando o ar, o sol, a natureza,
No compasso da música havaiana,
Levo-te nos meus sonhos infindáveis,
Transformando em pura realidade,
O nosso romance um dos mais afáveis.

É gostoso sugar os teus lábios rosados,
De frente para a Big Island,
Apreciando o paisagismo natural,
O nosso o romance será habitual.

Eu vou te levar para a zona norte,
Onde as ondas obedecem aos meus comandos,
No contrataste da extensa beira-mar,
Tudo é poesia conectada na alegria.

Sempre direi aos teus olhos "Aloha",
Minha Deusa havaiana LANINHA,
Uma bela sereia do encanto do mar,
Por isso eu vou contigo surfar.

Sorrir nas ondas da capital mundial,
Enchendo os meus olhos de ondas,
Numa longa temporada de amor,
Rasgando no meio as ondas com fulgor.

É por isso que preciso de você,
É por isso que corro atrás das ondas,
Tubulando com ternura o amor,
Nosso fruto havaiano não desanda.

Saiba meu grande amor!
Eu serei sempre o teu farejador do mar,
Surfando nas águas do Havaí,
Entro nas águas e vou até Maui.

Eu sou o teu surfista havaiano,
Dividindo contigo as ondas gigantes,
Desafiando o mar, sou o teu acariciador,
Neste lip altivo naufrago amando.

Planando nas ondas gigantes,
Eu serei eternamente o teu big-rider,
Navegando ente os teus cabelos verdes,
Dominando em Aerial 360, é show!

É por isso que eu preciso te amar,
Surfando nas ondas do Havaí ,
Beijando-te no túnel das ondas,
Cruzando em várias acrobacias arrepiantes.

Levando-te no acalento dos corpos,
A dominação de todos os desejos,
Somente assim, no mar do Havaí ,
Eu serei o teu big-rider - o amador.

Paixão amante entre as grandes ondas,
Levam as memórias do amar ao mar,
Amando-te sem cessar dentro das ondas,
Amorosa, caliente tu siempre serás.

Não se preocupe que a prancha tem traction,
Jamais levarei wipe out, eu sei te surfar,
Adoro te amar surfando em tube rider,
Tá Show! arregaçando esse louco amor.

Amor! Havaí , é Jaws, tropical, muito legal,
Sinto-me penetrando nas ocas ondas,
Tão poderosa quão o nosso amor,
Fortes e grandes como os teus beijos.

Eu vou manobrar o teu belo corpo,
E não há melhor caminho de ondas,
Na qual eu posso amar sem medo,
Na vibração de todos os teus desejos.

Será amor de verdade nas águas do Havaí,
Plenitude com certeza, fazendo a tua realeza,
Esculpindo no ápice das ondas, só dá amor,
Uma linda polinésia LANINHA, é toda minha.

Sou o teu único favorito no mar do Havaí ,
Desde a Ilha de Oahu, sou o teu surfista,
Amor! Manobrando o teu corpo inteiro,
É gostoso realizar todos os teus desejos.
 
HAWAII - SURFANDO ENTRE AS ONDAS

PANTUM DUMA PARTIDA AMOROSA

 
Meu amor! E se você for embora?
Os dias serão tão tristes pra mim,
E o tempo se mudará sem hora,
Agonizando esta dor sem fim.

Os dias serão tão tristes pra mim,
E sem você, eu não sei mais viver,
Agonizando esta dor sem fim,
Eu juro que não sei lhe dizer.

E sem você, eu não sei mais viver ,
O passado que dói dentro d`alma,
Eu juro que não sei lhe dizer,
E por tudo isso nada me acalma.

O passado que dói dentro d`alma,
Vai corroendo vagarosamente,
E por tudo isso nada me acalma,
O que rasga dentro e a gente sente,

Vai corroendo vagarosamente,
Num árduo caminho da perdição,
O que rasga dentro e a gente sente,
Marcando na vida toda aflição.

Num árduo caminho da perdição,
Tenho que mudar esse `orizonte,
O que rasga dentro e a gente sente,
Ilusões, fatos fazem um `onte.

Tenho que mudar esse `orizonte,
E fazer você voltar pra mim,
Ilusões, fatos fazem um `onte,
D`algum jeito, vou esperar um sim.

E fazer você voltar pra mim,
Sorrindo e cantando com amor,
D`algum jeito, vou esperar um sim.
Anseio que fale já, por favor.

Sorrindo e cantando com amor,
Eu vou aplaudir com muito carinho,
Anseio que fale já, por favor.
Só assim, saberei qu`és meu amorzinho.

Eu vou aplaudir com muito carinho,
Esse momento maravilhoso,
Só assim, saberei qu`és meu amorzinho,
E vou lhe dar um grande beijo saboroso.
 
PANTUM DUMA PARTIDA AMOROSA

Bailando nos meus sonhos

 
Bailando nos meus sonhos
 
 
As luzes se apagaram na madrugada
Tão fria que sentir a sua falta dentro de mim.
Porém, o meu amor não se perdeu
Entre os meus sonhos de outrora
Levemente sentidos aqui.
Ainda posso vê-la bailando
Num vestido completamente azul
Com os cabelos negros lançados nos seios.
E por isso, eu sou o teu nobre jardim
Brotando as mais belas flores assim
Onde passeias dentro de mim
Com as tuas corolas perfumadas.

A brisa navega adoçando mais a vida
Que me leva na alçada dos mil beijos
Triunfa no botão que cabe em tuas mãos
E me olhas do outro lado do oceano
E pressinto essa forte emoção
Que bate no meu e o teu coração
Nomeando doçuras nas estrelas
Faiscando chamejas de sonhos
E atravesso esse Atlântico
Somente para te buscar e amar.
Que brilham na antemanhã
Que não é mais fria sem o teu beijo
Pois, eu sinto todos as ideias dentro de mim
E vou amando essa mulher neste cupido
Que é a mais bela flor do meu jardim.
 
Bailando nos meus sonhos

CANTO REAL DE UMA PAIXÃO

 
Olh` os faróis das estrelas no amanhecer,
Vão prateando as expectativas d`encontrar,
Lá, n`afundado céu que não vem aquiescer,
E os meus instantes não podem mais sussurrar,
A desfeita triste que no tempo se perdeu,
Do meu grande amor não fizeras o teu apogeu,
Se, se erguesse no riso seria encantador,
Alentando sem objetar o teu amador,
Até o rei sol abriria a minha escuridão,
Conferindo a bela deusa ao conquistador,
Tão feliz da vida eu seria um bom sonhador .

Será `quela que vem tão pura engrandecer?
Em tons azuis nos baques do meu despertar,
A consorte dos sonhos não pode esquecer,
Que fiz tudo no mar de amor pra consertar,
Os fragmentos da flor que ainda não se rompeu,
Estão no meu calor e fogo, e será teu,
Amorzinho!Eu não cobiço sentir a dor,
Ela me faz chorar..., sofrer no meu interior,
E arrebenta tudo por dentro sem perdão,
Seria uma maldição ess`amarro arrasador?
Tão feliz da vida eu seria um bom sonhador .

Tu podes gravar cartas e me conceder,
Abrindo o vestido da saudade e me dar,
A pérola dos beijos `té o dia anoitecer,
Matarei as angustias numa fusão nuclear,
Olh`amor! Guardarei tudo em nosso museu,
Será o universo em versos, e eu serei só teu,
O único medalhão estelar com brio e verdor,
E tu bem sabes que eu sou muito cantador,
Amar-te-ei bem no orbe lunar com emoção,
Trazendo à terra a minha deusa no esplendor,
Tão feliz da vida eu seria um bom sonhador .

Só... Tão só, eu não saberia como florescer,
Minha bela moça! Eu tô louco pra te achar,
Mas, a agonia vem afoita pra emudecer,
Trancando os meus passos e quer me atropelar,
Na verdade, eu nem pareço com fariseu,
Eu tenho o coração puro e não sou plebeu,
Meu bom amor! Não me deixes no atolador,
Embora, eu possa ser o teu maior amador,
Entregando nas tuas mãos o meu coração,
E, tu verás que sou o teu único trovador,
Tão feliz da vida eu seria um bom sonhador .

Vou correr, e apressar tudo pra merecer,
A tua meiguice que assola e faz abundar,
Pouco me importa o que poderá acontecer,
Nem que seja entr`o céu e a terra, eu vou navegar,
Mostrar-lhe-ei que o teu afeto é simplesmente meu,
Em tua vida nunca um `oço quão eu apareceu,
E orando a Eros que sou ainda um articulador,
E defensor do meu amor seja pra aonde for,
Vou ficar mirando a minha constelação,
Em qualquer lugar sou o teu único beijador,
Tão feliz da vida eu seria um bom sonhador .

Oferta

Vens! Ouvir os versos do teu declamador!
Em dispor os teus olhos no acariciador,
Amor! Vens! Volte logo! Sou o teu admirador,
Faço-te esta oblação porque sou um ganhador,
E vencedor dos beijos quão um apostador.
 
CANTO REAL DE UMA PAIXÃO

É ASSIM QUE TE AMO

 
Amanhece o dia com o clarão da luz das tuas pupilas,
Exclusiva e tão amena vai reinando na minha vida,
Suave o teu perfume que embeleza com Camomila,
Valéria! Eres mi amor, assim, completamente florida.

Com os teus lindos cabelos dourados que me fascinam,
Ornamenta o silencio dos meus horizontes e desejos,
Beijar-te-ei intensamente no ápice do Monte Aconcágua,
Levando-te às alturas do amor, lá... faremos um vilarejo.

E somente a nossa afeição encobrirá os dois corações,
Que batem na chancela amorável do charme que me seduz,
Do fulgor ostensivo és uma estrela cintilando nas emoções.

Dos beijos tropicais em teus lábios rosados reina a nossa paz,
E assim, mi Valéria, eu vou te amando, querendo a cada dia mais,
Realizando as primícias desse amor, verás siempre que soy capaz.
 
É ASSIM QUE TE AMO

ANTONIO GONÇALVES DIAS

 
ANTONIO GONÇALVES DIAS
 
 
10 de agosto de 1823
10 de agosto de 2011

Naquele dia nasceu a altanaria esquecida de Caxias
No mais completo dia 10 de agosto de 1823
Não marca na cidade da Princesa do Sertão - (10/08/2011)
Nem um coração que lhe dê um aperto de mão.
No albor do filho garrido que Deus tenha compaixão!





Torrão dos celeiros dos potes d`ouro
Soçobrada em gota de prantos caídos.
Eram homens bravios lusos quã`um touro
Defendiam as portas de Caxias – fidos
das portas d`algodão não eram mouros.
Eram os guardiões da Coroa bem cridos.

A vila contra o berro do Ipiranga
Fazem o bastião `os filhos de Lisboa
Das mil jóias por armas – negros das gangas
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

Bem ali... Bradava o sangue nas ruas
Torrão dos celeiros dos potes d`ouro
E as meninas Guanarés quase nuas
Na terra que foram suas – um tesouro.
E veio o vento - homem da Ordem de Avis.
Bastante armado até os dentes - Fidié.

João Manuel gritou versus Ipiranga
Munições nas janelas e palmeiras
Fidié com certeza chorou pitangas
Os Canelas finas ouviam asneiras
E a tropa brasileira com mangas.
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

João olhava a pança da dona Vicência
Era nona hora triste de abrir
O céu azul sem estrelas da inocência
Sair pelo mundo sem poder sorrir
Co`as colheres de ouro no caxixi.
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

A tal Rua do Cisco, ali chovi`em choros
Nega Vicência em total amargura:
-João! Não vá à luta. Não parta `em doçura
-Não Vedes a luz da única alegria?
João olhava a pança da dona Vicência
Era nona hora triste de abrir
O céu azul sem estrelas da inocência.
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

Tão Infeliz com a perfídia arrancada
Extraída do leal peito lusitano
Era uma hora da soberba aurora
Os céus com a lua se se entusiasmaram.
Abriram trilhas nas matas d`estrada
E dali vencia o comboio infiel lisboano
Nem mesmo as corujas avistavam.
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

Fidié aquartelado nada falava
Dom Pedro Primeiro de lá sorria
E o menino rei do Brasil orava.
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

Ó Feliz Sambaíba dos passos meus!
Foram marcados pelos passos teus
Meu Ouro Verde das palmeiras galantes
Desígnio do miúdo filho de Deus.
Ouviram os Guanarés nos mofumbos:
-Viva Tupã! Bem ali... Um brio nasceu.
Nas brenhas das palmeiras do Jatobá
Pobrezinha choupana - palhas minhas.

Na cancha da Boa Vista, João disse:
-Não lutei por minha Pátria. Ó Lisboa!
-Dei-te a vergonha ao teu pé sozinho!
-Hei-te abraçar até a Sé de Lisboa!
Cercados: Ninguém descia o Rio em canoas
Nem via o Piauí com arapongas.

João olhava a pança da dona Vicência
Eram as últimas horas tristes de abrir
O céu azul sem estrelas da inocência
Chorava nas palmáceas de um sabiá
O grito festivo com dor, João disse:
-Chamo-te de Antonio Gonçalves Dias,
O único e correto filho de Caxias.
 
ANTONIO GONÇALVES DIAS

CLÉSIO COELHO CUNHA – CANTO REAL DUM JUIZ

 
CLÉSIO COELHO CUNHA – CANTO REAL DUM JUIZ
 
 
Um certo dia, um raio cruzou a “Cidade Esperança,”
Levando uma tarja d’ouro quão reluzente!
Nascia o menino n’Alto Turi sem tardança,
Da pátria de Zé Doca se fez diligente,
Levantou balizas n’ alegria familiar,
Confiou as lições com a mãe sem abreviar,
Erigiu-se n’alma dum homem corajoso,
Abriu os doces sonhos com arco ditoso,
Do Maranhão improvisou a sua nobre canção,
Altivo Juiz que o povo quer: é talentoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Foi na cidade de Zé Doca com bonança,
Onde Vicente e Isabel erguera’ o Progresso,
Labutas com ardor fizeram a mudança,
N’anfiteatro da Grécia foi um grande sucesso,
Da pecuária e educação saiu o homenageado,
De Promotor ao cargo de Juiz é confiado,
No baluarte da magistratura ’o Poder,
É reto nas decisões e faz ’contecer,
No judiciário maranhense em cada ação,
É ele: Fruto imparcial dos deuses comprazer,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Tão radiante tem a luz do sol na confiança,
E por ser um árbitro virtuoso e excelente,
Leva no cerne a modéstia numa balança,
Duma nascente majestosa é competente,
Por onde passa com humildade faz brilhar,
Com carisma detém a força de ajudar,
Nem os ventos incautos chateiam: é atencioso,
Brioso nos costumes o que faz ser honroso,
E o chão Gonçalvino abraça com adoração,
A nobreza deste herói muito valioso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

E nesta aptidão de senso crítico é aliança,
Compassivo na cátedra é benevolente,
Agita-se em favor do fraco com mestrança,
Ato humanístico que realça decente,
Num lampejar merecido para ofuscar,
E são sementes de afeto sem demonstrar,
Porém, todo mundo sabe quem é ele: airoso,
Alteia com riso democrático e rendoso,
Fala com todos e abre as portas com distinção,
Democrático por natureza é lustroso,
Um julgador cordial e tem bom coração.

E analisa contemplando o mund’em mudanças,
Das alçadas que leva a vida nesse expoente,
O Juiz Clésio Cunha atua com perseverança,
E na trilha do trimilênio é promovente,
Erguendo no ritmo diário faz laborar,
Com afeição os anseios dos humildes n’olhar,
É uma missão d’alma que enobrece e custoso,
Na margem jovial será sempre caloroso,
Induz na mais quieta e imutável atenção,
Produzindo ato de pura jurisdição,
Um julgador cordial e tem bom coração.

Ofertório

Faz jus a oblação do canto real primoroso,
Por ser um grande magistrado conceituoso,
Adição qu’enobrece nesta posição,
És tu Clésio! Operante da justiça atuoso,
Um julgador cordial e tem bom coração.
 
CLÉSIO COELHO CUNHA – CANTO REAL DUM JUIZ

RALLY LISBOA - DAKAR 2008 - UMA GRANDE VITÓRIA

 
RALLY LISBOA - DAKAR 2008 - UMA GRANDE VITÓRIA

Meu amor! Será em Lisboa o passo inicial,
Da maior jornada do nosso Rally Dakar
Apreciando as águas do grande Rio Tejo,
É o maior Rio da Península Ibérica,
Lá! Eu vou ofertar flores e te amar.

Christine Anabela! Examine com cautela,
Vistorias técnicas, licenças e habilitações,
Não se esqueça dos vistos nas fronteiras,
A pesagem do veículo é de importância.

Levo ao meu lado a bela francesa,
Navegadora e amante de aventuras,
Una mujer hermosa e com destreza,
Faremos todo o trajeto sem censura.

Co-piloto no percurso truncado,
Com tantas mudanças de direção,
Pistas lisas, escorregadias e perigosas,
É assim o Rally Lisboa-Dakar com emoção.

Meu amor! Entre tantas pontes da Europa,
Admiro a largueza da Ponte Vasco da Gama,
E vou te abraçando até à Praça do Comercio,
Neste romantismo eleito vai ao Parque das Nações,
Onde floresce a magia do encanto nos meus olhos.

Eu sou o teu melhor piloto nesta prova de Dakar,
Cronometrando a paz, é muito saboroso amar,
Dakar em Portugal enche de glórias esse altar,
De Lisboa a Portimão é uma bela passagem,
Com estradas sinuosas deténs capacidade.

Não podemos cruzar os braços no Rally Dakar,
É o símbolo mundial de força e coragem,
Esporte, cultura e ronco de motores,
Lema de paz no automobilismo sem capotagem.

Eu sei amor, que Amauy Sport Organisation (ASO)
Cancelou a prova por falta de segurança,
Porém, o Dakar vai continuar, é invencível,
Não será o extremismo o seu golpe, uma vingança.

Não tenhais medo, segue em frente Rally Dakar,
Com tensões políticas, etnias ou religiosas,
Não haverá lugar para esse enquadramento.
O Rally Dakar será sempre a aventura gloriosa.

Ameaças contra o maior esporte mundial,
Não será destemido jamais, o Rally Dakar,
Nem mesmo o terror poderá se propagar,
Por violência, psicológica ou física,
Tudo com paz há de se exterminar.

Não, não será aquele pequeno contingente,
Capaz de calar o mundo ou o Planeta,
Faremos a maior guerra de harmonia,
Plantando nos homens furiosos, a alegria,

Não há maior ícone que o amor,
Na construção da bandeira de paz
Por isso, levaremos na arte de amar,
Os nossos maiores sentimentos.

Nesta dura prova de automobilismo,
Já estamos em Málaga, Sul de Espanha,
Na Costa Sul do país Mediterrâneo,
Entre a mácula dos antigos fenícios.

Atravessaremos de balsa o Pajero,
Através do grande Porto de Málaga
Com sete horas, zarparemos em Maroc,

Málaga, é a bela cidade da Andaluzia,
Vejas meu amor! É Pablo Ruiz Picasso,
O museu Pablo no Centro de Arte Contemporânea,
É Picasso, o maior homem artista e universal.

Sempre, siempre foi e sempre será,
Pablo Picasso, o grande malaquenho,
Vejas o Teatro Romano e a Catedral de Málaga,
Sobressaindo a casa onde nasceu Picasso.

Assim, é Málaga Cultural dois mil e dezesseis,
A maior Capital Cultural da Europa,
Aspiração Espanhola ao mundo moderno,
É distante, vamos esperar acontecer.

Meu amor! Sinto o teu calor afagar,
Dentro dos limites de velocidade,
Apreciando pinturas e esculturas,
E o Festival de Cinema de Málaga.

Tudo é turístico, social e cultural,
Quando vejo o Onipotente edifício moderno
Do Museu Municipal de Málaga,
Centralizado na Praza General Torrijos.

Com peças de teatro itinerante,
Percorrem diversos bairros de Málaga,
Com noites de cinemas em vários lugares,
Puerta de la Torre, Churriana e Campinillas.

Levar-te-ei no trajeto do Rally Dakar,
Banhando-te na melhor praia do continente,
Não olvidando desse enduro automobilístico,
Estamos no roteiro definido da competição.

Navegaremos por toda Costa Del Sol,
Costa do Golfe ou Costa do Lazer,
Saibas meu amor, eu tenho que lhe dá prazer,
Com verdores primordiais até o anoitecer.

Amor! Estamos em Marrocos!
Na Etapa três do grande Rally,
No extremo noroeste da África,
Sonhando, hoje é sete de janeiro,
Será legal viajar o dia inteiro.

Percorremos o sul pelo Saara Ocidental,
Na cidade marroquina de Nador,
Uma cidade diferente e atrativa,
Com pontos pitorescos, é recompensador.

Ali está no apogeu a alta potência,
O grande Transmissor de Nador,
A mais alta Estação da África,
Reluzindo o radio transmissor.

No maior Rally do Mundo,
Pilotando esta máquina nas areias,
Tendo a minha amada como navegadora,
É muita emoção, adrenalina e amor.

Este trecho de Nador a Smara,
É um castelo de sonhos infindáveis,
Puríssimas emoções vão partindo,
No percurso que nunca se acaba.

É a maior aventura na África,
Lindas paisagens, folclore e cultura,
Um banho de civilização,
Numa gigantesca receptividade.

Àquele povo das areias sorridentes,
Com tanto excesso de zelo,
Orientando com as mãos,
O silencio de uma amizade.

Amor! Eis o Rally Lisboa –Dakar 2008,
Uma luta incessante nas montanhas,
Descidas arrojadas adormecem os sonhos,
E não haverá tormentos e nem manhas.

Aliando o prazer de descobrir,
As pistas do deserto se apagam,
Com os ventos que sopram sem parar,
Sementes do nosso amor se abrandam.
E contigo estarei sempre pra amar.

No calor, suor e sem stress, é divino,
No meio das dunas é demais ousado,
Às vezes nas sombras dos baobabs,
Estarei nos teus anseios alucinado.

Eis o maior Rally do Mundo,
O mais perigoso e aventureiro,
Com 9.273 quilômetros de distância,
Será uma prova de afeição em versos.

Passando por Portugal, Espanha,
Marrocos, Mauritânia e Senegal,
Que delícia! Viajar nesta prova,
Adornando a tua persona, é cordial.

Meu bem! Não fique nervosa,
Andaremos na chuva e lama,
Faremos uma boa tocada,
Sob pedras e escarpas no deserto.

Somos a maior dupla nesta competição
A maior prova de amor em Dakar,
Até os terroristas ignoram a missão,
Acelerando, eu breco, pé embaixo, pé no freio,
E vou cantando esta poesia no coração.

Já estamos chegando em Er Rachidia,
O pneu furou. Trocarei em segundos,
Não há como evitar o terreno,
Totalmente cheio de pedras, é duro.

Tenho que imprimir velocidade,
Com freadas bruscas é o jeito,
Nesse louco trajeto de Marrocos,
Sou um piloto brasileiro na África,
Amante da poesia nunca pisou lá.

Amor! Er Rachidia cidade marroquina,
Montanhas que se elevam em pedregulhos,
A pilotagem é dificultosa e não há água,
Tornando a navegação mais difícil.

Por trás se avista colinas e montes,
Inóspito aos meus olhos castanhos,
É hora de acamparmos nesta região,
Montanhosa e com muitas erosões.

Sairemos em direção a Ouarzazate,
Com muita prudência e velocidade,
Logo, logo pisaremos em Guelmim,
Pelas estradas ao lado das praias.

Uma cidade murada de casas,
No sudoeste de Marrocos,
Lá, amar-te-ei como dantes,
Entre o escurecer das miragens.

Com belas dunas que se perdem,
Sem curvas o vento sopra forte,
Trocando afetos e ajustados beijos,
Na cidade marroquina de Guelmim,
Ainda não será o fim, não fique assim.

Tudo é deserto aos meus olhos e olhos,
Sem paisagens e montanhas de areias,
Tudo, tudo vai ficando para trás,
Na maior incursão, é Marrocos.

Não se preocupe a terra é minada,
Não, não sairei jamais da pista,
Com precaução e amor no teu coração.

Será sempre em nosso amor,
Uma odisséia por todo o deserto,
Dormindo ao teu lado na Grand Dune,
Tenhas em mente que a minha feição é certa.

Lá está Smara, onde o calor nos espera,
A Sétima Etapa do Rally em Mauritânia,
É mais uma cidade marroquina ocupada,
Nesta vastidão despovoada e desértica,
Onde vamos semear os frutos do amor.

Abraçamos na secura desta candura,
Caloroso nos teus seios vibrantes,
Mergulhando na liberdade dos teus olhos,
No despovoado de pó e pedras, é Saara.

Vou elevar o teu nome nas dunas,
Gritar, gritar as letras e fonemas,
É que eu te amo, e vou sempre te amar,
Nesta competição do Rally Lisboa –Dakar,
Esta imensa marca terá que sempre reinar.

Amor! Vamos continuar, não podemos parar,
Levaremos sempre a bandeira da paz,
Nas estradas solitárias e apagadas pelo vento,
Tenho certeza que será um castelo de sonhos.

Smara está na extremidade sul de Marrocos,
Campeada pelo árduo esforço de aventureiros,
Na respiração e beleza desse lugar desabilitado.

Entramos na fronteira da Mauritânia,
Banhada pelo perigoso Atlântico Norte
No Noroeste da mãe África,
Entre Senegal e o Saara Ocidental.

É a Mauritânia a terra dos mouros,
Povoada desde a antiguidade,
Não há sinais de nenhum extremista,
Foram banidos com a bandeira do amor.

É aqui a Islamic Republic of Mauritânia,
Cuja capital do país é Nuarchott,
Com bonito relevo Mauritano,
Cercada com áridas planícies desérticas,
E amplas formações montanhosas.

Enormes vilarejos espalhos entr’as areias,
Árabes berberes, soninquês e ulofes,
É a formação de toda a sua gente.

A Mauritânia foi uma colônia francesa,
Inúmeros conflitos étnicos abalam o país,
Um povo trabalhador e ruralista, sempre foram,
Onde a pobreza voa mais alto nos ares com areia.

Ali é a África subsaariana,
Sem controle social, torna-se um abismo,
Vivendo isolado, é o fim do mundo,
Nem tudo é perfeito, há belezas espalhadas.

É na Mauritânia onde se perde,
Mergulhando nas praias de areias puras,
Oásis de Adrar, um contraste infinito,
Eis a terra dos povos nômades.

É a Mauritânia senhora do único rio,
O Senegal que corta os seus vales de areias,
Com a flora e a fauna por quase todo o deserto.

Meu amor! É muito prazeroso conhecer,
Ouvindo a música árabe e saber os costumes,
Bebendo um chá de menta com muito açúcar,
Enfeitando o oceano de areia, só dá você.

Prepare-se minha Deusa das Areias!
Entraremos na cidade do vento,
Uma cidade marroquina Nouarchott.

Cidade menina fundada pelos franceses,
Com suntuosas mesquitas que não podemos entrar,
Construída pelo esforço dos saudís, é assombrosa.

Pela Rua Mamadouk Konaté, verás o templo,
E por trás o grande mercado tradicional,
Tapetes, especiarias, pipas, e pedras preciosas,
Faz um mundo mauritano, a lenda do deserto.

É por isso que não devemos jamais
Cruzar os braços no Rally Lisboa –Dakar 2008,
Será deixar o maior símbolo aventureiro morrer,
Da maior competição do automobilismo do mundo,
Somente assim com estes versos vou reerguer.

Despontamos no amanhecer em Atâr,
Outra cidade marroquina no norte da capital,
Sua gente simples, trabalhadora e humilde,
Passando pelas ruas estreitas e tortas,
Posso ver e sentir o pleno habitat natural.

Descansaremos aqui em Atâr,
Saboreando o colorido múltiplo,
Do grande mercado de rua,
Palpitando aspirações de amar.

Assim vou te mamando neste Rally Lisboa-Dakar,
Degustando uma boa comida mauritana,
Entre olhares sorrisos é tudo um Show,
Que viajam em tuas veias, minha navegadora.

Afinal, estamos em Nouadhibou,
Com famosas praias desérticas,
Navegaremos com muita técnica,
Na travessia das dunas sinuosas.

Aqui em Nouadhibou é perigoso,
A pilotagem tem que ter muita garra,
Terrenos arenosos com dificuldades,
Assim mesmo, plantaremos no solo mauritano,
A flâmula da paz do Rally Lisboa–Dakar 2008

Descansaremos aqui em Nouadhibou,
Marque no diário 13 de janeiro de dois e oito,
Ainda passaremos entre falésias
Ou talvez pelas ervas de camelo.

Olhe! O grande Porto Mineralino,
Navios e barcos carregando minerais,
Levando ao velho continente europeu,
Uma península maravilhosa aos nossos olhos.

A vasta plenitude de uma vida no deserto.
Flamingos e Pelicanos beijando o mar,
É a vida e a eterna herança do deserto,
Um mundo sem horizontes e luz.

Já estamos na cidade de Tidjikja,
Cansado de pilotar esta máquina,
Não há problemas de embreagem,
Tudo funcionando normal nas areias.

O GPS é o ponto da nossa bússola,
Tantas dunas, elevações num paraíso,
O carro dança, atola e salta em velocidade,
Voando numa estrada de pedras.

Vou com raça e competência,
Ao lado desta navegadora francesa,
Trocando as marchas no tempo,
Somos os únicos competidores.

Voando nestes desfiladeiros de areias,
As emoções se aglutinam no coração,
Na melhor feição do amor e beijos,
Envergando as canduras da paixão.

Eis uma prova dura com desengate,
Uma batalha sem fôlego nas dunas,
Esperanças de que o Rally Lisboa-Dakar,
É a maior prova de todos os séculos.

Não se preocupes meu amor,
O Mitsubishi Pajero é campeão neste Rally,
Um verdadeiro domador do deserto,
Neste encalço vou acelerando.

Quinze de janeiro, retornamos a Atâr,
Em conformidade com a prova,
Obedecendo ao roteiro e percurso,
Atravessando um mar de areia e dunas.

Eu e você, na aventura no Rally Lisboa Dakar
Rodopiando nas dunas gigantes,
Enfeitando as areias com o lenço da paz,
E não haverá nenhum extremista.

É sol ardente neste horizonte perdido,
De Atar iremos à Tidjikja,
Será a última etapa tão esperada,
Com pistas rápidas e obstáculos.

Amor! Eu quero pisar os pés nas areias,
Sentir os grãos da maior duna de Chinguetti,
Neutralizar os esforços duma corrida de paz,
Ainda em solo Mauritano, eu te amo,

De Tidjikja o motor ronca mais forte,
Pesado rumando à Kiffa,
Onde as areias finas voam
Na celebração desse inolvidável amor.

Já estamos quase no fim da prova,
Saindo do Portal da África,
Velocidade constante na aceleração,
Navegando ao teu lado, é sublimação.

Dezoito de janeiro de 2008,
Até parece um futuro no horizonte,
Perdido nas areias de Kiffa,
Descansaremos neste território,
Amando-se sem cessar os desejos,
Na aspiração do eterno amor à paz.

A vegetação nesta parte final,
É a marca de toda a Mauritânia,
Reluzindo por uma admirável vegetação,
Vilarejos, pessoas e animais.

Reduzo a velocidade deste Pajero,
Observo a natureza que Deus criou,
Não há forças contrárias e políticas,
Que possam destruir o Rally Lisboa-Dakar.

Entramos na fronteira do Senegal,
País mais próximo do Cabo Verde,
É aqui a Capital Dakar do Grande Rally,
Antigo Império Sudânico de Gana.

Hoje é vinte de janeiro de dois mil e oito,
Final da prova de tanto amor e paz,
Entregaremos ao povo do Senegal,
O maior retrato da paz em nossos olhos,
Unindo o povo desse planeta,
Na mais dura prova de automobilismo.

Avançamos para Saint-Louis,
A ex-colônia francesa na África,
Na ilha mais importante do Senegal,
No estuário do Rio Senegal, é brancura,
Com as brancas espumas do mar.

Meu amor! Cumprimos todo o roteiro,
Com velocidade recorde e emoções,
Os povos senegaleses aplaudem e gritam,
Com suas roupas coloridas, é uma benção.

Nas cores da insigne bandeira,
Está o lema: Un Peuple, Un But, Une Foi
É assim o Senegal de grupos étnicos,
Com a língua oficial o francês.

É por isso que amo a francesa,
A mulher da cor do sol, Christine Anabela,
Navegante em sua língua, estamos no Senegal,
E aqui parece tudo muito, muito legal.

Riquezas naturais se espalham,
Até na embocadura do Rio Senegal,
Desfilando beleza com suas plumas,
É o marco de uma verdade triunfal.

Senegal da Grande Mesquita de Ouakam,
Retrato de fé e caridade e irmandade,
Islamizada há muitos séculos e séculos,
Os impérios negros Mandingo e Uolof.

É Senegal com uma vida e cultura ativa,
É Dakar, a África Ocidental Francesa,
A menina dos olhos de toda a França,
Com atrativos e turísticos será uma lembrança.

Dakar, com belas avenidas largas,
Comercios espalhados pelas ruas,
Bazares, restaurantes e músicas,
Enfileiram a arte de um povo senegalês.

Próximo de Dakar se estende,
A Ilha do Gorée, patrimônio da humanidade,
Afluente de uma história triste,
Reinante dos povos temidos.

Assim, A África do Senegal é aqui,
Espalhando cultura pelo mundo,
Raízes de um povo senegalês,
Ventiladas nas asas Africanas.

No colorido dos senegaleses,
Vestidos na savana da África Ocidental,
A África é aqui no Senegal.

Onde o sol brilha com intensidade,
Nas melhores condições climáticas,
Em toda a orla costeira, é natureza,
Refrescando um suave beijo na francesa.

Avançamos para Saint-Louis,
Que não é São Luis do Maranhão,
A minha terra tão querida – Brasil.

A ex-colônia francesa na África
Na ilha mais importante do Senegal,
No estuário do Rio Senegal.

Recomeçamos o retorno à Dakar,
Cansados e o povo em caravana,
Seguiam os rastros do Pajero full,
Enlameado escrito: “AMOR E PAZ”

Estamos na Etapa 15 em Dakar,
Flores, bandeiras e gritos de alegrias,
Fazem o motor roncar num gesto de amor,
Nas terras africanas, ali é o Rally Dakar.

Que rompeu as adversidades impostas,
Demonstrando que o Rally Lisboa-Dakar 2008,
Jamais fora vitimado ou golpeado,
Recebendo o carinho do povo senegalês,
Hospitaleiro, gentil e amante da natureza.

Final da competição e provas,
O Rally Lisboa-Dakar 2008,
Venceu os insurgentes do deserto.

Recebendo nas areias do Lago Rosa,
Das mãos do Presidente do Senegal,
Abdoulaye Wade, um abraço fraterno.
 
RALLY LISBOA - DAKAR 2008  - UMA GRANDE VITÓRIA

A MULHER LAVADEIRA E O SOL

 
A MULHER LAVADEIRA E O SOL

Uma mulher subiu ao topo de um morro, triste e bastante irritada pelo fato do SOL não ter secado as roupas estendidas no varal, cujas roupas lhe renderiam uma diária de trabalho. Observando o pôr do sol, proclamou no meio da caatinga o seu brado:

- Sol! Hei Sol! Por qual razão tu te escondes agora? Aguardei-te o dia todo e somente agora com mais raios brilhantes tu já não podes secar a minha roupa.

O Sol não escutara a reclamação da lavadeira, tendo a mesma insistido com as suas exigências.

-Sol! Por tua causa eu vou deixar de ganhar o meu pão hoje à noite. Porque me traístes? Depressa tu de ocultas no horizonte com raios cor de fogo. Por qual motivo não secastes a minha roupa? Respondas se tu és o imperador do universo.

Decidido, o Sol se manteve na direção do oeste no inverso do nascer, enquanto a lavadeira protestava arduamente.

-Sol! Não vais me responder? Nem mesmo mostrar o quanto tens valor na rotação da terra? Ah se eu pudesse outro sol eu faria em teu lugar.

A mulher no alto do penhasco, olhava atentamente na sua direção. Instantes, o Sol levanta-se um pouco a leste lançando fortes luzes em sua direção, e adverte a lavadeira.

-Mulher! Não será tu a única pessoa que me dizes isso. Porém, posso admoestá-la de que sou infinito e incansável. Saibas que todos os dias eu atravesso o teu céu de leste a oeste marcando o tempo que sombreia as noites, sem nenhum atraso. Mostrando aos teus olhos os compassos da vida. Assim, não poderás me culpar pelo ocaso. Antes de acordares, já enxuguei o orvalho das plantas, iluminei o ninho dos passarinhos, levei o rebanho aos seus pastos, abri vários caminhos escuros, coloquei os trens nas estações em funcionamento e os transportes de massa, dei de beber a todos os seres vivos. E com o meu farol já clareei as estradas, os bosques, os mares, os rios, os lagos, os córregos, os edifícios e torres. Hoje, já aqueci a tua atmosfera em vários lugares e por todo o continente. Mulher! Já acordei os tocadores de boiadas, já penetrei em muitos lares e fiz o dia ser mais belo para outras pessoas, sem dizer nada e sem cobrar o preço da minha luz, além de acender muito cedo a minha alma, já acordei todos os homens da terra. E muito cedo, funcionei todas as unidades de energia solar. Inclusive, até impedir os ventos assombrosos e os frios em vários lugares do teu planeta. Então, você não pode me culpar, pois todos os dias, eu viajo entre o círculo Polar Ártico e o círculo Polar Antártico, e jamais reclamei desta minha trajetória perpétua.

A mulher insatisfeita ainda contesta:

-De que adiantou tudo isso meu Sol, se o teu calor não secou as roupas que tanto esperava ganhar dinheiro. E agora? O que farei com elas molhadas quando a contratante vier cobrar. Não me convence as tuas fortes argumentações.

O Sol todo radiante aos olhos da mulher enfatiza:

-Vejo que a tua vida é desmedida e sem fronteiras, aliada sem qualquer apreço à natureza. Não espere que todos os dias eu venha iluminar e secar as tuas roupas no varal. Anteontem, tu não lavaste as roupas por completa preguiça e confiança de que hoje eu iria secar. Um grande engano! Ó mulher faça a tua parte que eu sempre fiz a minha. Não poderás suplicar o meu brilho somente para ti. Hoje, deixei-me cobrir pelas nuvens para que chovesse no prazo determinado e que as lavouras pudessem florescer e entregar as provisões e o alimento que faz a tua boca. Na verdade, uns pecam, e outros que é que levam o castigo. Não, não asseverei as tuas reclamações infrutíferas, verás que nas tuas vinte e quatro horas, eu já cumprir as missões em teu favor, sem cobrar nada, dando-te luz sem esperar o teu reconhecimento, assim é a vida e nela tudo se passa e se reclama quando não se tem a justeza plantada num direito.

A mulher conformada com as respostas do rei Sol, diz:

-Eu nada mais tenho a falar. Ò Sol! Perdoe-me! Aqueça agora as roupas no varal, por favor! Tenhas dó desta pobre e semi-analfabeta lavadeira. Agora, eu entendo tudo, pois eu preciso do ganho da lavagem pra comprar o pão dos meninos.

A mulher nascida e criada nos arredores de Caxias(MA) na localidade de Sambaíba, exercendo na vida desde criança a única profissão, chora na luminosidade do Sol. E este condoído pelas dores das crianças famintas em sua casa, diz:

-Mulher! Ó mulher! Arruma a tua trouxa de roupa na cabeça e venha até aqui no alto do morro, armas um grande varal entre as árvores.

A senhora desceu correndo o morro pegou todas as roupas molhadas e levou no ápice daquela elevação, após isso, cortou vários paus e fez um grande varal com as roupas abertas, e logo inquiriu o Sol.

-Sol! Ó meu Sol! Como tu vais esquentar as minhas roupas? Se tu já te escondes por trás dos horizontes?

Mais uma vez, aguerrido a estrela amarela responde;

-Ó Lavadeira do Rio dos Cocos! Mulher que trabalha debaixo dos meus olhos. Não sabes que eu tenho poder e posso modificar o tempo? Vejas que eu sopro uma brisa e aqueço em minutos as roupas.

Sem demora, as roupas estavam prontas e a lavadeira faz a trouxa, e diz:

-Obrigado Sol! Nunca pensei que tu podias acalorar todas essas roupas com apenas o teu vento. Jamais eu irei reclamar na vida a tua bondade incomparável que me faz agora feliz.

Intrépido, impõe-se o magistral e galante Sol:

-É verdade. Os que mais fazem críticas são sempre os que nada podem fazer para melhorar, propiciar ou entender o ciclo da vida.

Ali por trás das longínquas montanhas escuras, ele mergulhou, trabalhando sempre em prol da humanidade, fazendo sempre um lindo pôr do sol.
 
A MULHER LAVADEIRA E O SOL

VELEJANDO NO MAR DAS TUAS IMAGINAÇÕES

 
VELEJANDO NO MAR DAS TUAS IMAGINAÇÕES

Eram aproximadamente umas vinte horas,
E alguns apressados com vinte e oito minutos,
Quando a chuva molhou nossos semblantes,
Em números com biologia e grande advocacia.

Reluzente as tuas sinceras emoções cadentes,
Nas perguntas e respostas da feitura da vida,
Vestindo a mais bela roupa da íntima alma,
Com o rosto sorridente nas paredes do meu ser.

Love! Não se preocupe com o tempo,
Ainda vou levar os teus sonhos em férias,
Sem destinos em plena liberdade voadora,
Ouvindo a melodia suave e romântica.

Deseo solamente mucha energía de amar
No, no, no piensa que no le amo, mi amor
Soy su solamente medallón en el mar
En la frecuencia de este amatório sin extremo.

Dans la fréquence de cette amour sans fin,
Je le veux prouver cette chaleur aimante,
C'est tout, tout ce que j'ai, mon amour,
Ma femelle, mon âme et clameu.

Que transvaza entre as brisas ofegantes,
Dançando e bailando na luz da penumbra,
Numa grande taça de vinho que se expõe,
Colando os corpos no mesmo compasso.

Beijando-te os teus lábios de mel,
Adocicados com o lirismo das carícias,
Tocando-se como as plumas os corpos,
No calor austero das almas ardentes.

Amor! Como eu te amo nesse mar,
Beijando-te infinitivamente sem olhar,
Sem observar a era e suas estações,
Neutralizando o teu corpo no meu.

Alterando as minhas mãos quentes,
Como se fossem, fossem dois remos,
Descendo por todo o teu precioso corpo,
Navegando no êxtase do embalo musical.

Ah! Como é bom tocar nas tuas doces águas,
Remando, remando na calmaria do teu alto-mar,
Lentamente, e, com pausas cáusticas de amor,
Bebo no teu cálice na suavidade dessa emoção.

Por isso, meu amor, eu quero me afogar,
Somente neste oceano que me açambarca,
Usurpando minhas energias interestelar,
Fazendo-te cotejos de uma musa pra amar.

Descanse do árduo trabalho e venha logo!
Ainda vou levar os teus sonhos em férias,
Sem destinos em plena liberdade voadora,
Ouvindo a melodia suave e romântica.
 
VELEJANDO NO MAR DAS TUAS IMAGINAÇÕES

CONCORDE - UMA VIAGEM TRANSATLÂNTICA

 
CONCORDE - UMA VIAGEM TRANSATLÂNTICA

Minha Dorlene! Chegou o dia do embarque,
Não se preocupe, sou o teu Comandante Máster,
Levar-te-ei nas profundezas do belo infinito,
Na encantada aeronave, o nosso Concorde.

Abrirei o céu azul com fluxo de ar nas asas,
Sustentando a honrosa aeronave nas alturas,
Graças ao governo Francês, recebi este presente,
Faremos o mais agigantado transatlântico.

Saiba meu amor! Não é pista de Congonhas,
O meu aeroporto possui ótima infra-estrutura,
Possui grooving em toda linha asfáltica,
Diminuindo a aderência dos teus suaves beijos.

Alcançando a velocidade necessária no teu coração,
Decolando com seguridade e alçando vôo, eis a razão.
Eu tenho certeza! Faremos lá encima a nossa união.
Encadeando a raiz que aflora nos seios a célebre paixão.

É um monumental duplicando a velocidade do som,
Fuselagem intransponível no maior vôo supersônico,
Com permissão de vôo da companhia Air France,
Na viagem transatlântica de todos os tempos.

Voaremos a mais de vinte mil quilômetros da terra,
Deixando o Maranhão rumando a Nova York,
Cruzaremos o meu atlântico em apenas duas horas,
Assim, granjeando em teu labor, sensual e toques.

Dorlene! Não te preocupes com a manutenção,
Tudo aqui é perfeito na técnica e sem ambição,
O nosso Concorde não é um airbus da famígera TAM,
Correndo atrás de money sequer faz manutenção.

Passageiros não sabem da situação das aeronaves,
Dalguma coisa de cuidados técnicos indispensáveis,
Acreditam e aspiram viajar como um cidadão,
Numa apertada poltrona, agora aprendeu a lição.

Minha Dorlene! Aqui não há problemas de reverso,
O meu Concorde Supersônico é totalmente confiável,
Não preciso de torres, Infraero e nem de Aeronáutica,
Todos os painéis estão em perfeitas condições de vôos.

Jamais, eu vou te ocultar qualquer falha eletrônica,
Assim, poderei provar nas alturas o meu grande amor,
Ressuscitando a maior tecnologia reinante no ar,
Voando muito alto no maior nível de turbulência.

Vejas meu amor! Nas alturas não há congestionamento,
Nem rota tão supermovimentada igual o de Congonhas,.
Estás com o teu amor e melhor Comandante Máster,
Vou subir, subir mais alto pra ficar mais leve, pra te amar.

Este é o novo Concorde todo remodelado, um herói!
Voando no espaço como um rei no Atlântico Norte,
Dorlene! Eu sinto a temperatura do ar diminuir,
Com tal elevação da altitude, quero ser a tua sorte.

É máquina do tempo com cento e trinta graus centígrados,
Vejas no painel, estamos em velocidade ram rise effetct,
O Concorde é uma verdadeira máquina de sessenta e três metros,
Não se assuste! Sua altura é de apenas doze metros.

Com tanques de combustíveis de cem mil quilos,
São quatro motores rolls royce de grande propulsão,
Com velocidade máxima operacional: mach 2.5,
Se há outro maior avião de passageiro, não interessa.

Sei-o que o Airbus A380, não, não me serve,
Prefiro o meu Concorde, amigo das alas dos céus,
Vamos pousar no Aeroporto de Heathow,
Na belíssima capital de Londres com poesia,
Voando nesta Asa Delta com carinho e alegria,
Sem estabilizador horizontal convencional,
É maravilhoso rasgar todo o firmamento.

Olhando a terra, fico triste em ver poluição,
Especialistas falam do super aquecimento,
Talvez no ano de dois mil e cinqüenta,
Eles estão totalmente errados, e céticos.

O superaquecimento global já está a todo vapor,
Observo, queimadas em todas as partes do planeta,
O planeta terra poderá ter sua extinção antecipada,

Faremos um rápido pouso em Tóquio, vai ser legal,
Dorlene! Depois passaremos pelo Mediterrâneo,
Eu sinto que não existem mais fusos horários,
O Concorde é mesmo uma máquina supersônica.

Logo, chegaremos ao Aeroporto Charles de Gaulle,
Na terra natal do meu maior avião Concorde,
Abraçando-te na cidade parisiense, é um acorde,
Flexibilizando o meu coração dentro do teu, é sorte.
 
CONCORDE - UMA VIAGEM TRANSATLÂNTICA

BAILARINA – A ESTRELA QUE VOA

 
BAILARINA – A ESTRELA QUE VOA
 
 
Olhando a valsa no teu corpo ereto e virtual,
Com as pernas rodadas pra fora do quadril,
Os joelhos na posição dos pés, é fenomenal,
Nas direções que pulsam emoções no perfil,
Trás na missão da afabilidade o brilho facial.

Traço marcante no teu olhar de tanta alegria,
Show de alvedrio em vôos é a minha bailarina,
Transmitindo o amor em passos com simetria,
Dançando em cada partícula do ar com regalia,
O canto não para e mexe com a alma cristalina.

Haja tanto honor. É a bailarina a mais zelosa flor,
Também chora, sofre e tem como prêmio o palco,
Na magia dos pés e do corpo ela também tem dor,
Voando sem asas, sorrindo sem balizas quão floco,
Desenhando a liberdade estampada no rosto (amor).

Sobressai do límpido riso a mais bela figura dançante,
Num salto na ponta dos pés transmite a paz e ânimo,
É o coração de ouro num petit jeté de lado, é confiante.
Postura forte, elástica de amor nos tornozelos faz arrimo,
Traduzindo em pirouettes, ela gira, gira, gira é arrasante.

É a mais suntuosa expressão da paz entre todos os humanos,
Enquanto danças, imaginas o mundo sem as bestiais guerras,
Esquece de si no bailado que se eterniza nos braços da terra,
Movimentando com leveza o sopro da vida que nunca encerra,
E levas a charge de Deus com aplausos, e o teu poeta venera.

Para você ViVianViVencci com carinho
 
BAILARINA – A ESTRELA QUE VOA