Poemas, frases e mensagens de ANTONIOFILIPE

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de ANTONIOFILIPE

Por pensar assim,
serei um homem sempre a sofrer,
Sonhador nascí,
sonhando será sonho sem fim,
jámais alguém pensará que serei eu a viver.

Sereia...

 
Penso em ti quando acordo,
sonho contigo quando adormeço.
Sofro contigo quando sofres,
sinto alegria quando teus lábios sorriem.
Choro quando as tuas lágrimas são de paixão,
sinto o amor quando amo o teu coração.
Saceio em teu corpo quando o teu anseia pelo meu.

Oiço o teu cântico quando canto,
vibro na lúz do dia quando o sol te abraça.
O teu rosto na lua quando brilham as estrelas,
sinto no mar a ilha que se transforma a tua rua.
Sinto o gilrear dos pássaros quando vens ao longe,
o meu corpo treme quando aos poucos me sentes.
Sereia meu doçe amor, amar-te-ei sem fim nem dor.
 
Sereia...

O encontro.

 
O sol brilhava junto á sua porta, seriam aproximadamente 11 horas e 30 minutos, já passava da hora marcada; não que estivesse muito ocupado e tivesse outros afazeres, mas deve-se respeitar os comprimissos. Pois não gosto de fazer esperar, sempre admirei a pontualidade, á boa maneira inglesa. Talvês surgisse um emprevisto, há determinadas situações que não conseguimos prever.
O sol brilhava ainda mais forte, já eram 12 horas e 10 minutos e nem um sinal, nem o barulho do motor engasgado á procura de reforma, porque aquele carro, como se costuma dizer já era...
 
O encontro.

Flores encantadas.

 
Á muito e muito tempo, há tanto tempo que nem vos consigo dizer á quanto tempo foi. Numa terra longínqua, para lá da terra dos sonhos, havia um pequeno reino em que não existiam crianças; eram só pessoas adultas. - Esperem aí? - Não estou a dizer a verdade? - Não! - Havia apenas uma criança; uma menina, filha da costureira da corte.
-Mas, continuemos. - Ou vocês não querem ouvir mais? - Queremos! - Está bem.
Aquela menina , era alegria daquele reino, a esperança do rei, que por muitas vezes andava mal humorado. _ Humor de rei é muito complicado, não acham crianças? - Sim,sim...
Um dia em que o sol não se via, o Rei mandou chamar a Menina. - Oh Conselheiro! Oh Conselheiro. - Sua Majestade, estou aqui. Que desejais?- Trazei-me a filha da costureira! Rápido. -Sim, Majestade, já vou a caminho.
Como era normal e visto não haver outras crianças; a pequena menina brincava no jardim Real, saltava entre os pequenos canteiros com as flores mais maravilhosas e mais lindas que se possam imaginar. A menina Sofia. - Sim, ainda não vos tinha dita como se chamava a menina? - Pois não! - Sofía é nome de princesa, não acham? Sim, sim... Bem, posso continuar? Pode, continue, por favor... Por mais estranho que parece-se a Sofia dava nomes as flores, falava com elas como se trata-se de uma pessoa
 
Flores encantadas.

Sobre um olhar.

 
Sobre um olhar,
sobre tudo ou nada,
vive a vida em cada madrugada.

Olhar disperto no tempo esquecido,
perde-se no mundo sem ter existido.
O mundo ponte do olhar sobre emoção,
corpo que escorrega na palma da mão.
Sobre um olhar,a terra em gota no mar.

O Olhar de uma criança sobre uma fantasia,
que mais disperta a vida para um novo dia.
Salta e corre, vai e vém doçe é o infinito,
que o sol pensamento do sentimento que sinto.
Sobre um olhar, a terra a sorrir, viva o mar,
que meu mundo, o teu mundo alegre a se amar.
 
Sobre um olhar.

Sem espaço

 
Sorria o olhar perdido na imensidão,
que seu tempo já era, entregue na ilusão,
que águas mais correrão pelo seu coração.

Naquela esquina, naquele lugar, naquele chão,
gritavam as pedras da calçada pelo seu perdão.
As ervas daninhas trepando enrolavam sua mão,
seu corpo o rosto de alguém que chora em vão.
Abrigo e abrigado, descalço,apavorado no não.

Planava a mente no mar entre ilhas da separação,
que hora passara sem se dar conta da imaginação.
E a noite a bela adormecida não acorda a emoção,
no gosto do desgosto luto sem amor e sem paixão.
Pobre adormece ao luar, nas cobertas de papelão,
que a sopa de lágrimas, são gotas de libertação.
 
Sem espaço

Destemido

 
Destemido olhar, que sopra no mar,
rodopia na vida entre lagos de alegria.
Sobre o corpo o espirito louco no chão,
perdido sem tudo entregue a nada ilusão.
Bate a porta, sente-se que é hora morta,
que padeçe em verdes pesdestais que amais.
Alegoria uma chama infindável em cada dia,
que fale a vós de ser quem ser o seremos nos.
Palavras que se falam, que se cruzam no som,
em que a hitória é vitoria de qualquer tom.
Destemido, sempre em sentido conquista lugar,
que espaço se vai e volta sem saber quem amar.
 
Destemido

O PIRIQUITO GIGANTE E O PARDAL PEQUENO

 
O PERIQUITO GIGANTE
E O
PARDAL PEQUENO

Era uma vez um Periquito Gigante e um Pardal Pequeno, que viviam numa grande, muito grande Oficina de Comboios; aí trabalham muitos seres humanos durante o dia. O Periquito Gigante é a Mascote deles; o Pardal Pequeno não sabe como apareceu por ali. Talvez no desenrolar desta história, Eu e Vocês consigamos descobrir.
O Periquito Gigante passava todos os dias preso numa Gaiola, os humanos de vês em quando lá falavam com ele, mas a linguagem não era a mesma; porque se eles pudessem escutar as palavras do Periquito Gigante, de certeza que ouviam dizer… O quê? – Vocês sabem, o que ele dizia? – Sim, sim, eu sei! – Então diz lá. – Soltem-me desta Gaiola. Por favor! Preciso de esticar as minhas asas e voar um pouco. – Muito bem! Mas continuemos…
- Mas, a onde é que eu ia? – Já sei! Os humanos chamavam-lhe o Russo. – Olá Russo. Toma lá comida. Bebe a água. Mas o mais importante, não lhe dava eles. - Que é o quê, Meninos? – Isso mesmo, a Liberdade. Não é que não gostasse daquela sua casa, a onde não lhe faltava comida e bebida. Não teria que andar como as outras aves á procura de comer e beber; e até lhe tinham muito afecto; mas a Liberdade é a Liberdade.
Coitado do Periquito Gigante, á noite sozinho, de dia também às vezes sozinho e aos fins-de-semana também sozinho. Só quando os Vigilantes iam fazer as rondas, ou as senhoras da limpeza, é que brincavam com ele.
- Sinto-me tão só! – Que sorte a minha? – Ao menos se tivesse um amigo para brincar! – Falava ele para as suas penas verdejantes. – Amigo, devia se estar a referir a outra ave.
Passavam-se dias, passavam-se semanas e até meses e o Periquito Gigante sem poder voar, sem poder brincar e muito mais!
- Será que o nosso amigo, vai ficar naquela gaiola sozinho para sempre? – Que acham meninos? – Eu também acho que não!
O dia nascera como os outros, um pouco escuro, com uns raios de sol á mistura. Tudo indicava que ia ser um dia igual aos outros, principalmente por ser fim-de-semana, pois, não se via ninguém. De repente e nem sei como, ouve-se um ruído, ou será uma voz? – Tomem atenção… Meninos.
- Piu-piu, piu-piu, piu-piu, como vim aqui parar? – Dizia o Pardal Pequeno. – Oh, oh será que estarei ouvir bem? Dizia o Periquito Gigante.
- É um Pardal! – Oh Pardal! Estou aqui! Não tenhas medo.
Mas, o Pardal Pequeno, pois não era muito grande; nada conseguia ouvir. Então, o Periquito Gigante piou ainda mais alto.
- Oh Pardal!
- Estou aqui nesta gaiola.
- Gaiola?
- Será que ouvi bem?
- Ele disse Gaiola?
E o Periquito Gigante dizia novamente:
- Sim! Na gaiola.
- Oh! Gaiola não? – Ó asas para que vos quero.
E, tentou voar á procura do buraco por onde tinha entrado. Mas não o encontrava; o Periquito Gigante é que não parava de piar a gritar:
- Pardal? Oh Pardal? Não te vás embora… - Não vês que tu és pequeno e que entras e sais bem da gaiola?
O Pardal Pequeno, assustado lá lhe respondeu:
- Estou a ver! Sim, estou a ver, mas não me interessa ficar preso!
E, assim continuou por alguns momentos o pianso entre eles, até que a certa altura o Pardal Pequeno aceitou ir para junto dele.
- Vês? Sais e entras quando quiseres e te apetecer. Como estás a ver, não falta comida e bebida.
O Pardal Pequeno mais convencido; também pudera, já alguns dias que não comia; entrou e quase comeu toda a comida. – Não! Estou a brincar, ainda lá havia muita comida e bebida.
Assim termina esta História do Periquito Gigante e do Pardal Pequeno. Nunca mais o Periquito Gigante se irá sentir só.
- E, Eu posso dizer que ele não se sente mais só. Pois vejo-Os todos os dias Juntos.

Uma História de António A. A. Filipe

Baseada em factos Reais, foi escrita em 1 de Junho.
 
 O PIRIQUITO GIGANTE E O PARDAL PEQUENO

Encontro com o destino

 
Soprava o vento sobre as folhas verdejantes, pequenas gotas de água desciam das nuvens cinzentas, que iam passando. Um daqueles dias que mais apetece ficar no recanto do quarto a repensar todos os momentos e todas as emoções da noite anterior. Como pode acontecer? Nunca teria sentido uma vibração tão forte, o coração parecia querer explodir, sair do seu corpo e juntar-se aquele olhar brilhante, resplandecente, como que a noite se transforma-se num daqueles dias em que o sol parece sorrir e os pardais nas suas danças aérias gilriam de alegria. Aquele olhar feitiçou-o, dominou a sua mente e fez esqueçer que algo mais existia á sua volta. Estava alí porque tinha combinado encontrar-se com uns amigos, que á muito tempo já não via...
 
Encontro com o destino

Sopra o vento.

 
Sopra o vento no teu olhar, o teu cabelo brinca com o sorriso, suaviza a tua pele sobre o mar. Na areia escaldante o teu bronse é sabor do luar.
Sopra o vento na solidão do teu rosto, as estrelas brincam no ar, o sol
brilhante com a sua façe escaldante diz que isso passará logo ao sonhar.
Sopra o vento, sopra como poderá soprar na brisa de trás sobre o monte frescura de qualquer lugar. As águas que escorrem sobre teu ser são gotas de orvalho a resplandecer. A saudade um caminho distante dequem ama de verdade.
Sopra o vento na imensidão, sopra o vento no meu coração.
 
Sopra o vento.

Um som, Num Olhar..

 
Um Som, Num Olhar…

Um som no teu olhar faz vibrar o mundo,
O desejo de te entregar o tom profundo,
O corpo e a alma o amor, todo o coração.
Sentir no ar, a luz da chama em paixão.
Amar cada momento, desejo sem parar.

Um som invade angústia da distancia o ar,
Numa brisa de loucura, suspira a ternura,
Em teu rosto a imensidão que faz sonhar.
A passagem em paisagem doce moldura.
Amar cada momento, desejo sem parar.

Um som num olhar é esperança em melodia,
Notas suaves alegram os compassos de dor.
Excertos da manhã que nascem em cada dia,
Gotas de inspiração renascem pelo teu amor.
Amar cada momento, desejo sem parar.

Um olhar que invade um som, renasce a vida,
No azul do tempo brinca o sol á noite com a lua.
Nasce o luar, alimenta a solidão a nota perdida,
Que entre veredas, lágrimas perdidas pela rua.
Amar cada momento, desejo sem parar.

De… António Filipe
 
Um som, Num Olhar..

Sinto que o tempo...

 
Sinto que o tempo,
este meu tempo que corre,
que salta, que gira em momento.
Que se eleva no além,
roda triste e alegre de ninguém.
Quém vém ver este tempo?
Quem quer acreditar no pensamento?
Seja vóz o desalento que comanda,
no tom em nós que se vai e não anda.
Sinto que o tempo,
é hora marcada, penhorada na estrada.
 
Sinto que o tempo...

Alí sentado

 
Sentado naquele lugar,
vía o mundo a olhar para o lado,
um rosto perdido no nada e apaixonado.

Uma gota caía de seu rosto amargurado,
que o tempo já teve o momento de amado.
Uma brisa, sopro de aventura imaginado,
daquele ser que pela multidão esmagado.
Sentado, pensando e sonhando abancado.

Um suspiro, de um desejo pobre enlutado,
que a dor adormece, quem padece enganado.
Um pôr do sol destemido num olhar turbado,
andam as nuvens cinzentas num céu manchado.
Vém coração, seu corpo encontra-se acordado,
vém que este ser, sem prazer, está cansado.
 
Alí sentado

Quando o amor é...

 
QUANDO O AMOR É…

QUANDO O AMOR É FORTE,
TUDO VENCE ATÉ A PRÓPRIA MORTE.
NÃO HÁ FRONTEIRAS, NEM BARREIRAS,
NEM RIOS, NEM MARES OU OUTRAS MANEIRAS,
NADA E NEM NINGUÉM O PODE PARAR,
NÃO HÁ SINAIS, NEM PONTOS MAIS,
NEM CRUZAMENTOS OU ENTRONCAMENTOS,
RUAS SEM SAIDA, ESTRADAS SEM FIM,
JÁMAIS ALGUÉM O CONSEGUIRÁ TIRAR DE MIM.

QUANDO O AMOR É FORTE,
A DOR SE VAI, A PAIXÃO FICA SEM NORTE.
NADA IMPORTA, QUE A PORTA SE POSSA FECHAR,
SE O SEU CORAÇÃO ABERTO ME POSSA AMAR.
NEM LUA, NEM MAR, RAIO DE SOL NO AR,
NEM ESTRELA CELESTE O CONSEGUIRÁ PARAR.
PASSA O TEMPO, VIVE-SE CADA SENTIMENTO,
DESLUMBRA O OLHAR, REBOLA-SE COM O VENTO,
E O AMOR?O AMOR SERÁ SEMPRE O MEU MOMENTO.

De… António A.A Filipe
 
Quando o amor é...

Caminhos

 
Acorda a vida neste meu olhar triste, que o mais simples dos mistérios é saber que o amor está dentro de nós. Depois de uma descida, há sempre uma subida, no topo a felicidade. No troco de uma rosa, depois dos espinhos vem sempre uma flor.
Ame-se a vida, que eterno é o Amor.
 
Caminhos

entre dois

 
-Olá. Quem vem aí?
- Sou eu senhor.
- Eu quém?
- O João da tasca.
- O que te trás por cá?
- Não o sei. Não me mandou chamar?
- Para quê, homem da tasca, desculpa srº João.
- O senhor deve estar com alucinações. Manda-me chamar e agora não sabe porquê! - Olhe que não tenho tempo para brincadeiras; há mais a quem atender.
- Oh Joao, tens razão, peço perdão. Fiquei com uma saudade dos teus copos três.
 
entre dois

O Cantico das Baleias

 
Tudo parecia estar mais calmo , naquela enseada a onde as águas transparentes se misturavam com as cores do céu; o sol um pouco envergonhado, que mais parecia estar cansado de tanta lúz e de tanto calor; realmente há dias melhores e há dias piores. Certamente que o mesmo estará ansioso que chegue a lua, já não falando das suas meias irmãs estrelas.
Derrepente um sorriso leviano e um cantico suave vinha do longe com a brisa, não eram as sereias, seriam as pequenas baleias corcundas que estariam a ensaiar para o festival anual das baleias da enseada azul. Em tons profundos as melodias eram suaves, a onde a melancolia se misturava com a ansiadade do grande dia...
 
O Cantico das Baleias

Simplesmente um novo dia.

 
O dia nasce entre um manto azul, com raios de sol em toda a sua plenitude e grandeza. As gotas de orvalho vão caindo das folhas verdes das árvores circundantes; como que se alimentando dessas pequenas gotas de água. Aos poucos a vida começa a surgir, seja numa pequena ave que em seus tons cantantes, parece agredecer por ainda poder abraçar os céus. Os mochos e os morcegos já se refugiaram nos seus cantos protectores.
Os seres humanos em suas casas preparam-se, para a azafa de um conrrupio de filas interminaveis para chegarem aos seus destinos.
Porém há um ser humano, uma pessoa; um individuo pensando, pensante, que olha para o nascer do dia, como uma nova esperança para o seu sonho nocturno; porque a vida não renasce do nada, mas sim do tudo...
 
Simplesmente um novo dia.

o Pássaro Azul

 
Numa terra distante junto ao mar, existia um pequeno reino de pescadores, aventureiros e sonhadores. O Rei daquelas terras já tinha um filho na idade de casar, o Jovem Principie dos Olhos azuis; o Rei só lhe dizia:
- Meu filho tens que parar com as tuas aventuras, não vedes que já está no tempo de me dares um neto? O Jovem Principie, um pouco envergonhado lá lhe ia dizendo:
- Meu Pai, ainda ah muitas terras por descobrir e conquistar, não vos aponquentais meu Rei, pois também é esse o meu desejo.
O Pobre Rei lá ia adormecendo nas palavras do seu Jovem Principie, não que estivesse de acordo, mas o que é que um pai não faz por um filho? Além de ser Rei, também é pai. Mas a conversa, não pensem que terminou por aqui, ou terminou? Não.
-Meu Rei? - Dizei. - Vou vos comunicar de que já tenho uma nova expedição preparada. Ouvi dizer, que para lá das terras do sul, para lá da ilha da imaginação, há um Reinado em que as flores florescem nas rochas durante todo ano, já reparaste meu Rei se trouxesse um pouco do segredo das flores florescerem nas rochas para o teu Reino, alegria que não seria para os teus sub ditos!
 
o Pássaro Azul

Antonio Filipe