Poemas, frases e mensagens de fcoferreira

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de fcoferreira

Faço da leitura e dos meus escritos o meu maior e melhor passa tempo, pois nao há melhor amigo que um bom livro e boas idéias sobre as quais meditar!

“Utopia”

 
Quando o riso silenciar meu pranto
e a tolerância dá lugar a paciência
e as religiões desistirem da indulgencia,
cantarei com a beleza do meu canto.

Nesse orbe onde a ganancia faz morada,
numa pátria covardemente perseguida,
e as pobres almas de peles tão sofridas,
vivem a sonhar com paz policrômica d'alvorada.

Quando a liberdade fizer da vida um gorjeio,
amarei o mundo como quem cultua,
a D'ádiva musa que flutua
no amor profundo em devaneio.

Quando a justiça fizer valer a pena,
e cada litígio seja justo com o réu,
tirarei para o mundo meu chapéu
e perdoarei quem hoje me condena.

Se abandonasse o homem, o tal capitalismo,
em vez de acabar com a terra amada,
e lograsse o canto d'uma cigarra enamorada
livres seriamos da crueldade do egoísmo.

Se o amor humano cantasse apaixonado
e a ignorância fosse transformada em conhecimento
e a dúvida trocada pelo dicernimento
eu choraria em fragor fremente emocinado!

Quando a hipocrisia vencida for pela sinceridade
ou as alegrias destruísse as amarguras,
seria eu a mais feliz das criaturas ,
com o coração aberto a caridade.

Se a inveja não surtisse mais efeito,
nem nos homens imperasse o tal conflito
meu coração de poeta não seria aflito,
perante o desarmônico globo contrafeito.

Quando a homossexualidade for vista natural
e as peles pigmentadas acolhida em semelhança
e os povos tratados com respeito e esperança,
nosso planeta seria um paraiso divinal.

Quando a política conhecer a moral ética
e a falsidade interrompida for pela justiça,
mudaria eu de rumo e lira poética,
como faz o urubu ao sentir cheiro de carniça.

Se a industria em vez de poluir despoluisse
e o mundo evoluísse com o progresso,
e o global aquecimento não mais destruisse
a humanidade planetal no decorrer do seu processo

quando o homem se desviar do que é materia
e se desvincular do mal absoluto
e acabasse com a mentira e com a miseria,
até o tédio e a morte se poria de luto.

Meu pais adeja na esperança do porvir,
na liberdade desse ambiente sepulcral ,
que ofusca a cintilancia de um tempo divinal,
onde abre em cada semblante um sorrir.

Se tivesse os ricos mais sentimentalidade
e a pobreza não fosse vitima do descaso
e os povos saíssem desse atraso
que se faz corromper em sua inidoneidade.

Se cada um fizesse a sua parte ,
em vez de pensar sempre no todo,
e o todo fosse apenas uma parte,
para que a parte tivesse valor do todo.

Quando a ganancia não caminhasse com as desgraças
e o individualismo não corrompesse o ser humano
e a esperança vencesse todo desengano,
harmonicamente viveriam todas as raças.

Quando o terrorismo se transformar na paz suprema,
e as religiões não fosse mais mercenárias,
nem os políticos pragas sanguinárias
louvaria ao cosmo em cada meu poema.

Se o ciclo da agua suprisse toda a humanidade
e o petróleo não fosse causa de guerra,
queria eu viver pra toda eternidade
como a cósmica energia que não erra.

Se a bolsas não vivessem em sobe e desce
e o orbe entrasse em estabilidade
me converteria aos santos numa prece
sem blasfemar minha ingenuidade.

Se tivesse o amor humano tanta veracidade
e fosse eterno como se cogita,
como Fausto que se vendeu por Margarita
o homem seria imortal e eu sua majestade.

Se o sentimento humano fosse mais recíproco,
e existisse uma história verdadeira e tão bonita,
como a vivida por garibalde e Anita,
o afeto entre os povos seria mais intríseco.

Quando o amor dos homens se tornar perfeito
e superar o de Marília e o de Dirceu,
até mesmo o de Julieta e o de Romeu,
minha utopia de poeta surtiria efeito.

Quando a miséria se tornar fartura
e acabar nos políticos o pecado
e quando meu crime for perdoado,
será do látego liberto cada triste criatura.

Esperançoso creio em monentos mais risonho
e poder ver o fim do sofrimento alheio,
e que minha realidade vire devaneio
e a tristeza dos povos seja apenas sonho.

Quando a corrupção dé lugar a legalidade
e a justiça se tornar mais presente,
meu coração de poeta deixará de ser doente,
e gozará do ardor contente da felicidade.

Se o pessimismo banido fosse da existencia
e o desengano permutado em esperança,
e a malicia adulta pela inocência de criança,
o mal da ciência era mal só pra ciência. ,

se a vida não fosse tão sofrida,
nem idealizada pela fantasia,
tampouco rodeada pela hipocrisia,
não viraria escaras minha ferida

se cada homem fosse mais correto,
nesse escarcéu de sentimento imundo,
que se faz errante nesse fim de mundo,
o sentimento humano era mais completo.

Se cada um fosse mais sentimental,
e as pessoas não fossem tão estranhas,
a mentalidade poética não seria um hospital,
nem a politica um canteiro de farçanhas.

Se a crueldade se transformasse em piedade
e o comodismo em estimulo para luta,
talvez assim melhor vivida fosse a mocidade
e mais combatida a politica dissoluta.

Ah, se a imprensa fosse mais imparcial
e os escritores menos viciados
e a burguesia não cheirasse a bacalhau
e o corrupto a morte fosse condenado.

Quando o caos sombrio for iluminado
e a lúgubre inveja for encanrcerada,
junto a falsidade, essa amargurada,
seremos felizes como um casal enamorado.

Quando for a paz dos homens alcançada
e a criminalidade tambem interrompida
e a intolerância pela justiça combatida
a inspiração de poeta será mais lisonjeada.

Sei que tô vivendo na ilusão d'uma triste era
e a terra esta destruída pela propria humanidade,
vivo a esperar que seja sonho a minha realidade
e que o homem abdique da sua condição de fera.
 
“Utopia”

"O beijo da Morte"

 
Foi no transcendental sonho na alcova,
que vi minha amada vida se tornar mirim,
eu ,o coveiro , o caixão e a cavada cova,
tudo caminhava conexo pro meu triste fim.

Em tudo só me restava o grande abismo,
e o meu fantasma a chocalhar na porta,
mas o universal fator do transformismo
pôde arrebatar-me da vida quase morta.

Mas tu morte, vieste em meu destino,
quase me levou para o templo celestino
como um pergaminho levado pela sorte...

Mas em vida fiquei dentro dos destroços,
sentido ranger todos os meus ossos
e o cavernoso hálito do beijo da morte.

Poema inspirado no dia 10/08/2008 , quando sofrir um grave acidente de carro e tive a felicidade de nascer de novo e ser digno da vida outra vez!

Francisco Ferreira
 
"O beijo da Morte"

"Visita a um coveiro"

 
Morador do contubérnio transformista
da carne sã em putrefação cadavérica,
fator universal da efêmera terra mista
que faz coagular a hemoglobina sérica.

-Boa tarde! Sou o guardador sepulcral!
Amante do fenômeno transformismo.
-Que veio fazer nesse fúnebre local?
Me visitar ou fazer um exorcismo?

-Oh , amigo das tíbias mal formadas,
dos úmeros, das clavículas inchadas,
vim te visitar nesse cárcere suicida...

-Choras por que coveiro, nesse cova?
-Choro por esta enterrada aqui a prova
do maior amor que tive em minha vida.

Francisco Ferreira
 
"Visita a um coveiro"

Antíteses d'uma vida

 
O sol brilhoso me ofusca a anatomia
e a lua pálida me enche de desgosto,
o silêncio me persegue em sincronia
e o perdão a lágrima que me tem posto.

Meu sorriso falseia minha tristeza,
minha verdade não passa de mentira,
o que era belo deixou de ter beleza
e o que antes era amor agora é ira.

Minha estrada se fechou sem ter saída,
minha chegada parece com a partida,
de um alguem outrora muito querida...

Na depressão, a sinestesia encontro para luta,
na batalha perdida a esperança absoluta
e a tristeza dos paradoxos da minha vida.
 
Antíteses d'uma vida

"VIAGEM NO TEMPO"

 
Concentro-me em Zaratrusta e pedras mortas,
em Siddharta Gautama, Himalaia do budismo,
assim esqueço o presente de fechadas portas
e faço do passado a lei maior do hominismo.

Quem sabe eu no Egito encontre a esperança
que Amenorfis não conseguiu um dia ter
ou talvez na alquimia eu volte a ser criança,
panteisticamente na noumenalidade do meu ser.

Talvez Suetônio e Tácito tire da cegueira o povo
e Gandi ressuscitado, dê a paz a nós de novo,
encorajando-me pra vencer na fronteira o desafio.

È por isso que sempre quis voltar no tempo,
pois meu presente é sibaritismo, isso lamento
por viver no fedor protoplasmático do cio.

Francisco Ferreira
 
"VIAGEM NO TEMPO"

Decadência

 
Um dia eu hei de na terra apodrecer,
onde o rei é a hipocrisia humana,
a palavra, uma guerreira soberana
e o silencio, o inimigo do meu ser.

O ângulo obtuso se tornou ângulo reto,
numa matemática louca que ensina
ter uma feição de homem, outra divina,
e a imperfeição teratogênica de um feto.

O amor agora é o ódio da carnificina,
e tudo que o homem ama e abomina
pra mim tanto faz....ser ou não ser.

Mesmo sendo eu, esse ser mesquinho,
não me importa apodrecer sozinho
na noumenalidade da minha psiquê.

Francisco Ferreira
 
Decadência

"O beijo"

 
O beijo. De onde vem? Do cérebro , do nada.
Consequência de desintegrações encefalíticas,
das sinapses neurotransmissoras engrenada
nos mulambos das línguas paralíticas.

Fruto rubro da exaltação emocional do gozo,
da iminência transcendental, da esperteza,
da atração que representa o não repouso
justificando a letargia sexual da natureza.

Atrevido, inconsequente e atiçador com nexo,
que induz a prostática glândula do sexo
a jorrar o sémen sem deixar sobejo...

Função dos plasmodesmos das células vegetais
que une sem pudor nossos instintos animais
numa transloucada satisfação de um belo beijo.

Francisco Ferreira
 
"O beijo"

"A uma Dama" c/ Ledalge

 
Discreta e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora,
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos e boca, o Sol e o dia:

Nos lábios, dois rubis em desventura
Nos seios, duas montanhas descalças
Como o gosto do carinho, ela procura
Um mundo de prazeres nas estradas!

Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trata, a toda a ligeireza
E imprime em toda flor sua pisada.

E corre ao amor desesperada!
Não tendo que chorar tal incerteza
Apenas, um sorriso sem vaidade!

Francisco e Ledalge
 
"A uma Dama" c/ Ledalge

Arrogância de Poeta

 
Arrogância de Poeta

Jamais Um dia chegarão a esta marca
que alcancei dentre poucos campeões,
Passaram longe as liras de Camões,
e mais ainda os versos de Petrarca.

Shakespeare tentou se aproximar,
e sem sucesso ruiu muito queixume,
invejou a dramaturgia e meu rimar
contrapondo o que antes foi costume.

Até Vinícius esqueceu o seu soneto
lendo o meu detalhado em branco e preto
envergonhado-se pela bela sinfonia...

Castro Alves abandonou o social,
beijou-me os pés pela obra genial
da fórmula mágica da minha poesia.

Francisco Ferreira
 
Arrogância de Poeta

"Vida nova"

 
Nas nuanças trêfegas eu caminhava,
no temporal das pardacentas brumas,
a navegar na fragilidade das escunas
onde nada emocionante eu encontrava.

Hoje estacionário e sem buscar achei,
a merecida felicidade fúlgida de criança,
a divinal ventura da minha esperança
para completar minha sonhada lei.

O acaso me presenteou de sorte,
minha bússola apontou pro norte
e meu sorriso forçado deixou de ser.

Contemplo o lisonjeio do fragor contente
da compungida felicidade hoje presente
que alegra plenamente o meu viver.

Francisco Ferreira
 
"Vida nova"

À paz e ao amor

 
A vocês exclamo mui contente
com o fogo do calor do mundo,
onde tudo meu se tornou profundo
numa alegria que se faz presente.

saúdo a paz, essa deusa amada,
com ecos sinceros que completa
toda uma vida triste e amargurada
manuscrita nos versos d'um poeta.

Ao amor sou grato pela lealdade
escondido em pranto de saudade
que brota de um coração sofrido...

E ao remorso que a mim hoje jaz,
desejo o amor e um abraço de paz
e felicidade a quem tem me delinquido.

Francisco Ferreria
 
À paz e ao amor

Ao Meu avô doente!

 
No desespero e no ofício da agonia
tu, meu avô, a sentir a dor da morte,
eu , com o coração partido em corte,
vendo o triste fim da minha companhia.

Triste ver sofrer, te ver sem fantasia,
saber que ninguém há com o teu porte,
te ver sem força , se acabando a sorte,
com ela, seu corpo numa atropofagia.

Não me deixe vovô, não entra em coma!
Tu és mais forte que esse carcinoma,
e eu tão fraco diante do teu triste fim...

Olha pra mim vovô , diz que me ama,
não deixais a vida e sim esta cama,
pois não suporto mais te ver sofrer assim.

Francisco Ferreira
 
Ao Meu avô doente!

Divulgação site poemas e sonetos

 
Ola amigos poetas e admiradores da poesia.
Venho aqui pra divulgar meu novo site de poemas e sonetos de todas as categorias.
acessem:

www.mundodapoesia.com.br
 
Divulgação site poemas e sonetos

** Beija_flor!!**

 
Linda doçura de gosto refinado,
embelezas meu jardim e meu caminho,
com teus vôos mágicos e endeusados
de amor, de ternura, e de carinho.

tua nostálgica visita acaricia o meu ego,
teus sentimentos me revelam o lado lindo,
tua beleza é tão divina, por ti me apego
me tornas mais feliz, me deixas rindo.

pena não poder vê sempre seus amores
mesmo assim, sempre rego suas flores
para alimentar seu bico e lhe dar toda alegria.

Oh minha ave afável, minha sindrome do amor:
sou teu admirador secreto, que espera todo dia
ter coragem pra dizer: ”Eu te amo beija-flor”.
 
** Beija_flor!!**

"Futuro da Minha carne"

 
No passar de segundo por segundo
vejo o fim da minha terrena batalha,
reflete no espelho um poeta moribundo,
que em prol da própria cova ele trabalha.

No meu rosto, vejo o húmos cadavérico
e meu nome estampado em necrológios,
um caixão, antes quadrado agora esférico,
cenário da festa necrofágica dos micróbios.

As fibras da minha herança apodrecida
numa alotropia molelucularmente suicida,
sem mais o fogo ardente dos meus brilhos...

Minhas carnes federão no meu sepulcro,
mas meu DNA servirá sempre de fulcro
na propagação da prole dos meus filhos.

Francisco Ferreira
 
"Futuro da Minha carne"

"FLOR BELA"

 
Exala peito adentro esse teu cheiro
de perfume com belo gosto de paixão,
ao tocar-te, sinto-me um pássaro pioneiro
a se entregar a todo um mister e sedução.

O orvalho banha teu corpo fascinante,
com a umidade provida do meu céu,
ver você é prazeroso, é excitante,
tão doce como a coméia cheia de mel.

Ao abrir-se, vejo a tua beleza natural,
estimulando meus hormônios numa prece
transformando-me num ser imaterial...

Essa flor foi batizada de Flor bela,
quem já a viu, nunca um dia esquece
seu poder tão sedutor que ela revela.

Francisco Ferreira!!!
 
"FLOR BELA"

"Delírio Poético"

 
Vejo-me no passado da ciência eterna
onde Nietzsche e Freud não são loucos,
até Descartes e a metafísica moderna
me torna mentecapto dentre poucos.

Sêneca, meu ídolo da romana filosofia,
me fez pensar na ética e em Lutero,
na corrupção covarde e na tal hipocrisia
e se revoltar com a crueldade de Nero.

Vi Lord Byron ri com o sofrimento alheio,
o papa dizer a todos que Deus é devaneio
e todos dizer ao papa que ele é um assírio...

Fui um dos templários cavaleiros de Cristo
onde Kadhija e Maomé a mim disseram isto:
junte-se a nós e da religião faça um delírio.

Francisco Ferreira
 
"Delírio Poético"

A minha 26ª primavera

 
A minha 26ª primavera!

Florescem nas campinas minhas flores,
d´harmonia soberana sobre os campos,
a aquarela sorrindo em tons de cores
e em cintilações boreais, os pirilampos.

Nos ares,a passarada alegre e a cantar
como se fosse um ritual, uma nova era,
eu aqui, feliz e emocionado a festejar
o alcance de mais uma linda primavera.

Que em mim brilhe o sol, ventura tanta,
a paz harmoniosa com a ternura santa
abençoando o ancestral, meu começo.

Que as estrelas iluminem meu caminho
e por saber que jamais vou tá sozinho,
agradeço a DEUS pela vida que mereço.

Em homenagem ao dia 24 de setembro de 2008, pelos 26 anos completos!!

Francisco Ferreira
 
A minha 26ª primavera

"Para que"

 
Para que chorar, se nada se resolve?
Para que sorrir, se depois vem o tédio?
Para que sofrer, se ninguém se comove?
Para que piorar , se não existe remédio?

Para que ser bom, se o orbe é malvado?
Para que se lembrar, se tudo se esquece?
Para que gritar, se posso está calado?
Para que olhar, se ninguém me merece?

Para que ser caridoso, se tudo é interesse?
Para que ser verdadeiro, se mentir faz parte?
Para que mudar de vida, se meu destino é esse?

Para que dar esmola, se o mendigo mente?
Para que juntar tesouro, se isso não é arte?
Para que amar, se amor ninguém sente?

Francisco Ferreira
 
"Para que"

Ao meu avô condenado a morte

 
Silêncio, pois meu avô já esta indo,
deixando esse mundo e o seu neto
com a tristeza de alguem incompleto
numa ânsia amarga de se ver partindo.

Chegou a hora, agora é só tristeza,
restando a nós o gosto da amargura,
perder toda essência e a ventura
devido a essa impiedade da natureza.

Saio correndo pra olhar o horizonte,
em tudo vejo o abismo sem ter ponte,
e nada mais nesse pardacento véu...

vi no luar um filme de toda sua história
e como Elias num carrocel cheio de glória,
vejo a alma do meu avô subindo ao céu.

Francisco Ferreira
 
Ao meu avô condenado a morte