Poemas, frases e mensagens de amopoesias

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de amopoesias

Migalhas de Amor

 
Cansei das mesmices e da vida regada à sua ausência.
Você menosprezou o verdadeiro amor, hoje o que me resta
São estas francas e poucas palavras...
Rasguei a página do livro, esqueci nossa história de amor.

Cansei... Do seu jogo sempre atrapalhado.
Cegamente, permaneci submissa aos seus caprichos,
vivendo uma relação absurda e castradora
Num mundo vazio onde só você tinha vez e voz

Busquei no diálogo, a solução que não veio
Não fui ouvida nem pude mudar o seu jeito de ser
Mas pude mudar a mim mesma, sair inteira,
Resposta que nos liberta sem sangrar as feridas

Com fios de fina seda vasculhei minha memória
Vi que a vida está a sorrir para mim.
Retirei o véu que embaçava a minha visão
Enxerguei o recomeço que agora me chama!

Com todo o amor que tenho no coração
Eu consegui compreender você.
Faz-me muito bem a pacífica decisão
Amor tem quer ser pleno,
O meu, dispensa suas migalhas.

Diná Fernandes
 
Migalhas de Amor

Condicionalidade (Soneto livre)

 
Condicionalidade (Soneto livre)
 
Já não sei classificar esse meu querer,
O que sinto é muito mais que Amor,
É uma loucura que ousa me prender,
É um sentimento puro e avassalador.

Tal condicionalidade só me faz sofrer.
E sofrer por esse amor é quase um louvor.
Não desejo atenuante para te esquecer.
É mágico guardar no peito, esse amor

E todas as lembranças de cada momento,
Que saudosamente chega e me engana.
Como vício, penetra em meus interstícios,

A saudade corre como um rio... Sufocamento!
Ah! Essa vontade de você me faz leviana.
Brigo com a razão e me embriago desse vício.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Condicionalidade (Soneto livre)

Memórias

 
O passado é como toca de aranha
com aqueles fios transparentes
que envolve a gente numa teia
sem que a gente queira.

Bom seria que a lembrança não fosse
um instrumento sedutor da nossa memória,
e isso nos leva a não querer esquecer tais fatos.

É como navegar em águas revoltas,
submergir e emergir, pedir um socorro,
sem que haja alguém para salvar.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Memórias

Um engano

 
Um engano
 
Não há que ficar triste, oh coração!
Foi um leve sentir que o vento soprou
Não foi amor, nem uma louca paixão
Foi um desejo bobo que pintou

De análise em análise, percebi
Que meu coração se enganou
Busquei entender e decidi...
que você nunca me amou

Dispensei seus fastidiosos langores,
Da sua boca só nasceu palavras de dor.
Seu coração, canteiro regado a clamores,
No meu jardim só gerrmina a semente do amor.

Incompetente... Como arrancar emoção
Do meu coração, não usou de romantismo,
Não prendeu a minha atenção...
Chega de tanto pessimismo!

Segue com seu pesado fardo
Envolto entre brumas,
Você pra mim é passado
Que se desfez como espuma.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Um engano

Mundo encantado

 
Mundo encantado
 
A poesia é um mundo encantado,
Espaço obscuro que transforma
O mais insensato dos homens
Num ser romântico, apaixonado
E sedutor, que desnuda su’ alma
Nas entrelinhas... O Poeta.

Ele fala da vida alheia,
incorpora o personagem
de forma tão natural, que
em versos,vive, ama e chora.
Ah Poeta! Sem você,
quantas folhas brancas,
teriam de continuar brancas!

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Mundo encantado

Com a Alegria faço trato (Enlace Disticus)

 
Com a Alegria faço trato (Enlace Disticus)
 
Com o passado não me desgasto,
Como viver sem evocar um tempo fausto?
Comando a mente para a ação retentiva,
Com o futuro não crio expectativas.
Comprometer meu humor não permito,
Com um sorriso largo, amizades conquisto,
Conflitos não cabem no meu coração,
Chantagem não abala minha emoção,
Consigo viver nesse mundo agro quase feliz,
Com a’lma leve sem mágoa nem cicatriz

Com a tristeza não faço festa, dela me afasto!
Com a alegria, todos os dias faço trato!

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Com a Alegria faço trato (Enlace Disticus)

Um certo Homem

 
A sua modéstia encanta-me!
Não sou dada a alardes...
Confesso que gosto das tuas sutilezas
Que enevoam meu ego,
Deixa-me febril, sem ar.
Corre em minhas veias
Um fogo, que loucamente.
Abrasa minhas entranhas.

Imagino suas mãos, como água
Serpeando meus aclives e declives,
Buscando meus caminhos
Em meu sorvedouro
Querendo adentrar.
Quase sinto o golpear
Da espada despudorada
Banhando-me com o ácido orvalho.
Em versos fico a pecar.

dinapoetisadapaz
 
Um certo Homem

Coração de Homem

 
Coração de Homem
 
Coração de homem é como o vento, balança pra todo lado
Diná Fernandes (amopoesias)
 
Coração de Homem

Coração e Dor

 
Ah! coração!
diga-me afinal o que gostas?
Não sei se és adaptável
ou vagabundo,
se gostas de sofrer
ou se preferes amar,
quando pisam no teu
solo, e fazem sangrar
as tuas artérias,
você chora e reclama,
ama e desama,
desfalece e ressuscita,
beija, abraça, e pede mais,
sofre contido, afoga-se
nas lágrimas, e o alimenta.
com a esperança.
Ah coração! és mesmo
um poço de mistérios!
Sofre contido em nome do amor!

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Coração e Dor

Amor Acorrentado

 
Amor Acorrentado
 
Eu você e o amor... fazemos um trio
Tecemos as nossas malhas
Mas, questiono os seus brios
Quando analiso suas falhas

São elas que me fazem entender
Que pretende o meu amor escravizar
Estabelece regras e não que entender
Que amar, não é acorrentar

Seu sentimento de posse... eu repudio
Não que a discordância, seja pretexto
Para tornar o meu fugidio

Entendo que amar é comungar
É canalizar afetos sem amarras
É não querer o amor sufocar
 
Amor Acorrentado

Olhos de Fogo

 
Olhos de fogo

Pensa com teu pensar,
Sonha com teu sonhar,
Ama com teu amar,
Caminha com teu caminhar,
no mesmo paralelo do teu pensar.

Quer-se ir à frente?
Guarda em silêncio
Teu propósito,
Arma que açoita
Olhos de fogo
Das tuas cercanias.

Não permita que teus pés
Vejam as pedras do caminho,
Nem à boca esboçar
O desenho do teu roteiro.
O medo tem olhos que enxergam
Sombras sem amparo.
(Apenas sombras)...

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Olhos de Fogo

Um Livro nas Mãos

 
Um Livro nas Mãos
 
O livro é uma porta que se abre,
É a chance de ver o mundo nas mãos.
Cada livro lido, por mim, por você
É um passeio pelas janelas do mundo
Onde se aprende a viajar,
a voar como anjos
e construir lindos castelos.

O livro é uma luz
para os cegos de conhecimento.
Não há presente melhor
do que estimular a leitura.

Sair da escuridão, ver a luz do saber
clareando os caminhos, e poder
participar do mundo competitivo,
é de fato gratificante.
Ensinar é dever do mestre...

Tornar-se leitor
É o caminho para o conhecimento,
É um ato de amor para consigo mesmo.
É construir pontes
Com passagens
Para um mundo melhor...
O mundo do saber.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Um Livro nas Mãos

A folha branca

 
A folha branca
 
A folha branca e triste sobre a mesa
a espera de alguém que pouse os olhos
sobre ela, e sem receio algum
exponha seus medos e idéias,
compartilhe sua sabedoria em versos,
e escreva um poema ondulado
como as ondas do mar que cantarolam
em noites de maré cheia.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
A folha branca

Um sorriso é tudo

 
 Um sorriso é tudo
 
Um rosto sisudo,
esconde a beleza da face,
apaga o brilho do olhar.
Um sorriso nos lábios,
é como um raio de luar,
ilumina tudo á sua volta.
O humor bem cultivado,
O jeito alegre,
Deixa leveza n’alma.
Ser sociável e cordial,
é necessário e salutar

dinapoetisadapaz
 
 Um sorriso é tudo

Imensidão do Mar

 
Imensidão do Mar
 
Um amplo lençol salgado
De ondas cantarolantes
Tom azul ou esverdeado
De águas navegantes

Misterioso , de força inabalável
Segredos nunca desvendados
Oh !Mar de beleza inigualável
Por sua fúria, serás sempre respeitado

Tesouros e criaturas marinhas
Misturam-se na sua profundeza
Corais, cetáceos e toda linha
Convivem em harmonia com a natureza

Quão bonito e essencial
Sendo poluído por inconscientes
Que ignoram todo o mal
Que causam aos seus habitantes

Diná Fernandes
 
Imensidão do Mar

O Meu olhar e a s nuvens

 
Hoje o céu está nebuloso e me pus a olhar as nuvens, uma breve lembrança de um sonho de criança com a realidade dos meus dias, e me veio à vontade de descrever essas lembranças ingênuas e puras.

Quando criança eu olhava
para o céu, achava lindo
a leveza das nuvens,
elas corriam céleres
e se escondiam, uma
sobre a outra.

Era um cenário curioso,
eu as desejava em minhas mãos,
e pensava em ser nuvem,
enquanto o meu olhar se desfazia
na imensidão do céu...

Fiz longínquas viagens
sei lá para onde!
Uma busca inocente...

Ao longo do tempo,
pouco a pouco,
como uma cortina
a se abrir lentamente,
cada dia a vida ia me mostrando
os cenários imaginados.

dinapoetisadapaz
 
O Meu olhar e a s nuvens

Tudo tem Fim

 
Senti seu cheiro
Em meus lençóis,
Que enjoo!

Veio-me um sorriso,
Em outros tempos
Só loucos delírios....

Tudo tem um fim.
O choro de ontem,
É o riso do hoje!!
 
Tudo tem Fim

Borboletando

 
Borboletando
 
Graciosas e habilidosas borboletas,
Frágeis, deixam seus casulos,
renascidas para o tempo
de polinizar, bailam e tecem fios,
rebordam as flores e o meu olhar,
que se alegra ante a beleza
das asas multicores
tatuadas pela mãe natureza.

Ínfimos seres,
brancas transmitem paz,
amarela, uma fatia de aquarela
azuis, lembram o manto de Maria,
pretas, que luxo!
verdes, um novelo de esperança
desenrola-se no ar.

Diná Fernandes (amopoesias)
 
Borboletando

NA LINHA DO HORIZONTE

 
NA LINHA DO HORIZONTE
 
Lá na linha do horizonte
Funde-se o mar e o firmamento
É uma junção sem ponte
Igual beijo com sentimento

Eu quero em algum lugar aportar
Mas que seja de forma segura
Depois de longo caminho a trilhar
A certeza que não estarei no escuro

Em alto mar num barco a navegar
Em busca do meu tesouro
Pretendo o meu amor encontrar
E comigo trazer para o meu ancoradouro
Diná Fernandes
 
NA LINHA DO HORIZONTE

Vislumbrando a nNatureza

 
Um café ao ar livre, um breve passatempo
E, entre o colorido das flores silvestres,
O meu olhar se perdeu no tempo.
Fez um longo passeio campestre.

Eu sentia outra saudade,
Saudade daquele romance terminado,
O coração era só fragilidade,
A vida parecia ter acabado.

A casinha branca, singela e solitária.
Rodeada de flores que medram naturalmente,
Local típico de uma bucólica província.
Ao vislumbrar a beleza, ali permanente,

Retornei à minha infância, tempo especial
Onde eu borboleteava pelos campos,
Num ingênuo passeio matinal.
A noite, me encantava a luz dos pirilampos.

O majestoso cenário em cores,
Como que pintado por um pincel,
Dissipou todas as minhas dores
Em paz, degustei o meu farnel!

Diná Fernandes
 
Vislumbrando a nNatureza

meu novo e-mali: dina.oliveirasouzza@gmail.com

PS: dinaf.osouzza@gmail.com, foi desativado.