Poemas, frases e mensagens de JoseLopes

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de JoseLopes

[SONETO PARA TANIA MARA]

 
Oh!... – Flor de Jundiaí! – Oh!... – Flor cândida e pura,
Tu que pelas letras cruzas o meu tortuoso caminho,
Eivo de pontiagudas pedras e de sutis, cruéis espinhos,
Fazes-me pensar, e, assim, escrever com tal lisura.

Que flor és tu?... – De que perfume é a minha cara?
De poesia? De virtude? De religião, ou, de sendo puro?
Nem mesmo eu sei; mas és a flor que tanto auguro,
Que sejas tu, ó tão romântica poetisa – Tânia Mara.

De que me importa, agora, se és a for de Jundiaí?
E se o perfume que exalas é de rosa, ou, de manacás?
Diante das vernáculas que o caminho talha.

De que me importa se tu és a flor cândida e pura?
Se tu és a Tânia Mara de alma volátil e pura?
Que perdes a vida, mas ganhas a batalha.
 
[SONETO PARA TANIA MARA]

[SONETO À GARCÍA LORCA]

 
Por las águas límpias de la mar,
Ván dos sirenas cantantes,
La una pudiera ser el Saturno,
La otra pudiera ser el Titán.
Sirenitas les dije en alto sonido.
Donde está el amor finito?
En el mis anillos dijo el Saturno,
En la mi playa dijo el Titán.
Y yo que estaba en la mar nadando,
Vi dos sirenas de piedras,
Y una doncella desnuda.
La una sirena era la otra,
Y la doncella era ninguna.
Sirenitas les dije em alto sonido,
Donde está el amor finito?
En el mis anillos dijo el Saturno,
En la mi playa dijo el Titán.
Por las águas límpias de la mar,
Ván dos sirenas cantantes,
La una sirena era la outra,
Y las dos erán ningunas.
 
[SONETO À GARCÍA LORCA]

[SONETO PARA ELOÁ CRISTINA]

 
Oh!... - Rosa cálida!... - Oh!... - Rosa de essência cristalina!
Privam-lhe do corpo, mas como privar-lhe da candura?
A do anjo dócil que habita em sua alma lívida e pura,
Ou, na nobreza do caráter da rosa chamada Eloá Cristina.

Creio, um ledo engano há naquela alma ignota e morta,
Que nos braços frágeis da altivez se julga uma celebridade,
Por derramar em fluxo o seu sangue na cruel mediocridade,
Que de tão insana e invulgar há de pensar; ela está morta.

E imaginar... - o enorme grau da infame insanidade,
Que rouba-lhe o corpo por julgar-lhe sua propriedade,
E olvida, nesse sentido; nada existe de formal.

E imaginar... - a total ausência do senso e da lisura,
Em arroubos esquizofrênicos puros flashes de loucura,
Que faz desse carrasco um ignóbil animal.
 
[SONETO PARA ELOÁ CRISTINA]

[DEFINHANDO]

 
Oh... – que mulher é essa,
Que se senta ao meu lado?
Que me fala e eu ouço calado,
Em sua fala mansa dispersa.

Oh... – que mulher é essa,
Que me vem da lúdica Micena?
E em silencio, calada, encena,
O reverso da vida, a vida reversa.

Será de Atenas; ou será a Milena?
Será de Tróia a lendária Helena?
E... – isto, lamento – não sei!

Será a Ione da enigmática pompéia?
Ou será a patrícia, a nobre ou a plebéia?
Sei lá... – o que sei... – eu me dei!

II

Não obstante, por que a ovação se não sou decano?
A não ser da dor que em meu peito se inflama,
E insana, a alma, inerte, derrama,
A teus pés em fiel e justo reclamo.

O reclamo que atinge a mulher feita jóia,
A jóia que exala o perfume da flor,
A jóia que brilha em tom multicor,
E outra não é senão a Helena de Tróia.

E eu que sinto; minha alma definha,
Sabendo que sou uma pomba que caminha,
Sem amor, sem Deus e sem paz!

E a culpa é tua querida,
Contigo deixei a minha vida,
Em troca dos singelos beijos teus!
 
[DEFINHANDO]

[AS APARÊNCIAS ENGANAM... - SIM OU NAO?].

 
Certo dia, a rainha da [England], cuidando de política, estava passeando através de aprazíveis bosques com um conde do [United Kingdom. ].

O dia estava ensolarado e calmo, e, entrementes, os dois olhavam desatentos e absortos a paisagem enquanto ouviam a melodia entoada pelos pássaros; iam ao chá das cinco horas da tarde com os demais integrantes da realeza.

De repente, lightning, este o nome do cavalo marrom, soltou um estrondoso pum que, inclusive, sacudiu não somente a charrete, mas, também, aos nobres viajantes.

Constrangida diante da ocorrência, a rainha virou-se, apressadamente, para o conde, e, disse:... – [Forgive me Lord! As far as give concerned, the nature is even so… - Perdoe-me Senhor! No que me diz respeito a natureza e assim mesmo.].

O conde, fitando os olhos azuis da rainha, replicou:... – [Pooh, isn’t necessary to stay from that way, so much ashamed! Verily, verily, I’d have thinked which there was been one of the horses; do not apologize… - Ora; não é necessário ficar desse jeito; tão envergonhada! Em verdade, em verdade, eu teria pensado que houvesse sido um dos cavalos,; não me peça desculpas!].

A rainha perturbada em seu intimo, disse:... – [Shut up! If I were you, I wouldn’t doubt that horse is the unexpected event… - Cale a boca! Se eu fosse você não duvidaria que o cavalo é o responsável por este acontecimento imprevisto.].

Verdade é... – aparências enganam... – sim ou não?
 
[AS APARÊNCIAS ENGANAM... - SIM OU NAO?].

CONTROVERSIA

 
Pedi que ela falasse de amor, mas ela me falou de flor; então, pedi que me falasse de flor e ela me falou de amor.
 
CONTROVERSIA

[DÊ UM AFAGO... - NÃO CUSTA NADA]

 
[Dê um afago... – não custa nada!].

Qual foi o maior dos afagos?... – O maior afago foi o afago da cruz!... – Sem dúvidas...

Todos os dias eu tenho a necessidade de sentir-me abraçado, de um carinho, de alguém que me pegue no colo;... – que me entenda.

Ao longo da minha existência insólita e efêmera como um ser humano sobre o Terra tudo faço para observar os dispositivos e as artimanhas do amor... – o amor em filhotes das cãs, o amor em filhotes das gatas, o amor em filhotes de macacas, o amor em filhotes de éguas e onde a experiência tática tem, paralelamente, o valor análogo ao alimento no aprendizado e no comportamento.

Se eu trocar os filhotes das cãs, das gatas, das macacas e das éguas, pelos filhotes de outras espécies; de que isto me adiantará?... – Cada qual reconhece a sua própria cria, logo, se conclui:... – o tato é muito importante para a vida.

Esses filhotes se relacionam com o mundo exterior, mas, na hora da mamadeira, correm para a mãe porque reconhecem, nela, nada mais, menos do que – o toque do amor.

Portanto, um filhote criado na solidão e no abandono será, sempre, um animal estressado, problemático, de difícil relacionamento;... – evita o contato social, está sempre amedrontado, tem uma postura de recolhimento, e, pasmem, parece tocar a si mesmo – como forma de suprimento de suas próprias carências.

Eu chamaria a isso, simplesmente, de falta de identidade.

Por essa razão, a estimulação tátil deve ser sempre algo satisfatório, afetuoso, propiciando proteção e segurança porque é a cédula, a tinta, o registro geral, a impressão digital que condiz com a identidade.

Por isso, ainda que sejamos economistas, contadores, ou, simplesmente financistas, não se deve aplicar os conceitos econômicos à complexa plenitude da vida.

Na economia lidamos com a oferta e a demanda, na contabilidade com os efeitos dessa oferta e dessa demanda, porém a meta principal outra não o é que não seja o lucro financeiro.

No entanto, a vida tem como dualidade – o amor e o ódio – e, nesse caso, a nossa meta nada mais, nada menos é a satisfação pessoal.

Demais disso, na economia, a moeda e o lucro, na vida a moeda é a paz, e, não se pode fugir de uma singela verdade; na economia o lucro virá sempre das vendas, na vida a paz virá sempre do afago... – por isso, não economize o afago!

O maior dos afagos começa na criação não do homem que Deus não criou, mas da humanidade que Deus criou, configura-se no julgamento de Adão e Eva, de Satanás e do Terra, e, consolida-se no resgate da cruz... – pense-se nisso!
 
[DÊ UM AFAGO... - NÃO CUSTA NADA]

[MAGISTER]

 
Se magister meo iuvenium est... – penso...
- Unde esse sperientia sua?
Sed, se magister meo veturum est... – penso...
- Jam deberit esse superatum...
Hagora, se magister meo non tenerit automobile... – penso...
Non superavit malitia sua nec malitia ad mundus ephemerus.

Se o meu mestre é jovem... – penso...
- Onde está a sua experiência?
Mas, se o meu mestre é velho... – penso...
- Já deveria ser superado...
Agora, se o meu mestre não tem automóvel... – penso...
- Não superou a sua malícia nem a malícia do mundo efêmero
 
[MAGISTER]

[CONTRASTE]

 
Yo tiengo una pasión abrasadora,
Que ya no me gusta en mi vida aburrida,
Por escender los neuronas de mi vida,
Adelante de la mañana tán más abrasadora.

Ayer se acentuó mi enfermedad, cuerpo caliente,
Y por tu amor yo sufro todas las dolores,
Al ver morir a extraña vida que hay en las flores,
De ante del verano y del invierno intermitente.

Tiengo em mi pecho solamente esperanza y alor,
Y camino entre la sensillez del ódio y del amor,
Con esa pasión abrasadora.

Asi, um dia te ódio y en outro soy tu verdadero amor,
Vergonzozo és convivir con la sensillez y la dolor,
Y mantener esa pasión abrasadora.
 
[CONTRASTE]

[Que dirá tu ce soir]

 
Aujourd’ui, est necessaire parler de Charles Pierre Baudelaire. Charles Pierre Baudelaire a veni a le monde em le jour dix du avril de mille huit cents vingt-un et veni a morrir em le jour trente-um du aout de l’année mille huit cents soixante-septe em la citá du Paris. Sés travail plus interréssant fuis [Le fleurs du mal]... – Hoje é necessário falar de Charles Pierre Baudelaire. Charles Pierre Baudelaire nasceu em dez de abril de mil oitocentos e vinte e um e morreu em trinta e um de agosto de mil oitocentos e sessenta e sete na cidade de Paris. Sua obra mais interessante foi [As flores do mal].

[QUE DIRÁ TU CE SOIR]

Que dirá tu ce soir pauvré amé solitaire,
Que dirá tu mon coeur, mon coeur autrefois flertri,
A la trés belle, a la bonne, a la trés cherry.
Dont le regard divin’t a soudain refleuri,
Nous mettrons notre orgueil à chanter sés lousanges,
Rien ne vaut la doceur de son autorité,
Sa chair spirituelles a la parfum des anges,
Et son oeil nous revêt d’un habit de clarité,
Que ce soit dans le nuit et dans la solitude,
Que ce soit dans le rue et dans le multitude,
Son fantome dans l’air dance comme un flambeau,
Parfois il parlé et dit: - Je suis belle il j’ordonne,
Que pour amour de moi vous n’aimez que le beau,
Je suis le ange gardien, le muse et la madone.

[QUE TU DIRÁS ESTA TARDE]

Que tu dirás esta tarde pobre alma solitária,
Que tu dirás tu meu coração, coração outrora triste,
A muito bela, a muito boa, a muito amada.
A cujo olhar divino agora refloriu,
Faremos decantar-lhe os dons de nossa arrogância,
Nada igual à doçura de sua autoridade,
A carne espiritual dá-lhe a um anjo a fragrância,
E o seu olho nos vem vestir de claridade.
Que seja dentro da noite e dentro da solicitude,
Que seja no meio da rua e em meio à turba rude,
O seu fantasma no ar dança como uma flama,
Às vezes ela fala e diz: - Eu sou bela e ordeno como dona,
Que pelo amor que tens a mim, ao belo, apenas, ama,
Eu sou o anjo guardião, a musa e a madona.
 
[Que dirá tu ce soir]

[SONETO PARA REGINA TEREZA]

 
Abro los ojos, desperto, lavo el rostro,
Recompono la miente, somlene, sentome a la mesa,
Lãs ventanas de la alma captam la imagen de Tereza,
Enclavada en el oceano de llanto y del disgusto.

Retrocedo en el tiempo bajo a años del pasado,
Cómo se poder yo hubiera para rejuvenecer,
Tornar, asi, a la mocedad para renacer,
El sueño cálido de a Tereza, tener me dado.

El tiempo sigue y, hoy, somos sexagenários,
Y personajes del infame y vil escenario,
Que retracta la juventud del pasado.

Triste engano; a el tiempo de la mocedad y mi tormento,
Oir uma vez más la própia voz de mi lamento,
Delante del amor de ella recusado.
 
[SONETO PARA REGINA TEREZA]

[Despedida]

 
Adios deciste sonreindo,
Sin sabré que asi salindo,
Herias mi corazón.
Luché para retener mi llanto,
Más confezco sufri tanto,
Cuando me apretaste la mi mano.
Y en la hora da partida,
Tán cruel fué la despedida,
Que yo confezco mi amor.
Yo con la voz entrecortada,
Quisiera hablar no dice nada,
Calé en fondo mi dolor.
Rebusqué en mi pensamiento,
Miré momento por momento,
De venturas que yo passé.
Y ocultéte mis ojos d'água,
Sofocando la mi mágoa,
En extenso beso que te dé.
 
[Despedida]

[SONHO]

 
Ó que tristeza é viver nesse Brasil!
País exótico de preconceito eficaz,
Cumprimentam-me à frente; mas por trás,
Dão-me uns tiros em um singelo ato vil.

Ó que agonia é o viver nesse Brasil!
Predominância da desigualdade social,
Onde sobe ao pódio o preconceito racial,
Que macula o simulacro da pátria varonil.

Ó que surpresa é esse ledo engano!
O que fazer se não sou eu; decano?
Nessa vida infame e enfadonha.

O que fazer em prol da humanidade?
Para insuflar-lhe o amor e a fraternidade,
É isso que a minha alma sonha.
 
[SONHO]

[UNE ESSERE VIVENTE AMBIGUO]

 
Domandai ché parlasse a me di fiores,
I lei stessa parlò a me di amore,
Domandai ché parlasse a me di amore,
Allora, lei stessa parlò a me di fiores.

Domandai ché levasse a me a passeggiare,
I lei stessa levò a me a uno albergo,
Domandai ché me levasse a uno albergo,
Dunque lei stessa levò a me a passeggiare.

Elle è Sophia i piu tanto spiezza,
Ma Sophia è la genuina belezza,
De suo piano a suo sorriso.

Elle è Sophia i piu bella dona,
Ma Sophia dunque la maddona,
De suo píano a suo sorriso.
 
[UNE ESSERE VIVENTE AMBIGUO]

[SONETO PARA MINHA AGONIA]

 
Onde estás neste momento?... – Ó flor do campo?
Tu que, insinuante, exalas o perfume de uma flor,
E, me lanças aos obscuros alores e devaneios do amor,
Onde estás; agora?... – Dize-me... – Ó flor do campo?

Estás no oceano lúbrico entre a inércia dos rochedos?
Estás entre os chumaços de algodão que há no ignoto céu,
Ou, entre as gotas gélidas, prateadas do luar que é teu véu?
Onde estás?... – No inimaginável universo dos teus medos?

Não; estás nos sustenidos e nos bemóis que vêem do vento,
Estás no pensamento e no retrocesso de um vil lamento,
Que a minha alma cândida não ouça um só lamento.

Estás em cada uma das gotas salgadas que brota no oceano,
E, do zênite do pensamento sou eu o teu único e fiel decano,
A sucumbir nas ondas bruscas do oceano em lúdica fúria.
 
[SONETO PARA MINHA AGONIA]

[SONETO PARA LINDEMBERG]

 
Tem dois olhos, um nariz, e, uma boca,
E, dois ouvidos, um cérebro, e, entrementes,
A ciência me vem com a balela; é gente,
Pois, menino, criança, bebê, usou touca.

Tem dois braços, duas mãos, dez dedos, e, insano,
É o simulacro da morte, do crime, e, somente,
A ciência insiste em dizer:... – que é gente,
Porque, na verdade, é demônio – ledo engano.

Tem duas pernas, dos pés, dez artelhos,
Por isso, à ciência oferto um conselho,
Pare – é do demônio em imagem de gente.

Tem um sexo para o gozo e a reprodução,
Tudo mais, porém não se iluda – isso não,
Porque, nele, o coração é ausente
 
[SONETO PARA LINDEMBERG]

[UM ESTADO DE COMPLETA INSENSATEZ]

 
Antenor acaba de completa sete anos e, nessa idade, começa a estudar.

Primeiro cursa os estudos mais elementares, isto é, os iniciais que se rotulam como fundamentais e neles permanece durante nada mais, nada menos do que cinco anos.

Terminado os primeiros cinco anos de aprendizado, ingressa nos estudos em médios é aí permanece por longos três anos, e, então, sente que a escalada junto as suas habilidades e vocações abre-lhe as portas da Universidade e, em razão direta da sua aplicação, adentrando ao mundo mágico da Universidade, estuda a Filosofia do Direito.

O Direito Romano, o Direito Civil, o Direito Comercial, o Direito Financeiro, o Direito Público, o Direito Privado e as demais cadeiras da Filosofia do Direito são companheiras e cúmplices em sua vida estudantil.

Certo dia, experiente, o Velho Mestre, disse-lhe:... – Venha cá, deixe de lado um minuto os livros, o código civil, e, puxe a cadeira; precisamos conversar...

O Velho Mestre o inquire:... – [Estás terminando o curso; é ou não é verdade?].

O Candidato a jurista responde:... – [Sim, Mestre, por certo, amanhã é a minha ultima aula!].

O Velho Mestre contra-argumenta:... – [E depois que tomares na mão o teu Diploma, o que farás da vida?].

O ex-aluno considera:... – [Bem; aplicar os meus conhecimentos, juntar fortuna, e, entrementes, procurar fazer o meu nome como jurista; quem sabe um juiz?].

O Velho Mestre reitera, e, depois?

O ex-aluno primeiro é hesitante, mas infere:... – [Depois me aposentar, viver com folga, viajar, gozar a vida.].

O Velho Mestre, prolixo e redundante; e, depois?

O ex-aluno já com um cálice do vinho da insegurança... – [Depois ser abraçado pela morte!].

O Velho Mestre, insistente, e, depois?

O ex-aluno perdido no universo de suas mais crassas ineficácias... – [Não sei...].

A idéia, no âmbito da humanidade, sempre foi uma idéia comum; há aqueles que planejam e não se interessam por aquilo que, realmente, tem valor.

Destarte, diante disso, a nossa meditação sensata e coerente figura na luz da sabedoria e não nas trevas da ignorância, pois... –[Abundancia e vida eterna são como duas estradas que não se encontram porque são paralelas e não obliquas.].
É isso!
 
[UM ESTADO DE COMPLETA INSENSATEZ]

[INFINTIO, INTERMINÁVEL E SEMPRE ETERNO! 4.500.002.007 - O ANO QUE NÃO TERMINOU; DAQUI ASSISTIREMOS A UM NOVO BIG BANG E CONTAREMOS A NOSSA AVENTURA.].

 
“Antes de tudo, façam-se as seguintes advertências. No texto aparecerão, por certo, as expressões” o Terra ““, a Sol ““, o Lua “ e “Creação”, mas, para tanto, as advertências tentarão explicá-las. Referimo-nos “o Terra” porque a convenção literária a nós imposta é inconsistente quando argumenta que terra-solo, é com letra minúscula e terra-planeta, com letra maiúscula; pois em “Terra preta é boa para o plantio de mandioca”. Fala-se do solo, todavia por se tratar início de frase “regula fidei ad grammatica manda scriptare cum littera maiúscula” (a regra fiel da gramática manda escrever com caractere maiúsculo. Quanto a Sol, sendo uma estrela e com a agravante de que não pronuncio “o Andrômeda”, “o Alfa Centauro” e nem “os Três Marias”, mas, a, a, a,... O que torna inconsistente dos aplicativos”. Daí, a nossa aposição desta singela nota como forma de explicar o nosso com o nosso posicionamento para que, previamente se esclareça e, de uma vez, por todas, as polêmicas que;... – Certamente, surgirão em detrimento dessa prática contumaz. Para tanto, nos desliguemos de nossos mais crassos vícios... – Ok? Pensemos nisso, e analisemos o texto que se expõe, a seguir...

O autor


Eu, nascido em Manaus, na estação oito, na estância janeiro, da era mil novecentos e quarenta e três, a Simone, nascida em Santa Maria de Belém do Grão Pará, na estação vinte e cinco, na estância dezembro, da era mil, novecentos e cinqüenta e dois, o João, nascido em Floripéia de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, na estação trinta, na estância julho, da era mil, novecentos e quarenta e sete, a Raquel nascida em São João da Ponta, na estação vinte e nove, da era mil, novecentos e sessenta e três, a Dalva, nascida em São Luiz do Maranhão, na estação cinco, na estância setembro, da era mil, novecentos e cinqüenta e a Helena, nascida em Espinosa, na estação vinte e três, na estância outubro, da era mil, sessenta e nove, resolvemos pesquisar...

Estamos no ”Terra”, um globo flutuante a 23,4 graus de inclinação, giratório em sua órbita de 939.457.440 quilômetros lineares e que anda qual um torvelinho no espaço a razão de 2.573.856 quilômetros lineares por dia, joguete dos movimentos de “rotação, translação, atração, repulsão, precessão, mutação, tornação, retração, sopole”; mais de 10 movimentos incessantes e variados, mas somos tão pequenos neste globo e tanto estamos afastados do resto do universo que, visto daqui, de nosso ponto de observação, tudo nos parece imóvel e imutável...

Lancemo-nos, pois, ao espaço com a velocidade da luz. A luz percorre o espaço a razão de 299.720 quilômetros lineares por segundo ou 07 voltas em torno “do Terra”, a casa em que vivemos...

Decorridos pouco mais do que um segundo e, então, abismados a 406.000 quilômetros lineares, passemos a vista no mundo lunar que se nos apresenta os seus mares inférteis e sem vida, as suas crateras abertas e os seus vales selvagens e alpestres.

Não obstante, a noite estende o seu negro véu, a estrela vespertina brilha no ocidente, a estrela polar resplandece no hemisfério norte, a lua verte na atmosfera o seu luminoso, e, prateado orvalho, as “Três Marias” cintilam no nadir do hemisfério sul e um turbilhão de estrelas vai resplandecer no fundo enegrecido dos céus.

Quase perdido no zênite da nossa observação visualizamos o “Mercúrio”, um minúsculo planeta envolto em sua atmosfera amarela avermelhada em detrimento da existência de alta concentração de Bióxido de Carbono combinado com hélio... – tudo é rápido em “Mercúrio”, 88 dias terrestres em sua órbita de cerca de 500.000.000 de quilômetros lineares, eivo de crateras, vulcões, mares tóxicos, cataclismos e hecatombes, porém; não nos detenhamos.

Ali está “Vênus”, novo “Terra” igual ao nosso, povoado de seres de movimentos rápidos e apaixonantes sob a sua atmosfera alaranjada pela influência dos gases sulfúricos; regredimos um pouco para que pudéssemos estudá-lo, estamos a 108.000.000 de quilômetros lineares da “Sol”, estudemos as suas gêneses, as suas praias, os seus golfos, os seus mares, os seus oceanos sulforosos; os seus habitantes enigmáticos, mas não nos detenhamos...

Aterrissemos em “Marte” entre o 227.940.00 e os 308.000.000 milhões de quilômetros lineares de distância da “Sol”, 6.794 quilômetros lineares de diâmetro equatorial equivalente a 0,533 do Terra, inclinação axial de 1º 58’ em sua órbita de 1.433.466.720 quilômetros lineares e, assim; experimentemos os efeitos de sua atmosfera de coloração vermelha em virtude da alta concentração de Bióxido de carbono, um período de rotação de 24h 37m 28s em relação ao nosso Terra, exploremos as suas praias, os seus golfos, os seus oceanos, a sua hidrografia, os seus vulcões, o seu relevo. Admiremos o “Monte Olympus” com seus 600 quilômetros de base e seus 25 de altura, os seres humanos não aparecem por aqui... Dê-se uma rápida passagem por “Phobos” e “Dermos” blocos rochosos, asteróides captados, possivelmente, pela força gravitacional de “Marte” e transformados em suas luas... – no entanto, é importante que sigamos em frente!

Atravessemos todo o cinturão de “Kuiper”, estudemos os asteróides que mantém as órbitas em seus domínios, apeemos em “Ceres”, estudemos a sua constituição, analisemos as suas gêneses rochosas, mas, ainda assim, não nos detenhamos por aqui...

“Júpiter”, colosso enorme se aproxima. 142.796 quilômetros lineares de diâmetro equatorial equivalentes a 11,2 vezes o do Terra. Fantástico planeta que gira entre os 816.000.000 e 768.300.000 quilômetros lineares da “Sol”, inclinação axial de 1º 18’ 28 ”, período de revolução sideral de 11 anos, 314 dias 4/100 dos anos terrestres em sua órbita de 4.835.967.938 quilômetros lineares, estamos a novecentos e oitenta e três milhões de quilômetros lineares de nossa casa”, Terra “; 783.000.000 de quilômetros lineares da Sol somados aos 150.000.000 de quilômetros lineares entre “o Terra e a Sol”. Mil Terras não o igualaria... – “que revolução em seus dias!” “Que tempestades em seu solo!” “Que furacões em sua superfície!” “Que tufões!”“ Que gêneses maravilhosas debaixo da sua atmosfera azul marinho em função da composição de 82% de hidrogênio, 17% de hélio, e 1% distribuído entre metano e amônio. Examinemos as suas praias, os seus golfos, os seus oceanos, os seus mares, os seus rios, os seus vales e as suas montanhas, mas sigamos em nosso vôo através do desconhecido. Exploremos “Metis, Adrastéia, Amaltéia, Febe, Io, Ganimedes, Calixto, Himalaia, Lisitéia, Elara, Ananque, Carme, Parsiphae, Sinope, Europa” et coetera... – mas, ainda assim, sigamos... – sigamos em nosso vôo rumo ao vestíbulo do universo...

A estrela “Sol” aparece e nos permite deitar um último olhar ao “Terra”, agora, um pequeno ponto luminoso de cor azulada que deixa de se perceber na noite eterna e infinita...

Cônscios de nossa missão perante a faina de povos que compõe as sociedades humanas sanguinárias, insanas, cruéis, neófitos, nefastas e nefandas, nós avistamos aquele corpo eivo de anéis e o identificamos... – é Saturno envolto em sua atmosfera, 93% de hidrogênio, 3% de hélio, 2% de metano, 1% de amônio e 1% de gases raros sob a coloração azul arroxeada. Belíssimo planeta, 126.060 quilômetros lineares de diâmetro equatorial, 9,4 vezes maior do que o Terra, 0º de inclinação axial, período de revolução de 29 anos e 167 dias terrestres, girando em sua órbita de 8.862.106.520 quilômetros lineares a distância máxima de 1.511.000.000 e mínima de 1.429.440.000 quilômetros lineares da “Sol”. Alcancemo-lo, estudemo-lo e exploremo-lo... “Que furacões em sua superfície!”. ”Que maremotos!” “Que terremotos!” “Que cataclismos!” Que hecatombes!”“ Que gêneses maravilhosas!”Examinemos as suas praias, os seus istmos, os seus golfos, as suas montanhas, os seus vulcões e os seus oceanos de líquidos magmáticos, os seus cataclismos e as suas hecatombes”.

Estudemos suas luas, “Reia, Japeto, Tetis, Dione, Rimas, Encelado, Atlas, Prometeu, Leda, Hiperion, Febo, Helena, Pandora, Remis, Janus, Titã, Pã” et coetera... Reverenciemos Titã, mas, mais uma vez, não nos detenhamos! Voemos em direção ao infinito...

Com a velocidade constante de 299.720 quilômetros lineares por segundo, quatro horas nos bastam para cobrir a distância entre “Netuno” e a estrela “Sol”, mas, ao invés disso, já faz vários dias em que voamos através dos desertos de que está povoada toda a extensa família solar e não vemos mais do que cometas errantes que viajam de um sistema a outro e, assim, adornam as gêneses nos diversos campos da “Divina Creatione... – (Creação divina)”.

Urano, novo gigante, planeta exterior se aproxima. Enigmático planeta cuja órbita e eixo de rotação quase se confundem em virtude de sua inclinação de 97,4º graus sob a sua atmosfera azul esverdeada em detrimento dos 68% de hidrogênio, 28% de hélio e 4% de amônio. 51.200 quilômetros lineares de diâmetro equatorial, 04 vezes o do “Terra”. Oscilante entre os 3.800.000.000 e os 2.875.000.000 de quilômetros lineares, uma revolução sideral de 184 anos e 7,4 dias dos anos terrestres sob a sua órbita de 18.044.225.482 quilômetros lineares; estamos a 2.875.000.000 quilômetros lineares de distância do nosso “Terra”. Não nos façamos de rogados... – estudemos os seus vales, as suas praias, as suas ilhas, os seus montes e o seu relevo, analisemos a sua temperatura acima dos cem graus centígrados negativa. Assistamos as suas hecatombes, os seus cataclismos, as suas vicissitudes e as suas magníficas revoluções siderais. Reverenciemos a “Tritão e Nereida”, entretanto, não nos detenhamos em nem um e nem em outro, satélites e luas áridas de imensos desertos, pois, antes de tudo, não devemos nos tornar impotentes, mas, sigamos o impulso que emana de nossos corações e não se perca a visão da responsabilidade de manter acesa a lucerna do aprimoramento, por isso; sigamos e não nos detenhamos por aqui.

Por um instante mais, tentemos observar a estrela “Sol”, ainda que, a olho nu já não nos seja mais possível esta tarefa. Estamos distante dela nada mais nada menos do que 4.474.000.000 de quilômetros lineares e nos aproximamos de Netuno com os seus 48.600 quilômetros lineares de diâmetro equatorial, 3,81 vezes maior do que o “Terra”, o último dos gigantes do sistema solar e vizinho de nossa morada. Um período de rotação sideral de 18h 32m, mediante um período de revolução sideral de 164 anos e duzentos e oitenta dias, acrescidos de três centésimos dos anos terrestres, sob a sua órbita de vinte e oito bilhões, duzentos e cinqüenta e quatro milhões, seiscentos e setenta e nove mil e duzentos quilômetros lineares a uma inclinação axial de um grau e quarenta e sete minutos. Caminhemos para ele, estudemos as suas origens. Observemos as suas praias, os seus golfos, o seu relevo, a sua hidrografia, as sua gêneses sob a sua atmosfera azul com leve toque de lilás e cuja composição é de sessenta e oito por cento de hidrogênio, vinte e oito por cento de hélio e quatro por cento de amônio, o responsável pela coloração azul em função de absorver a luz de cor vermelha. Exploremos “Miranda (Miranda), Uriel, Umbriel, Titânia e Oberon”, suas luas geladas, e sem vida animal, mas, ainda assim, não nos detenhamos... – nossa expedição está, apenas, começando...

Até a pouco tempo, “Plutão” seria o último passo em nossa rota, mas, hoje já não é mais, avancemos para esse minúsculo astro de, apenas, 2.200 quilômetros lineares de diâmetro equatorial equivalente a 0.108 do “Terra” e, por isso, rebaixado da sua condição de planeta sempre envolto em sua atmosfera verde acinzentada composta, basicamente, de metano congelado a uma temperatura média de 232º centígrados entre os 4.425.000.000 e os 7.400.000.000 de quilômetros lineares de distância da “Sol” sob uma inclinação axial de 17º10”. Uma órbita de 37.680.184.920 quilômetros lineares. Como particularidade sabe-se que Plutão cruza a órbita de Netuno em seu ponto mais próximo da “Sol”. Exploremos suas praias, seus relevos, seus oceanos e seus mares gelados, estudemos suas gêneses, exploremos Caronte, seu satélite rochoso e gelado, mas, como sempre, não nos detenhamos por aqui...

Lento e fatigado, pálido e desgrenhado, errante e enigmático, aqui está o “Halley” extraviado no dia incógnito do seu periélio. 76 anos para, através de sua órbita alongada, voltar a visitar nosso planeta, periguemos em seus domínios, mas, admiremos o cometa extraviado na noite do seu afélio; estudemos a sua origem, cientifiquemo-nos da sua composição, tiremos conclusões e procuremos entender de uma vez por todas essa maravilha da suprema “Creação” (a partir do nada), contudo, não nos detenhamos e sigamos no rumo do brilho das mais cintilantes estrelas que permeiam o zênite distante deste ponto, afinal, para isto é que nos empenhamos nesta viagem de pesquisas.

Entrementes, estamos a 17.500.000.000 de quilômetros lineares de distância de nosso lar e a Sol que lá nos ilumina é nada mais nada menos do que um singelo e minúsculo ponto a reluzir no infinito; não nos detenhamos... – sem receios, sigamos em nossa caminhada... – aqui está “Sedna” envolto em sua atmosfera alaranjada, talvez por evidenciar uma alta concentração de sulfúrico. Exploremos seu relevo, sua hidrografia, sua oceanografia, porém continuemos em nosso destino... Aquele pequeno globo flutuante no espaço ao nosso redor é “Xena”, mais um planetóide, mais um integrante da família solar. Caminhemos para ele envolto em sua atmosfera azul acinzentado, semelhante a “Plutão”. Aterrissemos em seu solo, suportemos a sua temperatura de trezentos e setenta graus centígrados negativos. Estudemos o seu relevo, os seus rios, a sua gênese... – mas, não nos detendo, avancemos para o infinito!

Passemos por “Santa” e pesquisemos as suas gêneses sob a sua atmosfera azul arroxeada. Estudemos sua geografia, mas sigamos rumo a “Coelho”, novo astro cuja órbita semicircular se observa sob a atmosfera amarelada; exploremos a sua hidrografia, a sua oceanografia e o seu relevo, mas, ainda assim, cumpramos o nosso propósito qual seja o de conhecer as gêneses de Deus.

Encontramos-nos a 35.000.000.000 de quilômetros lineares e vemos a “Sol”, como do planeta “Terra”, na cor amarelo ouro, porém, agora, semelhante a uma “Alfa Centauri”, a uma “Beteguelse”, a uma Andrômeda ou a uma estrela da “Constelação de Caranguejo”. Estamos em “Quaoar”, na atualidade, o último dos planetas que descobrimos e que faz parte da imensa família solar. Aproximemo-nos dele, estudemos suas praias, seus golfos, seus istmos, seus oceanos gelados, seus habitantes de movimentos rápidos e apaixonantes sob a sua atmosfera azul semelhante ao do nosso lar a quatrocentos e setenta e cinco graus centígrados negativo, quase morremos porque, com os nossos corpos na base do carbono, o máximo que suportamos é sessenta negativos, contudo, não nos detenhamos; ainda nos faltam imensidades a percorrer, o estudo é profícuo e a missão árdua... – aceitemos o desafio! Aceitemos o desafio de voar sempre em direção ao desconhecido...

O nadir (o ponto imaginário acima das nossas cabeças) muda-se em zênite (ponto imaginário no limite da abóbada celeste); o que dizemos? Para nós o centro está em todas as direções e a circunferência não se encontra em nenhuma. Que dizemos? Jamais o céu que nos detenha! Jamais os limites da circunferência ante nós! Sempre o vazio, sempre o abismo, sempre o interminável, sempre o infinito! Sempre o desconhecido! Sempre o desafio! Sempre a incógnita! Quanto mais caminhamos, mais e mais espaços se abrem a nossa dianteira e sentimos gravitar galáxias e mais galáxias adiante de nossa percepção oftalmológica. Estamos confusos, cansados, estressados e fatigados pela longa viagem até aqui, porém necessitamos, cada vez, mais e mais avançar em nossos passos. Um turbilhão de estrelas nos cerca em todo o nosso derredor, não obstante, à medida que vencemos a barreira do espaço vazio, as nossas faces vêem mais e mais estrelas brilharem no fundo dos céus; voemos até elas, alcancemo-las, estudemo-las, conhecemo-las, repitamos; a nossa viagem está, apenas, começando. Abandonamos os limítrofes da nossa “Galáxia Solar”. De “Plutão” ao corpo celeste mais próximo vencemos cerca de 10.000.000.000 de quilômetros lineares. Destarte, estamos há alguns trilhões de quilômetros lineares de nossa casa, mas, antes de tudo, nos encaminhemos no rumo das mais distantes estrelas sempre na velocidade da luz. Há estrelas cuja luz só nos pode alcançar em nossa casa, o “Terra”, depois de 10, 100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000 de anos de marcha incessante na velocidade da luz, alcancemo-las, estudemo-las, cônscios de que, o nosso trabalho não será em vão no interesse e no aprimoramento de uma humanidade sanguinária, insana, cruel, neófito, nefasta e nefanda... – ah, se arco-íris sumisse nos céus! Por isso, não nos detenhamos ainda que para tanto devamos entregar, em holocausto, as nossas próprias vidas.

Voemos... – mas, voemos sempre constantes na velocidade da luz.

Imaginemos que corremos, assim, por cerca de 5.000.000.000 de anos e, então, perguntemos a nós mesmos... – Onde estamos? No vestíbulo do Universo? Nos confins do Cosmo visível? O que somos? De onde vimos? Para onde vamos? Qual é a força e poder que nos governa? Onde queremos chegar?

Consultamos os nossos calendários. Estamos no ano 4.500.002.007. Parece-nos que deixamos, no dia de ontem, “o astro Terra” quando nos empreendemos em tão significativa viagem, no entanto, até aqui, já caminhamos, sempre na velocidade constante de 299.720 quilômetros alguns trilhões de “Unidades Astronômicas (UA’s)”, medidas que criamos para medir as enormes distâncias; estamos exaustos, quando avistamos uma enorme explosão. Que cena incrível! A estrela Beteguelse, 1.000.000.000 de quilômetros de diâmetro explodiu... – novo Big Bang? Talvez! Ainda não sabemos, mas; se for; que podemos dizer? Que estamos participando como deuses com Deus que somos; de uma nova “creação” e isto é, simplesmente, fantástico. São novos resplendores de estrelas a brilhar no infinito distante e enigmático do firmamento, dos céus que se abrem à nossa dianteira. No entanto, ainda que não quiséssemos analisamos, novamente, passo a passo, o resultado e o aproveitamento de nossa viagem de profícuos estudos. Não vimos nada, absolutamente nada, a não ser a mais crassa e insondável potência da Creação reformulando toda a estrutura do cosmo... – concluímos – como parte da humanidade e não como homens, nós vimos o acionar do gatilho que recria o universo... – isso aí!
 
[INFINTIO, INTERMINÁVEL E SEMPRE ETERNO! 4.500.002.007 - O ANO QUE NÃO TERMINOU; DAQUI ASSISTIREMOS A UM NOVO BIG BANG E CONTAREMOS A NOSSA AVENTURA.].

[O PILOTO MAIS HÁBIL DO MUDO]

 
Venha cá, puxe, literalmente, a poltrona, sente-se, tome um gole de água mineral, afine a sua voz; precisamos dialogar – mas, dialogar sobre o quê?

Bem, caminhemos a passos lentos sob a névoa da história, e analise-se a cada dia, a cada semana, a cada mês, a cada ano, a cada século, a cada milênio, alcancemos os primórdios da civilização, e, de lá, retornemos, em estudo e pesquisa, ao século vinte para assistir as arriscadas manobras dos pilotos no decurso da Primeira Grande Guerra Mundial.

Na oportunidade, usemos de toda a nossa astúcia para escapar do inferno dos petardos representados pelas destruidoras granadas, pelos disparos arrasadores dos canhões, pelos detonar dos fuzis e de toda a parafernália bélica no sentido particular de preservar a vida.

Demais disso, acalmados os ventos da guerra insana; quatro anos depois, assistamos a Sacadura Cabral e a Gago Coutinho tomar o grafite da ousadia para escrever nos anais da história o grande feito – a primeira travessia do Oceano Atlântico – um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade.

Não obstante, não nos surpreendamos com a ignonímia e a insensatez do homem moderno nas figuras de [Von Braum e seus asseclas], além, naturalmente, da irreverência dos grandes ditadores [Adolf Hitler, Winston Churchill e Benito Mussolini], estopins reais do holocausto de Auschivitz e responsáveis pela antológica aniquilação de parte das raças.

Ouçamos o detonar da bomba atômica, e, paralelamente, o florescer das rosas vermelhas tanto de Hisroshima quanto de Nagasaki, e, atentemos para o tardio arrependimento implícito na alocução interrogativa– My God, what have we done... – Meu Deus, o que nós fizemos – ignóbil represália ao inoportuno ataque japonês à Base Naval de Pearl Harbor, isto; com a singela dose do mortal veneno da radiação.

Vivamos o lapso da paz pós Segunda Grande Guerra Mundial e solvamos do cálice do vinho da tranqüilidade, entravemos o tempo para, no vislumbre das irreverentes manobras, admitir, de uma vez por todas, a destreza e a habilidade de um ignoto piloto.

Nele; o vôo veloz e elegante, a asa caída, ora à direita, ora à esquerda, o se elevar e o regredir, a distinta inversão do nadir em zênite, o centro disposto em todas as direções, o referencial da circunferência em nenhuma, é-nos, por assim dizer, o nirvana especial para os nossos olhos de expectadores.

Intrigante é...

Intrigante; a flutuação enquanto voa sob o seu próprio eixo de gravidade; não – é demais!

Jamais se teve noticias da existência de um piloto que, com tamanha qualificação, tenha alcançado tal façanha...

Afinal, mil e duzentos fluxos e refluxos por minuto giram ao derredor de suas asas, vinte fluxos e refluxos por segundo, os movimentos de precessão e de recessão, o de translação e o de mutação, o de objeção e o de repulsão em perfeita consonância com o seu vôo, o bico de forma pontiagudo e extenso como um eficaz elemento de força e de equilíbrio; associado a manete de comando da direção; simulacro da perfeição e da improbabilidade de uma queda acidental são, evidentemente agora, não as características do majestoso e irreverente piloto, mas do seu aparelho de vôo.

Demais disso, por todos esses inigualáveis qualificativos, por esse inegável rol de irrefutáveis aptidões técnicas, por essa destreza impoluta é que não se tenha duvidas.

O colibri, ou, beija-flor é o piloto mais hábil do mundo – conteste se tiver coragem!
 
[O PILOTO MAIS HÁBIL DO MUDO]

[NOELROSA...-UNIDOS DE VILAISABEL...- BOEMIA... - A FAMA DE UM BAIRRO...- UMA VISAO SETENTA ANOS DEPOIS].

 
O texto com o titulo acima foi enviado para a área de artigos quando deveria ter sido para a tua área pessoal, através de "adicionar / poema ou carta"

Para o caso e nao o teres, aqui fica

“Noel Rosa... – Unidos de Vila Isabel... – Boemia... – A fama de um bairro... – Uma visão tenta anos depois...”! Eu diria:... – “Há mais entre a luz e as trevas, o branco e o negro, o certo e o errado, a vida e a morte, o bem e o mal, o sagrado e o profano, o céu e o inferno, a emoção e a razão do que imagina a vã filosofia da vida”. Imagine-se toda a população do mundo, hoje, em torno dos seis bilhões e meio de pessoas vivendo em paz, imagine-se que não existam nações, que todo o mundo fale a mesma língua, que todos os seres tenham o mesmo ideal, os mesmos desejos (a paz), a mesma filosofia de vida, que valorizem tanto os valores transcendentais quanto os valores reais, que ame tanto o branco quanto o negro ou o amarelo... – “Isto é sonho ou é realidade?”. O astro da música Pop americana John Lennon pensava assim em muitos dos temas acima descritos... – sim ou não? Pois bem, na sociedade humana, aliás, toda a sociedade é humana, portanto aquele que disser “sociedade humana” não deixa de ser um verdadeiro prolixo, há um emaranhado de pensamentos, uma faina de personalidades, uma aglutinação de razões e de sentimentos. Quero falar de um desses sentimentos, de uma dessas razões de existência, de um mito... – “Noel Rosa”. Estamos no limiar do século vinte, a República Federativa do Brasil é uma realidade, do dia da proclamação da república, fato que pôs fim à monarquia iniciada por Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Serafim Cipriano de Bragança e Bourbon, até agora, se passaram longos vinte e dois anos e o planeta Terra tramita, no espaço, no ano de mil, novecentos e onze depois de Cristo em derredor da estrela Sol. Neste ano, ali mesmo, no lendário bairro de Vila Isabel surge no “Teatro da Existência” o artista “Noel Rosa”, solteiro convicto, boêmio, talentoso, poeta... – et coetera! De sua pena, de suas pautas e dos seus acordes quer no violão ou no cavaquinho saíram versos ou melodias do tipo: “Nosso amor que eu não esqueço”, “e que teve o seu começo,” “numa festa de São João,” “morre hoje sem requinte, sem foguete,” “sem retrato na parede,” “sem luar e sem violão,” “perto de você me calo,” “tudo penso e nada falo” “tenho medo de errar,” “diga que você me adora,” “que você lamenta e chora,” “a nossa separação,” “e as pessoas que eu detesto,” “diga sempre que eu não presto,” “que o meu lar é um botequim,” “que eu arruinei a sua vida,” “que eu não mereço a comida,” “que você paga para mim!”. De sua mente fértil e privilegiada jamais foi alijada a idéia e a razão de uma atividade chamada “boemia” porque a maioria de suas canções nasceu entre copos de cerveja apostas as mesas de um bar ou no silêncio sepulcral das madrugadas banhadas pelo orvalho gélido das noites Vila Isabelenses. A grande maioria de seus versos se estruturou diante do giro orbital de um planeta chamado “Etílismo” e teve o inspirar do álcool como um verdadeiro bálsamo para a vida Noelina... – “Assim era o Noel Rosa!”. O grande mal do século vinte; a “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS não havia, ainda, dito:... – “Eis-me aqui!”. Na contramão de todos os nossos pensamentos, o mal do século dezenove, o “Bacilo de Koch”, fazia tantas vítimas quanto nos anos mil e oitocentos quando surgira, pois a doença, como aspecto de epidemia, não havia, ainda e até então, sido erradicada. Qualquer descuido poderia ser transformado em uma fatalidade com a morte vindo, simplesmente, buscar mais um para dormir com ela no túmulo frio da inexistência. Assim, a boemia, a alimentação inadequada, a falta dela, o descanso irregular, o excesso das farras e a falta de cuidados especiais fizeram de “Noel Rosa” uma presa fácil para que a “Tuberculose”, esse o mal do século dezenove e, pelo menos, início do vinte adquirisse o nefando “Bacilo de Koch”. O maior vilão de morte daquela época, a tuberculose, fazia, via de regra, uma faina de vítimas e com a personalidade aqui personificada não poderia ser diferente; “Noel Rosa”, presa fácil, nada fez para se cuidar e, com isso, desenvolveu o mal que, não muito tempo depois, haveria deitá-lo, eternamente, no túmulo frio da inexistência. A fatalidade o estreita, cada vez mais, em seus braços ameaçadores; deseja levá-lo até as pedras gélidas do túmulo e deitar-se com ele para o gozo pleno na eternidade... – está resoluta! Que fazer? Nada! Aguço os meus tímpanos e, por instantes, pareço ouvir as palavras do célebre “Imperador Romano Julius Caesar”... – “Alea jacta est! (A sorte está lançada!). ou vence o” Noel Rosa “ou vence a fatalidade...”. Se vencer a fatalidade, certamente, o gênio irá compor junto aos anjos dos céus, se vencer o “Noel Rosa” o mundo desfrutará um pouco mais da sua companhia, da sua boemia e das suas maravilhosas canções; contudo, a incógnita está instalada, o abismo está aberto ante nós... – “Quem vencerá esta contenda?”. Os dias são como as pérolas dos rios, os dias fluem diante da eternidade da existência como as pérolas fluem sobre o fundo lodoso dos rios, os perfumes da vida transformam-se, lentamente, nos não agradáveis odores da morte; estamos, agora, nos idos de mil, novecentos e trinta e sete e o jovem na primavera de sua existência, no profícuo estado de jovialidade à luz dos seus vinte e seis anos sente, e por que não, o lento subjugar da morte sobre a vida. Ele está diante de uma pergunta crucial... Quem herdará os frutos do seu talento? O filho? Que filho? Como se sabem, na ausência de um herdeiro legal, os bens que possuímos são herdados pelo governo


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