Poemas, frases e mensagens de Kaledfwich

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Kaledfwich

Conversas do rio de da lua

 
"Porque fui tão frio?"
Perguntou o rio.
"Porque já não sou mais sua!"
Disse a lua...

"Mas eu tanto te amava..."
O rio continuava
"Seu amor não continua?"
Perguntou a lua...

"Meu amor não é passado!"
Disse o rio contrariado
"Mas parecia estar morrendo!"
Era a lua dizendo...

"Mas, ainda te amo..."
Disse o rio, imponente e arcano,
"Se amasse não correria"
A lua disse em ironia

"Boba, só corro porque meu amor é teu!"
O rio sorrindo respondeu
"Como podes amar correndo?"
Perguntou a lua sofrendo...

"Amo correndo porque é o que sei fazer"
Falou o rio tentando fazer-se entender...
"Disso eu bem sei..."
Disse a lua para seu rei

"Então sabes que o amor não se escolhe..."
Disse o rio como quem se recolhe
"É, começo a perceber..."
Disse a lua, altiva mulher...

"Podemos nos amar então?"
Disse o rio, com seu coração...
"Claro, minha alma é tua!"
Sorrindo declarou-se a lua...

"Se tua alma é minha, então tu és da minha vida a rainha!"
Sussurrou o rio com voz docinha
"Então beije-me meu amado!"
Disse a lua de sorriso arreganhado...

"Pensei que não ia pedir!"
Disse o rio a sorrir...
"Nem pedir precisaria, sou tua, beije-me e vamos esquentar essa noite fria!"
Encerrou a lua com maestria!

Para Bruna Froés

Esse é um poema bem simples, feito com uma base quadrática, onde eu tentei relatar uma conversa entre dois amados, utilizando algumas metáforas bem conhecidas... Perdoem-me as passagens mais longas, é que as vezes o sentimentalismo me explode de uma forma acima do normal...
 
Conversas do rio de da lua

Eu já pensei em caminhar...

 
Eu já pensei em caminhar sozinho,
Já sorri mediante a chance de molhar-me em uma chuva,
Já pensei em viver sem nenhum caminho,
Sorrindo num canto, amaldiçoando nas curvas...

Eu já pensei em viver iludido,
Já pensei em me desiludir para viver,
Pensei que o amor, era algo mais que um simples sentimento ardido,
E nesse pensar, pensando em nada,
Descobri alguém chamado você...

Eu já pensei em caminhar a seu lado,
Por Deus! Eu já pensei...
Meu coração é como um olmo cortado,
Mas mesmo que você não acredite, eu pensei!
 
Eu já pensei em caminhar...

Soneto de Desilusão

 
Estranho e pacífico em um só quarto,
Onde o inconsciente beira a luz da razão que se faz caos,
Estranho dizer que nesse mundo sádico,
Eu me iludo e não movo nenhum ás...

Já pensei em abandonar velhos conceitos,
Já pensei em vencer a emoção...
Mas deixei essas idéias de lado, não havia mais jeito,
Eu simplesmente vivia, a pútrida desilusão...

E quando a morte, fim de quem vive,
Buscar-me inerte na cama,
Sorrirei um sorriso que nunca tive...

E quando a morte, vier me buscar na cama,
Sorrirei um sorriso que nunca tive...
Um sorriso de quem encontra algo que ama!
 
Soneto de Desilusão

Fidélius Mortiros: Um Sexagenário

 
Já se vê a barba hirsuta
Que tempera sua face velha,
E com sua memória já curta,
Percebe que nada lhe assemelha...

Vê-se claramente a têmpora esbranquiçada,
Na face fatigada não lhe há sorriso,
Pobre ser, vida cansada,
Pobre alma, perder o juízo!

As mãos trêmulas não fixam-se em nada,
Os olhos embaçados já não enxergam,
Que fará ele ante a marcha avançada,
Ante a marcha avançada dos que caíram?

É triste ver o fim de uma vida,
É triste ver algo assim,
Mas mesmo as flores, e as formigas,
Tão belas e diligentes merecem seu fim!

Então não dilacerem sua bela alma,
Estás cansado e a sofrer,
É impossível ante essa dor, manter a calma
Mas é algo que se tem de fazer!

Tenta então viver com dignidade,
Os poucos dias que ainda vai ter,
Contempla bem tua última realidade,
Resultado de tudo o que escolher!

Assim quando chegar tua hora,
A hora certa de partir,
Todos chorarão ao ver-te fora,
Fora de uma vida dedicada a sorrir!

Obrigado então pelo conhecimento,
Pela experiência e pelo prazer,
É triste ver-te partir e lamento,
Lamento ver-te morrer!

É horrivel, é horrível sim
Ver um amigo, um pai,
Falecer assim,
Porém... C´est La vie!

E quando tua alma chegar ao paraíso,
Ou a um inferno qualquer,
Não interceda por teus filhos, todos sem juízo,
Nem interceda pela vaca da tua mulher!

Faz-se então, teu epitáfio entalhado,
Avô dedicado, pai esforçado,
Filho feliz, marido safado,
Velho doente, pobre injustiçado!

Quis postar esse poema, meio tradicional e bem easy (quadras sempre são mais fáceis), porque ele simboliza todo o amor que eu sinto pelo único homem que realmente me importou e se importou comigo em toda essa minha vida, meu avô!
 
Fidélius Mortiros: Um Sexagenário

Esse rosto

 
Esse rosto tão teu,
Que vai embora com a luz,
Faz-me todo ateu,
Todo incrédulo, pela Cruz...
Isso corrompe o espírito meu!

Este carinho que tens,
Quando segura-me a mão assim devagar,
Faz-me tão bem, tão bem,
E não sei porque tanto desdém,
Você tem em me amar...

Esta sensação que me provocas,
Que me fazes sentir a cada toque,
Peço novamente, provoque!
Farei caras e bocas,
Para sentir esse teu perfume forte!

Vem, dá-me inspiração,
Seja a musa, estrela guia,
Quero-te, desejo tua emoção,
Quero toda tua calmaria,
Tudo que vem de teu coração.

E assim, vem, vem e faz,
Faz o que for capaz,
Pra tirar-me daqui,
Porque esse teu rosto,
Sempre me faz sorrir!

Feito de improviso, apenas para retorno, e para mostrar à uma certa pessoa que amo mais que tudo!
 
Esse rosto

Pássaros Negros

 
Pássaros negros, pássaros negros!
Revoada trevosa, noite horizontal!
Onde está você agora?
Dama do barco, onde estás?
No céu a morte,
Mil espadas dilacerando-me,
E os malditos pássaros negros...

Olhe para Caronte,
Tão solitário em seu vagar,
Encontrei-te em minha morte,
Agora te quero, ó dama,
Dama do barco, dama do bote,
Vem dos pássaros negros me livrar...

Passagem comprada,
Paga com sangue e suor,
E a sua como foi paga? Qual a moeda?
Qual o motivo do teu inferno?
Onde pássaros negros voam ao redor?

Era noite, eu parti,
Encontrei a eternidade, atravessei a ponte,
Paguei os crimes que cometi,
E encontrei o barqueiro, velho Caronte,
Condutor infernal, igual nunca vi,
Transportando duas almas. A mim e a ti,
Levando-nos além da ponte.

Chegando ao destino, meu novo lar,
Você desembarcou, eu fiquei,
Um pouco mais, aguardando o talvez,
Esperando, não só por esperar,
Esperando, dos pássaros negros, o maldito au revoir

Pássaros negros, pássaros negros!
Onis, oyabuns e samurais,
Elfos negros, jotuns,
Vikings ancestrais,
E o maldito barqueiro apressado,
Fazendo chegar teu destino,
Infeliz barqueiro condenado!

Asas batendo,
Pousos desagradáveis,
Que fiz eu? Que estou merecendo?
Cá estou, pagando crimes impagáveis?
Cá estou eu, sofrendo,
Ah, como queria... Voltar a travessia!
Como Eu queria!

Deus meu! Deus meu!
Sei que é tarde, sei que o tempo já se foi,
Mas te peço, não faço alarde,
Clamarei a teu santo nome,
Pela bela dama que não mais vi,
Pela bela dama,
Que neste inferno me fez sorrir!

Caronte! Leves pássaros me chamam!
São os pássaros dos que se amam,
Deixe-me aqui, não quero desembarcar!
Esperarei a dama da travessia,
A mulher que me faz acreditar,
Numa fuga deste inferno algum dia...
E com ela, minha alma vai voar!

Pássaros negros! Pássaros negros!
Estou condenado ao fogo eterno,
Pássaros negros, aves demoníacas,
Recepção perfeita desse meu inferno!

Caronte, fale algo!
Diz-me agora, onde ela foi!
Os pés delicados, o vestido branco,
O amor de quem parou...
Sei que ela te olhava Caronte,
Por Deus! Diz-me o que se passou!
Que caminho ela pegou?
Diz-me e libere-me ó Caronte,
Dessa tua magnitude magistral,
É minha alma gêmea,
Minha solução final,
O amor da minha vida que ali vai,
Deixe-me seguir, a dama divinal!

Pássaros negros... Pássaros negros!
Tua negativa me corroi,
Corta meu corpo, dilacera minha mente,
Desestrutura e destrói,
Desfaz completamente,
E minha dama se vai,
Se perde nesse mar,
Chamas a queimar,
E os malditos pássaros negros...

Não sei mais de nada,
Essas asas farfalham em meu pensar,
Tantas asas, luz duma revoada,
Que eu desisto de tentar.

Caronte, leve-me ao fim,
Torture-me, bata-me,
Faça com que tudo fique menos enfadonho,
Tristeza é abrir mão duma amizade,
Horrível é odiar de verdade,
Heróico é abri mão de um sonho!

Você sorri, sorri... Maldito barqueiro!
Sorri com o meu pesar,
Barqueiro maldito, arauto do inferno!
Maldito senhor, das águas deste lugar,
Mestre das profundezas, peregrino do ermo,
Levou minha vida, e agora leva o meu amor,
Leve tudo, e leve eu mesmo!

E no céu, os pássaros negros,
Os mesmos e malditos pássaros negros!
Pássaros negros, que me fazem amaldiçoar!
 
Pássaros Negros

Café Frio

 
Abro o player de música,
me recomendam "Hey Jude"
como pude,
acabar dessa forma patética

Há um cigarro, aceso
queimando minha mão
não quero apagá-lo, não
que seria de mim, sem esse peso?

Há também uma caneca de café
que não se sabe se ainda é
ou não o meu líquido preferido
ela esfria
esfrio eu também
todos esfriamos nesses tempos
estranhos
 
Café Frio

A última vista do Baikal

 
Estávamos sentados e sonolentos, ela mais cansada que eu, ficou com a cabeça repousando sobre meu ombro e bocejava continuamente.

A viagem seguiria dentro de alguns minutos, os trilhos já tinham sido reparados e o funcionário responsável por nosso vagão havia sido muito atencioso. Não havia do que reclamar, tudo transcorreu perfeitamente.

"Lucian, você vai deixar de me amar se eu te contar um segredo?"

Olhei em seus olhos profundamente. Não, eu jamais deixaria de amá-la, fosse qual fosse o segredo. Nunca deixaria de amá-la.

"Já lhe disse que prefiro que me chame de Artyom..."

Klazkha virou-se em direção à janela, e sorriu de maneira murmurante. O som emitido por seus lábios era quase todo infantil. Ela era toda infantil, infantil com toques de malícia ocultos por todo o seu corpo perfeito e suas feições delicadas.

"Você não me respondeu... Vais deixar de me amar se eu contar um segredo? Por favor, responda Lucian..." - Seu tom de voz era certeiro, ela me tinha em suas mãos e sabia disso.

O trem começou a se movimentar, e junto a este evento, uma fina precipitação de neve descia do céu, tal qual as plumas da garça divina que dança, sempre quando chove. Eu estava atônito com tais perguntas, pois embora soubesse que Klazkha poderia ter um passado obscuro, nunca atentei-me para isto antes do casamento, e agora esse segredo teimava em querer chegar-me aos ouvidos.

"Não, Klazkha, não deixarei de te amar... Mesmo que os céus me obriguem a isso, eu não deixaria de te amar."

Ela sorriu, diante de minha impetuosidade. Nós russos, ou somos muito religiosos, ou não somos fiéis a nada que não seja concreto. Para os que não são fiéis à religião, existem duas divindades: A mãe terra, sagrada Rússia, e A senhora da morte, Neve, que a tudo impede de florescer.

"Sabia que podia contar contigo, Lucian... Olha, daqui dá pra ver o \'nosso\' chalé... - Ela dizia que era nosso, mas na realidade foi alugado àquela época, para nossa lua de mel. - Então... Vês o chalé?"

Olhei pela janela, e o vi, tão nítido quanto a neblina permitia.

"Vejo, e o que tem?" - Respondi, já nostálgico.

"Ali jaz a melhor parte de nosso amor... Éramos sinceros e apaixonados. Durante a lua de mel, houve tanto sentimento expressado, que poderíamos dividi-lo por uma vida inteira, porém preferimos gastar em poucos dias ou até mesmo horas. Nunca mais nos amaremos como fizemos ali, na lua de mel. Seremos agora companheiros, amigos e brigaremos por coisas que antes não importavam, faremos sexo no início pelo desejo, e por fim, pela obrigação. Estamos condenados a cair na mesmice... Mas acho que é isso que é o amor, não é? Sacrificar o sentimento para estar ao lado e cuidar de quem você ama. É isso que é o amor não é Lucian?"

Não imaginava que seu pensamento pudesse chegar à questões tão profundas. Talvez fosse a Vodka, talvez fosse hipotermia, ou talvez ela estivesse mesmo dizendo aquilo, e eu é que estava bêbado.

"Acho que sim... Mas porque você achou que eu deixaria de lhe amar por isso?"

Ela sorriu.

"Você não pensou no lado prático da coisa quando pediu-me em casamento. É isso... Eu poderei engravidar e engordar, meus seios irão cair e minhas pernas irão ficar mais feias. Talvez eu sofra algum acidente doméstico, enquanto faço comida lhe esperando, e deforme alguma parte do corpo. Talvez você queira deixar-me, mas vai sentir-se obrigado a continuar comigo, porque um dia, jurou me amar e ficar ao meu lado pra sempre."

Estava atônito. Ela tinha razão em partes, talvez tudo isso acontecesse, mas não há como prever o futuro, não há porque não tentar vivê-lo.

"Klazkha, pare com tantas bobagens..."

Ela sorriu.

"Guarde bem, Lucian Artyom, guarde bem esta última vista do Baikal... A partir daqui nosso casamento pode seguir dois rumos. Um amor fraternal que durará a vida inteira, ou um inferno conjugal no qual nós dois escolhemos entrar."

E dentro de dois minutos, ela já havia mudado completamente de assunto. Seu rosto estava todo sorridente, e o nosso trem seguia seu destino, rumo ao oriente distante, onde o frio e as incertezas nos aguardavam, implacáveis.

Atrás de nós, o Baikal começava sua rotina anual, congelando-se lentamente a cada segundo passado.

Um dos meus favoritos.
 
A última vista do Baikal

Solidão 03

 
Vejo amigos que não existem
Vejo sinais de completa profusão
Tudo isso é uma porta aberta
Pra reanimar, reviver
Retornar e bater
O meu maldito coração

Detesto a morte da noite
Quando Apolo implacável
Conduz o sol, sob açoite
E mata os domínios de Hypnos, Morpheus
Seguindo ordens de Chronos

Eu gosto mesmo é do silêncio
Da confusão de tons negros
Onde corujas brincam de espiar
A vida pequena que foge em vão
Em meio as coisas pequenas,
Fogem serenas, alegria, sorte e compaixão
O amor, já me deixou
Felicidade? Essa daí nunca vi
O ódio? Não, nunca senti
Nesse meu peito instável
Só sobrou a nicotina, cada dia mais agradável
E ela, companheira bela e implacável
Que nunca me abandonará,
Pois não tem chances não,
Ela, minha doce solidão!

Uma das minhas várias divagações sobre solidão!
 
Solidão 03

Destruição

 
Fiz de meu orgulho uma pedra,
E a joguei no mar de meu amor,
Nesse mar, destinei tudo a uma só pessoa,
E ela sempre me fez balançar...

Esse meu orgulho é feito água,
Faz de mim o que quer e o impossível,
Ele se acopla nos lugares mais inóspitos,
Nas faces mais temíveis,
E quando penso que não posso,
Ele, se faz terrível...

Queria me desculpar,
Mas como posso se não te vejo?
Seríamos opostos? Uma terra e um ar?
Ou apenas a loucura e o desejo?

Não quero mais me afogar,
Preciso fugir desse meu mar de orgulho,
Vou navegar para o mar de meu amor...
E quando nesse mar, der meu último mergulho,
Serei chamado prazer, e não mais dor...

E sendo prazer, dor será passado,
Sendo passado, viverei a paixão,
A paixão que sempre tive, em tempos opostos,
Mas que o orgulho sempre me fez renegar,
Que o orgulho sempre teve nas mãos...

Esse é um poema bem atual, que trata um pouco de minha fase emocional de agora... Espero não decepcioná-los!
 
Destruição

Noite Fria

 
Pensa-se na noite como dama eterna e sombria,
Vê-se seu símbolo calado, noite vazia...
Faz-se dama, faz-se senhora,
E eterna, se descobre nova, como agora...

Vê-se a noite como alguém,
Vê-se a noite de ninguém,
Mas em toda essa noite, e em toda a aurora,
Não perguntam o que deseja a noite senhora...

Que seria a noite, se lhe dessem mais valia?
Que seria a noite, se parassem de chamá-la sombria?
Aonde ela vai? Que faria?

Que seria a noite,
Se em sua hora mais fria,
Parasse de cantar o açoite,
E parasse de reinar a monotonia?
 
Noite Fria

Tua Sina

 
Tua Sina
 
Vais entrar por aquela porta,
Me olharás com um riso maroto, de quem nada quer...
A solidão vai te encontrar de um jeito,
Eu sei, ela flui de minha aorta,
Se escorre de meu peito, sei quem é...

Sentarás na cadeira, vai ver meu pranto,
Chorará diante de meu riso,
Quebrará todo meu encanto,
E em meu maior juízo,
Do final sem aviso,
Edificarei em tua ruína, meu espanto.

Vais sair chorando, ou quem sabe um pouco só,
Vais deixar a solidão ser tua companheira,
Farei do teu riso meu guarda-pó,
Farei de teu encanto, meu tapete,
E quando chorares, quem sabe,
Eu te perdoarei por esta cela tão sem eira...

Hei de rir meu riso,
Chorar meu pranto,
Hei de ver seu corpo dilacerado,
Teu rosto já triste, será meu consolo,
Teu corpo ferido me deixara num frenesi,
E quando eu achar que você já sofreu demais,
Farei coisas, que nem o próprio Satanás,
Faria para te fazer sofrer...

Talvez assim,
Depois de tanta sombra,
Talvez assim você compreenda,
Que um polegar não é vantagem,
Que um cérebro não é passagem,
E nada justifica essa tua atitude,
De me prender por minha beleza,
De me prender por minha virtude,
Só para entreter as tuas crias...

Talvez assim, quem sabe,
Você acabe aqui, e eu aí,
Você seja o animal, (Se já não é...)
O animal que não sorri,
Que não sente ânimo, não fica em pé...
Enjaulado pela maldade,
Dos malditos humanos que se fiam na fé...

Gostei de escrever estes versos, e baseei-me na imagem que vi no site olhares.
Segue o link para o local original da imagem de Gabriel Bender!
http://br.olhares.com/desilusao_foto1148303.html
 
Tua Sina

Dias

 
Tem dias,
Em que espero pela noite,
E a névoa que me desanima
Traz a certeza mais íntima
De que tudo nunca vai passar.
 
Dias

"Ponha sua mão num forno durante um minuto e isto lhe parecerá uma hora,
Sente-se ao lado de uma bela garota por uma hora e isto lhe parecerá um minuto... Isto sim é relatividade!"
(Albert Einstein)