Poemas, frases e mensagens de MariaLiberdade

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de MariaLiberdade

Uma eterna aprendiz...


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Meu anjo

 
Meu anjo
 
Você sempre diz que “os anjos não descem à terra
para enxugar nossas lágrimas”
Concordo plenamente
Eles não precisam vir
simplesmente porque existem pessoas
que são sinônimos de anjos
Pessoas amigas iguais a você
Que transmitem paz
Nos acalmam quando queremos explodir
Não nos criticam quando
desesperadamente gritamos em desabafo
Que desperdiçam parte do seu tempo para nos alegrar
Nos fazem sorrir sem usar fantasias de palhaço
Nos abraçam quando nos sentimos vazios
Nos aquecem quando sentimos frio
E que não nos abandonam
Apesar de todos os nossos defeitos
Tu és assim
Um anjo para mim.

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Meu anjo

Se eu pudesse voltar no tempo

 
Se eu pudesse voltar no tempo
 
Ontem eu senti vontade de abraçá-lo
Dizer que o amava
Quis chamá-lo para sair
Ontem eu queria conversar
Falar e te ouvir
Eu pretendia dizer o quanto você é especial
Mas acabei deixando para depois
O tempo passa tão rápido
A vida é uma correria
E foi na correria da vida que eu te perdi
A linha tênue se rompeu
As luzes se apagaram
Você adormeceu
O pesadelo do arrependimento me consome
Quantas oportunidades desperdiçadas!
Agora é tarde demais
Seus olhos não olham mais para mim
Tuas mãos estão rijas sobre o peito
Já não posso mais sentir a tua respiração
Se eu pudesse voltar no tempo
Seria mais atencioso
Aproveitaria cada segundo ao teu lado
Depois que você partiu
A letargia tomou conta do meu ser
Nada mais posso fazer
Além de recordar os nossos momentos
Sentir a tua ausência
E desejar a tua presença
Se eu pudesse voltar no tempo
Congelaria o teu sorriso
O teu abraço
O teu aperto de mão
Congelaria a vida que pulsava em ti
Ah, se eu pudesse voltar no tempo!

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Se eu pudesse voltar no tempo

Olha para mim

 
Olha para mim
 
Olha para mim
Devora-me
Tira a minha roupa
Deixa-me completamente desnuda
Afoga-me nas águas cristalinas
Do mar dos teus olhos
Embriaga-me com a tua sedução
Faz de mim o que quiseres
Ama-me no chão
Feito louca desvairada
Olha para mim
Desvenda os meus segredos
Realiza as minhas fantasias
Olha para mim
E deixa-me cada vez mais apaixonada
O teu olhar me faz suspirar
Penetra profundo em meu ser
Faz-me delirar
Ir às estrelas
O teu olhar me consome
Olhar de menino dengoso
Sou tua
Sacia a tua fome
Olha para mim
Enxergue a minha alma
Ouça o meu grito silencioso
Que clama a tua atenção
Olha para mim
É teu o meu coração
Incendeia-me com a luz do teu olhar
Enche-me de prazer
Prende-me em tua teia de desejos
Faz-me viajar
Tendo como passaporte os teus beijos
Olha para mim
E enxerga a menina que virou mulher
Faz de mim a tua canção
A tua poesia
O teu vinho inebriante
A perfeita amante
O teu céu
O teu luar
Olha para mim
Estou pronta para te amar.

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Olha para mim

Quem sou eu

 
Quem sou eu
 
Quem sou eu?
Ajude-me a responder!
Eu sou um pássaro sem asas
Um sonho em corpo de menina
A realidade na face da mulher
Uma amiga que conforta
Uma professora que aprende
Uma aluna que ensina
Quem sou eu?
Ajude-me a decifrar!
Eu sou a água que molha a terra
A lágrima que sufoca o sorriso
A luz que apaga a escuridão
A melodia que ecoa
A paz que acalma o coração
Quem sou eu?
Eu sou a sensibilidade à flor da pele
As lavas de um vulcão
Eu sou o grito do silêncio
E a companheira da solidão
Quem sou eu?
Ainda não descobriste?
Eu sou tudo e sou nada
Eu sou o que você olha e não enxerga
És capaz de responder agora?
Quem sou eu?

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Quem sou eu

Sem você II

 
Sem você II
 
O meu coração amanheceu chovendo
Inundando os meus olhos
Sufocando o sorriso
Desnorteando a alma
Naufragando os sonhos...

Sem você tudo fica diferente
O sol congela
A lua entristece
O mar vira uma gota no vazio

Sem você tudo é deserto
O tempo entorpece
As flores murcham
A planta perde a raiz

Ficar sem você é o meu pior castigo
Você se foi e não teve piedade
Levou a minha paz
Deixou destroços e saudade

Sem você não existe fantasia
Música ou poesia
Só existe outono
Noites sem sono...

Sem você
A palavra emudece
A vida
ex-pi-ra.

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Publicado no livro "II Antologia Nacional Novos Poetas, Novos Talentos - Editora Mar de Idéias"
 
Sem você II

Amor de corpo e alma

 
O nosso amor é sublime
É um momento de pura entrega
Despimos nossos corpos
E acariciamos nossas almas
Depois do prazer
Desfalecemos...

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Amor de corpo e alma

É proibido envelhecer

 
Um dia desses eu ouvi Aline comentar com seus colegas que nunca queria envelhecer. Ela dizia que quando se envelhece as pessoas esquecem a gente.

Aline tem seis anos de idade, mora com os pais e os avós maternos. Ela vive sempre cercada de carinho e atenção. Todas as manhãs o avô canta e dança para despertá-la e a avó conta história à noite para embalar os sonhos de Aline.

Certa vez, a neta ouve os avós conversando e percebe que eles estavam muito tristes. Sentiam-se sozinhos, mesmo tendo muita gente por perto. Aline ficou sem entender o porquê de tanta solidão e indagou:

- Vô, vó, mas aqui em casa tem tanta gente. Nunca ficamos sozinhos!
Com lágrimas nos olhos, o avô respondeu:
- Minha neta, a pior solidão é estar em meio a uma multidão e não ser notado.

A avó complementa:
- Ninguém quer ouvir conversa de velho. Nós só falamos besteiras!
Aline retruca:
- Mas eu escuto vocês, não é?

- Isso enquanto você é criança, depois que crescer vai nos ignorar também. – Diz o avô.
- Mas vô, quando a velhice chega deixamos de ser gente? Então é proibido envelhecer? – Aline questiona.
(...)
E quem é capaz de responder a essa pergunta?


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Publicado no livro “Contos Fantásticos vol 12” - Editora Br letras CBJE – Rio de Janeiro
 
É proibido envelhecer

Palavras...

 
... Às vezes são espadas afiadas

flechas envenenadas

que destroem a alma

e fazem o coração sangrar

Por isso, pense duas vezes

antes de falar.
 
Palavras...

A inveja

 
A inveja é o cúmulo da incompetência!
 
A inveja

A chuva derrama as gotas que os meus olhos se negam a deixar cair

 
A chuva derrama as gotas que os meus olhos se negam a deixar cair
 
Tempestade de pesadelo
Fantasmas da solidão
Preces em vão
Sorriso perecendo
Andar decadente
Coração esfacelado...
O tempo parou depois que você partiu
A tua ausência feriu a minha alma
Deixou imensas seqüelas
Mas eu não vou te procurar
Não vou retroceder
Serei um zumbi apaixonado
Vagando pelo mundo das minhas ilusões...

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A chuva derrama as gotas que os meus olhos se negam a deixar cair

Com você aprendi a viver

 
Com você aprendi a viver
 
Antes de você
Eu apenas existia
Agora eu vivo!
Ontem eu apenas chorava
Hoje eu sou o próprio sorriso
Antes, eu caminhava com receio
Agora, nosso amor me guia
Posso ver a beleza do mundo
Sentir o perfume das flores
Posso até tocá-las
Os espinhos não machucam mais...
Aprendi que viver não é apenas existir
Viver é aproveitar cada segundo
Como uma dádiva ímpar
É ser um pouco criança
Não ter medo de arriscar
Não se preocupar demais
Com a opinião dos outros
Viver é aprender a perdoar
Enxergar as qualidades das pessoas
E reconhecer nossos próprios erros
Viver é querer experimentar sabores diferentes
Encarar novos desafios
Ousar, querer ser feliz
Viver é ser um eterno aprendiz!

Texto publicado no livro:
“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos” -Vol 45 - Editora Br Letras CBJE – Rio de Janeiro
 
Com você aprendi a viver

Visita indesejada

 
Visita indesejada
 
De repente a noite cai
A saudade bate desesperadamente em minha porta
Ela implora para entrar
Quer me fazer companhia em teu lugar
Mas eu insisto em não recebê-la
Disfarço e tento não perceber
Que a saudade insistentemente quer se aproximar
Procuro me esconder
Mas aonde quer que eu vá
Encontro lembranças tuas
E mais uma vez ouço o grito da saudade,
Cada vez mais furiosa
Não tem jeito, ela é mais forte
E mais uma vez conseguiu me vencer
Chegou querendo ficar
Eu já sei que terei mais uma noite escura e fria
Sem teu amor
Sem alegria
As horas passam
O sono não vem
A visita indesejada observa meu rosto banhado em lágrimas
Lágrimas provocadas pela saudade
Ou, sinônimo da ausência tua.
 
Visita indesejada

Passaportes

 
Passaportes
 
L er é viajar fundo na emoção
I maginar que tudo é possível
B asta se entregar a essa sensação
E xperimentar fechar os olhos e flutuar
R ir, chorar, ser mocinho, herói, princesa...
D eixar a imaginação te levar
A lugares fantásticos
D esvendar mistérios e adquirir conhecimentos
E xistem passaportes para um mundo mágico: os livros!

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Passaportes

Delírio

 
Delírio
 
Fazia dias que não nos víamos, estávamos com muita saudade. Mas isso é bom para esquentar um clima de reencontro.

Para não perdemos mais tempo, saímos caminhando sem rumo. Sua mão estava quase colada na minha. Não nos importávamos com as pessoas que nos olhavam; elas podiam ver em nossas faces o brilho do amor.

Chegamos então numa praia (pena que não era deserta). Mas tudo parecia ter parado ao nosso redor e somente nós dois existíamos. Aquela tarde estava completamente maravilhosa! A beleza do céu embriagava...

Com o fim da tarde, o sol foi embora e as pessoas também. A felicidade era imensa por ter todo aquele cenário montado pela própria natureza. Não poderíamos deixar de nos entregar... Seus braços me apertavam cada vez mais forte. E sua boca me deixava desnorteada. Não havia mais barulho, só os seus sussurros em meu ouvido. Tudo estava muito quieto, menos suas mãos que passeavam pelo meu corpo como se você estivesse procurando um valioso tesouro.

Enquanto viajávamos num longo beijo, você começou a tirar a minha roupa com um desejo arrebatador. De uma só vez arrancou os botões da minha blusa e como um leão faminto, dilacerou a minha calcinha. Percorria todo o meu corpo com sua língua, que de tão quente, me derretia.

Estávamos fazendo amor como só nós dois sabíamos fazer... E a cada carinho seu, parecia que surgia mais uma estrela no céu. Tudo era mágico! A lua e as estrelas brilhavam para nos aplaudir.

Depois de tudo, cansados, adormecemos. Foi tudo tão perfeito! Com certeza, foi um acontecimento sem igual.

(...)

Pena que não foi real. Tudo não passou de um delírio. Isso mesmo, só aconteceu enquanto eu dormia e sonhava contigo. Era bom demais pra ser verdade. Acordei sozinha e estou chorando, porque nada foi realidade.




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Conto publicado no livro "Sensualidade em Prosa e Verso" - Editora Br Letras CBJE
 
Delírio

Desabafo de um cão

 
Ultimamente eu tenho andado tão sozinho. Estou sujo e a minha casinha também. Fico horas sem comer e beber. Abano o rabinho, mas ninguém me dá atenção; parece até que fiquei invisível.

Quando eu era mais novo, era a alegria da casa. Todos adoravam ficar comigo. Às vezes, eu ficava tão cansado, mas disfarçava o cansaço e fazia o que podia para divertir a minha menina.

Relembro com saudades dos nossos momentos felizes. Eu andava sempre limpo e bem alimentado. Ela dizia que eu era seu único e eterno amigo. Não me dividia com mais ninguém.

O que ela gostava mesmo era de vestir umas roupas esquisitas em mim e de pentear meus pêlos. Eu não gostava muito, ficava parecendo uma boneca. E ainda, coçava demais; eu só sossegava quando conseguia arrancar toda aquela roupa.

Eu não gostava de ficar só em casa, mas entendia que os meus donos tinham que trabalhar e a minha menina tinha que estudar. No momento em que eles voltavam, eu ia recebê-los no portão. Pulava e latia muito; eles me colocavam nos braços e diziam que estavam morrendo de saudades. Aquilo pra mim era a melhor hora do dia. Eu me sentia tão especial...

O tempo foi passando, eu cresci; ela também cresceu. Um dia desses, pulei em cima dela, esperando que saísse comigo no colo e me levasse para brincar. Ao invés disso, ganhei a maior bronca:

- Cachorro louco! Sai daqui pulguento, não quero que suje a minha roupa.

Eu apenas obedeci. Saí de perto dela pra não apanhar.

Sabe, eu não entendo esses humanos. Eles são uns bichos tão estranhos!

Às vezes, eu tenho vontade de ir embora, sair pelo mundo a fora à procura de um novo dono. Mas tenho medo do que eu vou encontrar. O mundo que eu conheço é o quintal aqui de casa. E afinal, será que a história não iria se repetir? Eu poderia conhecer alguém pra cuidar de mim e me amar, mas logo ia se cansar também. Acho que humano é tudo igual... Pensa que a gente é descartável!

Publicado no livro
Antologia de Textos para Crianças - edição 2008 - Editora Br Letras CBJE
 
Desabafo de um cão

Sem você...

 
Sem você...
 
... Flagelo de saudade
Espírito desnorteado
Alma congelada
 
Sem você...

Betha

 
Betha
 
B eleza rara que
E nche os olhos e
T ransborda a alma.
H umana ou
A njo? Não sei definir!

Sorriso contagiante
Mulher fascinante
Mãe amorosa
Esposa carinhosa
Poetisa perspicaz
Amiga gentil
Sinônimo de humildade
E sabedoria
Para tua definição,
Adjetivos são meras palavras…

***
Betha, muita paz, saúde e felicidade!
Foi uma honra sortear você como amiga secreta.
Abraços.
 
Betha

Mágico do prazer

 
As tuas mãos fazem um show de mágica

No palco do meu corpo

Cada instante contigo

É um grandioso e excitante espetáculo!
 
Mágico do prazer

Último presente

 
Último presente
 
Eu queria deixar-te o meu último presente
Com ele, meu último sorriso
Última lágrima
Última alegria
Última tristeza
Deixo também as últimas lembranças
As decepções
As vezes que tive a oportunidade e não fiz
A poesia que não escrevi
A música que não cantei
A palavra que calei
E o silêncio que desperdicei
Os sonhos que realizei
E os que deixei de sonhar
Deixo para ti os abraços que ganhei
E os que deixei de dar
O dinheiro que não guardei
E o que deixei de gastar
Deixo para você a humildade
A verdadeira sabedoria
O respeito ao próximo
A persistência
A paz
A paciência...
Enfim,
Deixo de presente a vida
Viva
Cante
Dance
Sorria
Chore
Faça amigos
Viva um grande amor
Perdoe
Seja justo
Verdadeiro
Lute pelos seus sonhos
Conquiste o impossível
Tenha a capacidade de viver plenamente
Receba e compartilhe o meu último presente.

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Último presente

Amante carente

 
O silêncio faz companhia
Horas de espera
Noite fria
 
Amante carente

Maria Liberdade