Poemas, frases e mensagens de joao_22990

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O desejo de fugir, a vontade de matar, o destino do que quero sentir. Não há verdade sem mentira. A questão está viva. Não há como voltar atrás.


Por ver ou por sentir. Não há metáf

Foge!

 
Cada segundo é tão forte.
Cada toque tão suave.
Cada olhar, é morte.
Cada sinal, tão grave.

Por muito que tente,
Nunca serei crente.

Sofro com vontade.
Como se sofre por esperar.
Posso não ter felicidade,
Mas também não tenho vontade de continuar.

Não vou correr.
Não te vou incomodar.
Estou pronto para morrer.
Sempre foi meu erro amar.
 
Foge!

A essência.

 
Persegue a cidade o pecador.
Lembrando-se a cada momento da dor.

"Mudei o Mundo!" proclamava.
Havia deixado tudo o que amava.
E ainda acreditava.

Por sua causa muitos cresceram.
Mas ninguém os viu.
Apenas viam os que morreram.

Foi assim a história de alguém
ou talvez ainda será.
Eu não sei.
Mas o pecador,
Esse sempre saberá.
 
A essência.

A incontrolável vontade.

 
Há a realidade, e a vontade. O querer ser é o que significa viver. Mas quem é que quer viver?

Tão frágil e incontrolável a caixa que guarda a vida.
Não há como escapar à vontade de fugir, de começar outra vez.
 
A incontrolável vontade.

Viver depois de amar.

 
Se tanto me dá o amor,
Então o porquê desta dor?

Nunca fui feliz.
Talvez porque nunca quis,
Mas de certeza muito fiz.

Não há solução.
A esperança não me dá a mão.
Não há pior mentira,
Do que a mentira do coração.
A única que não dá,
Só tira.
 
Viver depois de amar.

Viver.

 
Talvez um dia viva.
Talvez um dia queira viver.
Pode ser difícil
Mas vou ter de compreender
O preço a pagar.

Pagam para me matar.
Dizem que não podem esperar.
Mas um ia vou viver!
E tantas vezes lhes vou dizer:
"O que custa não é esperar.
O que custa é pagar!"

Mas por enquanto só espero.
Por entre vidas, desespero.
Nunca soube o que quero.
Mas sempre o quis ter.
Será essa a vontade de viver?
 
Viver.

Se por um lado...

 
Se por um lado vale a pena,
valerá por qualquer outro?

Se pela vontade,
há esperança,
será que é quebrada a regra da idade?

Não há escolha sem momento.
Presente, futuro, passado,
não entendo.
Não vejo o tempo.

Será que vale a pena?
Não haverá mais hipótese.
Mas não é a única que me acena.
A verdade não é pequena.

Não há vontade sem esperança.
Mas será que seremos sempre criança?
 
Se por um lado...

O ser de querer.

 
Encontrei-o no caminho para casa.
Ele senta-se, sempre que lá passa.
Perguntou-me: “Será?
Será que ser, já não é?
Será que já não existe fé?”
Por pouco respondia.
Mas não o que queria.

“Não.
Não existe.
Podes vê-lo tu.
Tu que aqui te sentas.
É por fé que insistes?
Ou é por medo que ainda resistes?”

Mas um pequeno “Sim.” foi melhor.
“Basta tê-la sempre que sentimos dor.
Pois essa estará sempre connosco.”
 
O ser de querer.

Não há vontade...

 
Espera por mim,
Não vás embora.
Tu sabes, está quase na hora.

Enquanto corremos,
Compreendemos.
Não foi nossa culpa,
A vida é que é demasiado curta.

Vai embora, não esperes por mim.
Será melhor assim.
Talvez, algum dia, eu correrei.
Talvez, quando não estiver em mim.

Fugimos sem querer.
Pecamos sem saber.
Lutamos sem prazer.
Nem sabíamos o que era viver.

Será que vale a pena?
Será que ainda te lembras?
Tanto que disse, tantas as vezes que tive pena.
Não esperaste por mim.
Fica sabendo,
Foi melhor assim.
 
Não há vontade...

Crente, friamente.

 
Sinceramente não consigo.
É forte demais o castigo.
Não estou com vontade de morrer.
Não me vou deixar vencer.

Sempre tive opção.
Mas nunca pedi traição.
As memórias nunca fugirão.
E eu,
Eu nunca mais terei coração.

Pois desta vez não escolho.
Não me recolho.
Nunca vou poder voltar atrás.
Mas posso fugir do futuro.
Incerto, mas seguro.

Eu sei que é duro,
Ter de escolher tão friamente.
Mas não há consolação para a mente.
Não há futuro sem presente.
E é duro viver tão friamente.

Pois então,
Fria seja a questão.
Já não há sangue no meu coração.
Já não há dor,
Já não há remorsos.
Foi o passado meu encosto.
 
Crente, friamente.

Sem coragem, ficou selvagem.

 
Por vezes insultado,
Por vezes amado.

Vivia sem acordar.
Nunca teve vontade de melhorar.
Nunca teve coragem de piorar.

Depois de tanto tempo,
Não havia como o reparar.
O seu erro foi amar.

Passava noites acordado,
perguntando porque tinha amado.
"Não há solução,
Já não tenho coração."

Aprendi, aprendi.
Nunca me corrigi.
Mas não fujo do passado.
Posso nunca saber se fui amado,
Mas nunca me arrependi de fugir.
 
Sem coragem, ficou selvagem.

Amor enterrado.

 
Não compreendo o porquê disto.
Não encontro razão em tudo o que foi visto.

Fujo.
Corro.
Fujo.
Mas lembro-me.
Não me sai da cabeça.

Inevitável,
Não medido em quantidade contável,
Destrutivo,
Corrosivo.
Nunca tal havia sido,
Apenas um erro.
 
Amor enterrado.

When i grow up, i want to be nothing at all!

 
Vivem criticando a minha vontade. A mesma que me leva ao quarto em que mato, à sala que me detesta, às pessoas que não me compreendem, ao amor que destruo.

Não há como mudar, não há como me controlar. Querem que seja, não que queira.

Num mundo sem poder, não há como não querer morrer!
 
When i grow up, i want to be nothing at all!

Absolvição, a unica salvação.

 
Quando chegarmos ao fim do mundo, quem vai prever o futuro?

Cresce o ódio, a fraqueza da palavra, o medo da mágoa, o gesto que mata, o poder que destrói.

Quando o mundo pedir ajuda, haverá alguém vivo para o refugiar?

O homem é cego, mas não abrandará no seu caminho para a destruição.

Num mundo cheio de mal,
É obsceno como é normal ser normal.
 
Absolvição, a unica salvação.

Esperança.

 
Poder virar a cabeça e encontrar,
Alguém que me possa ajudar.
Sentir a proximidade.
Nunca haver saudade.

Correr sem nunca desaparecer.
Matar e nunca morrer.
Lutar e nunca perder.
Mentiras que nunca vão vencer.

Sentir a verdade,
Fugir pela liberdade.
E sempre virar a cabeça e poder encontrar
Alguém que me possa confortar.
 
Esperança.

Quem se oferece.

 
Quem se oferece para olhar para trás?
Quem se oferece para ver,
O que ninguém quer reconhecer.

De que vale, um olhar
Quando a vida nos oferece a sentir
Um faca para unir
A vida,
Ao lugar, para onde ninguém quer ir.
 
Quem se oferece.

O custo de querer.

 
O custo de querer.
A vontade de não ser.
O pecado de viver.

Vive-se para pagar
A fuga de cada noite,
Com a dança do sonhar.

Já não há como amar.
Já não há ferida capaz de sarar.
 
O custo de querer.

Não quero acordar...

 
Eu fujo,
Mas não quero acordar.
Não há como desaparecer,
não há como escapar.

Peço um futuro,
livre da amar.
É mais caro comprar o fruto,
Do que a árvore matar.

Se um dia me olharem,
E disserem que me amam,
Digo-lhes para me matarem,
Que os meus erros já me reclamam.
 
Não quero acordar...

Stop asking me questions, i'd hate to see you cry.