Poemas, frases e mensagens de JohnnyS

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de JohnnyS

A dor do que eu não sinto

 
É um sentimento novo,
como que reconhecer de novo a dor.
Gostava de me debruçar sobre ela,
ver como tu vês e sentir...
Sentir o que tu vês.

Já faz tempo que não sei,
não compreendo mas aceito.
Agradeço o que parece real
mas temo pelo que não vejo.

Não choro como costumava chorar,
a memória não facilita o julgamento.
Não sei do que estou arrependido,
simplesmente sinto a culpa.

Estou, acima de tudo cansado.
Cansado da espera e do que não vem,
Do que digo e não foi pensado
e de tudo aquilo que a noite me dá.

Resume-se tudo à mágoa e ao sorriso,
qual dos dois preferes?
Nunca me foi respondido.
Quando cai a noite lá vou eu,
de volta para o meu cantinho...
E sei que choro mais o que não sinto,
do que tu choras no meu caminho.
 
A dor do que eu não sinto

Adeus à minha alma

 
De coração e alma travados
Choro e grito os meus pecados
De joelhos contigo me encontro
À espera de um terno abraço
Um subtil sorriso pelo caminho
Que me sorria com carinho.

Perplexo, enganado pela morte
Sou nada mais que vida
A sede...posso deixar de a sentir
O coração deixar de bater
Mas os teus labios quentes
Esses não posso perder.

Qual perdão qual desespero,
Sou um corpo nu ao relento
Aqui sofro e gemo por dentro
Observado de mansinho
Pela morte à qual caminho.

Bate-me, magoa-me e faz-me chorar
Não quero morrer sem nada amar
Estou drogado na tua mente
Na minha já nem estou presente
Faz-me cair de uma vez...
Sofrer já sofri, já morri
Atira-me ao chão...
Vais ver que mais não sofri!

No chão em agonia
Esqueço um coração que já bateu
Uma flor sem pétalas caída
Um prato mal lavado é agora um caco
Tal como a minha alma
Que partiste quando fugiste,
Noite em que tudo parecia sublime
E acaba assim,
Comigo junto a ti,
Sem alma e já fora de mim...
 
Adeus à minha alma

O meu ponto de exclamação!

 
De tantas riquezas,
Quanto as houvesse,
Foste tu criado.

Tantas antíteses proferi,
Para em ti assentar,
Minha mão a ti confiar,
Mas afinal que senti?

És assim,
Meu ponto de exclamação,
O mais fiel na interjeição,
Parceiros no crime,
Pecadores da tentação.

Que orgulho posso eu sentir?
Quando o tudo o que tenho,
Teu é.
Nada mais que teu sou,
O teu coração brilhou,
Atentamente me iluminou.

Meu ponto de exclamação,
Por ti me seduzo,
Me deixo levar,
Como tartaruga pelo mar,
Tão doce e tão salgado.
Tentado a provar,
Estou purificado.

E em ti sinto,
Sinto que posso fluir,
Tanto que posso esborratar,
Acabar por magoar.
Se tão subtil és,
Porque foste tu,
Que tantos poetas deixas-te de joelhos?

Não temo,
A única preocupação,
Será o nosso coração,
Que por ti estimo,
Que por mim inclino,
Para te poder beijar,
De ti subjugar um sorriso,
o ponto de exclamação que preciso!

para ti que tanto amo...

(L)
 
O meu ponto de exclamação!

Cem maravilhas desse TU

 
Tu,
Uma palavra com uma infinidade,
De significados e projecções,
De diferentes dicções,
Completas pela minha metade.

Que me dizes tu?
Sobre este amor…
Todas as palavras,
As interjeições e os versos,
As palavras que alimentam o nosso dia,
Não fosse por elas a nossa alegria.
Elas trazem a magia,
Como quando temos a pele fria,
E tudo acaba por ferver.

São cem maravilhas que recordo,
Esses teus lábios o calor…
Os teus olhos o segredo que guardo só para mim,
Esse Tu,
Secretamente olha pelo meu coração,
Cantando lá dentro uma canção.
E que feliz,
Que feliz estou,
Por esse Tu,
Fazer parte de mim.

Perco-me na tez da tua pele,
Que magia fazes tu?
Para no meu coração…
Nada mais haver,
Que tão grande veneração.

Esse Tu,
A minha paixão…
Deves fascinar-te com ela,
Devias,
É nossa,
Tão pura e bela,
Que camufla a Cinderela,
Sendo ela,
Mais uma personagem de encantar,
Que a mim não encanta,
Por teu charme se espalhar
Nem posso lutar.
E tenho aqui,
As cem maravilhas desse teu olhar.
 
Cem maravilhas desse TU

Essa força

 
Sinto-me forte,
Que posso levitar,
Serão as tuas asas?
A nossa fusão,
A minha força ilimitada.
Nem dela precisava,
Bastava-me esse teu calor,
Assim voava e voava…
Com ou sem dor?

Sim,
Doía pelo cansaço,
Mas graças a essa força…
Não importa o que faço,
Vai ser o suficiente,
Para amar intensamente.

Por vezes sonho que estou a sonhar,
É a gota que flui sobre a minha face.
O efeito secundário desta paixão,
Mas sabe tão bem abraçar,
Este amor que não vai desistir,
Competindo com essa força,
Que não deixa de se fazer sentir.
 
Essa força

Preso no vazio do Nada

 
Nada mais vai avantajar,
os músculos presos estão.
Não consigo parar,
preso pela solidão.

Virão eles até mim?
Com as suas presas arrancar,
o que resta por chorar.
Nada mais direi para que fujam,
Não gritarei para que venham,
até mim.

Preso por me libertar,
nos seus olhos vou olhar,
Poderei alguma vez acreditar?
Todas as faltas que cometi,
apagadas,
agora que me despeço de ti.

Não passa de mais uma cena de um filme,
o gelo insípido envolve os pulmões.
O pulsar do meu sangue,
espera pela fusão perfeita.
No final, o pecado da carne,
não será uma figuração.

De joelhos me encontro,
muito mais,
que uma simples lamentação.
Deixar tudo para trás,
servirá de lição?

Venham até mim,
sintam o meu sangue,
que agora vosso é.
Nada mais temo que este vazio,
a indiferença da qual me fiz vivo.

Morrer sem nada sentir,
haverá algo melhor,
para tudo destruir?
 
Preso no vazio do Nada

Quando as palavras pouco dizem

 
Escureço por dentro,
Perdendo-me em ti,
Tentado a um beijo,
Pena que fugi…

Fugi de um olhar,
Encontrei um coração,
Tão leve e perfeito,
Embalei-o no meu colo,
Por um caminho estreito.

Por vezes faltam-me as palavras,
E no teu rosto encontro um sorriso,
Daqueles subtis e perfeitos,
Como só tu sabes sorrir,
Perdido nos meus pensamentos,
Sorrio para não cair…

Tolos e inconscientes,
Navegados pelo mar,
Acendidos pelo fogo,
As palavras escassas são,
Mas não perco o fôlego…
Toco assim o teu rosto,
E mais um sorriso imposto…

Drogado de emoções,
Boquiaberto pelo palpitar,
Dos nossos corações,
Que agora convergem,
Caio nos teus braços,
Indefeso e livre do meu ser,
Perco o controlo,
E começo a ferver.

Perco a minha perplexidade,
E num animal me torno,
Saciado pelo teu corpo,
Esfomeado pela tua fome,
Possuído pela tua pele,
Não digas nada,
Imóvel espera pelos meus lábios,
Quente, palpitante, corando…
Assim me encontro por ti.
 
Quando as palavras pouco dizem

O destino de tão grande Nós

 
Pairamos sobre uma montanha,
Paisagem que recordo,
Saudades que temo,
Se nada mais nela existisse,
Mas nós,
faríamos honra da sua beleza.

A vida,
Sofro por dela perder,
Tantas boas coisas,
Tantas as que enumero,
No meu coração,
Que agora aquece.

As palavras voam,
E em tamanho deserto,
Dás-me tu as letras,
Que oiço baixinho,
A pouco mais venero,
Seguimos assim caminho.

Se tão grande assim fosse,
Não me perdia em ti,
Não ouvia o bater,
Do teu coração,
Bombeio meu sangue,
Faço da tua mente,
Um corpo celestial,
Que brilha,
Proeminente.

Das montanhas,
Teu deserto espero,
Para que sigamos,
Com nossos corações,
Para profundo mar,
E assim nos deitamos.
 
O destino de tão grande Nós

O Segredo Preso na Alma

 
É noite em mim,
E escuro está,
Frio, temo e grito por dentro…
À espera de um sinal,
Um sorriso num espelho embaciado,
Que guardo num olhar derramado,
Pelas tuas lágrimas…

Alma,
Palavra pequena,
Nos teus olhos convexa,
E tu?
Que vês em ti a teus olhos…
Desespero?
Solidão?
Algo sem forma nem coração…

É em mim que o amanhã vês,
A expressão de uma nova aventura,
Um grito sem ternura…
Às vezes uma figura de pedra,
Sem coração mas bela,
Exemplo de coisa de outrora,
Ou mesmo moderna,
As coisas mudam,
Mas a dor será eterna.

Temo ter que sonhar acordado,
Para me manter a par do mundo,
Emergir um suspiro profundo.
Os teus olhos como plano de fundo,
Um dia como referência,
De uma vida encurtada,
Pela tua indiferença.

Os dias correm por um fio,
As letras fluem,
Num papel rasgado,
Um sonho deliberado,
De um sonhador pouco sonhado…

A tristeza atenua a dor,
Perdendo a alma o sabor,
Vêm-me uma vez mais falar de alma,
Quando tremem o seu significado,
Por meios retrógrados,
Perdendo pelo caminho o recado.

Pela alma,
Corre o meu tempo,
Leve e pesado como o ar,
Eminente furacão ao relento,
É assim que me vês,
Cru e queimado por dentro.
 
O Segredo Preso na Alma

À Mulher

 
Outrora por poetas cobiçada
E pelos braços dos homens roubada
Crescestes e fostes assim criada
Amada e por vezes profanada
Com o nome de alguém e dona de nada.

Bela como um anjo planeada
P’ra num mundo viver excomungada
Olhada e num dia idealizada
Pela manhã seguinte temida e odiada
Num momento a alegria e vida
Seguidamente num carrasco ceifada.

Os dias passaram e encorajada
Por uma vida sorridente e despreocupada
Deixando para trás a face magoada
Assim abriu os olhos e se fez à estrada
Ficando para trás uma carta rasgada
Onde a sua honra ficou derramada.

Hoje destrona por quem foi destronada
Sorrindo com cada musculo imaculada
Prosseguindo a sua longa caminhada
Amanhã muito mais que uma mulher realizada
Uma alma que viveu, vive e viverá sonhada.

Este poema foi feito para um jornal da escola=)
 
À Mulher

Luar

 
Da luz nasci e das sombras me criei,

O escasso tempo sempre sonhei,

Perco-me e encontro-me no mesmo caminho,

Toco as folhas e oiço uivar de mansinho.

A vida chega até nós quando menos se espera?

Sim, a vida!

Cada passo que dou é motorizado,

Não abro os olhos por abrir

E o que sinto tenho que sentir…

Medo…

Será que tenho medo de viver?

Morrer já para mais não sofrer?

Repentinamente recordo que tenho coração,

Bate, bate…

Oh Inferno que prazer me dás!

Estou louco pelo medo,

Quero morrer,

Veneno!

Já levado pelo sangue me engano,

Foi nada mais que um momento insano!

Agora nasce o sol,

O uivar fugiu mas o lobo ficou

E o coração que em mim jazia,

Ressuscitou...
 
Luar

O véu que nos sobrepõe

 
Não fosse pela vida,
Seria por ti.
Este véu translúcido que rasga,
Não o que vemos,
Mas todas as banalidades
Que outrora destruíram Impérios,
Mas não o nosso.
Porque ao longo do Tempo,
Temos este véu,
Que ao pairar,
Sobrepõe o nosso sangue.

É apenas mais uma peça,
Que impede,
Impede o fulminar dos sentimentos,
Sendo assim…
Não deixa de ser vital,
Um motor que queima,
Queima ao sabor dos nossos movimentos,
Pequenos momentos,
Puras sensações,
Latentes insignificâncias.

E sim,
Não vamos precisar dele durante muito mais tempo,
Ao queimar este véu,
As suas cinzas fortalecem o pedestal,
Não o vês mesmo por baixo de nós?
Simplista por sinal,
Mas nunca nos vai deixar cair.
Beija-me,
Sente a destruição e ressurreição,
Eterna, deste grande Império.
 
O véu que nos sobrepõe

Sentado nos teus sonhos

 
Cerra os olhos e junta-te a mim,
Ansiosamente espero dentro de ti,
Onde não pensas mas sentes,
Dizes que não sonhas comigo mas mentes...

Sem medo junta-te a mim,
Esta noite não tem fim...
Só eu e tu num cantinho por ti escolhido,
Liberta o que tinhas no peito escondido.

Afoga a tua cabeça nos meus braços,
Brevemente vais colher os pedaços
Que perdeste do teu coração,
Onde ponho agora a minha mão...

Tão vazia a alma tens,
Confia nesse vazio coração
Deixa-me enchê-lo de dor e paixão...
Sente, sente e vive por ti e por mim.

Dorme, dorme e sonha
Abre esse véu que tudo cobre
E tudo deixa em ti entrar,
Dá-me um sorriso para continuar
A sonhar, a viver e a amar.
 
Sentado nos teus sonhos

Maravilhas

 
Montes de mim te escondem
Algo me diz p'ra não parar
Ruínas me repelem
Antes que me possa revelar
Verei meu rosto
Ileso junto ao mar
Lágrimas não escondo
Hão elas de enfrentar?
A manhã da qual me fiz vivo
São maravilhas que por ti grito
 
Maravilhas

Os 4 ventos do meu coração

 
São 4 ventos,
Que se contrariam entre si.
Desejosos de o teu coração alcançar,
Desleais ao meu pensar.
Perdendo eu a razão,
Sem a poder reclamar.

Pior seria,
Se contra eles quisesse lutar.
Todos os dias os tento acalmar,
É uma batalha que sei que posso ganhar!
Se estou do lado deles,
Como poderia reclamar?

É assim que passo os dias,
A lutar por não saber,
Qual dos ventos vou escolher.

Qualquer deles irá ter contigo,
Levando as sementes,
Como seu castigo,
Cultivando assim o nosso amor.
Vão nascendo,
Com medo e dor de viver.

Tu podes escolher um,
O mais bonito e belo,
Que leve sementes suficientes,
Para este amor nada efémero,
Que vês no espelho do meu coração.

Sem a poder reclamar,
Como poderia eu reclamar?
Qual dos ventos vou escolher,
Com medo e dor de viver,
Que vês no espelho do meu coração.
É assim que vai soprar a batalha dos meus 4 ventos,
Que teus também são.
 
Os 4 ventos do meu coração

Amo-te

 
Nem que todas as flores,
Perdessem a tez da tua pele,
Que os campos pela ausência da tua voz,
Deixassem de florescer.
Nada que pudesse,
Expirar os nossos sonhos.

Sonhos são,
Com base na nossa inspiração,
O desejo e sentimento de devoção,
Que alimentam o nosso coração.

Sonha,
Vive comigo este renascer,
Sente o forjar deste amor,
O pequeno sussurro que sentes no coração.
De nada irás padecer,
Juntos vamos permanecer,
O nosso Mundo não vai morrer.

Sente comigo,
Não estás sozinho,
Seguimos pelo mesmo caminho,
Estreito e florido.
Pelo nosso amor,
Nunca senti tanta segurança,
Que pudesse assim viver.
Cada dia um jardim criar,
Só de teus beijos imaginar.
 
Amo-te

O corromper de um olhar

 
Dos teus olhos,
Que retribuem a tez da minha pele,
Vejo sangue.

Das tuas mãos,
Que me acolhem ternamente,
Sinto dor.

Nada mais que um sonho se esquece,
Mas a alma permanece,
Intacta podes pensar,
Pouco mudou,
Mas tudo vai mudar.

Entre teus braços me escondo,
Olho-te num sorriso,
Que cai,
Fluindo pelo teu corpo.
Não me olhes assim!

Nos teus olhos,
Perco o meu brilho,
Um olhar corrompido em que me afogo,
Meu sangue por ti espalho,
Homogéneos.
Quero a fusão,
Quero-te uma vez mais,
Sem a corrupção que outrora sentimos,
Mas um som que juntos fluímos.
 
O corromper de um olhar

Pertencer

 
Pertenço a tamanha paixão
E nela me encontro
Rimo por dentro
Tonto e por ti drogado
Em translúcido espelho nos vejo
Nada dela nos separa
Cada vez que a sinto
Entre os meus sonhos não minto
Recordo tamanha paixão
 
Pertencer

Pelo teu Olhar

 
Ontem,
Carregado no teu olhar,
Como uma imagem sépia,
De um abandonado lugar,
Um coração degradado,
Por um beijo roubado,
Que recordo continuamente,
Como teu cabelo dourado…

Pequenos momentos,
Fotografados pela minha memória,
Presos talvez na tua consciência,
E assim me vês como doença,
Como nos teus sonhos,
Onde sou o cúmulo do vulgar,
O cúmulo da indiferença.

Tenho na minha mão,
As fotos desse Verão,
Ao qual choro e grito,
Por entre meros bocejos,
Não esqueci esse sentimento,
Degradado pelo tempo.

Hoje,
Distantes no pensamento,
Vivo daquele casaco manchado,
Que me foi dado pelo vento,
Passado, passado, passado…
Nada passo de uma foto de outrora,
Ou serei um sorriso rasgado?

Peço ao mundo uma vez mais,
Sentir o que nunca senti,
Por querer alcançar o mundo…
Foi a ti que perdi.

Hoje cansado e triste estou,
Escasso me encontro,
E digo baixinho…
Recordar é viver,
E vivo por ti…
 
Pelo teu Olhar