Poemas, frases e mensagens de Katiaho3

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Katiaho3

Pouco Sei

 
Pouco sei...

Não direi "nada sei"
ou que "sei que nada sei"
Alguma coisa eu me sei
Isso eu me direi

Direi que o pouco que ostento
É o muito que me resta
Não é o muito que me basta
É simplesmente o pouco no qual me sustento

Me aguento neste levantado ato de me levantar
Aprecio o vento...nisto tenho alento...
Esboço um sorriso e assim como a brisa, apenas sei
Que pouco sei, mas sei...tudo passa...

Katia
 
Pouco Sei

o ovo descascado

 
Descascar o ovo

Descascar ou desmascarar o ovo?
Este em seu leve engodo, pode até parecer um cara... duvidoso
É possível que haja tanta beleza incrustada? Uma beleza... velada?
Mas nesse enorme lodo, o luminoso ovo, se torna assim... belicoso


Mas que perigo pode haver em tal armadura calcária?
O principal a se ater é o ato de esconder
E a própria imagem escurecida, é a coisa reluzida
O que não se vê, maior se parece nesta vida

E o brilho, meu povo, de todos que consomem o ovo
Não pode ser menos estranhoso do que o auto-engodo
A enganação é a ostentação do fraco apego a si
Posto que o outro reluziu no escuro o que em si mesmo viu

A armadura ou a couraça
É bela peça que nos auto-estilhaça
E então o ato de tirar a casca
É o necessário para o brilho que nos arrebata!

A verdade é armadura dos simples de coração
Só vamos fugir de tanta enganação
Quando nos livrarmos do peso das nossas pretensões
E conseguirmos ser apenas o que somos sem ilusões.

Katia
 
o ovo descascado

A menina no quarto de pensão.

 
Suada ela tira a roupa, jogada ao chão as vestes, despe o seu corpo de desejos outros, vencida pelo cansaço, mais um dia vivido. Moradora fixa por um tempo, onde outros são temporários. Quase todos esses homens, rápidos de passagens, ela moça, quarto menor, único leito, espremido contra a parede, janela dando ao corredor.
Quem são eles pensa ela, antes deveria pensar quem era ela, pensa também, apenas se distrai pensando um pouco neles que vem e vão na região, os vendedores, mascates, ambulantes, transeuntes do comércio das cidades sem indústria, rurais por assim dizer.
Os carros, gostava ela de ver os carros, sempre abarrotados de toda sorte de quinquilharias, bem, elas serviam ao povo, a uma parcela ao menos, serviam sim aos sonhos, que coisas tolas compramos sempre, mais pela sua inutilidade nos apetece ter algumas coisas, bem pensando gostamos mesmo é de ter muitas coisas inúteis. Lembra-se a moça de outra feita então, em outra pensão, lembra-se de uma outra moça, que limpava os quartos do quase hotel, casarão velho, quartos de pé direito alto, baratas seculares, verdadeiras moradoras do local.
A moça limpadora que tinha por principal companhia as tais ancestrais locais, menina de tudo, segurando a vassoura, rosto de sonho, sonho de menina, melhor era ter uma boneca na mão, será que pensaria isso ela? Pensava-se isso ao vê-la, e ela, a adentrar e sair de tantos quartos, foi então que o vendedor ambulante de quadros vendeu seu produto, quanto ganhava a menina? Não sei, mas comprou uma porção de quadros inúteis, inúteis para alguém de fora que a olhava, qualidade baixa dos quadros, fotos de quem? De atores de televisão, meu Deus? Porque ela não compra uma revista que é mais barato? Porque não dá para colocar na parede e não tem moldura, e a foto não é do tamanho da cara, porque ela tem é mesmo os sonhos dela muito mais que esses quadros. Pois bem, atores de televisão na parede da gente, que coisa.
Mas antes da sua parede elas fotos estavam na sua mão, não, não era isso, ela devia sentir algo como eles atores estavam na sua mão, sim ela menina, quase os tocava, por certo os tocava, aos atores, eles e ela, assim pertinhos, como conseguir se separar? Melhor era pagar pelo possível vivido, senhor mascate vendedor de sonhos, que vende o ser feliz um pouco. A menina larga da vassoura e segura os seus atores, no chão ela sentada e os quadros ao colo, por alguns minutos eram eles assim, únicos e felizes. Imagem: indústria de sonhos, recuperação dos afetos tolhidos da gente toda. Sem duvida que os levaria com ela, e esse olhar perpetuaria esse estar pertinho, ela e eles, ninguém os desgrudaria, quanto isso custa? Ah menina sem vassoura na mão, que comoção a visão de ver seus sonhos na sua mão.

Katia
 
A menina no quarto de pensão.

AMOR SELVAGEM

 
Num belo dia de sol, numa savana desértica escaldante e arenosa, lá estavam eles a se espreitarem, a tarântula e a formiga, não, não é um conto infantil com moral da história, não, é uma história real e fantástica, existencialista e...romântica.
Espera aí, não é uma história real não, é hiper-real, ou surreal, e sim, romântica, sem as pretensões literárias de um Borges, com aquele caminho dos jardins que se bifurcam, mas com a pretensão de uma forma labiríntica livre, hummm, como assim? Não sei, quero inventar tá?
Posso intentar essa tal forma literária labiríntica livre sim uai, como diria o mineiro, e nisso me coloco como ele, pois sou do mato, conhecimento de caipira, da gente que veio da terra, não, não nasci como um pé de feijão, mas minha família viveu de plantá-lo, meus antepassados diretos cozinhavam em fogão a lenha, o ferro de passar roupa era de ferro mesmo, não era um utensílio de museu, tem lá em casa porque foi da minha vó, é lembrança de família.
Isso é uma história então, e uma história romântica lembre, como toda boa história de amor romântico, o ato antes da consumação do ato propriamente dito que culminarão em família, filhos, pagar hipotecas, decidir quem vai lavar a louça do domingo, numa família onde a cozinha não é coisa apenas da mulher, antes destas importantes decisões e que não interessam a ninguém que vive o amor romântico, antes de tudo isso havia o olhar. Ah! O delicioso olhar!
Olhavam-se, no caso da tarântula era um olhar mais difuso por assim dizer, muitos olhares em um só olhar, como todos sabem a tarântula possui o olhar parecido com o olhar da abelha que vê um monte de coisa ao mesmo tempo em que a coisa é uma só, é que elas possuem o poder de multi-focarem os objetos vistos, o que proporciona muitas vistas em uma só olhada, é mais ou menos isso, não sou bióloga, nem uma simpatizante estudiosa, até acho cansativo ficar denominando as partes das coisas e tal, necessário para a ciência e desnecessário ao coração, bem, biólogos bom trabalho e me desculpem a sinceridade. E a formiga? O olhar dela? A formiga vê uma coisa só e pronto e acabou.
Mas o que as diferencia ou as aproxima caro leitor curioso? (sempre quis escrever isso: caro leitor curioso, como Machado de Assis, e lógico que é uma brincadeira com a intenção de reverenciá-lo, pois não sou uma “escritora” apenas brinco) Além de serem artrópodes? Possuírem exoesqueleto? O tamanho? Talvez o tamanho seja importante, em alguns momentos ou, se preferirem, em algumas circunstâncias, neste caso, sim, o tamanho depois do olhar é o mais importante.
A tarântula superestimou a formiga, pulo o olhar romântico dela e resumo o acontecido antes de narrá-lo, mas vá lá, vamos dar uma pitada de ar romântico para a história que eu coloquei acima como supostamente romântica, ou mesmo afirmei que era, a tarântula que vivia em um buraco escuro, sai a espreitar o ambiente externo e num primeiro olhar, difuso lembre, ela repentinamente se depara com aquele ser esguio, de longas antenas, cabeça separada do tronco, um ser como a muito a tarântula desejava ver, almejava, imaginava, fantasiava?
Bem, estava ela lá, numa espécie de êxtase solitário, que a imagem da tal formiga lhe causava, imagem essa que preenchia os tais desejos de nossa amiga cheia de patas peludas.
E a formiguinha? Um alvo fácil de mais? Frágil? Indefesa, delicada e desamparada formiga? Depende do observador e do ponto de vista, já dizia meu professor de física, antes, repare, antes de a formiga interagir com a tarântula esta já havia preenchido o formulário de reconhecimento para si mesmo e jorrou em seu cérebro (fictício, a história é minha e eu imagino um cérebro para a tarântula) uma série de características desejadas por ela, a formiguinha para “cair” nesta cilada, ser “pega” pela tarântula precisava de que? De se postar não inversamente à conduta da tal observadora atenta e sonhadora, mas da mesma maneira, a diferença de se ter ou não um amor romântico, do germinar deste não está na concordância de ambas as partes no que se vê, mas na possibilidade de se ver alguma coisa por ambas as partes ao mesmo tempo, uma permissão mútua para discorrerem e devanearem, as partes, juntas.
Mas um dos segredos da germinação do amor romântico é a não consciência que tudo não passa de uma fantasia na verdade extremamente solitária, é preciso um acordo entre ambos de que cada um tem certeza de que o outro preenche o tudo que se quer e pronto.
Isso não elimina o glamour do amor romântico, o torna mais apetitoso em certo sentido. Ter consciência de sua fragilidade não é negá-lo é amá-lo e aceita-lo, tudo bem, é uma ilusão deliciosa da minha alma, mas pode ser que exista em algum lugar do universo alguém disposto a sonhar comigo? Eis a consciência desenvolvida do romântico reflexivo.
Vamos voltar a não reflexão da tarântula que está personificando minha intenção de refletir sobre o fantasiar no amor romântico, a formiguinha toda pequenininha se depara com o olhar da tarântula, observe leitor que antes de ela formiga observar a tarântula ela observou o observar, o que é muito importante, ela se sentiu vista, olhada, desejada pela tarântula, lá a espreitá-la a lhe olhar quem sabe a quanto tempo, e o que ela olhava? Para onde olhava? Para a formiga ela, a tarântula, olhava para ela, formiga, e se sente então importante, desejada. A tarântula, toda grandona, poderosa, que com um salto poderia feri-la, até exterminá-la, mas não, ela estava espreitando e até... Apreciando!UAL!!!!
Então a formiga começa a rebolar, rarara, ela tem bundinha pode rebolar, o quê? Como assim ela tem bundinha? Ora, não é todo mundo que tem bundinha, além dos bundudões, como hipopótamos, tem os peixes, que não tem nadinha de bunda, é porque eles nadam, neste caso a bundinha é desnecessária para a sobrevivência, entendeu? Não é o caso de modelos e atrizes pornôs, que necessitam, até de certo bundão para sua sobrevivência.
A tarântula pode olhar com um olhar amplo, favorável ao desfile da pequenina que agora sim, preenche o quesito de correspondência do desejo de preencher uma fantasia mútua, o quê?
Vou explicar, a tarântula passa a ser a parte forte que lhe faltava, enquanto a formiga, além da bundinha tinha aquela apreciável fragilidade que a tornava tão doce e meiga. Pronto! Nem precisam se falar, é só ficar olhando e rebolando, rarara. Isso que eu chamo de diálogo resolvido. Como eu consegui reduzir a coisa a isso? Uma parte olha e a outra rebola. Sei, sei, pode ser que com muita gente a coisa funcione assim, mas sim minha gente, eu sei que o buraco é mais embaixo, ou abaixo, ou um pouco mais de lado, deixa pra lá...
Mas a casa pode cair e sim cai. O amor romântico, ou se preferir, paixão, pode desembocar para o realismo não correspondido, quando uma das partes se cansa simplesmente ou quando uma delas percebe que a outra parte nem preenchia tão bem assim aquilo que seria o “esperado”, pode se terminar em tragédia se uma das partes não aceitar o final do acordo, e quase sempre uma das partes sofre mais, ainda presa do sonho que desaba à sua vista.
Ilusão a dois é amor, desilusão unitária é coração partido. Seria o amor irreal? Surreal? Universal? É que tem muitas formas de amor e maneiras de amar, pera lá heim? Calma com o andor que o santo é de barro.
No caso a formiguinha não aceitou o final, só para não ser necessário uma cena violenta, uma vez que se fosse a tarântula que não aceitasse, a formiguinha já era. A tarântula poderia abocanhar a formiguinha, e esta no máximo soltar uns gritinhos de descontentamento. É a lei do mais forte minha gente, a força do fraco é perna pra que te quero.
Moral da história, eu disse que não tinha moral, mas acaba que até tem, o amor romântico é amor selvagem, não porque as partes são dois animais da vida selvagem, de uma floresta, mas porque os dois são irracionais, não reflexivos. O amor selvagem é paixão que cega as características verdadeiras do ser. O amor universal é sublime, e difícil vivê-lo. Assim me parece. E vamos seguindo em frente que atrás vem gente.

Katia
 
AMOR SELVAGEM

IR...

 
Distante de mim a brisa do mar a rolar,
Onde estarei? Onde estarás?
A rotina sentida
Dia que finda
Fia a filha investida
Na retina umedecida
Sentida gota que rola
Aflora... por agora...
Suave sou tempestade
ou antes metade
Da parte que em mim quieta arde...
Quintessência da matéria feita arte
Misturada assim me reparte...
Me dissipa me infinda me percorre
Me escolhe me recolhe me absorve...
Já sou gota aérea
Evaporada da matéria
Posso ser partícula amalgamada
Mas posso ser reticulada
espalhada
Outra coisa elaborada
Posso ser absorvida
ingerida
Mas posso ser regurgitada
alada
Posso ser tudo que quiser
É somente deixar-me ser
Me estender
Ir alem de mim

Katia
 
IR...

Tia Adélia

 
Já não é a que fica
É a que levita
A que voou
E o amor irradiou

Já não é somente a que parte
É a que sempre reparte
O amor e a amizade
Com muita intensidade

Delicada tia amada
Ama o amor em poemas
Distribui delicadezas
Dança agora com estrelas

Sorria tia sorria
Levita e seja plena
A festa é em meio a nuvens
É dança da tua alma serena

Sempre dançaremos juntas
Sente meu coração com o teu
Nosso abraço num bailado aéreo
E a música é vibração dos que te amam

Katia
 
Tia Adélia

Acasos

 
Acaso o acaso exista? De certa forma, mas com outra forma, quer dizer, o acaso não é nada casual, não é que seja de propósito assim proposital, o acaso é um por acaso meio que tinha que ser, uma coisa não premeditada e que tem uma coisa determinante. Determinante é muito forte, o acaso não é imediato, é um desenrolar, não que estivesse escrito nas estrelas, é um pouco menos óbvio e mais complicado, o acaso é um enlaçar desenrolar de coisas unidas por um mesmo sentido meio obscuro que por assim ser apenas se torna meio claro no final ou num aproximar de uma idéia que aparentemente nos surpreende ter assim “surgido” do nada.
Também o nada não mais existe tudo é meio que vem de um ligar por uma razão, e não estamos a dogmatizar as coisas com metáforas religiosas, mas sim é meio religião no sentido de religar, de nos ligar, de nos unir.
Tem que seguir uma linha e o interessante é que ela não é reta, pode ser uma espiral, voltar e se alinhar resgatar e partir de novo e ahhhhhh sentir um ahhhhhhh, e seguir, ter a sensação do ir em frente, mesmo não tendo frente, quer dizer, um final em mente, tem que ter uma certa aflição calorosa, um sentir do porvir que tinha que ser, ser porque? Não se sabe, isso é fundamental, isso não é fé, isso é pressentir, não é cegueira de seguir rumos traçados é clarividência de seguir vislumbrando uma luz difusa...

Katia
 
Acasos

A mim meiguice?

 
Mas que estultice
Melhor prestar atenção
Em minha amarguice

Palavras doces decerto não as mereço
Delas nem saberia o preço
Meu olhar não é macio divagante
Antes meio dilacerante conflitante flamejante

Meu apreço?
Meu berço?
É a dor desmedida sentida
É o que levo no peito

É meu coração
A mim me levando
Meu senhor
Meu guia
Meu horror meu esplendor

Meu coração que me pulsa pela minha vida
Minha vida!
Minha tão grande vida!
Desmedida sentida vida!
Inexplicável e querida vida!

Katia
 
A mim meiguice?

A galinha e o galão

 
Minhas confidentes caladas, as plantas, secaram, murcharam, cresceram e me pergunto o quanto foi que notei sobre suas transformações. Recordações, o barulho da vassoura de galhos de árvores, as folhas secas no chão, as galinhas.
Lembro em especial de uma galinha d’angola, aquela pequenina, e seus filhotes perambulando pelo bosque. Todos pintinhos, como de costume, atrás dela e eis que um pintinho meio estranho estava no meio do conjunto quase uniforme. Um pouco maior que os outros ele destoava uma uniformidade visual, mas igualmente carente e necessitando seguir alguém o tal pintinho grandão, seguir uma mamãe.
Não sei quem se adotou primeiro, se o pintinho a galinha ou se a galinha ao pintinho, o fato é que se adotaram mutuamente em determinado momento e não deixaram as diferenças externas modificarem seus sentimentos, até mesmo quando a evidência do tamanho já chocava o olhar. O pintinho em comparação aos outros era praticamente um frangote, enquanto os outros pintinhos ainda eram pintinhos. Era o tal quase do mesmo tamanho da mamãe galinha, mas qual, essa diferença, não os impossibilitou laços de família. Lá estava ele franguinho seguindo junto com a ninhada sua pequena mamãe que o esperava, como a todos, caso se atrasasse.
E era assim, a galinhazinha na frente e os pintinhos e o pintão atrás.
O que é o tempo? Os pintinhos, a mamãe, o pintão, se acostumaram uns com os outros? Se confiavam em si mesmos? Por certo cumpriam seus papéis sem maiores divagações. Um orienta outros são orientados, a maternidade na galinha é uma dedicação temporária mas integral.
É o tempo que mostra as personalidades uns dos outros pela contínua presença uns com os outros? É assim que se conhece e se aprende a se comportar? E a mudança de papéis?
Não cabe à galinha a reflexão, ela apenas cumpre fielmente seu papel, não entra em crise nem se pergunta: será que era isso que eu queria realmente para mim? Não cruza as pernas e pede um tempo ao senhor frango que, por favor, assuma um pouco a responsabilidade de cuidar dos filhotes, afinal são filhos seus também. A galinha não se cansa nem começa a berrar com suas crias reclamando que o encargo é grande demais, pois afinal de contas são muitos filhotes para uma mãe só.
Pobre galinha não tão pobre assim. Sua solidão diária com relação à reflexão, o seu não pensamento, lhe dá a conduta natural e inquestionável do caminho a seguir. Apenas faz, acorda todo dia e executa o seu papel de galinha. Não se desvia de ser apenas o que é, galinha. Apenas a galinha é simplesmente em toda sua natural simplicidade uma galinha. Galinha filhote por tempos, depois galinha adulto, macho ou fêmea, e a galinha mãe ou o galo pai, fechando o ciclo ser se galináceo.
E o galão atrás da galinha, seguidos todos dois pelos irmãos do coração, coração tão pequeno na galinha e tão grande de emoção pela tal não reflexão.

Kátia.
 
A galinha e o galão