Poemas, frases e mensagens de EuniceContente

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de EuniceContente

Praça do Império

 
Praça do Império
 
Soltaram-se os quatro ventos
Mudou a orbita dos descobrimentos
O sol, de noite apareceu
As flores solidificaram
E rodeada de historia
Apenas na tua me conseguia focar
As aguas ascendiam as luzes alternavam
E a cada palavra eu petrificava
Mas a cada gesto humedecia
Entre sonhos e quimeras
Encontrei o meu trevo de quatro folhas
E no que jamais me foi real ou possível
Calcetei no final do arco-íris o meu coração
E a tua existência .
 
Praça do Império

Historias da Carochinha - Ironicamente

 
Olhos serenos postura confiante
Gestos firmes roupa de gala
Senta-se a mesa com gestos finos
Insinua-se, sorri ironicamente
E na delicadeza satírica da conjuntura
Agarra olhando nos meus olhos
No que não era meu
Mas que a mim pertencia.
Bordado a ouro pintado a sangue
O melhor dos guardanapos
O preferido, o eleito, o escolhido!
Satisfazes-te, limpas-te e escarneces
Perante a minha alma morta
Terminas a refeição
Esfregas as mãos
Esticas o pano
Olhas-me com satisfação
Jogas no chão e vais embora .
 
Historias da Carochinha - Ironicamente

Clauus

 
Clauus
 
Aprecio cada visita ao único espaço em que podes ter ligação
Sei que não me esqueceste no mais alto nível do meu ego
Abençoo a tua felicidade e refugo toda mágoa em meu coração
Que vai evaporando mais rapidamente para meu sossego
Relembro as pétalas vermelhas, a primeira vez em que recusaste
As pernas que temiam como varas verdes, as noites em branco que passaste
O sabor do café com o sabor do álcool, a tristeza contente da simples presença
Pensei ser mais forte que o ser, mais alta que o mundo, respirar o puro
Ter sempre a verdade, ser rainha de todos os reino e tornando-me Jezabel
Pisada por cavalos e comida por cães.
Sinto-me forte e altruísta e nesta utopia me sinto Fénix…Agora!
E renasço das cinzas muito mais sensitiva
Relembrando a tua força de vida que em mim nunca foi esquecida
Ficaremos em silêncio sabendo exactamente o momento certo
Depois de apontarmos armas e recolhermos os feridos
De seguirmos para lados oposto na linha do equador
Penso quantos tempo iremos demorar a dar a volta ao mundo
Ainda que não paremos em lugar nenhum, voltaremos a encontrar-nos de frente.

Cravo
Seu nome provém do latim clauus, que designa prego ou cravo. Essa denominação vem da especiaria cravo, proveniente do botão desta flor, de formato similar ao de um prego. Cravo vermelho significa que você vive para a pessoa amada.
http://naturavendas.wordpress.com/200 ... 6/a-linguagem-das-flores/
 
Clauus

KISS ME

 
Quero num todo,
Que faças o que desejas
Que não só nos teus pensamentos
Me dispas e beijes
Que anseies por aquilo
Os nossos corpos querem.

Profanes o meu ser
Naquilo que pode ser vacilante
E que o desejo filtra no meu querer
E que no teu ódio o meu corpo é diletante

Descarrega as tuas forças extravagantemente
Como se o manha
Não houvesse.

NÃO SEI ...
 
KISS ME

Equinocio

 
Pedaço de pecado que me deixa louca
Mal disposição que me tira do serio
Olhar que penetra com aquilo que quero
Na medida mais que perfeita
Ladra, profana e morde!
Desejo que de ardente já nada tem
Ultrapassa o cósmico
Personifico-me de terra
E Paras a translação e a rotação
Alteras a minha nutação com os teus efeitos de lua.
E obténs equinócio de prazer.
Desconstela-me !
Ou então faz de nos, um sistema binário!

Ávida do teu ser! A tua arrogância leva-me a loucura
Na Insânia desatino, no desvario delíro com toda esta demência de ti!

Sim tu astro de luz própria!
 
Equinocio

Um bem essencial Entendes?

 
Um bem essencial Entendes?
 
Sentada de café em frente a ti
Ouço-te ler o tal livro esquisito Âmbar Sépia Café
Identifico-me nas palavras que te fazem mover os lábios
Enquanto bebo o meu copo de vinho
Esse que tal como tu não me pode faltar
Torna os momentos ainda mais especiais
Eu gosto dos momentos contigo
Ainda que caladas já sem nada para contar
Motivos para discutir
Apenas silêncio
Continuamos iguais só que te amo ainda mais
Mesmo que tempos de tempos sem a tua presença
Sem o som do teu sorriso sem saber de ti
Eu continuei a amar-te
Olho para ti hoje abres-me os olhos em frases completas
E eu respondo-te num sorriso silencioso
Não vou por virgulas nem quero ficar mais longe de ti.

A ti a quem chamo paixão:)
 
Um bem essencial Entendes?

Pray

 
Tudo a minha volta anda a roda

Como sentisse as voltas que o munda da a si mesmo

Acordo ja tonta

Zangada, chatiada

Revoltada, com falta

Da lua que se ve a todo o instante

Mas que hoje fugio com seu amante

Porquê?

Hoje que queria a sua atenção

Ela foi em busca dos prazeres

Maldita, regou-me uma maldição.

Estarei louca ou tonta ou com muitos afazeres

Fazem andar a roda com toda esta aflição

Jogo a culpa a quem não pode reclamar como manda

a tradição.

Divagar, escrever, o silencio e tudo vai embora ao anoitecer
 
Pray

Falei de amor

 
"pessoa a quem me entreguei demais
Magoo-me, que me destruiu.
O que pensava ser o amor, não é.
Não tenho condições para nada,
Nem mentais nem físicas.
Não me sinto capaz do que quer que seja.
Não tenho o direito de estragar uma relação,
Não tinha antes, não tinha agora,
Principalmente uma relação tua.
Preferia que a explicação fosse de outro género,
Que o motivo não fosse este, que as palavras usadas fossem outras…
Não entendeste?
Simplesmente não queria ter usar estas palavras porque não queria sentir isto.
O que é melhor para mim?
Nem eu sei!
Tens razão não escolhemos,
Mas se pudéssemos escolher
Também não escolheria não sentir
O que sinto por ti.
Isso não sei explicar, apenas sinto."

6 letras chegam para um bom jantar*
 
Falei de amor

TENHO FOME

 
Tenho fome

De ti e de mim…
Do molho da carne que fazes
De como temperas e cortas tudo tão direitinho
Aii! Como te comia agora!
Com os condimentos necessários e no ponto!
Essa tua salada só com sal e azeite, sem mais mistura.
Deixa-me com água na boca, molhada!
Frito só de pensar nelas, essas batatas bem passadas no óleo
Como escorregavam agora!

O teu frango no forno, com arroz branco,
Também pode!
Mas o que queria, mesmo, mesmo MESMO!

Era uma tosta mista do Domus,
Para levar para casa, no pacote
Bem quente, com muita manteiga
Quase que a sinto …
Agora diz-me demoras muito?
 
TENHO FOME

Desejo Divinal

 
Palavras doces de prazer, desejo, amor e soberba
Espalhadas, difusas em todo o meu corpo
Fogem-me da ponta dos dedos das minhas mãos ébrias
Pingam algo que não sei ainda o que é, mas espero beber

Roda-viva, cores, amores pessoas e álcool

Moças lindas, rolam, rebolam, amaçam

Ao fundo, a Diva! O alvo, o objectivo, atractivo. Divinal!

Eu quero, se em sonho se no mundo real

A musa ao cimo que se mexe como o vento

Sinto, por isso sei que existe, o vento!

Dança, intensamente! Mexe, encanta como uma serpente

Eu vejo ou imagino mas com o corpo dela deliro

Se sonho, que adormeça, se existe volta a mim

Sinto-me no poder, sinto que te quero ter

Sou capaz diz-me onde estas

Que na ponta dos dedos tenho o toque que pedes

Na mão ébria o desejo que procuras

E no corpo inteiro o liquido que queres beber

Dança não pares, que no teu balanço encontro o
cheiro que me leva a ti

Sinto que és real e não um mito, e eu não acredito em amor platónico

Por isso torna-te minha hoje, e manha vai

Se te mostras, procuras alguém e deixa-me mostrar-te, um toque único

Beija-me, não és deusas mas hoje a minha musa, amanhã não sei.

Sensura-me, oh tu de longe!
 
Desejo Divinal

Furia

 
ONDE SE ESCONDEM OS SENTIDOS QUE SEMPRE ME ACOMPANHARAM
ONDE SE ESCONDE A LUCIDES QUE SEMPRE FEZ SEU CAMINHO NA MINHA FRENTE
FALAM-SE LINGUAS ENRROLAS DE SENSURAS, SENSURAS SENSURAS
ENTORPECEDORAS DE UMA INERCIA AVASALADORA
DE SERES INATIVOS COM LIGAÇÃO DIRETA NA LINGUA
O ÚNICO MOSCULO FUNCIONAVEL
ONDE SE ESCONDE A PRESPICACIA, O SENSO CUMUM
QUE DEVERIA ABRANGER SOL E LUA
SENTIMENTOS REPLETOS DO QUE SE CHAMA TRISTEZA
MAS É MUITO MAIS QUE ISSO
ASSOMBRAM, ASSOMBRAM….. ASSOMRAM TODAS AS CASAS DE NOITE
COMO ESFUZIADAS DE VENTO
ENTRANDO VIOLENTAMENTE POR NOSSOS LENCOIS
E SE ACUMODAM…
INSOLENTES! AMANHA CHAMAM-LHE AMANTE
MAS CHORAM E PROTEGEM A MALDADE ENQUANDO A ABRACAM
E ENRROLAM A LINGUA FALANDO MAL DELA.
 
Furia

Como aprender amar

 
Como se faz para ser amado?
Como se faz para deixar de ser?

Amor desvairado forte e irreverente
Paixão que se apregoa com orgulho.
Tudo é perfeito, é um amor eloquente
Fala bonito em tons de vermelho.

Borboletas no ar no primeiro andar
Tudo se desculpa e tudo vai passar.
Tudo se esquece quando amor acontece
Mas também se esconjura quando a paciência padece.

E rir e churar,quando a volta a dor
O amor não consegue dar.
E carpir e não aceitar que só o amor não vai chegar
Ultrapassar o tudo que queríamos e passar a ser actor.

Fingir que não amamos,
Voltar a morar no rés-do-chão
Embalsamar as borboletas que matamos
E deixar algumas voar, para usar mais tarde
Cantar em tons mais escuros, que vermelho deixou de ser
Revestir a paciência que esgotarmos
e guardar para em outra vez usar.

É masoquista o amor!
Por amar ou por querer deixar de amar
Se sente dor
Da cura o pecado que ninguém consegue matar.
Escapa sempre impone e vitimas esta sempre a
ceifar.

"Dar de beber a dor é o melhor ja dissia a mariquinhas"
 
Como aprender amar

Pai

 
Nunca pensei porque te levantavas tão cedo todos os dias
Mesmo quando era domingo, acordava e tu não estavas.
Pai, nunca pensei porque tinhas que ir e voltar meses depois
….agora sei, e agora dói
Pensei que fosse possível deixar a dor nas palavras
Em cada letra, escrevia
Pensei que fosse possível deixar a dor na música
Em cada nota solta, então cantava
Pensei, eu juro que pensei que pudesse deixar a dor na tela
A cada pincelada, então pintava
Pensei, afinal para que serve tudo isso se não sai
Se me amarga o peito, doi, doi doi
A cada lágrima a dor aumenta
Quem inventou isto, quem…
Nas letras mais complexas das notas mais difíceis a pintura mais crítica
Porque, porque, porque!
Como uma seta no peito choro por todas as razoes que nunca entendi
Da tristeza a repulsa , do que sou e quero ser o que esperam de mim e o que posso dar,
Porque nada e certo e tudo parece errado
Pai, tenho saudades tuas.
Admiro-te tanto.
Desculpa
 
Pai

Como uma pastilha!

 
Sentei-me enquanto via a chuva cair,
Acendo o cigarro e depois de ver o fumo a desaparecer no meio da chuva
Olho para o chão perco-me nas poças e comparo-me a uma pastilha que ali estava perdida

Vinda de origens de baixo
Colorida por cores diversas
Comida por todos…
Por vontade
Ou se por necessidade
Para matar saudade
Apagar um sabor
Substituir um odor
Mastigada discretamente
Para largar o vicio
Torna-se viciante
Algumas perdem o sabor num instante
Outras, duram até ser saturante
Companheira de viagem
De espera

De um lado para o outro
As voltas a rodopiar
Perdidas em todas as bocas
Movidas por todas as linguas..……..
Quem já não se sentiu igual a uma pastilhas?!
 
Como uma pastilha!

Slackline

 
Slackline
 
Pico e não deslizo nas notas frias que a vida me cede
No pico mais alto faço Slackline
Aprendi nas tuas lições de ego
Não, eu não esqueci os caminhos onde andei
Nem das lições manipuladas que te dei
Sei que avanças paralelo a mim
Vigias-me de longe e eu a ti
Viste-me cair e não te mexeste
Prostituíste o teu sorriso e fingiste que não me conhecias
Plagiei a tua atitude e junto com a puta que há em mim
Agi igual quando a corda em que desfilavas estilhaçou
Mas puta e não cobarde estendi-te a mão
Feri o meu ego e hoje quando quero saber de ti
Olho para baixo.
 
Slackline

17-03-2012

 
17-03-2012
 
Primícias de amor
Ávidas de calor sumidas nas tuas curvas
Impetuosas posturas de menina pudica
Castas e precisas fomentam a minha inocência
Nessas primícias de amor em que aqueceste o pudor
Deturpei-me no encaixe mais que perfeito
Prendeste-me nesse olhar envergonhado
Delinquí nesse rosa vermelho que mordias
E subtilmente te mexias em tons de prazer
Amarraste a minha presença na tua atenção
Passaste a tua mão no meu eu frenesi
Entrelaçaste o meu cabelo nos teus dedos
Sacaniaste o teu sorriso
Na ânsia de ti na impetuosidade de nós
Recordei o deleite do gozo da volúpia
de saber o que é o prazer nas mão de quem amo.
 
17-03-2012

Take me

 
Fazia debaixo de chuva
Deitada na lua
Sentada no sol
Toda nua!

Imagina, as minhas mãos no teu corpo
Sente, os meus seios nos teus
Conta-me como foi o dia
Ouve-me gemer de prazer

Agarra-me com força
Mostra-me que me queres

Desfaz-me, torna-me tua
Cola-me a ti faz-nos apenas um.

No desvario da loucura te beijo
Falo de amor nas incertezas
E assim vou aprendendo a amar.

N*
 
Take me

Trindade

 
Trindade
 
Eu encontrei o que já a muito procurava.
Foi nestas palavras que deixas-te levar e nelas que te trago de volta a mim
O que larguei, maltratei e joguei fora
Que felizmente se enrolou sempre no meu ser
E nunca se foi, ficou e deixou-me ver crescer
Parte de mim, complexidade sem explicação
Nem precisa ser comentada
Envolta de toda em ti, obrigada!
Eleva-me alto como sabes fazer
Apenas com um olhar gesto ou som
Cura-me de toda esta doença que me fez largar-te
Protege-me do que me fez odiar-te.
Faz-me tua como nunca deixei de ser, leva-me a loucura como te ensinei a fazer.
Fiquei presa nessa tua dentada…que de Leão pensas ter mas não tens nada.
 
Trindade

Flutuo

 
Flutuo no vento nas asas do esquecimento
Numa longa corrida onde a meta é o tempo
As asas vão crescendo conforme vou avançando
Num desafio de vida de apagar o sofrimento

Tanto me apago que fico sem asas
De vergonha imaculada de acontecimentos
Tanto escrevo que fico em brasas
E contesto todas as palavras do meu pensamento

Se me afasto, chamo-lhe perto
Se estou próxima, digo me longe
Tento chegar ao tempo aquém do arrependimento
Onde quase me apago e onde fico forte

Forcei o esquecimento
Perdi o tempo
Reaprendi o perdão
E remato na solidão

Escondo a borracha de meu arrependimento
E num ato de jura eu deito a minha língua para fora.
 
Flutuo

Desvario a loucura

 
Do desvario a loucura
Sem vestígio de lucidez
Na perspicácia a censura
De uma silencio que nunca fez

É louco sem cura
Se desfaz na ternura
E encanta sem sensatez
Em toda a loucura que diz

Explica contente, o poeta delinquente
Que todos os sentimentos gritava
E nem ouvia, ninguém se calava
E aqui encontrou o seu lar

Desvario demente,
Na insânia alucinada
De toda esta escrita em desatino

Procurei meu ser no delírio
Tresvario de não aceitar o que o meu corpo quer
Gritar que sou gente, que não sou doente
E em minhas palavras descrevo muita gente!

Silencio contente
 
Desvario a loucura

O Silêncio inspira-me.