Terça-feira 9
Tenho o fervor
De um muçulmano
Pela tua pele
Igual que a do sigano
O beijo em cima
Da torre Eifel
Onde tenha um cordel
Um anel
Um pincel
Para fazer um quadro
Um amor mágico
Tuas fotos mudam ao passar do tempo
Passado
Ao teu lado
Dizem que em cada
Pedaço desse papel esquisito
O tempo passou
E nada ate agora ficou
Nem falou
Quando começar alguém
A cantar
Em versos de amor
Você pode me avisar
Não precisa chamar
Nem gritar
É só pensar em mi em mi mesmo
Eu não esqueço o teu beijo
Lá em paris
Quando você acariciava o meu nariz
E me fazia feliz
NOITE NADA,NADA NOITE 2
Tudo aqui e tao triste
Nesta noite
Adormecida
O homem vai embora
De moto
O vento o leva
A mulher vai dormir
Barulhos estranhos
Se escutão
Seus ronquidos
São apavorantes
Ao ouvindo que o ouve
Fofoca
Quando as fofocas
passam
de boca em boca
verse
a sujeira
da criasao
humana
Como pantanos de sujeira
se acumulam
Para encontrar outras bocas podres
bocas cheias de merda
de pessoas
que do tedio
transforman
a porcaria
de bocas bodumas
cheias de malicia
cabesas que nao
a de se encontrar nada
pessoas inuteis
PROIBIR
Proibis algo a alguém
Destróis
O coração
Separas a mão
A alma na amplidão.
NAO SERMOS OPACOS
Todos nos mostramos,em certa parte de nossas vidas,formas de sermos opacos aos outros,desmistificar o nosso próprio ser é ser caridoso grato no próprio Crato.
Achamos solenemente que temos algo transcendental e que só nos conseguimos ter,nesta clara ara de ação impositiva ativa ao egoísmo viramos opacos.
Achamos que o outro ser nunca terá a nossa própria ‘’lucidez’’então quando coagimos com o outro individuo,nos encerramos em ramos obscuros,não conseguimos abrir espaços para:conversas,projetos,gratificação,ação de bondade e saudade.
Temos que amar,vivemos ‘’EMOS’’ a toda sociedade,como seres civilizados claramente teríamos que ter amor entre nossos companheiros amigos e desconhecidos,ate mesmo os idos no acaso.
Sempre abrirmos espaços para conversas,essas ainda bem que sempre vem no nosso florífero instinto latino,a qualquer em diversos lugares,nãos ser vitatório,muitas vezes não queres ser notório,não é bom,mas tente conversa papo no ar faz bem para camada de ozônio,coloque o tema aleatória a qualquer hora.
Falso!
Eu sou um verdadeiro
intelectual
leio jornal, a pagina criminal
e recrimino nos meus contos
que já ganharam muitos prêmios
mas quando vejo alguém apanhando
na minha frente viro a cara
como se a pessoa não fosse gente
Eu sim sou um verdadeiro intelectual
leio jornal, e jogo futebol
xingo o juiz
e faço xixi na calçada
e digo que eu sim sou revolucionário
desacato a ordem social
mas digo que era tudo ideologia
me prendem mas me orgulho
mergulho num labirinto sem fim
dentro de mim
e me afoga o pé da letra
saio da cadeia
entro noutra cadeia social
quero romper as grades
mas a palavra sempre fica na ponte da língua
na verdade não passo de um simples intelectual
ALVOS
alvos
atropelo
assalto
perca de algo
vida no espaço
da burguesia
agronomia
anarquia
de quem vive sem autonomia
dia-dia
perca de tempo com mordomia
cheia de grosseria
ria
mama mia!
Clara
¿Como no querer a Clara?
Si tiene el pelo color de oro
La piel de burguesa
Y el hablar carioca
¿Como no querer a Clara?
Si pasea como una “menina”
Y mira con ojos de tinta
Y pinta el paisaje para la eternidad
Hablar de Clara es hablar
Al alma
La bala entra muy rápido al cuerpo
Y no la sientes
Pero arde demasiado guando esta dentro
Pasa otra vez Clara
Para que el día claree
Para siempre
Mar
Dizem que no mar
Tem uma sereia ela é tupi
Esta sereia
Tem um sereio
Tens uma vida
Lida e vivida
Induzida
Traduzida sem precisar
De tradução
Por que é tão simples
Os crimes
Hierodula
Da gula
Do peixe
No mar de Brasília
Lula
Secate las lagrimas con mis manos
Lagrimas en tus ojos
Esponjas para lavártelas
Las esponjas de mis manos
¡Ay! Dulcinea
Mi Dulcinea
Como te quiero
Pero estate atienta
Porque soy un molino
Sin embargo mi corazón
Es de puro hilo
Vente a vivir en mi casa
Bueno, también puedo vivir en la tuya
Para que mis esponjas se llenen
Pero también las tuyas