Poemas, frases e mensagens de Carolina

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Carolina

Nasceu o Afonso

 
É verdade
Hoje, nasceu o Afonso
Que não tem nada de sonso
Apressado,
Cheio de energia
Pele rosada, olho vivo
Cabeleira farta!

Um Amor Imenso
Intenso
Repleto de verdades
E fragilidades
O futuro está aí
Risonho,
Um sonho!
 
Nasceu o Afonso

A liberdade

 
A paz é
Uma andorinha audaz.

Iniciaram-se conversas
Para reconhecer a paz.

A paz é
Um cravo branco.

Iniciou-se a paz na Terra
E na revolução dos cravos.

A paz é
Um sentimento de amor

A 25 de abril
Chegou a paz à Terra

Beatriz Maia, Beatriz Moreira e Francisca Ferreira 4º ano

Porto
 
A liberdade

Não era uma vez

 
Era uma vez um homem que engoliu um tempo de vontades, que ruminava de tempos a tempos.
Marcava tempos sem tempo nenhum e falava calado a toda a hora.
A sua garganta funda afunilava as palavras que corriam mais do que ele em noite de lua cheia, mas vazia de tempo. O amor é um tipo engraçado, apesar da Graça ser uma rapariga solteira, que vive na Póvoa de Varzim.
Dizem que o mar da Póvoa, farto em tudo e quase nada, levará para longe todas as promessas conseguidas nas brasas de um sonho onde serão lembradas nos anais da época.
Por sua vez, sempre que era, não era, pois das unhas pendiam algemas que assustavam os dedos.
Enfim, não era uma vez, nunca!
 
Não era uma vez

oferece-me rosas

 
Oferece-me rosas
como se fossem beijos.
rosas de cores verdadeiras,
orvalhadas pela saudade.

Oferece-me tempo
como se fossem poemas
carregados de ternura.

Oferece-me sorrisos
como se fossem desejos
plantados ao luar.

Oferece-me sonhos
vestidos de raios de luz
cintilante.
 
oferece-me rosas

Se fores doce

 
Se fores doce e a chuva cair, talvez eu não chore no inverno.
Talvez até eu diga que te amo, apesar do frio. Mesmo que não veja o sino da igreja a cantar a Avé Maria, talvez possa sorrir de encantamento.
Se fores doce como os rebentos e sorrires de manhãzinha, acredito que o céu brilhará e o coração extravase a melancolia do final do arco irís.
Creio que jantaremos calados o silêncio que abrigo há tempos sem fim.
É verdade, também gosto de marcar presença em poemas de amor e de os vestir com rimas ou simplesmente rir às gargalhadas.
Seremos o tempo que quisermos, mesmo agastados pela incerteza e pela incapacidade de calar palavras ao vento.
Se fores doce, eu também caminharei do lado da vontade e estaremos em uníssono na leitura de um novo romance.
 
Se fores doce

Carta aberta

 
Onde anda o amor?

Onde andam os casamentos de prata e os de ouro, tão presentes no tempo do arroz de quinze, aqueles cujo lema era:

-" até que a morte os separe."

É sabido por todos nós que o casamento está em crise, as estatísticas são prova segura que casar já não é tradição, agora é mais tradicional a separação e consequentemente o ajuntamento de duas pessoas que se amam, pelo menos durante um mês.

Até eu, que pensei que tinha um casamento para toda a vida,com juras de amor eterno, entrei à socapa nessas estatísticas do INE, vou lá saber por que carga d'água fui bafejada com tamanha sorte.

Sorte e azar ao mesmo tempo, sorte porque as peúgas, o vinco bem feito nas calças,a comida a horas já não sou eu que a dou, nem a cama feita a modos, mas azar porque tenho que me arranjar sozinha, mandar arranjar o portão eléctrico que avariou, ou a bomba da água que está em greve, ou até mesmo a torneira que pinga, enfim, para não falar em emoções mais fortes.

Mas o que faz falta aos homens e mulheres que saem de casa e começam tudo de novo?

Filhos mais novos, afirmação de quê, quando sabemos que no fundo, a rotina virá mais cedo ou mais tarde, a falta de dinheiro irá surgir, os problemas laborais irão fazer parte do quotidiano...

É triste, mas vivemos numa sociedade tão acelerada, que nem nos damos conta que cada vez estamos mais sozinhos, mais cheios de problemas emocionais e transmitimos ao nossos filhos uma herança emocional tão pesada, com a qual não saberão viver e colocarão o casamento na borda do prato.

Será que o juntar dos trapinhos vingará na conquista da felicidade!
 
Carta aberta

Talvez...

 
Talvez tenha chegado
o tempo de dizer
adeus.

É um adeus em bicos de pés,
pois não chegas a tempo
de sorrir.

Palavras em vão
que o vento leva
de tempos a tempos.

Verdades caladas
que queimam o
dia a dia.

Brisa leve
Caminho em ziguezague
perdido.
É o frio que aperta em
vontades esquecidas
num desvio
teu.
 
Talvez...

sabes....

 
Sabes, gostava de te declamar um poema de amor...
... de te cantarolar ao ouvido uma melodia sentida ao pôr do sol.
Também era perfeito ouvir os raios de sol a tilintar no teu rosto, enquanto o riacho percorre as ladeiras da colina.
Gostava de fechar os olhos e sentir as vozes caladas dos anjos, em noite de lua cheia, acompanhados por violinos estridentes os poemas têm outro sentir.
Continuo com a esperança nos sorrisos.
Só por eles permanecem intactas as portas e as janelas da minha ilusão.
 
sabes....

Beijo

 
É primavera!
Sílaba a sílaba
parte o vento, devagar,
não sei se para o teu rosto
se para a espuma do mar.

Sei, isso sim, que o sol
é a polpa do teu beijo
tão subitamente presa
na fonte do meu desejo…
 
Beijo

Guardo o desejo no pensamento

 
Fosse o destino quase um amuo
Fosse o tédio quase o silêncio
Fosse o tempo quase um sussurro

Pintasses tu esta cor do amor
Seria delirante este sabor

Levaria a vida nas minhas asas
Estaria o grito naquele momento

Roubaria o teu encantamento
Seria tua estrela sorridente

Mas não tens o sonho contigo
Levas as ruas para outro sentido

É proibido intensificar este olhar
Pois a vida fica a chorar!

Guardo o desejo no pensamento!
Vou-me deixar de ansiar pelo tempo
Nunca mais marcar o sofrimento
 
Guardo o desejo no pensamento

Toural

 
Toural

Primeiro foi o riso,
o vento ainda tímido da hora,
o abraço da noite, o teu olhar.

Depois a tua mão
rente ao meu corpo,
depois a minha mão
rente ao teu corpo
e o beijo no teu rosto devagar…
 
Toural

O tempo

 
O tempo visita a tristeza e cola-me no olhar tempestades que passarão com a brisa,com um sopro
de fé,arrancado da alma. Lá, as palavras vislumbram
a alegria da vida...
 
O tempo

Resposta ao Júlio a propósito de uma citação do Paiva " quem muito comenta....!

 
"quem muito comenta, pouco lê."

Isso não corresponde à verdade.

Talvez seja deformação profissional, mas leio e comento muitos poemas e alguns nem entendo muito bem o que querem dizer mas tento sempre ler e dizer algo construtivo.

Uns poetas escrevem melhor do que outros, é indiscutível, eu não sei escrever, nem todos tiveram as mesmas oportunidades, nem todos temos veia poética, mas as pessoas aprendem e melhoram com o tempo,com a leitura de outros poemas.

Eu aprendo diariamente e se não lessem e consequentemente comentassem as minhas "coisitas" já cá não estava, isso garanto e ando cá há mais de um ano.

Penso assim, desculpem. Não somos profissionais, falo por mim, quem não precisa de incentivo não precisa de leituras nem do site.

Podem perguntar:
- Mas quem és tu, para dizeres isso tudo?

Pois, não sou ninguém, sou um zero à esquerda nestas coisas de palavras com sonho e magia, mas apeteceu-me dizer e disse.

E só digo mais uma coisita, digam muito, digam pouco ou nada, mas escrevam e soltem o ganso!

Agora vou fechar os olhos aos berros e os ouvidos ao pensamento...
 
Resposta ao Júlio a propósito de uma citação do Paiva " quem muito comenta....!

Crescem-me sorrisos

 
Crescem- me sorrisos no canto dos olhos, de quando em vez, ou sempre que dás ares da tua graça.

Amor adiado, sonho perdido ou simplesmente um nada, é o que sinto quando as melodias incendeiam aquele olhar perdido.

É de ternura que vivo quando recordo aqueles tempos de outrora. As chuvas de outono, as leituras lambuzadas de risos, os olhares perdidos de tempo, é isso meu querido, é isso que me trás o sol.

As verdades vividas quebram por momentos recados tiranizados de sonhos e eu fico à espera que o silêncio grite de vontade.

Nos poemas que escrevo é visível a marca do tempo.

O caminho por onde passam os sonhos, o carinho, ou quem sabe, até os teus braços de encontro aos meus é penoso e as crianças admiram compulsivamente a tua ausência.
 
Crescem-me sorrisos

Aguardo-te na escuridão da noite

 
Envolves-me em paixão,
abrindo de par em par,
as palavras que me seduzem.

Extasiada lembro os teus beijos,
a suavidade do luar
com que me brindaste na noite!

Essa guarda segredos incontáveis!

Refugio-me em bucólicos pensamentos,
são resquícios que guardo em poemas.

Contarei sempre contigo,
mesmo sem te ter,
aguardo-te na escuridão.

Estou num poema à tua espera,
ansiosa por um sorriso
iluminado de ti!
 
Aguardo-te na escuridão da noite

sei

 
Sei
Que me esperas ao entardecer
de braços abertos.
Ansioso e sorridente
controlas o tempo, feliz.

No sonho,
os beijos saem em rodopios
mordidos pela saudade.
Os braços ficam presos em
marés cheias que salpicam
a vontade.
 
sei

sou

 
Sou sonho de lua cheia
Brisa, arrepio e queixume
Caminho por entre sorrisos
Numa verdade perdida.

Sou palavra e azedume
Sou fresta de amor vadio
De risos e prantos pintada
Sou alegria durante o dia
E calma na madrugada.

Acompanho a maré cheia
Rio de tudo e de nada
Por vezes arrepio caminho
Estou de bem com a vida.

Lembro o amor com saudade
Arquiteto do destino
Água mole na enseada
Sou dona e senhora do meu mundo.
 
sou

Vontade minha

 
Pudera eu
desenhar
numa tela
o desejo,
a vontade
do meu sentir.
E em extase
percorrer
cada traço
desse viver.
Cada contorno
pintado
com méleos tons,
tornaria
indecifráveis
as tempestades,
vividas!
 
Vontade minha

Há dias e dias...

 
Há dias em que a loucura tem hora marcada como a consulta no dentista, que atrasa sempre eu sei, mas está marcada a hora, o que acontece depois já não diz respeito à recepcionista do hotel.

Outros dias ela chega sem aviso prévio, à noite, à tarde ou até mesmo de manhãzinha cedo, eu sei porque me contaram que a viram a rondar os crânios mais sabientes da rua do senhor Eugénio.

É verdade que a oscilação do produto nem sempre é constante, acontecem com frequência picos de malvadez e insanidade que roçam a altivez do barril do crude nas principais praças europeias, variando com a conjectura e esta tem ciclos mais ou menos previstos.

Isto tudo para dizer que os arrumadores de carros sofrem ao tempo, a chuva, o Sol e a generosidade ou a falta dela dos ocupadores dos lugares, fazem mossas profundas no restabelecimento do poder económico destes. Mas também quem lhes manda arrecadar os espaços exteriores? Mais valia, sim mais valia pedirem pifaros e se mandarem rua abaixo, talvez tivessem mais sorte.

Os amantes gostam de ver as amantes com uma lingerie vermelha, arrebatadora dos sentidos, até lhes compram uma ou duas depende do número. Depois é vê-los babados até à medula.

Já é tarde para falar daquela verdade absoluta, que tudo o que sobe tem necessariamente que cair, não é a lei de Lavoisier, mas também é muito importante.

Agora vou ver o desfile dominical em fato de treino, no hiper da moda da minha terra e comprar umas lambetas para as minhas crias, que estão a precisar...
 
Há dias e dias...

Lua

 
Lua
 
Lua
És tão brilhante
E animante
E também és fascinante.

Lua
És redonda
E atrevida
Espreitas os namorados
De noite e de dia.

Lua
Da meia-noite
Ilumina cá para baixo
Perdi os meu amigos
E no escuro não os acho.


Miguel 4ºano Trofa
 
Lua

Carolina