Poemas, frases e mensagens de poetaedsilva

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de poetaedsilva

brevidade!

 
Brevidade!
A vida tem um curso só,
Desde que nascemos´
A cada dia escorremos,
Num ralo rumo ao pó.

A cada dia envelhecemos mais,
E, em nossos corações rupturas,
N”Alma lágrimas, dores e ais,

É por isso que: temos que viver,
Viver intensamente, fazer valer à pena,
E pra marcarmos nossa breve cena;
Temos que colorir o flash,
Amar, sonhar, sorrir e sofrer,
Antes que nossa cortina se feche.

Ed silva SP- 21/11/2011
 
brevidade!

soneto para uma estrela (à minha mãe)

 
SONETO PARA UMA ESTRELA
(À MINHA MÃE)

Àquela de tão sublime valor,
Que o coração de ternura raiada.
Soube ser mãe e esposa dedicada,
E sempre, e tanto com sincero Amor.

Àquela de tão grandioso esplendor,
Que por ser rara luz imaculada,
Subiu como uma estrela iluminada,
Pra brilhar no céu de Nosso Senhor.

E que, agora no azul da etérea altura,
Lá no firmamento da eternidade,
Brilha como a mais predileta e pura.

E se uma dor meu coração tortura,
É o sofrimento eterno da saudade,
Da doce estrela que no céu fulgura.

E.A.S. 05/07/2009 – SP
 
soneto para uma estrela  (à minha mãe)

SE TUDO FOR LUTA.

 
SE TUDO FOR LUTA
E se tudo for luta, luta, e só,
E se a luta, de nós, não tiver dó?
E se for sempre uma luta sofrida,
Essa passagem que chamamos vida?

Se esta luta quiser sempre dar nó,
E transformar nossos sonhos em pó?
E se esta nossa luta for perdida,
E se não houver nenhuma saída?

E se esta luta for sempre um espinho,
Propositalmente em nosso caminho?
E se ela não nos deixar descansar?

E se for sempre empecilho daninho,
Sempre a cada dia a nos desafiar?
-Certamente: o que nos resta...,È LUTAR-.
EAS – ED SILVA -
04/04/2009-SP
 
SE TUDO FOR LUTA.

DOIS SONETOS DA CONCIÊNCIA NEGRA.

 
I- Negro!

Oh! Negro, raça tão forte e imponente,
Despreza a língua vil, essa chibata,
Bem como o olhar da face tão ingrata,
Do preconceito açoite indiferente.

A tua raça, tem a força nata,
É lutadora, e sempre foi valente,
Não como essa ignorada e fraca gente,
Que o sangue de “Fünrer” os arrebata.

Ontem: aços, grilhões, e a dor imensa,
Hoje: a mácula impura da aversão,
Em gestos de racismos e de ofensa.

Vós que ostentais tão dura condição,
Atentai-vos para a grande sentença:
-Somos de um só Deus, mesma criação-.



II- GINGA.

Ao som de berimbau e de atabaque,
Na imensa e dura roda dessa vida,
Brilha a sombra da Raça destemida,
E um traquejo de ginga põe destaque.

E de cada mandinga sai um baque,
Como um impulso de força desferida,
Num lampejar de graça reluzida,
Num rabo-de-arraia, mortal, ataque.

-“Paranauê, Paranauê, Paraná”-;
Canta a tribo de Zulu e yorubá,
Viva a capoeira regional, ou de Angola.

Mostrai ó negro, o golpe que degola,
De Zumbi, a destreza que não falha,
O aço tão forte a fúria da navalha.

E.A.S. ED SILVA SP – 20-11-2010
 
DOIS SONETOS DA CONCIÊNCIA NEGRA.

DEFINIÇÃO

 
DEFINIÇÃO.

Meus sonetos não têm a perfeição,
Da lírica precisa Bocagiana,
Como também; a emoção Camoniana;
Não têm esses requintes; isso não.

E não revelam a transpiração,
Da sátira perfeita Gregoriana.
Falta a genialidade Machadiana,
Do saber de suprema reflexão.

Meus versos são água correndo ao ralo,
Que flui na simples naturalidade,
No impulso da inspiração de um embalo.

Busco apenas pôr com sinceridade,
Em tudo que poeticamente falo,
A emoção da própria autenticidade.
E.A.S Ed Silva 20/11/2009 - SP

ED SILVA
 
DEFINIÇÃO

INSPIRAÇÃO

 
INSPIRAÇÃO
Oh! Tão sublime força indefinível,
Rara luz que ilumina o pensamento,
Sombra perfeita voando em leve vento,
Doce delírio de fúria invisível.

Formas vagas, sensações de momento,
Supremo dom, dádiva intraduzível.
Só aos olhos do coração sensível.
Tradução eterna do sentimento.

Oh! Tu: fugaz astro tão cintilante,
Luz perdida na vasta imensidão,
Percepção de alta emoção irradiante.

Ando a buscar-te na imaginação,
Sonhando ter em cada novo instante,
A indefinível luz da inspiração.

E.A.S ED SILVA 03/10/2009 – SP
 
INSPIRAÇÃO

Soneto em resposta (se a poesia e só invenção mais nada?)

 
Soneto em resposta
(se a poesia e só invenção mais nada?)

Perguntas: se meu canto é só mentira,
Se vivo a fingir tudo que aqui canto?
Só p”ra por nos meus versos mero encanto,
Se é só sucesso que a minha alma aspira?

Digo-te meu amigo por enquanto,
Que o meu coração em emoção vira,
E a minha alma dedilha a suave lira,
Nas notas de um sincero riso ou pranto.

Não há fingimento nem invenção,
Tudo aquilo que o meu canto revela,
É o que existe dentro do coração.

E a satisfação que a minha arte zela,
É quando alguém ler e com emoção:
Olhar também pra dentro d” alma dela.

ED SILVA 17-08-2011 SP
 
Soneto em resposta (se a poesia e só invenção mais nada?)

soneto da depresão

 
soneto da depresão
Tristemente chorando o coração,
Agonizando as horas mais penosas,
Perdido nas torturas dolorosas,
Desta doença chamada depressão.

Aprisionado em grades de aflição,
Em tantas esperanças enganosas,
Que faz surgir as dores mais furiosas,
Deste sofrimento sem solução.

Pela fúria do tempo que se arrasta,
No estalar dos segundos mais sofridos:
A interna e dura angústia que devasta.

Prantos de uma dor que nunca diz basta,
Tristes liras de cantos doloridos,
Que traduzem a depressão mais vasta.

Ed silva – SP
ED SILVA deassisilva@Bol.com.Br
 
soneto da depresão

ÉCLOGA DO CORAÇÃO

 
Pondo os olhos nos montes do sertão,
Vê se as nuvens tristes sobre o verdor,
Onde o poente sol repousa o calor,
E nasce a noite em farta escuridão.

Compõe se a cena da contemplação,
As águas do riacho pairando em dor,
Lançando a quietude pra sobrepor,
O ritual que remonta a solidão.

Nem um pássaro cantarola rouco;
Só o silêncio cobrindo a imensidão,
Revelando a agonia pouco a pouco.

Assim nasce a bucólica canção,
Os sinceros versos de um vate louco;
Cenário do seu próprio coração.
E.A.S – Ed Silva 18/11/2009 – SP
 
ÉCLOGA DO CORAÇÃO

SOANDO COMO SINO

 
SOANDO COMO SINO

Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.

O meu canto é triste:
De uma própria natureza.
Do que em mim existe,
De pura tristeza.

Meu canto revela:
O oculto no coração,
Da dor que martela,
Eterna aflição.

Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.

Meu canto são prantos,
Versos estalando assim:
Por todos os cantos,
Lá dentro de mim.

O meu canto é o real,
Súbito estrondo de trauma,
Bate sem igual
Lá no íntimo d’alma.

Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.

E.A. S – ED SIVA - 04/04/02009 - MOGI DAS CRUZES
 
SOANDO COMO SINO

DOR IMORTAL.

 
Quantas noites velei minha agonia,
Com fortes esperanças e sem velas,
Em silenciosas e invisíveis celas,
Onde minha maior dor não morria.

Pois, já na madrugada no outro dia,
Via em meu coração imensas telas,
se abrindo como diversas janelas,
A revelar-me a dor que ainda vivia.

E quando por desespero eu sorria;
Calava-me os espasmos da tortura,
Da feroz imortal melancolia.

Porém, num breve acesso de loucura,
Verti minha dor imortal e fria,
Em canções e versos de angústia pura.
 
DOR IMORTAL.

AO SEU LOUVOR MUSA.

 
AO SEU LOUVOR MUSA.

Hei de louvar-te com todo o labor,
Hei de reunir meus vastos sentimentos,
Exaltando-te em todos os momentos,
A ti; darei meus versos em louvor.

Porei a alta emoção sempre em favor,
No logro mais supremo dos intentos,
Dos mais profundos múltiplos talentos,
Para exaltar o mais supremo Amor.

Mesmo se a morte, sina tão atroz,
Calar eternamente a minha voz,
Minha Alma te louvará no além-mundo.

E, lá do meu mais íntimo profundo,
No vasto da emoção doce e profusa,
Hei de louvar-te: oh! Minha linda Musa.

E.A.S ED SILVA SP 21-11-2010
 
AO SEU LOUVOR MUSA.

CARTA À TODOS OS POETAS

 
CARTA À TODOS OS POETAS.
Caríssimos amigos, poetas, e amantes de literatura:

Venho hoje, nestas simplórias palavras, expor o quão importante foi para mim, ter um dia descoberto este espaço onde se troca os sentimentos com autênticas palavras da alma, e digo alma, porque para mim, quem escreve poesia, não o faz senão, com a própria alma.
Em tempos de múltiplas opções de coisas banais, onde uma criança, Já se vê seduzida por coisas que, são a face da verdadeira degeneração humana, (e não me atrevo a dizer que,) em tempos passados era diferente, eu apenas posso firmar juízo no tempo em que vivo, sinto, vejo, aprendo, desaprendo, enfim, se falo deste tempo é porque é a minha contemporaneidade. Mas como dizia; nestes tempos banais, somos uma parcela pequena, (pequena, mas não fraca) daqueles poucos, daqueles tais chamados ROMÂNTICOS, SONHADORES; somos, em bem da verdade, uma raça em extição. Para reforçar meu raciocínio, proponho que, quem assim não pensa, que vá a uma livraria, e faça a comparação dos títulos recentemente publicados, pesquise, veja quantos deles são obras poéticas; eu, garanto que, hão de ver a poesia sucumbida por esta literatura de fins monetários, e me refiro à aqueles títulos escritos com o único objetivo de ancorar mais cifras na conta bancária (como vender não sei o quê, como ganhar dinheiro fazendo isto ou aquilo, como ser feliz).
A nós não sobrou, senão, somente o amor por esta ARTE, sim, é o amor que temos pela poesia, que faz com que lutemos por ELA, e, digo luta, porque é isso que é, pois eu não conheço ninguém que tenha nascido sabendo fazer versos. Ora, o que temos é um espírito poético, ele sim já nasce conosco, mas precisa se desenvolver, precisa se desabrochar, e para falar a verdade, ele começa pequenino, e cresce a cada dia, como uma eterna caminhada, e podem ter certeza, ele nunca atinge o seu limite, isso porque não há limites;-quanto mais aprendo e me fadigo de aprender, vejo que há muito mais que aprender-.
AMIGOS, o que nos diferencia, é esse nosso sentimento autêntico, essa camaradagem, essa liberdade onde cada um fala o que quer. A mim isso me enche de gratidão, ver que, no mundo há seres como eu, -somos iguais, dentro das nossas diferenças-.
E para fechar este discurso, cito um mestre, que todo poeta deveria ler; ALBERTO CAEIRO.

"DA MAIS ALTA JANELA DA MINHA CASA,
COM UM LENÇO BRANCO DIGO ADEUS,
AOS MEUS VERSOS QUE PARTEM PARA A HUMANIDADE.

E NÃO ESTOU ALEGRE NEM TRISTE,
ESSE É O DESTINO DOS VERSOS.
“ESCREVI-OS E DEVO MOSTRÁ-LOS A TODOS.”
ALBERTO CAEIRO (O GUADADOR DE REBANHOS)

É com satisfação que posto essa carta, e aqui me despeço de todos e desejo felicidades a todos DO SITE.
ED SILVA - SP
 
CARTA À TODOS OS POETAS

FAZER POÉTICO

 
FAZER POÉTICO
Meu coração, oficina poética,
Espaço de constante criação,
De sublime imaginação frenética,
De quem busca sempre nova canção.

Criando, lapidando a dialética,
Onde num surto de transpiração,
E respeitando a grande arte com ética,
Anseio, sonho, com a perfeição.

E neste meu engenhoso labor,
Queima no coração intenso alento,
De uma inextinguível chama de amor.

O qual revela o dom do acabamento:
Que só se faz com o digno valor,
Da simplicidade do sentimento

E.A.S. ED SILVA 22/11/09 – SP
 
FAZER POÉTICO

LÁBIOS

 
LÁBIOS

Oh! Lábios, que nos meus Sonhos almejo,
Lábios de uma infinita e terna chama,
Morna dormência de um fulgor que inflama,
De despertado ardor, libido ensejo.

Oh! Lábios, Lábios, que sonhando vejo:
Como uma nívea taça que derrama,
A eterna sedução que se esparrama,
Na mágica mortal de um só bafejo.

Lábios, que nos meus versos sempre chamo,
E em sussurros nos sonhos, também clamo,
Lábios doces com leves amarguras.

Sensações, aflições, loucas torturas,
Já não quero viver só de desejo:
Quero morrer no teu mais fatal beijo.

E.A.S ED SILVA SP 16-11-2010
 
LÁBIOS

o rio

 
O RIO

Rolou uma gota,
Solitária e pequena,
Correndo suave e serena,
E, antes que pudesse secar,
Outra se pôs a rolar.
E desde aquele instante,
A água tornou-se constante,
Onde havia o vazio,
Passou a correr um rio.

O rio que corre, é incessante,
Um rio de águas turvas,
Que do coração ao semblante,
Rompe as retas e as curvas.
E quando secarem se as águas,
Persitirá o RIO das mágoas.

ED SILVA - SP
 
o rio

A FELICIDADE

 
O indispensável para seres feliz: É TER PAZ,
Esteja em paz consigo mesmo e serás MUITO FELIZ.
 
A FELICIDADE

O TEMPO(ONTEM, HOJE, AMANHÃ)

 
O Tempo põe sobre as coisas a mão,
E nelas vem fazer suas mudanças.
O início e o fim são eternas danças,
Que bailam nesta vida sem razão.

Ontem: o início, doce sensação,
Promessas de diversas esperanças.
Hoje: terríveis garras de vinganças:
O Amor desfeito na separação.

E nesta roda de desesperança,
Este Tempo tem muita crueldade,
E deixa um acre sabor no que lança.

Amanhã: já vem a penalidade,
Uma dor há de viver na lembrança,
Porque no fim do Amor nasce a saudade.
E.A.S Ed Silva - 20/11/2009 - SP
 
O TEMPO(ONTEM, HOJE, AMANHÃ)

O CENTURIÃO

 
Numa noite de tal escuridão,
Vi num sonho, passar furiosamente,
Um soldado meio que diferente,
Vagava perdido sem direção.

E fui reconhecendo lentamente,
Elmo prateado, com lança na mão:
Ocorreu-me ser um centurião.
Tremia, chorava copiosamente.

E vi que era profunda a sua mágoa,
Parecia estar molhado por água,
E parecia querer dizer algo,

Fixei meus olhos no semblante vago,
Então consegui ler os lábios seus,
Dizia:era mesmo o filho de DEUS.
 
O CENTURIÃO

NA LÁPIDE DO CORAÇÃO.

 
NA LÁPIDE DO CORAÇÃO.

Quis matar tudo lá dentro de mim,
Fazer do coração só sepultura,
Sepulcro tão escuro, oco e sem fim,
p´ra enterrar tudo que a vida assegura.

E, na desesperada vã loucura,
Também acreditei poder enfim,
Extinguir desse Amor a dor impura,
Que do meu sofrimento é sempre afim.

E nas voltas do tempo tão ingrato,
Julguei concretizado o meu duro ato:
-Sepultei tudo que era sentimento-.

Porém, no jazigo a todo momento,
Vejo escrito na lápide o teu nome,
Com saudade que o tempo não consome.

E.A.S ED SILVA SP 9-11-2010
 
NA LÁPIDE DO CORAÇÃO.