Poemas, frases e mensagens de anatomia

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de anatomia

Como um espelho..

 
Como um espelho..
 
Vejo sorrisos que me chamam,
Vejo sorrisos que me afastam
Na minha escolho, nada ao calha,
Sorrio para o rosto mais espelhado,
Mas que é reservado…
Como um espelho baço desvendando aos poucos e sem pressas
O reflexo indistinto de algo.
Um sorriso que perdura ou simplesmente se transforma num olhar …
Um sorriso apenas !
 
Como um espelho..

Uma história ..

 
A tristeza fere os sentidos
Uma mágoa é uma marca indelével
Um ferro em brasa que identifica
Torna o sorriso triste e disperso em rostos obscurecidos

Desenhou-se no céu uma desilusão inesperada..
A nobreza que lhe atribuíra, desvaneceu-se…

Soprou o vento com mais ferocidade, parecia vindo dos glaciares.

As suas mãos unidas como em suplica de um adeus sem mágoa ou tortura..
O seu coração voou ..
O abraço não abrigou do mau tempo adivinhado…

Um guião cinematográfico …viciado.

Anatomia (originais)
 
Uma história ..

Poeta?..Talvez..

 
Poeta?..Talvez..
 
As lágrimas caíam tímidas,
O olhar baixo de uma melancolia imensa,
Pedindo, não digas adeus, não digas.
Fica, não me empurres de novo para a solidão,
Não vás, deixa essa porta entreaberta,
Não te canses da indecisão.
Fica, aceita o pouco que te dou, recebe-o de mãos abertas.
Não peças o que não te posso dar.
Aceita, não digas adeus.
...Mas se disseres, fá-lo de uma só vez,
Não olhes para trás, tranca a porta,
Deixa-a com cadeados e sem lembranças,
Encara a peleja da consciência, na tua própria masmorra sem dó.

Ficarei onde estou... o peito vazio, apertado, mas não mais frágil.
Em algum momento, em algum lugar, encontrarei a paz...

Anatomia
(Originais)
 
Poeta?..Talvez..

Tela

 
Quantas vezes já acontecera,
Não sabia explicar!
Não, não era a primeira vez, Aquela imagem difusa,
Como a película de um filme antigo…

Inesperadamente a reminiscência de uma estrada traiçoeira…

Aquela arrepiante curva seguida de uma paisagem selvagem e bela,
Diferente de tudo, linda, perturbadora!

Ali, nada era igual!
Deixava-se encantar pela melodia difusa que pairava no vento…
Como o som da flauta do encantador…

Em silêncio, como uma estranha fugida há muito,
Confundia-se com a paisagem de forma, inequivocamente, despercebida.
A única pessoa existente no Cosmos, indiferente a tudo!

Indiferença….Uma frieza que parecia enfeitiça-la …. Seguia a melodia..

Como uma estranha fugida há muito, voltava!

Ficava sentada, submissa, em silêncio,
Esquecida como uma velha tela inacabada, guardada a canto durante anos…

- Que estaria a fazer naquela velha tela?

Como uma estranha, só um rosto, um vulto indistinto…

(originais)
 
Tela

Mãe

 
A dor silenciosa, o mutismo gélido da morte,
Os olhos mortiços gritavam a dor física inconfessada..

As palavras trancaram-se, pedaços de silêncio num olhar perdido,
O sorriso, onde está o teu sorriso? Aquele que nunca se apagava…
Não, nem o sorriso levaste no rosto…
Não, a morte roubou-te esse dom… mostrava só dor… física… e a da alma.

A da Alma… era evidente no teu rosto sem cor, nos olhos entreabertos sem vida..
Carregavas tanta tristeza, tanta desilusão, tanto abandono…

Esse teu modo, aparentemente, frágil de fazer de conta que não sentias … o teu olhar fixo… como a dizer: - “Sei tudo o que sentes…”

Tento abstrair-me, deixar longe tudo o que me traga ecos, reminiscências, tento guardar apenas o teu sorriso… Mas o teu olhar triste não me deixa.

Aquela sensação de impotência apodera-se do meu espirito e as sombras negras da tua agonia revoltam-me…
Queria sentir o silêncio da tua dor, a paz da tua presença, o teu olhar calmo…

Que me sorrisses aí desse lugar…
Saber que aí, tens o que te negaram…
 
Mãe

Saudades de escrever... Divagações..

 
Nada!
O som desta palavra é constante em mim

Por tantos motivos..
"Nada" é tanto do que tenho!
Podia dissertar sobre "Nada" escrever um amontoado de palavras, mas para quê?

Se o que disse é tudo o que há para dizer!
 
Saudades de escrever... Divagações..

Lembranças..

 
Lembranças..
 
Se disseres que me amas, acreditarei em cada palavra por vaga que seja, limitarei os meus sinais de alerta apenas ao teu rosto, nem o teu olhar perscrutarei, as sombras que por eles possam passar não as vou ver, simplesmente porque não quero ...
Mas se as interrogar, espero que a resposta seja aquela que quero ouvir.... Poderei não sorrir... mas fica o eco... “pode ser” se não for ...
E fico à espera, iludindo os dias com palavras e risos... tão verdadeiros como as sombras que os meus olhos não quiseram ver!
Não vou procurar motivos porque me dei, nem tentar encontrar razões porque te quis,
Tão simplesmente caminhar sem recordações, ficar vazia e construir a ilusão de vida.

Morrer amanhã ou não, nada me diz, serei o entardecer de cada dia!

(Originais)
 
Lembranças..

Tempo de demais...

 
Tempo de demais...
 
Tempo demais há espera de gestos,
Manifestação de alguma coisa válida, diálogos ou apenas frases com conteúdo…Emoções positivas.
Alguma coisa que de pequena fosse enorme!

Mas só frieza ou ignorante prepotência.
Altivez de missão cumprida, da sabedoria universal.

O tempo gastou os gestos do “faz de conta”
Desnudou o rosto..
Nem véu, nem burca…

As tuas certezas aí estão!

Um nada de tudo, o abismo cavado do desencanto,
A incapacidade de dissimular,
Frio só frio, a certeza de não sentir!

Mas…
Vem nos mesmos gestos, na mesma intenção do “faz de conta”
Olhos tristes de dor marcada e profunda, tresmalhado..
Enfaticamente pronúncia palavras de incompreensão
Tornou-se a vitima ..

Ditadura do básico sentimento..
Aparente normalidade ..

Mas…
O tempo gastou os gestos do”faz de conta”..
Um nada de tudo…Do abismo gigantesco..

Na teia, confunde-se a presa e o predador.

Anatomia.

Originais 2009
 
Tempo de demais...

Sózinha !

 
[url=

" rel="nofollow">http://www.recadosanimados.org/olhos.html">

No momento senti, apenas, o peso do meu desencanto,
Foram momentos eternos,
Incapaz de substituir sentimentos inaceitáveis,
O fascinio que não esmorece.

Nada mais que um grito intimo, fechado, calado, escondido..

Olho-me de frente, encaro a minha fragilidade,
Torno-me parte das paredes frias que me engolem.
Enlaçada em mim, diminuta, tão pequena!
Engulo as palavras na tentativa inglória de travar o soluço.

Olho-me de frente, sei que estou sózinha!

É violento o silêncio, calou-se o eco das palavras ininteligíveis,
Vazias, vagas, cortadas...

O sol pôs-se, veio a noite,
Coberta pela escuridão, chorei!
Aquele estágio de inocência desabara,
A criança, fora-se embora...

Preciso de Paz, de um lugar protector.

Olho-me de frente, sei que estou sózinha!

(originais)
 
Sózinha !

Momento

 
Momento
 
Momento

Nostálgico momento e inquieto,
Cada lado de mim parado,
Transposto para além do tempo, num enigma de imagens e pensamentos
rebuscados de felicidade e pânico.
Da consciência inquieta do bem e do nefasto,
A raiz da minha inquietação, como um lugar longínquo e descampado…
Eu, perante a minha própria nudez de sentimentos que não sossegam , que não se contentam com tanta mesquinhez e voam para firmamentos iluminados com cores vivas e sóis incandescentes .
O salto da alma para além do mundo pequenino onde estou amargurada.
A consciência da vontade insana de pegar uma nesga de liberdade e a verdade na minha alma!
 
Momento

Sei lá...

 
Comecei por ser máscara, hoje desnudo o meu rosto..
E aqui fico, exposta aos olhos de quem lê o que escrevo, assim enfrento um dos meus medos!

mf-vp (Anatomia)
 
Sei lá...

Não me ensinaram!

 
Não me ensinaram a viver sem luz,
Disseram-me sempre que o amanhã é esperança,
Que há sempre uma porta que se abre.

Ninguém me ensinou a não sorrir,
Disseram-me que o sorriso é um sinal de vida,
Que ilumina o semblante mais sombrio,
Que descerra a porta mais trancada.

Não me avisaram que a solidão dói, apenas que passava ..
Não me disseram que ficava um vazio incontornável.

Disseram apenas que passava...

Não ...

Pode atenuar ou acalmar ..
Como as memórias fechadas a sete chaves, num baú, para não serem sentidas, lembradas...mas ...
Quando se abre ... voltam todas as sensações que se quiseram trancar ...

Não me ensinaram que a vida é um monte de sonhos que não se vivem...
Não me disseram que a alma sente mais que o cérebro... e que chora ..

Afinal ninguém me ensinou a viver ....

Anatomia - originais

Publicada -no blog "Anatomiadoreal em 25.6.09"
 
Não me ensinaram!

Estado de alma..

 
Falaste-me num estado de alma

Falas-te em solidão.
Uma conversa vulgar, um momento sem enquadramento,
Sem pretensões em que se fala de nós mesmos,
Sem querer saber se os ouvintes estão interessados no diálogo.

- Sinto-me inútil, subestimada….sinto-me só!

O desabafo atingiu-me como um flash agressivo.
Não podias ver a minha expressão, fixei o vazio sem qualquer pensamento!

- Sinto-me só…
O som repetia-se em mim…pouco te disse.
Podia ter falado que esse sentimento está em mim,
Gritante como o grito das gaivotas ao planarem sobre o mar…

Lá sabes como engulo a vontade de começar qualquer discussão sem sentido,
Dizer que sou subestimada, incompreendida.
Gritar como são hipócritas as afirmações racionais dos outros,
Desmascarar os semblantes compostos de fazer de conta…

Patético este anfiteatro da vida!

Sinto-me só, o ser mais solitário do mundo…mas não sou!
Só me sinto só..

Imploro ás forças que se encarregam de gerir estes sentimentos,
Que não prolonguem indefinidamente o buraco negro do desalento.

Anatomiadoreal - (Sei lá..)
 
Estado de alma..

Anatomia