Poemas, frases e mensagens de flavito

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de flavito

Chorarei por amor, poema de dia dos namorados de 2011

 
 
Oh amor que tocas no meu estranho peito

Sinto a cabeça a palpitar em amargura

Sinto a tua voz a estoirar como ternura

Por entre as telhas em que me deito

Acho que amor mais solene que este não há

Que incendie toda uma floresta

Apenas para se fazer a festa

Deste amor nunca terminado

Oh, quem me dera ter nascido antes

Olhar para os meros amantes

Como se olhasse pra mim mesmo

E sentir o que sinto agora

Olho para dois corações apalpados

Beijos de calma pronunciados

Por bocas que não falam

Por amor o vento embalam

Dois jovens apaixonados

E quem diz que o amor é cego

Que veja aos olhos de quem não vê

O interior das almas é como um lego

Que monta o mundo sem um porquê

E quem diz que o amor é surdo

Ouça o som da natureza

Pombas falam em tom mudo

Que o carinho humano é belo de certeza

E quem diz que o amor é muito calado

Siga apenas o seu caminho

Pela vida caminhando

Verá que nunca está sozinho

Flávio Pereira

porque o amor não é cego, surdo ou mudo sou um poeta que olhando para tudo o que vê gosta de sentir como seu.
Este poema é isso mesmo, um olhar para dois colegas que andam juntos e o suave pensamen&autoplay=1to do amor
 
Chorarei por amor, poema de dia dos namorados de 2011

Um poema ao sexo e a fátima abreu

 
Oh sexo que te desmembras
Sem prazer e mais calor
De boas almas te lembras
Que deitam fora o teu tenor

Oh sexo que acalmas o homem
Deixando- o consumido no prazer
Que dás á razão
Alturas para desaparecer

Teus orgasmos duram
Nunca se sabe o quanto
Teus ares perduram
No corpo de cada canto

Oh sexo que te libertas
E te é tão difícil descrever
Homens de portas abertas
Só querem ter em seu prazer

E se o orgasmo demora
Não espera o sentimento
Libertam-se gritos de euforia
Perde-se a racionalidade em cada movimento

Depois, pronto, cá bem o kamasutra
Ensinar algo que o homem faz
Perder a razão em seu relento
Para mostrar o que se tráz

Em cada página a amargura
De alguém que fora agora usado
Para descrever em formosura
O movimento bem executado
O sabor bem largado
E o homem exercitado.

Poema soft sobre algo não tão soft para uma amiga
 
Um poema ao sexo e a fátima abreu

Á procura de quem me ama

 
Read more: Flávio Miguel Mota Pereira Blog http://cantinhodomeudesabafo.blogspot ... -results=15#ixzz1Cd5QY4Aw

Já não sei quem procurar
Esgoto facilmente a esperança
De me tentar recordar de alguém
Que me dê alegria e mais confiança

Não penso em mais ninguém
Que consiga sentir o meu coração
Por mais que espere há sempre alguém
Que quando eu gosto me dá desilusão

Já tentei por mares e por terras onde não conhecia
Deusas ou sereias que me dessem a mão
O facto é que estou sempre sozinho
Apenas com amigos que me ouvirão

Estou triste de me sentir sozinho
Num mar profundamente desesperado
Sem água com rochedo e da vida o fado
Que permite tal injustiça

Não procuro mais! Cansei
Deixo que o amor me procure se quiser
Visto que se eu tento gostar de uma mulher
Ela me escapa de coração lançado
 
Á procura de quem me ama

Famoso, Maquiavélico, Implacável (FMI)

 
Estamos dependentes de estes senhores
Já que o nosso governo não fecunda
A economia Portuguesa afunda
Num mar de dívidas, juros e louvores

Parlamento poderoso dissolvido
Poder (enganoso) distribuído
Para que o melhor que venha possa reinar
Fazendo de Portugal seu partido

Que venha o dinheiro
Que venha a avaliação
Que venham 80 milhões de leal bandeja
Já que até 2000 e carqueja
Recebeis os vossos 520 milhões inflacionados

A pergunta feita é a seguinte
Será Portugal um pais honesto
Governará e receberá seu testo
Com vontade de evoluir?

Eu resigno-me ao que vejo
Senhores de pasta e de gravata
Calam a boca da malta
Quando esta quer conhecer os seus mundos

Os adultos já falaram, está na hora de um jovem falar.

Flávio Pereira
 
Famoso, Maquiavélico, Implacável (FMI)

Em cada alma um poema

 
Sinto a vida a andar para trás
E em cada alma um poema
Um romance se trás ou desfaz
Cada beijo seu tema, observem o poema

Cada beijo melancólico entra e não desaparece
Cada toque bucólico entra no par e permanece
Cada palavra sentida, falada ao ar
Deixa a terra numa palavra

Oh amor que em ti duas vozes são moucas
Oh amor que derretes no meu peito
Sinto no ar o seu jeito, esta palavra
Que a terra não deixa apagar

Sei a força da matéria de que és feito
Sei a força do coração em que te unes
Mostrarei tamanho respeito
Se e só se da tua chama fumes

Sim, fumar porque só fumando o amor se vive
Se sente por todo o sistema respiratório a harmonia
De um sentimento que deixa de ser magia
E passa a ser vitamina do homem

E que por esta vitamina lutem
Homens, mulheres e crianças
Oh amor, deixa tu as tranças
Que unem cada ser humano ao mundo

texto produzido ontem e retirado do meu website
 
Em cada alma um poema

Penso eu cá para os meus botões...

 
Todos temos dias em que não vale a pena protestar

A nossa vida é um caos que depois passa

Não vale a pena tentar dizer não a certas coisas

Se a necessidade delas nos ultrapassa



Não vale a pena…

Não sei se valerá a pena

Queria que por uma vez a pena me dissesse que vale hoje

Mas como dizem os antigos: Nada vale a pena se a alma não é pequena



Mas á uns dias atrás

Gostava que valesse a pena gritar

Rosnar, talvez até nos sufocarmos a nós próprios

Para nos ouvirem falar e as verdades tentar comunicar



Mas desde que nasci

Tentando evitar coisas que me fariam mais vómito por dentro que por fora

Tentei dizer: Não quero hoje isso, a sério que não me dá jeito hoje

Mas não valia a pena! , nunca valeu a pena!



Por mais que tentasse eram-me rasgadas as vontades

Por mais que chorasse eram-me retiradas liberdades

A realidade era em mim imposta porque se achava que me fazia bem

Tenho portanto agora ideias destruidoras da vontade que aos outros convêm



Também penso que na maior parte das situações sociais

Não vale a pena falar contra elas

Podemos até nos suicidar contra elas

Que a vontade de quem as fez pouco mudará



Sendo assim, pergunto: O que vale a pena então?

Viver, vale imenso

Mas como a vida é sinónimo de sofrimento

Deixa de valer a pena uma vez que sofrer é viver



A morte?? Valerá essa malvada a pena?

Pensar que a nossa vida acabou e que não temos mais nada que proteger

Pensar que o sossego da cama agora é continuo

E que não há relógios nem vida para nos ocupar

Mas se olharmos na vida a morte certamente não vale nada a pena



Vale a pena sofrer se sabemos que estamos a um dia de morte?

Vale a pena viver se sabemos do fim da vida?

Á quem diga que só o facto de estarmos vivos é boa sorte

Mas não será a vida o prolongamento de uma despedida?



Sendo assim tudo vale a pena no homem

Estar doente vale a pena

Ter amigos, vale a pena

Estar em coma talvez valha a pena

Isto porque a alma se diz que é pequena



Flávio Pereira

Em virtude de uma pequena frase de Fernando pessoa: Tudo vale e a pena quando a alma não é pequena, deixei-me pensar para os meus botões

Apreciem
 
Penso eu cá para os meus botões...

A amizade é magia

 
Amigos é magia

Partilha de coração

Salta o tempo, alegria

Diferenças na união

Sentir que alguém se preocupa

É por vezes raro, poderoso

Amigos são preocupados, muitas vezes sem culpa

Vibram com o nosso coração

Aprendi em vários anos

Que os amigos partilham forças

Quando estão a precisar de uma palavrinha

Somos quem ouve as nossas boas cousas

Sinto que em cada passo caminhado

Sei da existência de um amigo

Uns perdidos no passado

Outros com uma mão em cada tempo agora percorrido

Tenho pena de ter perdido

Com a distância algumas amizades

Ganhei força com outras pelo meio

Que vão dispersando as saudades

A um daria neste momento a minha vida

Pelo meio de 5 anos de boa história

Somos um em cada boa altura

É carinho deixado no percorrer da história

A outro,bem, não sei

Porque o coração fala mais alto

É um amigo que sempre tentarei

Ser eu entre o asfalto

Aos outros, pequenos e grandes amigos

Sei que são magia em movimento

Cada palavra, cada alegria

Deixam em todos bom divertimento

Ninguém está só por querer estar

Vive-se um cada um para cada outro

A amizade é de não quebrar

Quando estamos mais a pensar neles que no nosso ser envolto

Aproveitei uma pequena música da disney para dizer isto. Espero que gostem
 
A amizade é magia

Portugal e o mundo, olhar global

 
Olhemos para Portugal

Onde a revolta é maior que a fúria de um exército

Onde quanto maior a força maior a deslealdade

Onde cada dia no mundo é um passo para o afundamento

Agora expliquem-me uma razão para ser Português

Onde a política anda aos altos e baixos na memória

Se a cultura que antes se preservou agora é só memória

Guardada em Livros que só estuda quem quiser ler

Expliquem-me mais: Porque é o sistema Português tão aldrabante

Capaz de lançar para o governo um diletante

Apenas se estuda e sabe o essencial

Para algo escrito que nos ocorra liberante o pior mal

Num mundo onde se depara

Que cada vez o “tuga” é mais pequeno

Onde a crueldade que o mundo cobre

É pior que o céu pleno

A vida deveria ser usada como beneficio positivo

O ser irracional seria usado como parceiro de vida e de cultivo

De uma sociedade que só maltrata quem lhe faz bem

Que protege o assassino para ouvir o que na boca não tem

Tentei seguir a ideia do JorgeHumberto aqui

Pequena referencia ao poema dele dos valores morais
 
Portugal e o mundo, olhar global

Quem governará Portugal

 
 
No meio de tanta dívida
E com o maior valor á portuguesa
Uma moção de censura será lançada
Para terminar com o poder de agora. Que faremos? (observem o poema)

Ao fundo de cada escada um pedinte
Ao fundo da fronteira um país
Á mercê da divida publica acumulada
Pois o "engenheiro Sócrates" assim quis: Não fazer nada!

Peçamos á China que nos pague
Já agora que venha o FMI
Derrocada atrás de derrocada
E que finalmente se lance a moção de censura já aqui!

Portugal, que rico fosteis noutros tempos
E não há um século sem uma queda
A Républica agora se ferra
Por cá ter quem temos aqui

Mas o sr Silva tem o poder
Que se derreta sua escritura
Homem de tal "cornedura"
Desapareça, não precisamos de si!

Mas quem virá a este povo contente
Dar o palco de outras eras
Homens históricos que deveras
Ter-se-ão aumentado a si

Vejamos agora o tempo do Pessoa
Não há obra mais que aqui pegue
Uma feita, como antes, de leve
Não engrandecerá nada por aqui

Vejamos, mais atrás, o tempo de Camões
Homem valorizador do descobrimento
De oriente a ocidente, lamento
Nada resolverá aqui

V Império?
A cultura regressa ao mistério
Que o homem paupério
Quererá deixar voar aqui

O que conta agora é a governação
Seja leve ou leve travão
Apenas a crença e a procura da verdade
Poderão Salvar a Nação

Pedro J C Soares

Pedro J.C.Soares é o heterónimo que dá voz as criticas mais fortes do país.
Eu próprio não teria poder de escrever tão lucidamente como ele
 
Quem governará Portugal

100 Máscaras de uma vida

 
Vida sem máscara,personalidade é difícil

O olhar de quem numa pessoa não a conhece

O ladrão se faz de maluco para que apareça nas ruas

O juiz que olhando para o advogado isso desconheçe



O olhar do mundo é uma máscara social não moldada

Fornece ao individuo faces de crueldade

Faces estas que só a alma de verdade

As descodifica em cada um



Carnaval, tempo das máscaras e enganos

Tempo de mostrar por um dia o que se faz em todos

Por entre a cor e a pintura uma cara

Moldada por não se sabe quantas mais



O mascarado enfeita a sua alma

Tentando se sentir outro alguém

Tanto modela, que se acalma

A pessoa por dentro é a mesma porém



Eis também o que nos mais altos lugares se faz

Dizendo hoje o que ontem não foi dito

Proclamando, ás vezes em escrito

O que apenas á nossa máscara nos faz bem



Mascarado e mais certo é o bombeiro

Por detrás de armadura de fugitivo e de ser útil para todos

Está alma de aventureiro

Coragem de homem

Coração por inteiro

a ideia era ser um poema de carnaval, porém juntei mais algo
 
100 Máscaras de uma vida

O contra-censo dos crimes

 
 
Diz-se aos assaltantes que não assaltam
O que devem evitar
Fazem-se reportagens que instruem
Pobres em dias de querer ganhar

Rouba-se o pão, rouba-se o milho
O básico nunca aparece noticiado
Trafica-se drogas ou maior sarilho
E na televisão, como andarilho
Todo o crime é exorbitado

Eu não assalto, nunca o faria, mas explicai-me
Como assaltam os totós,
Em pequenos passos descobriria
Como se instruem os prós

Evita-se o que se vê e, que engraçado
Os policias demoram mais tempo a agir
Porque tudo o que é noticiado
É milimetricamente estudado para impedir

Perfeito! Quem pune também ajuda a cometer.
Viva a comunicação social
Se algum crime se quiser fazer
Para se estudar e entreter nada como ver um vídeo do telejornal !

Olá pessoal, sei que já não aparecia á algum tempo mas decidi hoje cá voltar.
Convido a visitarem o meu canal do youtube:

http://www.youtube.com/homers1993
Tenho lá alguns poemas em video além deste
 
O contra-censo dos crimes

Critica de costumes em poesia

 
Gastar… Gasta-se tudo até não se saber parar

Passam os anos a contar

Que o homem aprenda com os seus próprios erros

Mas nada o faz pensar



As sociedades de agora estão habituadas ao máximo uso do poder monetário

São educados as crianças em tom de empresário

Que tem tudo o quanto quer, mesmo não querendo

Para os seus não choros satisfazer



O tempo depois passa e as dividas acumulam

Por muito pouco que a mentalidade se degrade

O banco não é o mesmo para todo o abade

Que quer saber quanto dinheiro ainda possui



Fast foods, comidas ao lixo deitadas porque o dinheiro as supera

Almas de pobre pontapeadas porque não se sabe guardar

Vontades cumpridas porque a sociedade que hoje se tem

Pode daqui a tempos faltar…



As crianças são criadas a ter carros e automóveis

Os adultos a ter a continha pronta a uso direto

Não sabemos como isto pára ao certo

Mas na decadência o inicio e o fim é o zé povinho



Os antigos, fazem de” migalhas” o pão do outro dia

Parcelam os seus custos para viver o dia-a-dia

Porém, olhar para a sociedade de agora dá tristeza

Não se sabe resguardar, apenas usar para a “beleza”

Espero que seja do vosso gosto
 
Critica de costumes em poesia

Será que a poesia tem alma?

 
eu escrevo, escrevo
as palavras que a minha terra me oferece
entro no mundo do relevo
em que a alma ascende e o corpo perece

penso suavemente na questão
será a poesia um corpo
capaz de por vezes me lançar roto
no meio do chão da solidão?

pretendo a resposta mais sábia
aquela que me dá a definição
da breve e lenta poesia
que em força dá razão

procuro filósofos, gregos
homens dotados do conhecimento
dizeis vós que a poesia é um instrumento
que dá ao homem coração

pergunto, quem responderá
será que a poesia tem alma?
ou o seu cárcere terreno
contra a vida e o mar lutará

pois, aqui estou eu
dotado da minha magia
com lança e arma de Ulisses
capaz de sustentar no mundo as vigarices
que este mundo me prometeu

capaz de não ter definição
ou a alma de leão
para vencer e lutar
ter bons amigos, amar
dar á minha vida o seu pré destinar
que acaba a minha desilusão

um poema que relata um pouco da poesia e que lança a pergunta rétorica.
 
Será que a poesia tem alma?

O Poema é:

 
Oh, o poema, aquele conjunto arranjado de versos
Aquele olhar por entre os inversos
Aquela magia de sentimento transpirado pelo som da palavra
Que não parece querer sair de outra forma
O que é??, deixemos o coração falar...

O poema é o grito desabafado do mundo
Preso a um corpo sem fundo
Onde a necessidade reina
E a alma aos poucos se destreina

O poema é um sentido inocente
De alguém preso ao presente
Depois de tanto crime no passado

O poema é sentir-se feliz
Com o próprio mundo que a alma diz
A prisão nunca foi impedimento
Para a criatividade do homem

O poema é o choro da alma
A voz que nem o silêncio acalma
O murro na parede sangrento
Que ao passar lança o sangue e a dor pelo correr do vento

Au! Que a dor asfixia a mente
Que o poeta é um ser dormente
Que dorme sem ter sonhado
Sem viver, sem ser acordado

Onde fogem os versos da caneta
A maca foge ao perneta
Que percebe que apenas num lugar
Sabe que é facil andar
Pelas mãos do Deus forreta
Que nem o sabe controlar

sem recentimentos, ledalge, isto surgiu-me de gás e bem, partilho contigo se não seria muito frosco demais.
 
O Poema é:

O SER HUMANO, poema duas vozes numa só

 
 
Além da poluição constante citadina

Esfolam-se animais vivos por dinheiro

Da grande china emerge um mundo inteiro

De tanto mal que o controlo é impossível

Pela racionalidade e crueldade do homem

Único ser falante e racional

Que ao fazer no mundo imenso mal

Nem do respeito de todos merece

Deixas-me triste, preocupado

Com o poder que tens és tão desajeitado

Mostras-te implacável e destrutivo nas tuas acções

Pondo o ambiente em risco pois não merece tais punições

Tenho vergonha de ser homem pois seria malévolo

Levar o ambiente e os animais a um estado incrédulo

Pois poluis, matas, para te mostrares evoluído

Eu se escolhesse seria homem noutro sentido

O animal merece viver

Merece lutar por si mesmo e vencer

Neste mundo tirano e de total disputa

Em que a sua vida sempre dependerá do resultado de cada luta

Juro, mereceis que vos seja tirada a razão

Talvez com as regras do leão

Conseguisses viver, ser compreendido, aprender o que os outros são

E não fazer mal a ninguém sem justificação

O conhecimento é prova do engano

Quanto mais se conhece mais destemido é o tirano

Que polui, mata ou esfola sem lamento

O rosnar de cada animal não vos serve de pensamento?

Em cada criança uma luz

Em cada homem um desejo de vingança

Na china os animais servem de mera lembrança

Que propicia o engano e o mau trato deles

São estrangulados ou esbofeteados sem piedade

Quem deu ao homem tal liberdade?

Deixar os nossos “semelhantes” sofrer

E o homem cruel ao som do vinho enriquecer

Se o futuro será assim

Animais tratados como meros bonecos

Prefiro viver dentro de becos

Onde nada nem ninguém dará por mim

China, que vergonha!

Tão evoluída e medonha te tornas todo o dia

A matança não serve de alegria

Mas devia ser penada a sangue frio

Mas, enfim, deixai-vos ser maus sem lamento

A nossa sociedade julgará, não sereis tratados com um aperto

Se a prisão não chegar não temais mais

A verdadeira razão não vos deixará viver nunca mais
 
O SER HUMANO, poema duas vozes numa só

Canta-me passarinho

 
Este poema retrata a história de um homem sonhador que ao morrer tinha um sonho, e este sonho virou um pedido quando este homem morre a céu aberto e vê um passarinho antes da morte a voar, assim lhe recitou:

Canta-me passarinho

Deixa-me nascer como tu

Viver á luz dos astros

Ser vivo vivendo nu

Agora mais um capítulo encerra

Estou farto de ser homem

Sentir o chão que me ferra

Sentir os seres que me comem

Lá no fundo sei bem

Que a alma não morrerá

Deixa-me tu, ser passarinho

Deixo que sejas papá

Homem morto

não é mais lembrança

Passarinho é em todo o seu ser

Criador de forte esperança

Que outrora no mundo fará viver

Estou morto, inválido pela terra

Preso a um futuro passado

Deixa-me voar, passarinho

Sentir o prazer de ser alado

E se houver quem não me entenda

Serei por todo eu próprio

Deixado no ar sem emenda

Livre como se fora mórbido

O que será que o passarinho pensara e fizera???

Deixo primeiro que me digam

Vou colocar este poema em modo de desafio para crianças continuarem, fiz-lo numa altura de relax psicológico
 
Canta-me passarinho

CANSEI DE SER NÚMERO

 
Cansei de ser número, de ser mais um
Num pais de identidades trocadas
Rasgadas pelo número de B.I, cidadão,etc
Cartões de faces desafiadas

Basta o nosso número para entrar
Basta a nossa cara reconhecer
Num pais cuja liberdade tem lugar
O nosso número parece ter mais poder

Somos 3 milhões e não sei quantos
É dificil memorizar tanta gente
Se assim o é como presente
Me explicais quantos partidos tem o pais

O número destrói um nome
É apenas mais um…
Num pais em que governa este estado
O Presidente da república é o número 1

Os outros, nós
Mais uns servos na contagem
Somos servos de sondagem
(Deixai-me ver quantos há neste pais)

Por isso irritei-me de ser um número
Quero ser uma pessoa
Se a identidade magoa
Porque nos tem que numerar?

Que o nosso nome fale mais alto
Que o nosso ser revolucione o mundo
Já estou farto de em cada segundo
O meu número influenciar

já estou farto de numa sociedade como a que temos hoje os números contarem mais que as pessoas, por isso este poema vai por essa ideia
 
CANSEI DE SER NÚMERO

Para Todas As mulheres: Ama, mulher, ama

 
Ama, mulher, ama,

Deixa então te soltar

As amarras da sociedade

E faz-te voar e sonhar

Ama, mulher, ama

Sente o teu bem no vento

Fortifica esse sentimento

Por alguém que te vê na cama

No perigo das mulheres sois a mais gulosa

Capaz de em qualquer escrito, qualquer prosa

Deixares-te possuir pela ternura

Acabando em fúria literária poderosa

Sois…

Quem me serve de encantamento

Me faz a poesia ter mais dor manipulada

Quem, parecendo vir do nada

Me preocupa e dá sustento

Haverá poesia sonoramente mais bela

Que a poesia feita de amor

Caprichada pela mão de alguma donzela

Sentida pela voz de um macho tenor?

Fica a pergunta para as senhoras responderem

Uma vez que isto é para elas

Não sejais más, donzelas

A responder a tal duvida exclamada

Ama, mulher, ama

Sois belo e tenro fruto

Dar-vos-hei este tributo

Para que não perdeis tal chama
 
Para Todas As mulheres: Ama, mulher, ama

Amar um Anjo

 
Perco-me nas letras

Quando preferia sentir

Amar-te anjo perdido no mundo

Contigo elevar-me e ouvir

Tenho sapatinhos de Hermes

Mas meu coração está pousado

Quero voar, amar-te sem medo

Ser teu cavalo alado

Mas não há feitiço que me dê asas

Nem redbull que me dê sentir

Dá-me tu fortes brasas

Para o meu coração em ti explodir

Sou amante em pequena estância

Sou homem em pequeno coração

Meu ser não mede a forte distância

Entre te amar e sentir paixão

Beija-me como ontem fizeste

Chora-me pelo teu coração de veludo

Que ao derreter em mim fica miúdo

Capaz de amar na noite terna

Já não tocava muito em poemas de amor talvez por não ter a quem os dedicar ou já sem esperança de o fazer.

Fiz um pelo gosto de amar, espero que gostem
 
Amar um Anjo

A ciência poética do entendimento

 
Correm doenças pelo mundo fora

Sem que a explicação seja credível

Não tem cabeça o humano que seja plausível

Para compreender os balónios científicos que lhes seguem

Por isso deixei-me enfeitiçar pela amada ciência

Quis ,do complexo do seu estudo,

Tornar fácil e simples de tudo

Várias doenças do quotidiano

Simples mas não em demasia

É fazer tais transformações

Tornar “gânglios”, “microplastia”

Em palavras de fáceis compreensões

Difícil é, e admito

Transformar o conhecimento científico

Em poesia profunda simplificada

Que descreve, em verso de fada,

A sintomatologia de um grande conflito

Acho que a poesia enriquece

Se for incorporada no conhecimento

Não demonstrar apenas sentimento

Que é pois a essência humana

O cérebro evolui de complexidade

Porque não evolui também o poeta?

Do que conhece de importante

Faz da descomplexidade sua meta

Serve então como ajuda

Para aqueles que não conseguem descrever

Não apenas o que sentem mas como fez doer

Um corpo destinado para a vitória

(“A ciência é profundamente complexa, a poesia profundamente básica e sentimentada , juntemos as duas e se soubermos usar a dor que sentimos é um nada”)

Há uns tempos para cá decidi transformar o conhecimento cientifico das doenças em algo mais fácil de entender por meio da poesia.

Este poema descreve essa pequena missão que não pretende destruir a ciência mas sim actuar como uma parceira simplista dela.
 
A ciência poética do entendimento

F.Pereira, poeta