Causalidade
Reflecte-se nos espelhos
aquece-nos o corpo.
Gera vidas,
lesiona retinas.
Causa danos colaterais,
problemas irreversíveis.
É invejado e,
poucas letras o definem...
"A Água e a Gueixa"
Este é do meu grande "tesouro" de nove anos, escrito pelo seu próprio punho.
"A Água e a Gueixa"
"A Uay era uma gueixa,
destemida, inteligente e bonita
e por ter estes defeitos, nela toda a gente acredita.
A sua beleza, é de uma deusa
e ninguém a consegue superar,
pois é a gueixa dos meus olhos
e ela a todos vai conquistar.
Ao imperador de Pequim ela enfeitiçou,
pois assim se casaram,
no lago cristalino,
o milagre começou.
Apareceu a sereia para os casar
e depois os levou,
o imperador, morreu
e a gueixa em sereia se transformou."
Autoria: Diogo Sousa
Corria...
Corria…Corria…
Corria como louco
Corria…
Corria em devaneio
Chocando ele assobia
Emitindo um som feio
Corria… corria
Corria em compasso alternado
Corria…corria
Não parava sequer um pouco
Corria… era um tornado
Tudo destruía
Corria… corria
Corria desenfreado
Corria… corria
Sempre em movimento
Corria …corria
Assim é o vento…
Aí vida...
Vida, Vida
Novos rumos se aproximam
E se estendem sobre o além
Seres que predominam
Os interesses de alguém
Rumos longos e distintos
Que ninguém imaginara
Sem prazeres nem requintos
Alguém assim os semeara
Vida rude e tempestuosa
Cheia de incorrecções
Nada tem de maravilhosa
Só destrói corações
Ó Vida degradada
Que de mim fazes parte
A minha sorte está marcada
Como o relógio que pancadas bate
E tudo o vento leva
Voavam os cabelos
Com a brisa do vento
Eram magoados os pelos
Prensados com o acento
O sonoro fazia-se escutar
Pairando no ar o seu odor
Os músculos a dilatar
Sua temperatura libertando calor
Formosa e esbelta
Muitos a queriam montar
Dando-se pelo nome de Delta
Que bela a máquina de cagar.
"No fundo do Mar"
É com muita alegria e orgulho, que uma vez mais volto aqui a colocar mais um belíssimo poema, do meu querido e admirável filho.
São estas pequenas e poucas palavras, que nos deveriam levar a reflectir sobre todo e todos. Palavras sem maldade, puras e humildes em sintonia com a natureza. Esta nostalgia que se encontra até nos mais pequenos seres humanos.
" No fundo do Mar "
No fundo do mar,
não há lua nem sol.
Há peixes a nadar
e, a iluminar está o farol.
Os tubarões aterrorizam,
os marinheiros em alto mar,
Há para descobrir grutas escuras
e, "tesouros" para encontrar.
O mar é azul.
Existe corais de admirar,
enquanto escova os seus cabelos,
a sereia entoa o seu cantar.
Autor: Diogo Sousa
Criança
Criança
Caminhando, pisando a terra
Fixando meus pensamentos
Naquele instante alguém berra
Descontrolando-me por momentos
Fiquei especado no chão
Emocionado pelo que vi
Despedaçou-me o coração
Ajudei, não resisti
Uma criança no chão jazia
Mostrando um simples sinal
Chorando ela sofria
Alguém lhe fizera mal
Esta criança foi violada
Foi cometido o grande pecado
Por mim foi confortada
Pois estive a seu lado
A coisa mais linda
É a Confiança
Sinal que o amor não finda
Aos olhos de uma criança
O dia dos namorados
Dia de s. Valentim
Dia dos namorados, do comércio ou da ignorância?
Toda esta simbologia, remonta e circula em redor de um mártir, assim considerado pela igreja Católica. Não vou aqui explicar essa mesma simbologia, até porque dependendo do credo, esta mesma é comemorada, em quase todo o mundo e, claro a meu entender faz parte da cultura geral. O que é de salientar, senão ao mesmo tempo ficar indignado e, isto só pelo simples factor ignorância. Porque estamos na época das “marias vai com todas”, este dia já não é mais o que era. O Cupido (S. Valentim), está à “espreita” em tudo que é recanto. Onde pára o verdadeiro Amor pelo companheiro? (no “alheio”, nela ou nele) E tudo o tempo levou, é isto que nesta sociedade de consumistas é registado. Já não se nutre o verdadeiro amor, como outrora existia. Agora há o para o “Inglês ver”, há o crescer do comércio. O fermento do antigamente não leveda mais. Atira-te abaixo da ponte e todos te seguirão. Não basta só este dia para demonstrar o verdadeiro amor, porque assim sendo, resume-se a um simples acto de pura e verdadeira ignorância. Há que o demonstrar diariamente, dá o direito de igualdade ao companheiro (a), não abandones na solidão e não lhe dês com o vaso por ser mais pesado, mas sim com todas as flores verdadeiras e imaginárias. Tudo isto é dedicado em especial às Senhoras com S maiúsculo. A nossa relação com elas tem de ser como o vime, que oscila para todo o lado. Toda a caminhada em casal, tem de ser como um rio, com altos e baixos. Com bons momentos como o rio, quando tem cheias e galgas as suas margens, com maus momentos como o rio, durante as suas secas. Seguindo esta linhagem como temática, há que comemorar todos os dias como sendo eternamente o dia de S. Valentim. E não menosprezar o verdadeiro amor. Desculpem a minha simplicidade, mas falo o que me vai na alma, que é o ser de um poeta.
“Os teus lábios têm um doce sabor
O perfume do silvestre jasmim
Viva ao verdadeiro amor
Viva ao S. Valentim.”
"Os Ladrões de Café"
Este poema é só mais um dos muitos que irão ser escritos pelo herdeiro.
“ Os Ladrões de Café”
O ladrão “Néspresso”
Já aparece na televisão,
Levou com o piano em cima
Sua carreira foi ao chão
O ladrão “caviar”
vai a pessoas finas,
E só me apetece vomitar
Para ver se tu atinas
Não gosto de café
E o ultimo foi inventor,
Mas para os que têm três anos
Recomendo algo com outro sabor.
Autor: Diogo Sousa