Poemas, frases e mensagens de ArlindoGaio

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de ArlindoGaio

Causalidade

 
Reflecte-se nos espelhos
aquece-nos o corpo.
Gera vidas,
lesiona retinas.
Causa danos colaterais,
problemas irreversíveis.
É invejado e,
poucas letras o definem...
 
Causalidade

"A Água e a Gueixa"

 
Este é do meu grande "tesouro" de nove anos, escrito pelo seu próprio punho.

"A Água e a Gueixa"

"A Uay era uma gueixa,
destemida, inteligente e bonita
e por ter estes defeitos, nela toda a gente acredita.

A sua beleza, é de uma deusa
e ninguém a consegue superar,
pois é a gueixa dos meus olhos
e ela a todos vai conquistar.

Ao imperador de Pequim ela enfeitiçou,
pois assim se casaram,
no lago cristalino,
o milagre começou.

Apareceu a sereia para os casar
e depois os levou,
o imperador, morreu
e a gueixa em sereia se transformou."

Autoria: Diogo Sousa
 
"A Água e a Gueixa"

Corria...

 
Corria…Corria…

Corria como louco
Corria…
Corria em devaneio
Chocando ele assobia
Emitindo um som feio
Corria… corria

Corria em compasso alternado
Corria…corria
Não parava sequer um pouco
Corria… era um tornado
Tudo destruía
Corria… corria

Corria desenfreado
Corria… corria
Sempre em movimento
Corria …corria
Assim é o vento…
 
Corria...

Aí vida...

 
Vida, Vida

Novos rumos se aproximam
E se estendem sobre o além
Seres que predominam
Os interesses de alguém

Rumos longos e distintos
Que ninguém imaginara
Sem prazeres nem requintos
Alguém assim os semeara

Vida rude e tempestuosa
Cheia de incorrecções
Nada tem de maravilhosa
Só destrói corações

Ó Vida degradada
Que de mim fazes parte
A minha sorte está marcada
Como o relógio que pancadas bate
 
Aí vida...

E tudo o vento leva

 
Voavam os cabelos
Com a brisa do vento
Eram magoados os pelos
Prensados com o acento

O sonoro fazia-se escutar
Pairando no ar o seu odor
Os músculos a dilatar
Sua temperatura libertando calor

Formosa e esbelta
Muitos a queriam montar
Dando-se pelo nome de Delta
Que bela a máquina de cagar.
 
E tudo o vento leva

"No fundo do Mar"

 
É com muita alegria e orgulho, que uma vez mais volto aqui a colocar mais um belíssimo poema, do meu querido e admirável filho.
São estas pequenas e poucas palavras, que nos deveriam levar a reflectir sobre todo e todos. Palavras sem maldade, puras e humildes em sintonia com a natureza. Esta nostalgia que se encontra até nos mais pequenos seres humanos.

" No fundo do Mar "

No fundo do mar,
não há lua nem sol.
Há peixes a nadar
e, a iluminar está o farol.

Os tubarões aterrorizam,
os marinheiros em alto mar,
Há para descobrir grutas escuras
e, "tesouros" para encontrar.

O mar é azul.
Existe corais de admirar,
enquanto escova os seus cabelos,
a sereia entoa o seu cantar.

Autor: Diogo Sousa
 
"No fundo do Mar"

Criança

 
Criança

Caminhando, pisando a terra
Fixando meus pensamentos
Naquele instante alguém berra
Descontrolando-me por momentos

Fiquei especado no chão
Emocionado pelo que vi
Despedaçou-me o coração
Ajudei, não resisti

Uma criança no chão jazia
Mostrando um simples sinal
Chorando ela sofria
Alguém lhe fizera mal

Esta criança foi violada
Foi cometido o grande pecado
Por mim foi confortada
Pois estive a seu lado

A coisa mais linda
É a Confiança
Sinal que o amor não finda
Aos olhos de uma criança
 
Criança

O dia dos namorados

 
Dia de s. Valentim
Dia dos namorados, do comércio ou da ignorância?

Toda esta simbologia, remonta e circula em redor de um mártir, assim considerado pela igreja Católica. Não vou aqui explicar essa mesma simbologia, até porque dependendo do credo, esta mesma é comemorada, em quase todo o mundo e, claro a meu entender faz parte da cultura geral. O que é de salientar, senão ao mesmo tempo ficar indignado e, isto só pelo simples factor ignorância. Porque estamos na época das “marias vai com todas”, este dia já não é mais o que era. O Cupido (S. Valentim), está à “espreita” em tudo que é recanto. Onde pára o verdadeiro Amor pelo companheiro? (no “alheio”, nela ou nele) E tudo o tempo levou, é isto que nesta sociedade de consumistas é registado. Já não se nutre o verdadeiro amor, como outrora existia. Agora há o para o “Inglês ver”, há o crescer do comércio. O fermento do antigamente não leveda mais. Atira-te abaixo da ponte e todos te seguirão. Não basta só este dia para demonstrar o verdadeiro amor, porque assim sendo, resume-se a um simples acto de pura e verdadeira ignorância. Há que o demonstrar diariamente, dá o direito de igualdade ao companheiro (a), não abandones na solidão e não lhe dês com o vaso por ser mais pesado, mas sim com todas as flores verdadeiras e imaginárias. Tudo isto é dedicado em especial às Senhoras com S maiúsculo. A nossa relação com elas tem de ser como o vime, que oscila para todo o lado. Toda a caminhada em casal, tem de ser como um rio, com altos e baixos. Com bons momentos como o rio, quando tem cheias e galgas as suas margens, com maus momentos como o rio, durante as suas secas. Seguindo esta linhagem como temática, há que comemorar todos os dias como sendo eternamente o dia de S. Valentim. E não menosprezar o verdadeiro amor. Desculpem a minha simplicidade, mas falo o que me vai na alma, que é o ser de um poeta.

“Os teus lábios têm um doce sabor
O perfume do silvestre jasmim
Viva ao verdadeiro amor
Viva ao S. Valentim.”
 
O dia dos namorados

"Os Ladrões de Café"

 
Este poema é só mais um dos muitos que irão ser escritos pelo herdeiro.

“ Os Ladrões de Café”

O ladrão “Néspresso”
Já aparece na televisão,
Levou com o piano em cima
Sua carreira foi ao chão

O ladrão “caviar”
vai a pessoas finas,
E só me apetece vomitar
Para ver se tu atinas

Não gosto de café
E o ultimo foi inventor,
Mas para os que têm três anos
Recomendo algo com outro sabor.

Autor: Diogo Sousa
 
"Os Ladrões de Café"

O Amor pelas Mulheres

 
Edifícios, erguer construir o amor por uma mulher

Muitas são as mentes retrógradas, afogadas na ignorância, que para eles as mulheres têm de ser submissas aos seus caprichos.
Com o poderio da ganância, julgam-se os melhores interlocutores desse sentimento, nobre e lindo que, se encontra em vias de extinção. Não querem “terrenos” íngremes para a construção do seu edifício (amor pela mulher) e, a sua construção é baseada na historio dos três porquinhos que, com o sopro do lobo mau se desmorona (divórcio).
São estes os “arquitectos” que, são paridos das entranhas mais enfadonhas das retrógradas “incubadoras”.
O amor pela mulher é edificado em rocha sólida, com uma base firme e coesa que, nem os mais terríveis tsunamis humanos o dilaceram com o enxurro da desigualdade mórbida e putrificada.
“Cães raivosos” espumando pela boca, palavras com o odor sádico e repugnante, lançando as redes do feedback, gemem sílabas parcialmente reduzidas pelas infames cordas bocais que, mais produzem sons desprezíveis. O amor é …, o amor é…, o amor é….
A onde para o pilar forte que ostenta este pórtico sublime? Não respondem, muito menos pensam.
Cito as palavras de um grande sábio: “Atrás de um grande homem, existe uma grande mulher”.
É isto interiorizo e, como há sempre um mas, a quem servir a carapuça que a enfie.

Viva à mulher e ao seu Amor.


Autor: Arlindo Gaio

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O Amor pelas Mulheres

"Amor à primeira vista"

 
Os meus olhos, nadam em lágrimas de tanta emoção.
E sem ofensa, este é o verdadeiro, sublime é o meu poeta.

“Amor à primeira Vista”

Quando te vejo, fico logo a corar.
Canto aos pássaros o que sinto por ti,
meu coração está a palpitar,
quando sinto que estás ali.

Já te vi num restaurante chinês,
em Roma e Paris.
Foi amor à primeira vista.
Quando disse que te quis.

O bailarino,
alpinista, modelo e actriz.
Diferentes nós somos.
Mas, contigo serei feliz.

Autor: Diogo Sousa (Gui)
 
"Amor à primeira vista"

É Preciso...

 
É Preciso...

É preciso crescer e viver
É preciso ter paz e amor
Esquecer a solidão e o rancor
É preciso ser livre e amar
Conviver sem parar
É preciso nos unirmos como irmãos
Para acabar com a guerra e o terrorismo
É preciso construir o novo mundo
E deixar para trás o racismo
É preciso fazer o paraiso
Para isso é preciso...
 
É Preciso...

Vontade de crer...

 
Vontade de crer

A vontade de crer.
do primeiro minuto de vida
do gatinhar ao erguer.
Quem não tem vontade de crer?
E crescer?
A vontade de crer,
de se afirmar,
de lutar sem parar
e, permanecer.
A vontade de crer,
de viver,
presenciar o sol nascer,
labutar até ao entardecer
e, sobreviver.
Crer ser alguém.
A vontade de crer.
Crer em si mesmo,
acreditar, ter…
Vontade de crer

Arlindo
 
Vontade de crer...

Lábios doces

 
Lábios doces

O teu rosto inconfundível
Teu corpo admirável
Lábios doces e encantadores
Perfeitos como flores

Jazia o teu corpo nu e dócil no chão
Enquanto meus olhos te fixavam
Ao som de uma linda canção
Nossos corpos se amavam

Fui um tipo infeliz
Com pouca sorte e muita lida
Agora, graças a ti sou feliz
Tu me deste uma nova vida.
 
Lábios doces

Contraste...

 
O corpo esguio,
relevantes curvas.
Crinas esticadas
por dedos calejados,
rodopiando em direcção.
Sons libertados,
construindo burburinhos.
Curando a dor
de qualquer coração.
Afagando o braço.
De repente,
massajando em frente.
Harmoniosas vibrações,
rasgando o íntimo.
Sua boca…
Ai boca suspirando desejo.
Desejo de ser…
 
Contraste...

Além

 
O tempo passava,
mente perdida e pudica
jamais voltava.
Perdida no tempo
longínquo e distante,
pensava a todo o momento,
neste mundo repugnante.
Massas perdidas,
rotuladas com o vazio
Cegas, frias,
pelo poder doentio.
 
Além

Chuva Molhada, tudo destrói

 
Chuva molhada

Esquisita manhã cinzenta
Que se adivinhava desde a madrugada
Mais um dia que não se aguenta
Pois a chuva é molhada

São as lágrimas do tempo?
Ou o suor da vida?
Olho a chuva a cair muito atento
Com a postura mantida

Ouvia o canto das suas pingas
Gota a gota murmurava
Deslizando por entre as vigas
Do telhado que não vedava

Em excesso devasta
Criando situações que até dói
Cria forças, tudo arrasta
Por onde passa, tudo destrói.
 
Chuva Molhada, tudo destrói