Poemas, frases e mensagens de ritacosta

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de ritacosta

Barco Negro

 
 
Não quero ouvir palavras, não quero cartas nem telegramas
Arranja outra forma de dizer que me amas
Não me beijes, não te desejo, apenas sigo a loucura que me arrasta
Odeio quando me ignoras mas não sei dizer basta
Não te peço para fugires senão morro de saudade
Não cometi nenhum crime mesmo assim tirasme a liberdade
Não quero pensar em mais nada a não ser nos teus olhos negros e brilhantes
Não digas que me amas se nunca o fizeste antes
Magoas-me ,a tua indiferença deixa-me triste
Quem me dera poder dizer que nada disto existe
Já fui ás estrelas, fiz castelos no ar e sonhei contigo
Choro na escuridão quando percebo que és apenas um amigo
Morro de ciume de quem me ignora
Se o amor fosse cego não estava a olhar para ti agora

Começo a achar que também um barco negro levou a minha paixão
A diferença é que ela acordou na praia, eu acordei na escuridão
 
Barco Negro

Onde te escondes?

 
Deixa-me saber para onde foram as tuas pegadas que o mar apagou da areia, para onde foram os teus olhares, sorrisos, sonhos, ilusões, palavras, suspiros... Quero saber para onde foi cada pedaço de ti.

Esta noite para lá da janela, chovia a potes, gota por gota, direitinhas como se tivessem combinado, tão perfeitas com o brilho dos teus olhos, espontâneas como o teu sorriso, até na chuva eu te vejo.

Diz-me onde estás, onde se esconde essa tua magia, mágico, como magia fizeste a minha pulsação acelarar, olhei, não disse nada, eras tu, não te descrevo por não o saber fazer, é impossível, a beleza é abstracta, nem todos os olhares a reconhecem, eu olhei, gostei, e agora? Diz-me... És rei, tens todo este trono, agora abre a masmorra que aprisiona a minha ilusão, deixa-me ser livre, ver tudo o que escodes, revela-te um mágico sem capa, sem medo, sem segredos.

És como narciso, contempla a própria beleza, eu sou o lago, porque será que não acreditas em mim?... Revelo-te o mais intimo dos meus segredos, sou eu, quem olhou para ti, não disse nada mas tu ouviste o que eu queria dizer, sou eu, Afrodite.
 
Onde te escondes?

Poeta Feliz

 
Já não sei ser poeta
Antes escrevia e sentia-me profeta
Hoje o poema é selvagem
Escrevo o que vivo, porque a vida é uma viagem
O destino não conheço, mas algo quis
Que eu fosse poeta e feliz
A folha de um poema, é sempre fazia
Poetas não escrevem, fazem poesia
Fazer poesia não é escrever
É falar para os poucos podem entender
 
Poeta Feliz

Consumista

 
Consumo ideias, feitas, por vezes também repetidas
Consumo filmes que ficcionam vidas
Sou consumista mas não por opção
Porque consumo um pouco de tudo o que me dão
Muitos dizem odiar o consumismo mas será bem assim?
No fundo somos todos consumistas sem fim
O rádio que nos consome onde vamos saltando de posto em posto
Letras em livros, vários consoante o nosso gosto
Consumismo de emoções quando as causas não são nossas
Tal consumismo que por vezes provoca mossas
Tantas palavras mas neste mundo não há quem nada consuma
Consumista sou, consumista serei, quem mais o for que assuma
 
Consumista

Só porque eu sou feliz

 
Deixa que os teus olhos
queimem a minha alma
que as tuas palavras me digam para ter calma.

Mostra-me o caminho,
faz das ruas, trilhos
das portas, janelas
faz o Sol brilhar que eu quero ver
as flores mais belas.

Deixa o meu coração
bater sem sentido
não me mostres
o tesouro escondido.

Sou pirata de um mundo real
eu já mandei
flores, chocolates
e postais de Natal.

Eu sou, já fui
farei e fiz
porque hoje
eu sou feliz.
 
Só porque eu sou feliz

Sonhador

 
Entre ruas e ruelas, caminhos sem saída
Enquanto uns vivem outros passam pela vida
Correm para o abismo sem saber para onde ir
Eles não querem viver eles querem fugir
Imortais de corpo e alma
Derramam lágrimas quando perdem a calma

Procuro um atalho, tracei o caminho errado
De que me serve o mapa se está rasgado
Vejo o meu reflexo no rio mas não me diz nada
Porque a água que eu bebi doce hoje é salgada

Rico aquele que sonha no presente sem viver o passado
Ele sonha mas está bem acordado
O seu coração que bate cada vez mais forte
Ele faz a sua própria sorte
Desenha sonhos até que se tornem reais
Nasceu sonhador no mundo dos mortais

http://caneta-falante.blogspot.com/

Quando a caneta fala...
 
Sonhador

Estranha sociedade

 
Mas onde é que está liberdade se não posso falar
Tenho que ser o que não sou para a sociedade me aceitar
Não sinto falta do sono quando a noite me faz pensar
Rascunhos no caderno onde a minha mente insiste em se expressar
Tantas linhas escritas no caderno da capa preta
Raiva, ódio, amor e desabafos da treta
Sei que em momento algum atigirei a perfeição
Mas porque é que tenho que dizer que sim quando quero dizer que não
Oito horas e o telejornal não passa contos de fadas
Apenas males de uma sociedade com as ideias trocadas
Numa democracia onde a palavra não tem valor, quem der mais é rei
Onde tudo se compra, tudo se vende, até coisas que nunca imaginei
Quero comprar anos de vida talvez também se venda
Venha quem vier mas explique-me de forma a que eu entenda
O meu português não é perfeito mas entende-se perfeitamente
Venha o génio da garrafa e ajude esta gente
Vou pedir os meus desejos mas sem exagero
Pensando bem já nem sei o que eu quero
 
Estranha sociedade

Dois lados

 
Quando falo tento entender o que digo mas as palavras são traiçoeiras
Pois quem me ouve entende de tantas maneiras
Disse que estava cansada, e alguém me respondeu que era má companhia
Ouviu as minhas palavras, não entendeu o meu olhar, não percebeu que animou o meu dia
Nem só as palavras, um beijo pode ser tanta coisa, um até já ou uma despedida
Pode ser repetido ou único na vida
Mas é assim, uma língua que com esforço aprendi, agora querem mudar
Mas se a língua é nossa são os outros quem têm de copiar
Português, língua lusa deixem as palavras no lugar
Senão um dia quero fazer poesia e já não sei rimar
 
Dois lados

Sonho ser Poeta

 
Há palavras que doem, que matam e que dão vida
Porque ás vezes falar é a única saída
Quando a loucura me consome e a caneta me devolve a lucidez
Escrevo histórias sem era um vez
A saudade escreve com calma
Calmamente me consome a alma
A raiva escreve devagar com caligrafia perfeita
Não me consome, deixa a poesia de luto, assinando a tinta preta
A paixão escreve linhas sem fim
Palavras cheias de tudo o que há em mim
Mas os meus olhos lêem tudo isso sem pestanejar
O meu sonho é ser poeta, continuo a sonhar
Nunca o lápis cai sobre a mesa, só rascunhando o passado
A borracha não apaga um poema bem gravado

Se o meu sonho é ser poeta quem eles são?
Homens entre a multidão
Não têm nomes, nada os identifica
Não são pobres, porque a poesia é rica

Ser poeta, sonhei e serei, ou será que sou
Quero ir,irei, para onde será que vou?
 
Sonho ser Poeta

Quem me diz...

 
Esse olhar ardente queima o meu ser,
O meu coração não bate, corre para viver.
Será que é magia, ou será que é normal,
Ou são fantasias de um espirito mortal.
Porque é que os meus olhos choram e o relógio me controla
Isso eu não aprendi na escola
Mas o que é o amor?
O que é a dor?
A fantasia e a ilusão?
Será que é real ou tudo é ficção?
Será que se chama frio ou calor esta sensação?
Será amor ou paixão?
Tristeza ou saudade?
Amor ou liberdade?

Eu só quero saber,
quem me pode responder.
Um sábio ou aquele Deus?
os teus olhos ou os meus.

[antes eu era o cúpido, hoje cravaram em mim a seta, sou eu, pobre alma de poeta]

http://me-proudtobe.blogspot.com/
^^ visitem ^^
 
Quem me diz...

Só porque, Eu, gosto, Dele

 
Se a vida é um labirinto, acabei de me perder [se é que alguma vez soube o caminho]
Deixa-me ouvir a tua voz outra vez, sei que a saída está perto
Ainda hoje não percebo porque não aprendi a nadar [é verdade, não sei nadar!]
As tuas lágrimas salgadas não me ajudaram mas o teu sorriso já me fez voar
Acho que está na altura de aprender a ver as horas num relógio analógico [eu não sei mesmo], o tempo passa depressa demais, cada dia, hora, segundo, não vejo nada... apenas o reflexo dos teus olhos
Desculpa pelas palavras que disse, pelas que me esqueci, e obrigado por todas as que disseste, mesmo as que eu não ouvi, obrigado por não te esqueceres de dizer...

Mais parece uma despedida mas é o inicio do fim do que ainda nem começou, confuso? Eu tambem, não sei que nome te dar, tens tantos, não sei o que te chamam, nem quem te chama, não quero saber, sei que existes, não sei se te conheço, acho que me conheces
Respiro o pó que o vento levanta, sinto o frio que o Sol me oferece antes de aquecer, pensei em parar para pensar mas o unico pensamento eras tu.

Sabes aquele livro que me pediste que lesse? Ainda nem comecei porque só de olhar para ele já começo a vaguear.

Quem disse que é preciso saír do lugar pra viajar? Bem, isso é mentira... Já fui á Lua, a Marte, enquanto decorria uma interessante aula de matemática, calculei por breves instantes o tempo que em que desejo o teu sorriso, bem foi mais ou menos assim, calculei a duração da noite, a do dia, os 10 minutos antes de acordar, multipliquei pelo número de vezes que errei o calculo e concluí que por mais tempo que tivesse não ia ser suficiente.

Começo a pensar que posso estar doente, cegueira, ou espécie disso, daquelas quando se quer ver as coisas mas não se consegue ver como elas são [uns óculos eram boa ideia], elas começam a ficar coloridas demais, deve ser cegueira colorida.

Áh incontinência verbal,ás vezes começo a dizer palavras que nem conheço depois o teu sorriso sai, abres os olhos bem devagar de quem presta atenção até que eu me cale, finalmente, quando eu me calo, não respondes, sorris de novo, acredito que seja complicado, mas enfim chega sempre o momento em que me calo.

Opah! Eu ia dizer que gosto de ti mas já escrevi uma folha inteira e ainda não disse, vá lá, sorri como quem acredita, olha que é verdade.

Olha, agora a sério, eu falo sempre sério, tu é que achas que não mas isso é outro assunto...
Não,não, agora a sério, mesmo a sério...
Tu sabes quem és, áh e nem duvides, a sério [és tu], e olha, eu gosto, a sério!
Mesmo a falar a sério!
 
Só porque, Eu, gosto, Dele

Perfeição

 
Saberão eles quem eu sou, responderei por tantos nomes que me dão
Nasci eu, por culpa de Eva e Adão ?
A resposta é não
Não me faço de nomes, nem de elogios, apenas de defeitos e verdades
Entre tudo isso descobri algumas qualidades
Quais? Não sei como responder
Tantas que não atingem a perfeição nem a vontade de o fazer
Procurar a perfeição é entrar num labirinto sem saída
Pois abrem-se tantas portas e todas contêm algo perfeito na vida
Até um olhar triste pode ser perfeito, para deixar passar a dor
O por do Sol é perfeito para libertar o beijo que nos liberta do calor
A perfeição existe, na tristeza e na alegria
No caír da noite, no nascer de um novo dia
Depressa e bem não há quem
Perfeição, objectivo que jamais entenderei
O ser humano, quer ser perfeito, ser o que não conhece
Com tanto esforço até da alma se esquece
 
Perfeição

Procuro-me...

 
Perguntam-me quem sou, não respondo até descobrir
Quando choro, sou triste, pedem-me para sorrir
Quando sorrio, será que sou feliz?
Olha-me nos olhos, eles traduzem o que a minha alma diz
Sinto a loucura, a raiva, a fome e o medo
Quando sorrio estou triste em segredo
Contam-se os dias que o meu sorriso é verdadeiro, mas não sinto falta de nada
Falta-me alegria, terá sido vendida ou alugada?
Quero saber quem sou quantos nomes tenho
O que sou e de onde venho
Não cheguei à muito tempo mas o que vejo são apenas pistas sem nexo
Estará a resposta no meu reflexo?
Os meus olhos refletem tudo ao contrário
Estará a resposta no dicionário
Enfim esquina contra esquina tento encontrar o que sou
Não acreditem quando alguém disser que me encontrou
 
Procuro-me...

Lua, minha confidente

 
Esta é uma história minha e tua
Quando o meu olhar chora para a Lua
Apagam-se as estrelas quando a alma se desfaz
Viu o que o olhar não foi capaz
Lua testemunha da minha solidão
Pede ao amanhecer que me traga a paixão
Sem dor, apenas alegria
Faz-me sorrir porque amanhã é outro dia
Maomé não vai a montanha então ordena-lhe que venha até mim
Lua sabes porque me sinto assim
Partiram o meu coração com um olhar e um beijo fatal
Sou alma sem dono apenas mais um mortal
Entre o caminho de estrelas estrada de luz
Alguem bateu á porta com um breve truz truz
Amor disfarçado, um olhar e um beijo molhado
Pobre coração apaixonado

Para todos os apaixonados que tiveram a Lua como confidente
 
Lua, minha confidente

Saudade

 
Passam-se os dias e a saudade chora como o fado nas cordas de uma guitarra, alimento a vontade de te ver entre as formas estranhas das nuvens do céu azul, que ao anoitecer fica estrelado, cada estrela com o seu brilho mas nenhuma brilha por ti porque tu és o Sol, um dia foste estrela cadente, o teu olhar de fogo desfez o meu coração.

Ouvi na rádio que as previsões metereológicas para os próximos dias iam ser de frio intenso, gelei, eu e o frio sem ti.

Aquece a minha alma, breve é Natal, queria um presente, não se compra, não se vende,não se empresta,não se compara,não se promete, é bom dado no frio, ao sabor do vento, na alegria e na despedida da tristeza.

Contemplas o frio, a saudade tambem te visita, sei que ela te fala de mim, que te suspira ao ouvido, mas o nome dela é saudade, viaja sozinha e apenas te leva pedaços da minha alma.

Oh saudade, não sejas cruel comigo, traz-me mais que suspiros, deixa-me voar, quero ir contigo quando o visitas, podes me abandor assim que chegar-mos ao destino, deves ter muita gente para visitar, se me levares não te peço mais nada, não escrevo poemas, não digo o nome dele nunca mais.

Saudade, tu fazes falta, mas ele faz mais, porque eu tenho saudades dele, tu visitas-me por isso.

Bom trabalho saudade.

www.me-proutobe.blogspot.com

^^comentários são bem-vindos^^
 
Saudade

Caminho de Fumo

 
Percorri passo a passo essa estrada de fumo... Até que me intoxiquei e perdi o rumo, sem sinal de esperança, nem rasto do resto dos teus pés.
Deitei-me no chão, olhei para o céu, coberto de negro como a minha dor, olhei ao meu redor, procurava um pouco de ti, enquanto lentamente me perdia, já não sabia, se era noite, se era dia.
Choveu e eu não me molhei, fez frio e eu não senti, o Sol brilhou e eu não vi, e por fim nevou, mas o meu coração era gelo, quando o Sol voltou, derreteu, com o tempo vi desfeito um coração que nunca foi meu.
Emprestei a minha alma, pediram-me que tivesse calma, que ela regressaria até mim, não sei quando tudo começou mas estava á espera do fim.
 
Caminho de Fumo

Certezas

 
Reclamam da chuva, reclamam do calor
Querem paz mas não sabem o que significa amor
Oh gente que não sabe o que quer
Oh triste gente que só pensa no poder
Se eu pudesse, é só que se ouve
Ora reclamam porque está calor ora reclamam porque chove
Digam-me minha gente o queriam se eu pudesse
Mas digam-me certezas e não o que vos apetece
Certezas, de certeza não vou obter
Porque eu entre tanta gente também penso no poder
Quem diz ter tantas certezas também não sabe o que fazer
Não tenho certezas de nada, mas quero meio mundo
Querer não é poder por isso quero tudo
 
Certezas

Rotina

 
Toco o céu com os olhos, espero a chuva chegar
Toco o céu com os olhos, continuo a sonhar
Movo montanhas com os dedos
Enquanto palavras expressam os medos
Quando o Sol não fala nem sabe o que me faz pensar
Quente e enorme nasce para me iluminar
Caminho sobre o que a origem desconheço
Um bola de magma rochosa com mistérios que não conheço
Observo a multidão com paço apressado
Tudo vem do Big Ban, quem terá desenhado?
Já é madrugada o Sol vai nascer em breve
Foi-se a chuva, no Norte a neve
Tempo de pêssegos doces e paixões
Água do mar refresca os corações
Noites em que a Lua se desfaz, fica só metade
Queria voar para nas estrelas sentir a liberdade
Vivemos entre a Lua, o Sol, a chuva e a neblina
Prisioneiros do mundo agarrados a uma rotina
 
Rotina

Oh Gente!

 
Deixo que o tempo corra, caminhando devagar
Vejo o Stop e não sei onde parar
Oh gente que aplaude a censura sem se defender
Quem me dera... penso e vejo o tempo correr
Silêncio comprado de gente que gente que já não fala
Quando a solidão actua como uma bala
Fere vidas e acaba na indiferença
Ai gente o que têm vocês na cabeça
 
Oh Gente!

Portugal é BOM!

 
Quando o céu caír quero viver mais uma vez
Nascer a falar português
Quero ouvir o fado erguer a voz
Comer morcela de arroz
Nascer em Portugal, o país á beira mar
Ter tudo e continuar a reclamar
Deixar tudo para a última da hora
Ouvir a guitarra portuguesa quando ela chora
Mais um pedido não pode faltar na lista
Quero nascer de novo benfiquista
Pão quentinho especialidade da casa
A chouriça caseira assada na brasa
Não podia faltar o cozido á portuguesa
É dia de Natal e o bacalhau na mesa
Chega o calor, santo antónio a sardinha assada
Portugal é Portugal não falta nada

http://caneta-falante.blogspot.com/
 
Portugal é BOM!

{::.[RITA].::}