Bocage : Ó tu, consolador dos malfadados
em 25/09/2007 14:50:00 (3035 leituras)
Bocage

Ó tu, consolador dos malfadados,
Ó tu, benigno dom da mão divina,
Das mágoas saborosa medicina,
Tranquilo esquecimento dos cuidados:

Aos olhos meus, de prantear cansados,
Cansados de velar, teu voo inclina;
E vós, sonhos d’amor, trazei-me Alcina,
Dai-me a doce visão de seus agrados:

Filha das trevas, frouxa sonolência,
Dos gostos entre o férvido transporte
Quanto me foi suave a tua ausência!

Ah!, findou para mim tão leda sorte;
Agora é só feliz minha existência
No mudo estado, que arremeda a morte.



**************************************************


Imprimir este poema Enviar este poema a um amigo Salvar este poema como PDF
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/09/2007 11:43  Atualizado: 27/09/2007 11:43
 Re: Ó tu, consolador dos malfadados
A NOSSA EXISTÈNCIA É SEMPRE FELIZ, MESMO PASSANDO POR FASES DA VIDA MENOS AGRADAVÉIS,A NOSSA POETISA PAOLMA É NOVA BOCAGE EM VIDA, PARABÉNS É LINDO SEU POETAR.

Links patrocinados

Visite também...