Não vejo, Caito, o que é que uma idealogia politica, tem a ver com o bem estar do Luso. A politica aos politicos e a poesia aos poetas, assim é que éstá lindo.

A. da fonseca

Desculpe Caito, mas eu pugno pela tranparência, quem lê, como eu pela primeira vez, dá esta observação.

A. da fonseca

Acabo de ler com atenção as regras que foram estabelecidas para o Movimento Pro-Luso, o que não o tinha ainda feito visto que foi publicado estava eu a caminho do hospital e aceito de bom grado tudo o que foi assim decidido.

Li também as opiniões dos nossos poetas e poetisas e também não posso deixar de estar de acordo com as opiniões, algumas divergentes, mas logo explicadas por alguns dos elementos do Pro-Luso, as divergências são naturais e ainda bem, só assim se pode melhorar.

Entretanto, queria pedir aos autores dos textos ou das opiniões explanadas aqui, que me façam um favor, o vosso nome e não um sem nome que acho que em lado nenhum fica bem e aqui ainda menos, penso eu mas se estiverem de acordo não me vou opor a que assim o façam, mas seria bem mais bonito se mostrar.

Vim para o Luso-Poemas no dia 1 de Dezembro de 2007. Como disse nesse momento, não era poeta e ainda hoje não me considero como tal, assisti e até fiz parte de cenas menos agradáveis das quais não me arrependo, aprendi muito com todos os poetas e poetisas do Luso desenvolvi um pouco a minha poesia, poesia pouco clássica mas mais popular, mas é a minha poesia e devo muito ao Luso de ter aqui conseguido recuperar em cerca de 50% do meu português que com tantos anos de França já tinha esquecido e para cumulo, estava mesmo convencido que escrevia sem erros, hoje só dá para rir.

Estarei de corpo e alma com todos vós, farei todo o possível para colaborar no melhor que posso e sei e desejo que este movimento seja um movimento de progresso na compreensão e amizade entre todos.

Abraços

A. da fonseca

SOCIEDADE DE LIBERDADE LIMITADA

Pois é Roque, tenho a impressão que a massa cinzenta, começa a mudar de cor, obrigado, já apaguei a questão estupida.

Bjs um bom fim de semana.

Pois Cleo, muita coisa há ainda para contar.
Poso contar duas ou três que de momento me vêm à memória.
Certo dia depois de jantar, fui como de costume tomar a minha bica ao café Novo Mundo em Sacavem; quando cheguei, vi a esposa do meu amigo Higino Serrano que era o proprietário do café a chorar.
Perguntei o que se passava e ela disse-me que o marido tinha sido convocado pela PIDE, foi e ficou preso sem ninguém saber o porquê.
Ele tinha ido em Lambretta e esta tinha ficado à porta da sede desses senhores na Rua António Maria Cardoso e era preciso a lá ir buscar. Como eu também tinha uma, levei comigo um outro amigo que tinha carta de condução e lá fomos buscar a Lambretta.
No dia seguinte, soube-se que ele tinha sido preso pela simples razão que um dos nossos amigos tinha vindo até Paris e tinha enviado o jornal Le Humanité para o café, foi o suficiente para prenderem o dono do café. Ficou dois ou três dias e deixaram-no sair pois que ele não era culpado de que alguém tivesse enviado um jornal sem que ele mesmo soubesse, pois que esse jornal foi apreendido antes de chegar ao destinatário.
Uma outra história, foi a seguinte:
O Eduardo Gageiro que tinha sido considerado o melhor fotógrafo ao Mundo, foi preso. Foi a surpresa que me tinham reservado para mais uma chegada minha ao café. Porquê? Ninguém sabia. O Eduardo preso pela PIDE? Mas se lhe perguntassem quem era o Ministro da segurança social ele nem sabia visto que ele nunca se tinha interessado pela politica, todos ficamos admirado, o que se teria passado?
O pai dele, comerciante, lá andou a bater à porta deste e daquele para tentar libertar o filho e foi assim que se soube a razão da detenção.
Pessoas dessa época, devem de estar lembrados do acidente de comboio em Custóias. O Eduardo, fotógrafo no Jornal o Século, lá foi a Custóias para fazer a reportagem.
Um jornal alemão, contatou-o e pediu-lhe fotografias do acidente e ele claro era a vida dele, vendeu fotografias.
Quando o Eduardo chegou a sede da PIDE, um agente mostrou-lhe as fotografias publicadas no jornal perguntando-lhe se ela as conhecia, Sim, claro que as conheço. E o que é que está escrito como legenda? Não sei ler alemão, logo não sei. O agente disse-lhe: OBRAS DE SALAZAR.
Claro, ele desculpou-se, que nada tinha a ver com o que estava escrito mas lá ficou uns dias em estágio e foi o Diretor do Jornal o Século, que a pedido do pai do Eduardo, fez o possível para o libertar.
Quando das eleições em que o General Humberto Delgado foi candidato, em Sacavém havia uma comissão que se encarregava da distribuição dos boletins de votos, entre outras coisas e um dos delegados, O Francisco Pinto,foi a sede do General à avenida da Liberdade para ir buscar os boletins e quando ia a entrar num táxi que o esperava, foi agarrado por um agente da PIDE, que levou uma patada do peito enquanto o condutor do táxi partiu em trompa.
No dia seguinte, ele precisava de voltar para ir buscar mais votos para a zona de Loures mas estava com receio de ser apanhado, visto a aventura da véspera e mais uma vez o Fonseca foi chamado para ajudar. Como tens uma Lambretta, ( era sempre assim que começava) não te importas de ir comigo, pois que no caso em que tenha de fugir é mais fácil com a Lambretta em Lisboa do que com um carro e lá fui.
Tenho a dizer, que não me arrependi de lá ter ido, pois que estava eu na sala quando o General Humberto Delgado chegou e começou a dar instruções aos delegados.
Ao entrar no seu gabinete, ele viu dois agentes da PIDE sentados à porta do gabinete.
_Que fazem esta duas merdas aqui? Rua!!!!! os agentes levantaram-se e saíram o General bateu com a mão na porta e disse, eles pensam que isto é madeira, mas enganam-se isto é de pedra,
naquela sua voz de General.
Entretanto, os dois agentes voltaram e sentaram-se à porta, quando General saiu e o viu, começou a rir à gargalhada e disse, estes dois cobardes nem sequer sabem que eu sou obrigado a o aceitar aqui.
Voltámos para Sacavem sem problemas mas tive o prazer de estar tão longe de esse grade Homem como estou agora do meu computador.
Por aqui fico, se me lembrar de outras, voltarei mas esqueci-ame de lhe dizer, o Francisco Pito Pinto depois das falsas eleições, foi preso e só saiu da prisão de Peniche quando do 25 de Abril e o seu associado o Oscar de Figeiredo tinha apanhado 8 anos de prisão, saiu mais cedo, os dois tinham uma serralharia em Sacavem.

Amigo José, mas não me ofendeu em nada e compreendi muito bem a quem eram dirigidas as farpas, eu não levo tudo ao primeiro grau, respondi assim, por pura brincadeira, pois que na verdade, a artrite é minha companheira do dia a dia.

Cá o fico esperando e se o for buscar, é ao Aerosporting, ao Aeroporto, não vou ! rsrsrssr


Grande abraço de amizade e epero que a ssua saude melhore bastante

Amigo e poeta, Jose Luis Lopes, eu já estava todo contente só de pensar que o José vinha até cá para dar à língua, quero dizer, à dentuça e ia com muito prazer ao Aerosporting ( Aeroporto, nem pensar)para o ir buscar e nada!
Bom, talvez seja para a próxima,

E nada de provocações, reumático? Eu?

Abraço e bons festejos

Aqui há seca e continua. Fez-se uma procissão e tudo mas o São Pedro respondeu, só choverá quando eu quiser !!!!

Isto do botão, é um botão que está mais do que espremido, eu quando tenho um que me agaça, espremo-o, um pouco te mercuriocromo e acabou.
Este botão qua anda há tanto tempo por aqui a afetar ou a infetar (podem escolher) os Lusos já é tempo de lhe dar um
antibiótico para o tentar curar.
A mim o que me admira, é a paciência dos administradores em responder sem nunca dar uma solução e serem atacado por todos os lados e continuarem agarrados ao lugar. Se fosse Primeiro Ministro ainda se compreendia, com todas as regalias desses senhores é natural que daqui não saio, daqui ninguém me tira.
A melhor que o nosso administrador encontrou, foi esta ultima de fazer um votação para o botão, deve de ser sómente por brincadeira, pois que quando diz que é o Trábis que assim decidiu e assim quer que fique, então a quê seve a votação? Mas que comédia!
Eu proponho uma outra votação. SIM OU NÂO para guardar o administrador.
Cada um que pense ou julgue como quiser.

P.S. Quero explicar o seguinte; quando falo espremer o botão, quero dizer borbulha, mas com em francês, borbulha é boton, (borbulha) daí um pouco confuso.