Às vezes apetece mesmo perguntar a Deus porque nos criou tão imperfeitos... tão frágeis, tão à mercê da Dor. Tão incapazes de criar os nossos próprios filhos perfeitos, fortes, imunes à Dor...

Gostei desta lúcida, fresca e luminosa intervenção. Cavalcante. Também acho que é muito por aí...

Acho que hoje descobri que já tinha descoberto há muito que... (deixa-me respirar!)... gosto que me leiam para sentir se sou capaz de fazer sentir os outros... ufa!

Audaz incentivo à Poesia!
São sempre de louvar, iniciativas que façam germinar a vontade de escrever, de ser melhor... eu sou absolutamente a favor de concursos literários, acho que são necessários, verdadeiros remoínhos que agitam as águas e as oxigenam, as tornam mais férteis. Parabéns, Ana, pela tua dedicação de corpo e alma à Poesia e às Artes, em geral. (Também a arte de saber sorrir... ;)
Bom, vou ver se começo a agitar as minhas águas da inspiração e ver se me sai alguma coisa à altura...

Beijinho e, mais uma vez, parabéns e sucesso!!!

Teresa

(grrrrrr.... depois de ter um texto enorme escrito... não sei que finta me fez aqui o sistema e perdeu-se tudinho! Bem, talvez fosse melhor assim)

Resumindo. O meu primeiro olhar foi de crença vacilante -não total desalento, não total cepticismo...

Espero que vingue a ideia - a escrita é uma experiência: façamos, provemos, demos a provar, desfaçamos, aceitemos sugestões, refaçamos, sejamos amadores - amador é quem ama (com respeito).

Eu gostaria (apenas) que não viessem aqui só os melhores (poetas e poemas, porque críticos... agradecem-se dos bons, eheh). Principalmente que não venham só os melhores poemas, porque esses, com certeza, já foram devidamente aclamados...

Bora lá!

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=51451

De facto não há, Sendoluz, estou completamente de acordo, já era para lho ter dito no seu texto cruzado...

...a não ser, talvez, os que pertencem, por direito próprio, ao reino dos céus - e nós somos ainda cegos para ver quem continua inocente (ou não), depois de perder o corpo de criança. Cegos por culpa original.

Mea culpa

Obrigada, Luís, por dizeres tão bem - o melhor, o único epílogo sensato.

Já antes quis arriscar estas areias, mas, de móveis que eram, vi-as passar a movediças - e a que propósito, meu Deus de todos? (ou todos nós deuses...)

Sem por em causa o meu apreço por ninguém (ainda que se corram riscos, baseando o nosso apreço pela pessoa nas palavras que escreve, sou de fé inabalável...), entristece-me ver como nos usamos uns contra os outros: qual o propósito deste tópico?...

...reclamar a "atenção dos críticos de plantão inequívocos na proposta de elitização da escrita e moralização do Luso-Poemas nas questões literais" para a impunidade de alguém (deus, que seja...) que se aponta a dedo?

...acusar de "autopromoção" textos que não nos gritam aos ouvidos, que não nos exortam a credos, que, no máximo, nos levam a reler e a acreditar na inocência dos simples e, no mínimo, a passar ao lado, ignorando dúvidas?...

...exigir esclarecimentos, críticas, dividendos literários?...

Ora!... a caixinha de comentários ainda não foi excluída, se há comentários ou críticas a fazer a qualquer texto, a qualquer autor, é lá que devem ser feitas, directamente e sem apelar a pseudo-instância alguma! Cada um deve ser responsável pelas suas próprias opiniões e/ou acusações!
Quem gostaria, inocente ou não, de ser julgado em praça pública, sujeitando-se à arbitrariedade das boas ou más intenções, ou das bem ou mal fundamentadas razões?... Porque foi isto que eu vi aqui: um julgamento forçado, sem conhecimento de culpas (ou inocências) verdadeiras.

Que julgue a pessoa quem se achar acima de Deus. Que julgue os textos, quem quiser, a crítica é livre e permitida, certo? - no sítio certo.

Amandu, como bem dizes, Luís, e como disse a Conceição, logo na primeira (e, a meu ver, única necessária intervenção, se alguma houvesse...) é uma pessoa que vive o seu céu sem incomodar ninguém na terra - e os seus textos só são oráculos para quem procura ler estrelas. Não turvem o universo, por favor...



Teresa

O problema é esse, Sendo, o problema é esse - existir uma pessoa por trás de um texto - com todos as qualidades e defeitos. Um dos quais, não sei se o maior, é nunca conseguir ver os próprios, porque os traz às costas. Outro, é usar pretextos alheios para desculpar ejecção de venenos próprios. Outro, é alimentar víboras que nos hão-de morder. Outro ainda é este gosto de desenterrar ossos já em decomposição, para ver de que é feito esse tal ser humano (pó, tão só...).


E mais haverá, claro. Entre as qualidades, que sim, também as há, inegavelmente.


Paz e luz.

Talvez, talvez o mal seja o eterno efeito de reflexo nas águas do "si" que conceda campo ao exagero... Concordo que há muitos "sis" a simplesmente despejar ais ( de todos os tons) e reticências por aí, sem qualquer intenção sequer de respeitar a p´rópria Língua, quanto mais a Arte da Palavra. Mas também acredito que há muita gente a dizer de "ais e que tais" com muita beleza, arte e saber.
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E. Como eu disse já não sei onde e quando: não há trigo sem joio, não há pão que não ganhe bolor, se amontoada e sem arejo... Vamos arejando...

"Deixe um pouco de si",
mas não demasiado,
o segredo do sushi
é ser bem doseado.