Re: Faz um poema |
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a [minha] determinação da essência do ser homem (heideggerianos)
eis me no meu ser sou me no fazer neste pôr em obra fazer aparecer tecnicamente homem e me forçar a obrar necessidade premente em versos logicamente de viver e de morrer para além do parecer sou me a consciência do estar aí do ter estado aí na essência do ente do ser *não inédito
Criado em: 24/4/2012 21:07
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Re: Faz um poema |
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(deficit ou ars ingenua aut diuidenda)
Sabes Já me cansei da filosofia complicada E da poesia por inventar Esqueçamo nos de adam smith Ou da poiética do estagirita Há mais poesia no homem aranha Ou na caixa forte do tio patinhas E que eu saiba não ganhou nenhum prémio nobel É fazer as contas e verificar o défice (das notas artísticas)
Criado em: 23/4/2012 20:39
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Re: Faz um poema |
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presentificação de uma percepção imaginada na intuição histórica do outro no futuro constituinte do objecto amor intencional e transcendental (husserlianos)
sabes tu e vou dizer te na minha consciência cresceu me a consciência da consciência que nela me nasceu de ti assim neste seu presente consciente ela me apresenta o passado daquele vero momento em que tomou de ti a consciência que tu lhe ofereceste em todo acto intencional (se bem me leste) e agora de ti me dá na poesia daquele passado que no seu presente te dá no meu futuro sei é duro e tive de dizer te *não inédito
Criado em: 21/4/2012 16:40
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Re: Faz um poema |
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a épochè do amor (husserlianos)
desejei o teu amor imanente e só mo deste transcendente mero fenómeno de ti sem objecto e não dado para além de mim não claro e obscuro para além do meu eu imanente amor se o quero objectalidade da minha imanência só me posso reduzi lo fora dentro do meu amor *não inédito
Criado em: 20/4/2012 0:39
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Re: Faz um poema |
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(scherzo tetrassilábico)
faço um poema na minha mão com cinco dedos e um arranhão e assim se escreve e se dedilha uma canção sem ser quintilha mas é com quadras e arit(e)méticas que faço lavras sílabas métricas ai mas que tétricas tetras e tretas nem são simétricas e são só petas uma mão cheia só de dedadas cinco estrofes cheias de nadas
Criado em: 16/4/2012 16:24
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Re: Faz um poema |
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(falta de somenos)
falta me o poema onde escreves nos meus lábios o som húmido do amor num soneto estrambótico e em rima aparelhada falta me o poema que foi escrito nos teus dedos sugados na minha boca em palácios florentinos sem volúveis platonismos falta me o poema que me desenhaste na pele e que ouviste declamado no santuário da alma sem enredos vagabundos literais falta me o poema abandonado no prelo de gutenberg esgotado e sem tinta nas impressões digitais de camoniano surreal falta me o poema (mas não faz mal a falta não é demais)
Criado em: 4/4/2012 15:36
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(poema é um amor ausente)
deixei te um poema como um roçar leve de lábios entreabertos e humedecidos do teu sabor queria nele falar de amor mas ele foi quem te deixou e eu já não estou aí para te ver flor (que se me abria) deixei te um poema para que me lembres (queria eu saber fazer poesia)
Criado em: 26/3/2012 21:50
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(ludoteca fogosa)
deixei que o ar arrefeça e um verbo mal conjugado mesmo ao meu lado nem sempre quis que isso aconteça ando desvairado talvez mesmo algo arrimado junto poemas num monturo espalhados como se achavam agora estão empilhados mas não no escuro (cheguei lhes fogo ardem sempre no meu jogo)
Criado em: 8/3/2012 1:06
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(a modos que ouvi falar do poeta)
nunca li neruda mas caluda estou a aprender a escrever um poema só e este tem um nó de embargo na voz provocado por mim seu algoz (ai se tivesse sido lido não me sofrerias ao ouvido)
Criado em: 2/3/2012 23:32
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Re: Faz um poema |
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(tenho uma cantilena na forja)
curvei um verso a ferro e fogo pragas não rogo brasas avivo incandescentes em tonos quentes toco endechas soo a bigorna como uma morna vulcano sou bato o poema este é meu lema
Criado em: 1/3/2012 19:55
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