Re: José Ilídio Torres 24/07 |
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Venho aqui agradecer à Helen e ao Zé Silveira terem colocado e comentado este post.
A História foi efectivamente publicada primeiro aqui e depois num livro de contos meu, no ano de 2008, tinha a Beatriz na altura 8 anos. Hoje a moçoila tem a mesma idade da personagem do livro,(13) curiosidade que me fez dar uma nova roupagem à história, revista pelo Jorge Manuel Palha e agora ilustrada pela pintora Rosa Vaz, realizando uma edição de qualidade - edição de autor de 750 exemplares. Um grande abraço a todos os utilizadores deste site.
Criado em: 22/7/2013 10:30
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Duas ou três ideias sobre a crise |
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Andam sem norte os homens e as mulheres do meu país, incapazes de correrem com a canalha que os governa.
Parece que para trás ficou a ilusão dourada do progresso. Não parece, ficou mesmo. Degladiam-se os políticos na casa manca da democracia. Uns respondendo à sua própria incapacidade e clientelismo com o que os outros fizeram, atribuindo culpas ao estado caótico em que o país se encontrava, e que agora está à beira do abismo social. Uns e outros são culpados. A cultura do meu país, feita por gente que a ama e por outra que vive dela, que deixou de ser elitista, mas que continua a dar de comer a uns quantos, está viva. Não naquela que se passeia pelo Rossio, mas na chamada contra-cultura. Nas palavras de ordem, nos murais que voltaram a ser pintados, nas acções de rua, nas companhias de teatro que costuram os seus próprios cenários e trabalham de borla, na malta que está farta disto tudo e se junta para discutir novas formas de sustentabilidade. Por todo o país, na província, como lhe chamam os tais. Os livros são caros e não vendem. Vendem os autores de hipermercado, mas cada vez menos. As editoras que grassaram como cogumelos estão a fechar portas, absorvidas por outras. E mesmo essas... Parecem esfumar-se os tempos em que cada «macaco» escrevia um livro, o apresentava com um bonito arranjo de flores na mesa da biblioteca municipal da sua terra, com muitos amigos e familiares em roda Gosto de encontrar no lado negro das coisas sempre um lado positivo. E confesso que este me dá uma certa alegria e, porque não, um certo prazer. Ò pra mim, macaco sem galho a coçar o cu.
Criado em: 27/2/2013 17:17
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