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Re: Preocupação com a escrita!
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3/3/2009 3:55
De Entre Barreiro e Vila Nova de Foz Côa
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Lamentavelmente tem razão quem adverte quanto aos erros de que enfermam certos escritos que por aqui aparecem.
Até faz doer!
Para já não falar de algumas tentativas poéticas...
Interrogo-me porque se não faz uma leitura atenta antes de submeter o texto. E porque se não evitam abreviaturas como as que se usam nos sms?
Dói ler um poema onde em vez de "não" aparece "ñ", em vez de "que" se escreve "K" ou "q", em vez de "há" (verbo haver quando pretendem significar "existe") aparece escrito "à" (contracção da preposição "a" com o artigo definido feminino do singular "a").

Há dias almocei com dois amigos meus (um editor do jornal para onde escrevo e outro, um professor reformado) que me dizia exactamente o que li aí num comentário mais acima: "é pena o Luso Poemas ter tanta gente a escrever e tão pouca em cuidar de corrigir o que escreve)

Desculpem a intromissão.
Abraços

Criado em: 14/6/2009 21:00
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Re: acerca de expulsões do site luso poemas
Participativo
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3/3/2009 3:55
De Entre Barreiro e Vila Nova de Foz Côa
Mensagens: 36
Quanto aos poemas plagiados e à autora do plágio eu faria o seguinte, sem lavar roupa suja num site que se promete limpo e sério, mas parece que não é (desculpem o desabafo):

- Se fosse o Administrador do site, de imediato expulsaria a autora do plágio logo que comprovado o acto;
- Se fosse o autor do texto plagiado ou seu representante legar (o que é crime e o mesmo está consagrado no "código dos direitos de autor e direitos conexos") imediatamente processaria o autor do acto criminoso.

E isto porque, nos termos da lei em vigor - o código acima citado - mesmo depois de cinquenta anos após a morte do autor, ainda que se possa fazer uso livre da sua arte ou ideias, tem que se mencionar SEMPRE o nome do seu criador.

Posso dizer-vos da gravidade do assunto porque eu já tive um problema, em nada semelhante, mas que não me vi livre de me deslocar várias vezes ao tribunal e até PJ meteu porque quem me acusava era jornalista influente e eu um desgraçado dum fotógrafo amador que frequentava um site que apenas queria meter ao bolso dois euros e meio por mês por meia dúzia de fotografias que aí se postavam, e depois nem respondiam às solicitações de defesa que lhe eram feitas, por ter sido acusado de fotografar uma pedra (cuja fotografia em reduzido tamanho - cerca de 4X3 - está impressa num livro) que se encontra a céu aberto num local que eu pensava público (que na realidade é um monte que eu já conheço há quase cinquenta anos que nem vedado está), do mesmo ângulo e mais coisa menos coisa da mesma distância para a poder fotografar na totalidade e no mesmo tipo de filme (a preto e branco).

E, se a justiça me não pegou pela dita "fotografia 4cm X 3cm que o acusador dizia ter sido copiada/fotocopiada/fotografada/alterada do livro, foi porque eu consegui provar - o que no meu entender não era difícil (mas até foi) porque o ficheiro da imagem tinha (e tem que o guardo) 43 MegasBytes em JPG e era impossível duma fotografia com este tamanho, ainda por cima impressa num livro com papel de pouca qualidade, como provei também com técnicas usadas com recurso a editores de imagem como o Photoshop, conseguirem-se fotografias impressa como eu apresentei no tribunal do tamanho 40X50 cm.

E se me safei foi porque eu apresentei várias (mais que muitas) fotografias de muitas mais pedras curiosas existentes nesse local e, até da mesmo pedra eu apresentei várias fotografias tiradas em vários momentos do dia e em dias diferentes.

A fotografia que inseri no site era acompanhada por um pequeno texto que até ele me acusou de plagiar.
O que até gravou a situação passando a fotografia a ser factor secundário porque ficou provado que eu era o autor da fotografia inserida no site.
Texto que só durante o processo judicial eu vim a descobrir que tinha também no livro que só nessa data conheci porque, sendo de edição de autor e há muito esgotada, o consegui através de um amigo da vila/cidade a que ambos pertencemos.

E o texto não era mais do que o que qualquer pessoa da minha geração e da anterior ainda sabe e conta como lenda. E, como lenda, passa de boca em boca sem se precisar o autor porque não se sabendo quem é, ao seu nome se não recorre, mas que ele, jornalista com algum peso, pretendia que fosse "apenas seu" aquele texto produto de lenda popular e, como tal, que eu lhe citasse o nome, que, efectivamente, à data nem sequer sabia que existia, ainda que, por caricato que pareça, esse jornalista fosse natural do concelho em que eu nasci.

Mas que não deixei de ser incomodado, lá isso não deixei por coisa que era e é muito minha porque de minha autoria.
E posso dizer-vos que a coisa esteve feia. O dito jornalista até recorreu para a segunda instância da decisão, a meu favor, que tinha sido proferida pela primeira instância.
Valeu-me a categoria profissional da procuradora do Tribunal Criminal de Lisboa em cujas mãos caiu o processo que defendeu a verdade e a amizade desinteressada (que não me levou um tostão) do advogado amigo que sempre me acompanhou do princípio ao fim dos quase dois anos que isto durou.

Por isso vos digo que se o verdadeiro autor da obra quiser e tiver dinheiro para processar e conseguir provar o plágio e exigir indemnização ao que plagia e usa o plágio para dele usufruir proveitos (que não é apenas dinheiro mas também reconhecimento público), está feito ao bife.

Criado em: 9/5/2009 8:19
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