Olá a todos.

Em relação ao que dizes, beijadordeflores, concordo que te limitas a publicar textos. Nem nas nomeações participas. Lamento, mas tenho de concordar contigo na questão da preguiça. E estás no teu direito. É triste porque és um dos nossos melhores e mais ativos luso-poetas.

No que respeita à atividade, não me referia à publicação de textos por parte dos membros da administração. A inspiração é coisa ruim. Às vezes foge e fica dias e dias ausente. Antes, ao restante trabalho. Por exemplo, o do acompanhamento da atividade. Mas não me cabe a mim trazer para aqui soluções ou mais problemas ainda.
De novo, acho que é uma excelente atividade que está a ser muito participada na publicação e comentário dos luso-poetas. Que são muito pacientes e compreensivos (tirando o beijadordeflores ). Porque ter ideias não é o mesmo que executar. E executar bem requer tempo.
Agora faria uma pergunta, mas já vi que não vale a pena. Verei amanhã e depois nas nomeações e semanalmente vejo, não sei quem, numas complicadas tabelas.
Enfim!


Ab
Beatrix

A minha resposta relativa à não participação é simples, mas dura. Se não comento, é porque tirando algumas excepções (os teus textos, a vania lopez, o alexandre costa, e pouco mais), não vejo nem qualidade nem atratividade para o fazer.
Os temas são repetitivos, o português é monótono, e como disse,salvo raras excepções, não vejo vontade de evoluir.
Lamento dizê-lo, não me arvoro em ser um escritor impoluto, com qualidade e atratividade à prova de bala (muito longe de o ser), mas estou a ser sincero.
Quanto à atividade em si, não voto, acho eu, por não ler o suficiente para ter uma opinião.
É o que eu penso.

Vou meter o bedelho, mas não para criar pirraça, apenas para manifestar a minha opinião.
Gosto de escrever, sinto-me só se não o fizer. Leio mais agora que antes. Estas duas frases, factos, devem-se muito aos que frequentam este espaço.

Ponto 1 - os administradores.
Tanto quanto sei, são cada vez menos e, consequentemente, com mais trabalho para fazer por aqui, inclusive a criação de actividades para que os não-administradores sejam mais participativos e interajam entre si e entre outros.

Ponto 2 - os não-administradores.
Já é um clássico, faz parte do ADN que aqui circula, criarem-se grupos e grupinhos dos que gostam deste ou não gostam daquele, que têm maior afinidade ou menor, dos que escrevem e comentam, dos que escrevem e não comentam. Ainda dos que, ao fim de 19 anos, continuam a comentar para ficar bem na fotografia ou que se auto-comentam para fisgar peixe (leia-se "outros comentários").

Ponto 2.5 - a qualidade.
A pedra no sapato... o que é? Como se avalia ou mede? Quem tem capacidade para avaliar?
É tudo, tudo tem qualidade, principalmente para quem as escreve. Aqui há tempos recebi um comentário a dizer que o meu escrito era um "escarro"... para mim foi um dos textos com mais qualidade que escrevi (dentro dos parâmetros daquilo que quis escrever).

Ponto 3 - o veneno.
Saber ler é uma questão de interpretação e aqui muitos lêem apenas metade, sendo que, de seguida, comentam o todo... muitas vezes fora de contexto, outras vezes induzidos em erro pela metade que não leram. Perante esta situação, digo-o eu, mais vale nem comentar ou, neste caso, votar/eleger os considerados melhores.

Ponto 4 - globalização.
Administradores, procuram-se. Se tens mais de 18 anos, alguns textos escritos, vontade de ser um ser social, se moras neste mundo... dá o nome e arrisca seres um administrador do Luso. Só não sou porque a parte do "ser social" não combina comigo.

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Caros amigos:

Em meu nome pessoal, obrigado pelas achegas e críticas. Foram feitas com sinceridade e justiça, por isso, ainda têm mais valor.
Vou tentar usar da mesma franqueza convosco.

Pela minha parte, aceito-as e reconheço que poderia participar mais. Os últimos tempos não têm sido fáceis para mim por várias razões, com as quais não vos irei aborrecer.
Mas comprometo-me a participar e a interagir mais daqui para a frente, nem que seja para "dar o exemplo", como referiram.

Em relação à atividade "Estação das Letras", convém sermos sinceros. A participação poderia ser maior, mas, se todos os utilizadores ativos no site participassem em pleno, teríamos um número tão avassalador de poemas nomeados semanalmente que seria incomportável para a seleção no final.

O número de nomeações tem sido razoável e tem produzido precisamente o que pretendíamos: um maior número de publicações que, na minha opinião, apresentam muitas qualidades (como disseram, a "Qualidade", enquanto conceito genérico e abstrato, é algo muito discutível).
De uma coisa tenho a certeza: o livro vai ser uma publicação muito especial para todos porque resulta de uma vontade coletiva de mostrar o melhor que somos e temos.

Permitam-me uma nota final sobre a administração -- designação talvez demasiado pretensiosa para um grupo de pessoas que tenta simplesmente fazer algo para que o site continue a ser minimamente relevante num mundo digital que já mudou para outras paragens (redes sociais e afins).

Foi mais ou menos há dois anos que me convidaram a fazer parte deste grupo de trabalho e o balanço evidente é que algumas atividades foram muito interessantes, outras menos, outras não resultaram...
Mas parece-me que, no geral, se mantém uma recetividade que nos assegura que este espaço continua a fazer sentido.

Durante este tempo, houve momentos em que senti muito entusiasmo, outros em que nem por isso. Houve alturas em que a vida me permitiu participar mais, outras não. Tentei cumprir os meus compromissos e contribuir com o pouco que sei.

Mas certamente que chegamos a um ponto em que seria bom sermos apoiados/substituídos por outros. Daí ser tão relevante o apelo final do Alemtagus. Sim, enviem-nos uma mensagem a manifestar o vosso interesse em fazer parte da equipa e, pelo menos eu, sentir-me-ei grato.

Abraços para todos e obrigado pela vossa compreensão.

A meu ver há em alguns comentários falta de consideração para com a Administração.

Falar é sempre muito fácil, chegar e criticar então nem se fala, dizer que os Poetas para além de quatro ou cinco não escrevem nada, (mesmo afirmando que não os leem), é colocar-se nos píncaros, admira-me tanta falta de humildade e de empatia para com os outros.

Todos temos vida própria e a essa sim, não podemos faltar, e o tempo é sempre tão pouco. Sabemos que o Lusopoemas, é um sítio que nos dá a liberdade de partilhar, de ler e comentar sempre que é nossa vontade, sem obrigação de nada, sem dar satisfações seja a quem for, da nossa presença ou ausência, ao passo que a Administração tem tudo a seu cargo, tem obrigações, tem que nos dar respostas, tirar dúvidas, criar eventos, envolver-se neles para que resultem, e tudo o mais que dá muito trabalho, que talvez nem imaginemos quanto.

Para mim que partilho faz muitos anos no Luso, sempre que entro, é como se visitasse uma biblioteca um lugar de paz, de silêncio, onde leio cada poema e leio muitos, com mais enlevo do que aqueles que escrevo, saio sempre mais rica.
E quanto à Administração, espero que continue agindo bem, vejo que é esforçada, atenta e boa no trato com todos os Poetas, deixo a minha gratidão.




A todos desejo bom fim de semana.

Penso ser normal esse embate e saudável o desabafar, da minha parte há gratidão da amizade a mim oferecida, mas me lembro que quando a administração era no escuro todos reclamavam e foi essa a sugestão para impedir comentários estressantes e foi com louvor, pois, os projetos é constante e lembro que para ter esse movimento o Alberto era o mais comunicativo e mesmo provocando tinha o cuidado de não ofender e sei que ele continua aqui, aos administradores desejo descanso, o presente é melhor que o passado e futuro vai reconhecer os frutos.

Como parte do comentário me é dirigido, não devia mas sinto necessidade de responder.
Se reparar bem no que escrevi, eu pedi antecipadamente desculpa por estar a ser demasiadamente direto, e talvez injusto, com aquilo que estava a dizer. Mas o que é que prefere: que as pessoas sejam hipocritas, e guardem para si o que pensam, ou sejam sinceras?
Com o que disse não quis ofender ninguém, e muito menos me coloquei acima de quem quer que seja. Eu sou o primeiro a reconhecer que não escrevo o suficiente para que a grande maioria das pessoas que ocasionalmente consomem o que escrevo gostem de mim e das minhas ideias. Acho isso normal: chama-se subjetividade, e ainda bem que ela existe. Por outras palavras, e repito, o que disse vincula-me a mim e mantenho-o.
Quem não é um predestinado, um sobredotado, como a grande maioria, senão todos os autores que aqui contribuem, só tem uma saída. praticar, escrever mais e mais, para que a qualidade aumente. E, claro, ler. Porque quem não é leitor, nunca será escritor. Por muito que tente.