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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
Como serei no retrato que pintas todo dia?

Serei eu um ser limitado com um ar carregado?
Ou então posso ser um ser apaixonado, mas mesmo
Assim com algo que não te tenha demonstrado, um
Dia destes talvez Vás por mais cor onde nunca, existiu,
Nenhuma e me dês um coração, e não algo que aches,
Que eu não mereça.

Não sei se me já desenhaste a cabeça e coloriste o meu,
Cabelo ou então tenhas pintando um coração ao meu lado,
Para que eu possa colocar mais tarde neste peito vazio,


Mais tarde talvez me desenhes uma lágrima azulada,
De tão triste amargura, ou então desenhes um sorriso,
Que não caiba na tela, e também te faça sorrir fora,
Dela, sempre que pensas em mim e vais a janela.

Como serei no retrato que pintas todo dia?

Não sei, mas eu já de certa forma fiz o teu,
Retracto na minha cabeça, no meu dia a dia,
Sempre que estou contigo sinto alegria, e
Sei que existo para além de uma qualquer,
Tela e retrato sei que o nosso amor,
Não é só quando te imagino num,
Qualquer retrato, não é abstracto.

Deito fora qualquer sensação de desconforto,
Tu és o meu conforto a cada dia que passa,
Dou graças de te ter como minha amada, todo o dia
Que contigo estou, não somos seres inanimados, o nosso
Amor existe muito para além desse teu retracto,

Assim é o retrato, que fica mais colorido sempre
Que te vejo e fico contigo, a cada dia que estamos juntos,

Assim pinto o meu retrato e nem preciso de tela,
E tu és a minha cor favorita, sempre que te vejo,
O meu mundo se enche de cor, calor e muito
Amor, sempre que estou aqui contigo

O mundo assim fica ainda melhor que qualquer,

Desenho abstracto, e no dia do nosso casamento?

Como serei no retrato?

Serei algo exacto ou então apenas abstracto?

Mas sempre que te beijo me sinto vivo,
Não fico azul, sou o arco-íris, e tu a minha
Magia para lá do reino da fantasia, és a minha

Privada alegria!

Todo o dia toda a noite até morrer!

Ricardo Neves


Criado em: 15/11/2010 21:10
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poemas
Um bom jogo a duas mãos

Baralhei teu meu destino, fiz com muito,
Cuidadinho para não espalhar as cartas,
No chão, fiz de ti minha rainha de espadas,
E eu fui o teu rei de copas, nesta rodada,

Pedi uma limonada para te fazer sentir,
Mais refrescada, mas tu estavas, animada,
E jogaste a tua cartada, mas os trunfos,
Estavam na tua manga, e eu tinha a carta,
Que faltava na gola da minha camisola.

Lentamente fui apanhado num piscar,
De olhos menos evidente, amor não,
Não notas algo diferente? Sim eu sei
Que fizeste batota minha marota,

Não jogues uma cartada torta!

Não deites fora um bom jogo que,
Construíste, meu amor dos versos,
Tristes, das jogadas mal pensadas,
Das noites animadas.

Um bom jogo a duas mãos!

No Texas ou então num casino,
De vegas, jogando para, ganhar
Prometendo o amor para compensar,
As perdas da casa, do jogo do amor,

Somos dois trunfos!

A quem diga que fomos mal,
Aproveitados, fomos jogados,
Pelo senhor de nome destino,

Talvez seja ambíguo tal comentário!

Outra cartada e lá vamos nós outra vez mudar todo um cenário!


Ricardo Neves


Criado em: 15/11/2010 21:14
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
A Bailarina o velhinho e o ursinho de chumbo

Era uma vez um ursinho de chumbo,
Que foi pintando com amor, por alguém
Que já velhinho viu morrer a mulher aos
Poucos numa cama de hospital, e na ultima
Hora dela ele nada pode fazer para a ajudar.

Naquele momento engoliu todo o seu,
Sentimento que o matava por dentro, a
Cada momento era de dor, a cada momento,
Era falta de amor.

Um dia foi até a rua meio atarantado,
Olhos avermelhados de tanto chorar,
E viu uma caixinha de musica, onde
Estava uma bailarina, e transbordava alegria,

Mas tal como ele naquela montra ela estava sozinha!

Falta-lhe uma companhia durante quase todos,
Os dias, mas ela dançava como se o amanha,
Não houvesse, e assim que o senhor Matias,
A viu, logo a comprou, e para casa dele a levou.

Faltava algo para complementar a vida daquela,
Bailarina que mesmo estando triste sorria, e
Mesmo fingindo não querer dançar, bastava

Um rodar no manípulo e ela como por magia dançava!

O ursinho de chumbo estava numa gaveta já alguns dias,
Abandonado e talvez também ele estivesse, meio triste,
E conformado, ele não tinha vida assim houve quem
O pensasse mas ele o velho Matias, não acreditava.

A Bailarina o velhinho e o ursinho de chumbo!

Era a única companhia que tinham no mundo,
Tinham-se uns aos outros nos bons maus momentos,
E atrozes desgostos, que é a vida quando deixa nesta terra,
Alguém a sofrer e leva o seu amor, para longe, para o céu
Onde sempre que ele meio cansado, corpo durido e meio
Desgastado olhava para o céu e lá via a sua amada, a brilhar
Num céu a noite mais estrelado.

Um dia como por magia a bailarina ganhou vida,
E deu a mão a um senhor já velhinho que tinha o coração,
No chão onde nunca tinha conseguido reunir seus pedaços
Desde então, e ao tocar no ursinho de chumbo a bailarina,
Soprou vida para ele andar e com ela o também ajudar,

Juntos abraçaram o velhinho que á muito perdido,
E ele chorou e se ajoelhou e rezou pois Jesus,
Tinha – lhe dado a mão, através da bailarina,
Graciosa e do ursinho que no lugar do chumbo,
Tinha um coração.

Deram-lhe esperança e aqueceram o seu coração,
Que já não sentia nada desde então, apenas uma
Dolorosa desilusão, mas com eles os dois não.


A Bailarina um dia teve um pressentimento,
De que faltava pouco para finalmente,
Ele de novo se juntar a sua mulher, a já
Velhinha mas seu amor nesta vida a dona,
Maria, ela ao ter tamanho pressentimento,
Congelou e por momentos parou de dançar,

E o senhor Matias parou de respirar,
Estava finalmente onde sempre quis
Estar, abraçado a sua mulher,

E foi ela que o veio buscar, para juntos entrarem na porta
Do paraíso, onde finalmente se viu mais um sorriso,

E ele lá do céu disse obrigado minha doce bailarina,
E meu ursinho pelo amor amizade e

Carinho!

Ricardo Neves




Criado em: 15/11/2010 21:15
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
O que são os heróis para cada um de nós?

A quem diga que um super herói talvez fosse capaz,
De trazer paz a sua terra natal, e trazer o sol, num
Dia mais acinzentado, amar quem nunca foi amado,
Fazer da insegurança de cada um a esperança.

Existe quem ache que ser herói é ajudar o próximo,
Nas coisas que a primeira vista são fáceis, mas a quem,
Não veja assim as coisas e pense que tudo gira a volta,
Do dinheiro, e fazem a vida de alguns, negra como uma
Noite sem magia, e um dia em que se perde alegria.

Nunca acreditei que houvesse heróis ao longo da nossa,
Historia que fizessem o que faziam por dinheiro, muitos
No fim acabaram pobres mas de consciência limpa,
O povo português sempre teve apetidão para o pessimismo,
E outros gabam-se do seu oportunismo.

O que são os heróis para cada um de nós?

Na minha modesta opinião tivemos muitos e ainda,
Temos, talvez seja alguém que no meio de tanto,
Lamaçal teve a coragem de acreditar que um, dia
Iria sair da lama, e ajudar quem se afoga nela todos os dias.

Com um abraço carinho e sendo amigo dessa,
Pessoa e de muitas mais que queiram se juntar,
A ela a mim a ti a nós, sozinhos somos esquecidos,

Juntos para sempre seremos lembrados como alguém,
Ou alguns que tomaram uma posição para defender,
O que acreditávamos, nunca desanimávamos,
Lutávamos umas vezes se perdia, outras se ganhava.

Nunca se deixava ninguém para trás, não havia cá,
Falsas promessas, e no fim de cada batalha víamos,
Uma luz ou então um total apagão, mas não nos
Importávamos pois juntos nos ajudávamos e logo
A seguir caminhávamos em direcção a um novo amanhecer,

Nunca ninguém poderia dizer que desistíamos a primeira tempestade!

Éramos e amigos de verdade para toda a eternidade!

E assim nascem os heróis sem adereço, em que o lema,
Seria união, e amigos juntos ao teu meu coração,

Que sempre que nos afogávamos lá vinham os nossos heróis dar,
As mãos, assim é a meu ver um herói, aquele que de certa forma,
Faz-me levantar do chão e me ajuda a acreditar de novo, nesta vida,

E me diz,

Amigo a vida nem sempre é desilusão tens os amigos mesmo aqui a mão


Ricardo Neves


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Apreciem o poema bjs e abraços

Amigos de verdade te ajudam a levantar sempre.

Roque Silveira

José Torres

Alexis

Adoro-vos
bjs e abraços



Criado em: 16/11/2010 15:07
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
E os rios correm para o Norte



Tamanha sorte entre ter a vida sem a viver,
E depois saber que amanha irás morrer, querer,
Fugir e não ter como correr, e só querer viver

Viver!

Querendo crescer e também aprender a não esquecer,
O que fazer quando a vida de novo me vier bater, a porta
Do meu destino, e o caminho por vezes o irei fazer sozinho,

E os rios correm para o norte!

Tamanha é a nossa sorte antes isso,
Que a tão indesejada morte, vida a sul
Oeste sudeste e

Norte!



Criado em: 25/11/2010 21:17
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
O que são os heróis para cada um de nós?

A quem diga que um super herói talvez fosse capaz,
De trazer paz a sua terra natal, e trazer o sol, num
Dia mais acinzentado, amar quem nunca foi amado,
Fazer da insegurança de cada um a esperança.

Existe quem ache que ser herói é ajudar o próximo,
Nas coisas que a primeira vista são fáceis, mas a quem,
Não veja assim as coisas e pense que tudo gira a volta,
Do dinheiro, e fazem a vida de alguns, negra como uma
Noite sem magia, e um dia em que se perde alegria.

Nunca acreditei que houvesse heróis ao longo da nossa,
Historia que fizessem o que faziam por dinheiro, muitos
No fim acabaram pobres mas de consciência limpa,
O povo português sempre teve apetidão para o pessimismo,
E outros gabam-se do seu oportunismo.

O que são os heróis para cada um de nós?

Na minha modesta opinião tivemos muitos e ainda,
Temos, talvez seja alguém que no meio de tanto,
Lamaçal teve a coragem de acreditar que um, dia
Iria sair da lama, e ajudar quem se afoga nela todos os dias.

Com um abraço carinho e sendo amigo dessa,
Pessoa e de muitas mais que queiram se juntar,
A ela a mim a ti a nós, sozinhos somos esquecidos,

Juntos para sempre seremos lembrados como alguém,
Ou alguns que tomaram uma posição para defender,
O que acreditávamos, nunca desanimávamos,
Lutávamos umas vezes se perdia, outras se ganhava.

Nunca se deixava ninguém para trás, não havia cá,
Falsas promessas, e no fim de cada batalha víamos,
Uma luz ou então um total apagão, mas não nos
Importávamos pois juntos nos ajudávamos e logo
A seguir caminhávamos em direcção a um novo amanhecer,

Nunca ninguém poderia dizer que desistíamos a primeira tempestade!

Éramos e amigos de verdade para toda a eternidade!

E assim nascem os heróis sem adereço, em que o lema,
Seria união, e amigos juntos ao teu meu coração,

Que sempre que nos afogávamos lá vinham os nossos heróis dar,
As mãos, assim é a meu ver um herói, aquele que de certa forma,
Faz-me levantar do chão e me ajuda a acreditar de novo, nesta vida,

E me diz,

Amigo a vida nem sempre é desilusão tens os amigos mesmo aqui a mão


Ricardo Neves



Criado em: 25/11/2010 21:19
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
Um toque de magia numa noite despedia de estrelas

Era uma noite fria em que se via a neve a cair,
Uma falta de alegria tremenda, nem era natal
E a vida parecia que nem sequer existia,
Muitas lágrimas derramadas muita magoa acumulada

Numa noite em que os amantes estavam,
Distantes os ideais, tinham partido de viagem,
E a falta de imaginação tinha chegado, ao local
Combinado, aborrecendo dois anjos que estavam

Deitados numa cama feita de nuvens!

Nesta altura deslumbra-se a terra vista de cima,
Via-se a miséria, numa noite em que se tinham,
Prendido os unicórnios, os jovens não queriam,
Lutar pelos seus sonhos, por mais justos que fossem.

Um toque de magia numa noite despida de estrelas!

Talvez fizesse sobressair o melhor de cada um,
Só naquela noite,
Mesmo que fosse somente a semente,
Mal cultivada mas alimentada
Com amor.

Amor era o que os cupidos estavam dispostos,
A dar sem pedir nada em troca, apenas se contentavam,
Com o amor que iam deixando pelo caminho, e as suas
Setas decidiram muitos destinos.

E os anjos contribuíam abrindo caminho,
Tocando no coração dos descrentes,
Fazendo ver a vida de forma

Diferente, e ia crescendo o numero de estrelas,
Numa era em que tudo parecia cinzento,

O amor salvava o momento, e o sonho continuava no nosso pensamento!

Ricardo Neves


Criado em: 25/11/2010 21:20
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poemas
Um bom jogo a duas mãos

Baralhei teu meu destino, fiz com muito,
Cuidadinho para não espalhar as cartas,
No chão, fiz de ti minha rainha de espadas,
E eu fui o teu rei de copas, nesta rodada,

Pedi uma limonada para te fazer sentir,
Mais refrescada, mas tu estavas, animada,
E jogaste a tua cartada, mas os trunfos,
Estavam na tua manga, e eu tinha a carta,
Que faltava na gola da minha camisola.

Lentamente fui apanhado num piscar,
De olhos menos evidente, amor não,
Não notas algo diferente? Sim eu sei
Que fizeste batota minha marota,

Não jogues uma cartada torta!

Não deites fora um bom jogo que,
Construíste, meu amor dos versos,
Tristes, das jogadas mal pensadas,
Das noites animadas.

Um bom jogo a duas mãos!

No Texas ou então num casino,
De vegas, jogando para, ganhar
Prometendo o amor para compensar,
As perdas da casa, do jogo do amor,

Somos dois trunfos!

A quem diga que fomos mal,
Aproveitados, fomos jogados,
Pelo senhor de nome destino,

Talvez seja ambíguo tal comentário!

Outra cartada e lá vamos nós outra vez mudar todo um cenário!


Ricardo Neves




Criado em: 25/11/2010 21:21
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
Ouvindo vozes de vidas passadas

Vindas do lado de lá da muralha, talvez tivesse sido,
Um príncipe abastado ou o mendigo pobre coitado,
Numa era devastada, ou morto na madrugada, onde,
Enterrei um machado de guerra, numa era confusa,
E adversa.

Talvez tenham sido mais as vezes que eu combati,
Em batalhas com regresso e outras sem termo certo,
Talvez tenha morrido na praia ou a longos metros
Do céu, e o inferno tenha ficado lá em baixo,
Na terra, na altura decorria uma guerra,

Talvez tenha feito essa guerra, ou então,
Feita a quem lhe interessava sem pensar
Em mais nada, e se contentasse com os,
Corpos e decomposição na madrugada.

Ouvindo vozes de vidas passadas!

Ouvindo também risadas de um cavaleiro,
Ou de um pobre escudeiro, filho do povo,
Filho da terra, e morreu olhando para o céu,
Durante uma guerra.

Ouvindo vozes de vidas futuras,
Que me dizem por vezes para abalar,
E as vezes talvez com tudo acabar,

Talvez me tenha afogado no mar,
Para salvar uma criança que pedia auxilio,
E ainda bem que o pediu, eu devo ter ouvido,

E morri ao tentar tira-la dali!


Talvez eu tenha vindo até onde estou hoje,
Sentado a escrever poesia, e de vez em quando,
Faça disto tudo

Alegrias!

Ricardo Neves



Criado em: 25/11/2010 21:22
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me...
sem nome
Poema
Não digas mais essas coisas

Sempre que chego lá estas tu, a fazer esses teus,
Cozinhados de intrigas, somos todos suspeitos,
De alguma coisa, e metes tudo no mesmo tacho,
Sem primeiro ver os condimentos, metes veneno.

Nunca entendi o que se passava a cada dia,
Nunca me apercebi dessas doses industrias
De veneno, fiz parte desse teu arredo,
Fui mais um condimento onde puseste
Mata ratos, bolas de veneno, e um negro
Enredo.

Juro que tentei te compreender mas tu estavas,
Alterada e eu comecei a ficar assustado, nunca
Fui mal intencionado mas contigo tive de ser indelicado.

Não digas mais essas coisas!

Pois alguém pode sair magoado, e tu
Mutilada mais tarde pelo sentimento,
De arrependimento se tiveres um coração,
Em vez de um saco de pedras ai dentro,
Do teu coração.

Não me olhes com esses olhos envenenados,
Com esse coração minado, com esse sentimento,
Bomba relógio, com essa expressão de quem,
Já matou o amor a sangue frio.

Arrepio de frio sempre que ela me ameaça,
Sem saber realmente o que se passa, rios de sangue,
Mares de cólera, que se apoderaram do teu coração
E fizeram-no refém do teu próprio enredo,

Por favor sai desse bruxedo, antes que mines o teu,
Coração, nunca existiu nenhuma razão para tamanha

Frieza!

Ricardo Neves




Criado em: 25/11/2010 21:24
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