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As Brumas de Avalon IV- O Prisioneiro da Árvore - Marion Zimmer Bradley
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As Brumas de Avalon IV- O Prisioneiro da Árvore
Marion Zimmer Bradley


Que será do Rei Veado, quando o jovem veado crescer?


São cada vez mais os seguidores de Cristo e, para Morgaine, parece cada vez mais difícil conseguir que os antigos rituais perdurem no espírito dos homens. São tempos de magia, feitiçaria, morte e traição.
A Deusa trabalha sozinha e silenciosa no coração da natureza, mas não pode consumar a sua magia sem a força daquele que corre como o veado e que, com o sol do Verão, fecunda a riqueza do seu útero. As folhas levantam-se e rodopiam e ei-lo que chega! Cai súbita a escuridão, mas é com o regresso da luz que espalha selvaticamente o seu sémen sobre a terra.

Entretanto, é urgente que Arthur seja punido pela sua traição a Avalon. Um traidor não pode usar a espada da Insígnia Sagrada como se fosse um símbolo de Jesus crucificado, nem trazer à cintura a bainha tecida com as malhas da imortalidade. E nem a morte pode ser obstáculo!

Mas eis que um grito dilacerante ecoa por toda a Avalon… Roubaram o cálice da Insígnia Sagrada!… E… traição das traições, alguém se prepara para profanar o cálice da Deusa-Mãe, enchendo-o com o vinho que dizem ser o sangue daquele para quem todos os outros deuses são demónios, em vez da água pura e cristalina da terra sagrada! É terrível o castigo reservado pela Deusa a tão grande traição, mas irá Ela permitir o consumar de tal blasfémia? Que irá acontecer a Arthur, Camelot, Gwenhwyfar, Lancelet e aos restantes companheiros da Távola Redonda? E conseguirá Morgaine que o culto da Deusa perdure numa sociedade em que os homens começam a ditar as suas leis? Conseguirá, ainda, embrenhar-se nas brumas, atravessá-las… e chegar a Avalon?

Criado em: 4/12/2009 16:56
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Re: O Meu Livro de cabeceira "Diário de Maria Cura"
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12/7/2007 21:56
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Diário de Maria Cura

ainda na ressaca do livro e na ressaca do encontro,hoje pela madrugada de ontemcomecei e terminei este livro.




cheguei ao interesse deste livro através de duas pessoas, FreitasAntero e Moreno.
(um abraço aos dois.)
falo de um policial,digno de autores,tais como os que escreveram "crónica de uma morte anunciada" (Marques)) ou mesmo "o terceiro homem"(G.Greene) .
apercebemos-nos do género desde a pág 6 e que nos é dissipada todas as perguntas que colocamos ao longo do enredo apenas, na página 109.e quando tudo está resolvido (pensamos nós) uma outra surpresa é-nos lançada pela janela do epílogo.destaco a idade de Maria Cura, tem a minha idade.
e a curiosidade sexual, não creio que seja uma cena que por aqui li,como uma coisa pornográfica ou erótica...parece-me mais que o Torres se preocupou com a normalidade que nós (homens e mulheres) fazíamos na altura da escola.nem mais exagerado nem menos belo.(cap2.pag.12) no cap 3 ,a descrição de uma jovem adolescente com todas as vicissitudes como o autor diz a certo momento "Maria ardia" pag 15.e a sua viagem à descoberta do sexo,não quimérico mas pratico.
no capitulo 4 pode se afirmar que Maria é uma mulher feita procurando aventuras e a sua perversidade e gozo das mesmas.
no cap.6 a Internet e o diário e a interligação a um real virtual,passo a explicar ..em luso-poemas encontra-mos de facto o diário de Maria Cura..o que enaltece sem dúvida esta ideia mágica da construção das personagem...o escritor neste caso foi extremamente feliz ..e o resultado é todo este capitulo. nós,como usuário do luso-poemas entenderemos melhor.fomos privilegiados neste policial,como que o autor deste livro nos quisesse agradecer.
o que mais gostei neste livro foi o cap.7,não porque nutro de um interesse próprio por coisas mais melancólicas mas sim pela capacidade e carga dramática do escritor ao longo da pág 45

" não olhou para atrás à saída,se o tivesse feito teria visto o seu próprio corpo dobrado sobre a sepultura,chorando." (cap.7 pág.45).
no capitulo 10 assistimos a uma cena extremamente bizarra,o sofrimento e loucura de uma mãe,
-até onde nos leva afectividade e a perda de alguém que nos é querido?

capitulo 11 uma primeira suspeita.
no capitulo 12 uma outra revelação surge,constrangedora,de facto,algo digno de um Eça de Queirós pelo enredo e situação.cap.13 o escritor promove o nome de "Maria cura" subtilmente...com a gata..quando esta se chama Maria e no final do capitulo,completando-a através da frase "fosse isso razão e cura".
cap.14 o reencontro com o seu primeiro amor e,uma tragédia acontece,a viuvez.
"foram sonhos a cores,com cheiro a liberdade"
cap15 afinidade entre dois bons amigos..tal como deveria acontecer na realidade.
(pag.88)que de resto, continua no capitulo 16 ..a relação entre pai e filho com o estádio axa no papel de fundo.muito bem conseguido estes dois capítulos.até ao capitulo 19 o confronto de gerações..de 3 gerações concretamente.no capitulo 19 a preciosa ajuda de uma personagem..curiosamente tem o nome de uma personagem de Eça de Queirós..digamos que José Torres presta homenagem a um imprescindível escritor da língua portuguesa.também ele o é ...com este policial o confirma.

a ti Torres um Grande Abraço.

Criado em: 7/12/2009 22:24
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Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome
Cao, sabes que fui ler o capítulo XI novamente e descobri que o Peres usava óculos?
Escapou-me completamente. Acho que não faço mais nenhuma referência a eles durante o livro, mas é uma questão de o reler...
Gosto deste livro, disse-o acho, em todas as apresentações, e espero escrever outros dentro do género.
A tua interpretação e leitura dignificam a minha obra.
Obrigado.

Criado em: 8/12/2009 0:45
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Re: O Meu Livro de cabeceira
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..foi o chico que revelou ao peres o "olho espião",

"às vezes é preciso fazer uma pausa nos próprios pensamentos,"
-parafraseando o autor. pag.65

obrigado eu, pelo policial.

Criado em: 8/12/2009 1:11
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A Senhora de Avalon - Marion Zimmer Bradley
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A Senhora de Avalon - Marion Zimmer Bradley

Marion Zimmer Bradley regressa agora com esta nova saga da ilha mágica, contada por três gerações de sacerdotisas que, nos primeiros quinhentos anos da era cristã, protegem o seu reino encantado da avidez do Império Romano.
A primeira, Caillean, esconde Avalon dos legionários, envolvendo-a sabiamente numa nuvem de brumas intransponíveis; a segunda, Dierna, promove de forma astuta a união de uma das suas noviças com um general romano, transformando-o num potencial imperador bretão que assegurará a preservação do solo sagrado; a terceira, Viviane, guardiã do Cálice Sagrado, partirá da casa dos pais adoptivos na ilha de Mona aos catorze anos para se encontrar com a verdadeira mãe, a senhora de Avalon, e preparar o caminho para o nascimento do rei Artur. Rico na descrição de ambientes e na construção de personagens, este romance – onde não faltam guerra, e traições, amores e ódios, profecias e maldições – tem a mesma grandiosidade mítica e épica que caracteriza a obra da autora, já com meio milhão de livros vendidos em Portugal, evocando com igual dinamismo, os mitos, a magia, e a história da Inglaterra lendária.



Criado em: 11/12/2009 9:37
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Presságio de Fogo - Marion Zimmer Bradley
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Presságio de Fogo - Marion Zimmer Bradley

Na sua brilhante recriação da famosa lenda, a queda de Tróia desenrola-se de uma nova e ousada maneira a partir do julgamento de Páris, do rapto de Helena (esta não sendo aqui a perversa adúltera da lenda, mas sim uma mulher afectuosa e amante, dedicada a Páris e aos seus filhos) e do levantamento dos exércitos gregos por Agamemnon, cunhado enfurecido de Helena, até à tragédia final da destruição da cidade, predestinada pelos deuses e pelo obstinado orgulho dos seus líderes masculinos.

A heroína deste conto épico é Cassandra e a poderosa tensão do romance deriva tanto da luta interna, por ela travada, com as suas próprias lealdades divididas (visto que a sua lealdade ao pai, o rei e aos irmãos é contraposta à sua submissão crescente à fé mais antiga no Matriarcado e na Terra-Mãe), como do amargo conflito entre Troianos e Gregos, no qual prevê fantasmagoricamente a destruição ou a maldição do tudo o que lhe é querido, visto ter o poder da profecia.

Articulando o facto arqueológico com a lenda, os mitos dos deuses com os feitos dos heróis, o facto e a ficção, Marion Zimmer Bradley insufla uma vida nova, num conto antigo, reinventando para nós Aquiles, Eneias, Heitor, Pátroclo, Helena de Tróia, Ulisses, Agamemnon, Menelau como «pessoas» vivas, empenhadas numa luta desesperada que condena tanto os vencedores como os vencidos, sendo o seu destino visto através dos olhos de Cassandra, sacerdotisa, princesa e mulher apaixonada, com um espírito guerreiro!

Criado em: 11/12/2009 9:41
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CASA DA FLORESTA - BRADLEY, MARION ZIMMER
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CASA DA FLORESTA - BRADLEY, MARION ZIMMER

Criado em: 11/12/2009 9:42
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Re: O Meu Livro de cabeceira
Muito Participativo
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Estou a ler "A Voz Subterrânea", de Dostoievski. Parece-me bastante autobiográfico. O livro desenrola-se como um monólogo interno, por vezes bem filosófico, em que ele faz uma retrospectiva da sua vida, confronta-se com as próprias frustrações, e com as máscaras em que se envolve para proteger o seu verdadeiro eu dos outros. Não é tão deprimente quanto dizem, pelo menos para mim, mas também não é fácil de ler.

Criado em: 11/12/2009 21:26
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A Voz do Silêncio - Blavatsky
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A Voz do Silêncio - Blavatsky

A Voz do Silêncio foi escrito em Fontainebleau, quando Blavatsky descansava de suas intensas atividades, e publicado pela primeira vez em 1889. Reúne instruções retiradas do Livro dos Preceitos de Ouro, que tem uma origem comum com O Livro de Dzyan, uma das fontes para A Doutrina Secreta. O texto traça, em linguagem poética e elevada, um panorama sucinto do Caminho que leva à santidade ou à iluminação, e faz diversas recomendações práticas para os aspirantes. A "voz do silêncio" de que fala o título é a inspiração verdadeiramente divina, a voz que o devoto ouve diretamente de sua alma imortal, privilégio obtido somente após um longo e árduo processo de treinamento, desenvolvimento e purificação pessoal, que leva diversas vidas para ser completado. Em 1927 este livro foi republicado em uma edição especial por solicitação expressa do Panchen Lama, pois segundo ele seria útil para os estudantes do Budismo por conter uma exposição dos ideais do Bodhisattva.

Os seguintes trechos selecionados dão uma boa idéia do seu conteúdo:

"Há só uma passagem até ao Caminho; só chegando bem ao fim se pode ouvir a Voz do Silêncio. A escada pela qual o candidato sobe é formada por degraus de sofrimento e de dor; estes só podem ser calados pela voz da virtude. Ai de ti, pois, discípulo, se um único vício que não abandonaste ainda sobrevive; porque então a escada se abaterá e far-te-á cair; a sua base assenta no lodo fundo dos teus pecados e defeitos, e antes que possas tentar atravessar esse largo abismo de matéria, tens de lavar os teus pés nas águas da renúncia. Acautela-te, não vás pousar um pé ainda sujo no primeiro degrau da escada. Ai daquele que ousa poluir um degrau com seus pés lamacentos. A lama vil e viscosa secará, tornar-se-á pegajosa, e acabará por colar-lhe o pé ao degrau; e, como uma ave presa no visco do ardiloso caçador, ele será afastado de todo o progresso ulterior. Os seus vícios tomarão forma concreta e puxá-lo-ão para baixo. Os seus pecados erguerão a voz, como o riso e o soluço do chacal ecoam depois do sol se pôr; os seus pensamentos tornar-se-ão um exército e levá-lo-ão consigo, como um escravo cativo."

" Lembra-te, tu que lutas pela libertação humana, que cada fracasso é um triunfo, e cada tentativa sincera a seu tempo recebe o seu prêmio. As santas sementes que brotam e crescem invisíveis na Alma do discípulo, dobram como juncos mas não quebram, nem podem elas perder-se. Mas quando a hora soa, desabrocham."

Criado em: 14/12/2009 15:30
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Re: O Meu Livro de cabeceira
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De Porto
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" o prisioneiro " de Erico Veríssimo é um livro que há muito tempo fazia parte da estante de livros e que eu adiava a sua leitura.quando resolvi ler, não muito motivada, não sei bem por quê,aconteceu que à medida que o ía lendo cada vez mais queria ler.
deixo aqui mais esta sugestão de leitura onde podemos encontrar uma espécie de parábola sempre actual em torno de alguns aspectos da estupidez humana, como a guerra e o ódio racial em paralelismo ás muitas prisões interiores do homem.

Criado em: 3/10/2011 11:38
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