Cara Roque,
Como bem sabes, não me interessa muito o rótulo que cada um coloca na designação que utiliza para assinar o que escreve (pseudo, hetero, semi-hetero ou mesmo o ortónimo). O que conta é o que escreve e a forma como o faz.
Sinceramente, sequer me dei ao trabalho de tentar descobrir o motivo da exclusão em profundidade. Pelo que li, fico com a plena consciência de que há dois pesos e duas medidas aqui. Não há um tratamento igual.
Um beijo
Xavier Zarco

Na minha opinião, o que se preza nas regras é o bom convívio.

Há que se ter o bom senso de ser comedido até em sua defesa, o que não foi o caso. Isso se houve ironia pela parte agredida, porque a ironia é subjetiva, não é?

Ou seja, não creio que a ironia, salvo a explicada pelo próprio autor, configure agressão verbal.

Se houve agressões anteriores à administração atual, não deve caber a ela cuidar disso. A administração não tem que vasculhar o passado procurando por ofensas e etc.

A administração está aberta às denúncias. Se denúncias anteriores não foram respondidas, a culpa não é dessa administração.

Encerrando por aqui, penso que tem havido muita presunção no caso recente de suspensão. Deveriam perguntar antes de afirmar.

Quem decidiu a suspensão da Conceição Bernardino fui eu, como administrador.

Confirmem-me pf: excluida até 2038?

Vocês pararam, por acaso, para ver os comentários da lusuária em textos anteriores - e recentes - do mesmo autor?

Eu assumo as minhas responsabilidades.
Quando sei que errei, assumo, não tenho problema com isso.

Não disse que a ironia nunca é agressão, disse que a ironia é subjetiva demais para configurar agressão nesse caso.
Se ela tivesse usado nomes, aí sim eu estaria de acordo com vocês.

É Gabrielas a pessoa em causa é uma

santa. So falta ir para uma redoma de vidro.
Isto o que é. é um mimo?

Biópsia do bacalhau
Tags: Biópsia do bacalhau

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nessa lagoa tão desmesurada
sou mais lodo que verdete
pregada ao sapo maiúsculo
onde realmente me permeio
arrebatada de varizes

atrofiada vou confessando inércias
comendo escamas de peixe
rachada como a pele do bacalhau
que fede na terra das linguarudas
nesse verdete onde sou abelhuda


Mathilde Gonzalez

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Ou é uma provocação ao que escrevi?

nesse mar tão gigantesco
sou mais riacho que rio
pegada à onda minúscula
onde finalmente me desmancho
extasiada de insignificância

anémica, vou vomitando apatia
vestindo finas rendas de espuma
gretada pelo sol de um estranho céu
que se abre ondulante das profundezas
nesse oceano onde durmo e resisto.

(Vóny Ferreira)

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E isto? Se você for quem dizem que é, percebe de direito e sabe que tenho matéria e provas em como tenho sido enxovalhada publicamente por essa senhora. Tenho cópias de tudo e é só dar-me na gana e caminhar para os tribunais se tiver matéria para isso...
Defenda a santinha defenda. Eu sei que ocê são todos neutros!!!


ColaVoni
Tags: cola aqui e ali

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Quem não usa ColaVoni
Não cola Velcros
Nem pratos pírex

ColaVoni, cola qualquer um
Quem cola consente
Quem não cola, fora daqui

Cola sermões e mesinhas
Cola nandinhos ao tecto
Só não cola pau de Cabinda
Nem dentadura de preto

Com ColaVoni
Ficas colada até aos dentes
Ela cola corações
Vídeos e cassetes pirata
Cola-te a vida num oito
Que nem mãe de santo
Consegue descola-la

ColaVoni, pincela e cola
Ou então estás tramada

É de colar o coco
E três metros de corda
Cola tudo
Até santa de pau oco


Mathilde Gonzalez

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E já agora aposto com o meu editor (sim... porque eu paguei à editora) que mostre alguma neutralidade mesmo que esteja em causa uma possivel edição dessa utente pela Temas. Ou será que vale tudo. ó camarada Pedro?

Já que estamos nesta onda, o que acontece quando um utilizador deste sítio diz de alguém que tem "comportamento pidesco" (1)? Será que isto não configura insulto? Também foi expulso até 2038 (falta confirmação da data)?
Quando os Homens perdem a memória da sua própria deriva histórica, é tramado!

(1) Situação relatada à administração.

Se respeitassem a poesia não se sentiam tão ofendidas ao longo dos anos( As duas, Coceição e Vony ) Já que uma está trancada e a outra não a saga continua e virámos advogados de defesa, a acusada também deve ter muito material guardado ao longo dos anos, coitados dos juízes se lhes caísse na secretária uma rima de poemas descabelados iam parar ao hospital com uma dor de barriga, de tanto rir.

Sátira...

Besta e mais besta! O positivo é nada...
(Perdoa, se em gramática te falo,
Arte que ignoras, como ignoras tudo.)
Besta e mais besta! Na palavra embirro;
Que a besta anexa ao mais teu ser define.

Dás-me louvor servil na voz do prelo,
Grande me crês, proclamas-me famoso,
Excelso, transcendente, incomparável,
Confessas que d'Elmano a fúria temes...
E, débil estorninho, águias provocas,
Aves de Jove, que o corisco empunham!

És de rábula vil corrupta imagem;
Tu vendes o louvor, como ele as partes,
Mas ele na enxovia infâmias paga,
E tu, com tústios, que aos caloiros pilhas,
Compras gravatas, em que a tromba enorme
Sumas ao dia, que de a ver se embrusca,
Qual em tenra mãozinha esconde a face
Mimoso infante de papões vexado.
Útil descuido aos cárceres te furta,
À digna habitação de ti saudosa
(Digo, o Castelo), estância equivalente
Aos méritos morais, que em ti reluzem.

De saloios vinténs larápio sujo,
A glória do teu ódio restitui
A quem no teu louvor desacreditas.
Se honrada pelos sábios d'Ulisseia
(D'Ulisseia não só, de Lísia toda)
Galgando a Musa minha aos céus não fosse,
E se a nojenta epístola brotasse
Dentre o lameiro das ideias tuas,
Em regras, que são mais ou que são menos
Do que exigem do metro as leis d'Apolo
(Em regrinhas aquém e além do metro,
Que versos hão-de ser, ou versos foram,
Quando o que a Musa quer é só que o sejam),
Dissera a gente, gritaria o mundo:
«Louvado e louvador são dois patetas!»

Ó versos aleijões! De Insauro ó versos!
Prosa de toda a gente e versos dele!
Fora! Eu me benzo, eu renuncio o pacto!
Antes um corno pelos peitos dentro,
Que um verso de Saunier pelos ouvidos,
Bem que, indagados de atenção miúda,
Sinónimos parecem corno e verso,
Quando em linhas venais galegos tentas,
Teus sócios, teus colegas, teus patronos;
Ou quando sensabor, ou quando insano
Louvas de graça e por dinheiro infamas
(Que a resposta, eu bem sei, rendeu-te cobres).

Falas em faixa? E com que faixa, e como!
Não sabes que, apesar da atroz gravata,
Sai teu focinho a malquistar-te às vezes
Com quantos olhos há, que todos negam
Seres da espécie racional primeira,
E a negra forma macacal te impinge?
Quindorna tens, que por amor te engoma.
Tanto sofreis, ó Cotovia, ó Taipas!

Jamais se envileceu luxúria tanto,
E tanto na eleição jamais cincaste!
Só se vós por ser burro amais Insauro!
Esses podres c..., que vendem peste,
Esses, meu nome, teu trovão, teu raio,
Esses, em súcia torpe, aonde és gente,
Meu nome, a glória minha enxovalharam;
Que mulher de decoro, esposa virgem,
Se manchasse em te ouvir seu grau, su'alma,
O caos volvera e se abismara o globo.

Espoja-te a meus pés, baqueia, ó bruto,
E em actos burricais o que és pregoa!
Ou da matula vil, onde patinhas,
Irás à Fama em sátiras d'Elmano,
Que é pior para ti do que ir ao Letes!


Bocage, in 'A António Crispiniano Saunier (Em resposta a uma epístola que lhe dirigira)'

pois... pois.. ah querida antónia, como eu te entendo!
Beijinho querida! Detestei o poema. É ao estilo roscofe. desculpa a sinceridade.

Cara Vóny,
Eu só tenho uma face. Uma única face e digo o que penso. O ser ou não editor, não me corta o pensamento, sequer o tolda. Em Literatura pura e dura, e já dei alguns exemplos, vale (quase) tudo. O que coloco em questão tem que ver com a dualidade de critérios da administração. Acredite que preferiria mil vezes que me mandassem à merda que dissessem que tinha comportamentos pidescos.
Um beijo
Xavier Zarco