Esta espécie de improviso, ou música em construção, que a Ção já tocou por três ou quatro vezes em apresentações onde estive, tem uma história bastante curiosa.
Numa sessão de poesia que fiz no Momentus Bar em Guimarães com o Rodrigo e com ela, eu ía dizendo os poemas pelo meio do público e no final oferecia a folha com o poema a uma pessoa, de forma indiferenciada. À Pitada, que se chama assim por causa das «pitadas» de rapé que o avô lhe pedia para preparar, calhou-lhe este poema que lhe ofereci grato pela sua generosidade.
Já pela madrugada, fomos alguns amigos, até um outro espaço para comer e beber qualquer coisa.
Já reconfortados, a Ção pega na guitarra, tira do bolso o poema, desdobra a folha e o seu talento.
Garanto-vos que um bar inteiro repetiu o refrão de pé em gritos.
Foi divino e nasceu a música para este poema que eu chamei quando o escrevi de,«Vou dizer este poema, hoje!» e que o José Silveira já recitou e gravou, de forma sublime e cujo registo se encontra aqui no site.
Em Lisboa, na apresentação do meu último livro, esta amiga, deliciou os presentes.

Um enorme espectáculo, um grande talento, inserido num outro grande momento, o da tua palavra.
Estive lá, foi extraordinário.
Abraço

pois foi... a ção é fantástica.e o teu poema deu uma óptima letra.gostei de ver.

parabéns pelo evento, Xará. me permita entrar nessa festa.rs

fraterno abraço

zésilveira

Um abraço a todos, obrigado Alexis, António e Zé Silveira, amigos meus e das palavras.

Uma artista fantástica!
Parabéns a ambos, poeta e compositora.
Sandra.

Sandra, minha amiga, minha confidente literária, minha força.
É muito gratificante ter amigos, ter gente que gosta de nós e das palavras.
A Conceição Pitada, foi uma luz que apareceu no meu caminho, e espero poder fazer poemas para ela, aprender a escrever letras mais que poemas, e ouvi-la as vezes que forem precisas sem me cansar.
meu Beijo.

tambem gostei de te ver mas como se costuma dizer agora so de tempos a tempos enfim, essa é a parte chata de não vermos os nossos amigos sempre que queremos, eu alem do escritor ja te considero um amigo, e tu sabes disso, Gostei mais da tua apresentação que a do senhor que foi a seguir a ti, Ele que me desculpe,


Poema
Dedico este poema de amizade a ti

Enfim foi uma tarde bem passada,
que se podia alongar pela madrugada,
numa longa estrada, de nome amizade,

Fomos ficando amigos com o,
passar do tempo, e me agradou,
o momento em que vi pela, primeira,
vez um amigo.

Que me ofreçeu sua amizade,
e que nunca se irá perder com,
o tempo, embora esse tempo, seja
senhor de cada momento.

Mas uma verdeira e vincada amizade,
Fica Guardada no tempo,

Amigo gostei de te conheçer!

Rx, obrigado por tudo. Um abraço.

Foram momentos lindos que me orgulham de saber escrever umas coisitas, para saber ler as tuas grandes palavras, Zé!

A Conceição Pitada conquistou-me desde o 1º momento, um talento sem par!

Foi uma tarde a não esquecer, nunca!

Beijo de poesia*
Manuela